De acordo com o 12º Relatório Global de Tecnologia da Informação, divulgado em abril pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil está em 60º lugar no ranking de competitividade no setor de TI, que avalia a influência e os impactos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para o desenvolvimento de 144 países. O Brasil subiu cinco posições depois de cair da 56ª para a 65ª colocação em 2012.
Com base no estudo, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) alerta empresários e executivos brasileiros sobre a importância de atuar com infraestrutura de TI legalizada para que o setor possa contribuir para o aumento da competitividade do país. No Brasil, a iniciativa conjunta é de responsabilidade do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Fundação Dom Cabral. Apesar de ter subido posições em relação à última edição do estudo, o Brasil ficou atrás de vários países da América Latina como Chile, Porto Rico, Barbados, Panamá, Uruguai e Costa Rica. Entre os BRICS, o país ficou atrás da China e da Rússia e à frente da Índia e da África do Sul.
Jorge Sukarie, presidente da ABES, explica a importância da conscientização acerca das vantagens da competição legal. Em março, a ABES lançou a Campanha Empreendedor Legal, para combater a concorrência desleal, explorando a importância do uso do software legalizado em todos os segmentos empresariais e o respeito à propriedade intelectual. Para o executivo, ao atuar com licenças de software legalizadas, os empresários criam um ambiente de competição justa com seus concorrentes, que investem em tecnologia. Essa atitude contribui para o aumento do emprego e apoia o crescimento econômico, tornando o país mais competitivo.
Cenário atual - A pirataria de software ainda atinge 53% do mercado nacional, de acordo com pesquisa da BSA, The Software Alliance. De acordo com dados da BSA, se a pirataria fosse reduzida em 10% no Brasil, nos próximos quatro anos seriam criados mais de 12,3 mil postos de trabalho e mais de US$ 4 bilhões de dólares seriam devolvidos à economia brasileira.
Embora alguns usuários procurem software ilegal para reduzir custos, um estudo do IDC aponta que as chances de infecção por códigos maliciosos (malwares) inesperados atingem um a cada três consumidores e três a cada 10 empresas. Como resultado, os consumidores vão gastar 1,5 bilhão de horas e US$ 22 bilhões para identificar, reparar e recuperar seus equipamentos, enquanto que empresas transnacionais irão gastar US$ 114 bilhões para lidar com o impacto de um ataque cibernético induzido por malwares.
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