O Sinditêxtil incentiva a Simbiose Industrial, que prevê a interação de empresas de naturezas distintas em que o recurso ou resíduo de uma pode ser empregado por outra como matéria-prima, fonte de energia ou outro tipo de benefício. “Devemos participar e nos empenhar para difundir entre as empresas associadas a simbiose industrial. Praticamente todo resíduo pode ser reaproveitado e é dever de todos fazer com que isso se torne realidade”, afirma o presidente do Sinditêxtil, Nelson Furman.
Para Murilo Augusto dos Santos, analista técnico do CIN (Centro Internacional de Negócios), a simbiose traz vantagens aos envolvidos. “As empresas fazem economia deixando de pagar para destinação dos resíduos e negociando esse produto. Também se antecipam à nova lei de resíduos sólidos. Por fim, ganha o meio ambiente porque o resíduo será reaproveitado e não descartado. A simbiose também pode ser aplicada para serviços e equipamentos”, explica.
O projeto se baseia em uma metodologia internacional, o NISP (National Industrial Symbiosis Programme), programa pioneiro nesta área desenvolvido na Inglaterra e que serviu de modelo para outras iniciativas em diversos países.
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