A indústria do vestuário de Imbituva ostenta uma aglomeração de
malharias constituída por 52 empresas, gerando aproximadamente 170 empregos diretos que desenvolvem roupas de malhas, principalmente
de inverno. As malharias são importantes para a economia local, sobretudo, para o emprego da mão-de-obra feminina, uma vez
que 93% dos postos de trabalho são ocupados por mulheres.
Desde a década de 1970, a região assistiu à instalação de numerosas
malharias e, em decorrência, registrou um crescente envolvimento de pessoas em atividades de fabricação e comercialização
de artigos de malha para períodos de frio, o que significa que, em curto prazo, o segmento de malharia se destacou na economia
do município.
As malharias iniciaram o setor produtivo em 1974, quando houve uma
primeira tentativa em sociedade, a qual, posteriormente desfeita, deu origem a uma nova empresa. Pouco a pouco, outras malharias
foram surgindo na cidade. Em 1985, realizou-se a primeira feira de malhas, apoiada pela Prefeitura Municipal. A feira estimulou
a aproximação das empresas e a divulgação de Imbituva por meio da expressão "Cidade das Malhas". Em 1988, foi criada a Associação
das Malharias de Imbituva (Imbitumalhas), inicialmente com o propósito de organizar e realizar a feira de malhas conhecida
como Feira de Malhas de Imbituva (FEMAI). A percepção de que o setor encontrava-se em expansão e de que as perspectivas eram
boas, estimulou proprietários de outros negócios locais a investir no segmento de malharia.
O município localiza-se na mesorregião sudeste paranaense - distante
181 km de Curitiba -, com cerca de 26,4 mil habitantes.