Sindirepa Toledo 25 anos
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Aperfeiçoamento - 14/12/2012

Enai aborda questões visando o desenvolvimento das empresas

O evento teve a presença da Presidente da República, que apontou a competitividade como principal fator para o crescimento do setor industrial
clique para ampliar clique para ampliarEncontro apresentou agenda de defesa de interesses da indústria (Foto: Divulgação)

O 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai) promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, contou com grandes momentos, entre eles, a apresentação de uma agenda de defesa de interesses com sete itens. Entre os pontos da Carta da Indústria 2012, apresentada no encerramento do evento, estão a reforma do ICMS, o ataque à burocracia e a qualidade da educação.

Para o presidente do Sindirepa Toledo, Evaldo Martins, foi excelente a ideia de transferir o evento para Brasília e o Enai deve ser realizado sempre na Capital Federal devido ao maior apoio do governo. “Estar junto dos poderes executivo e legislativo e a presença da Presidente da República, Dilma Roussef, promoveram uma ampla participação de representantes políticos”, diz.

Martins conta que, em seu discurso, a presidente falou que a indústria é sua maior parceira, demonstrando seu apoio ao setor industrial. “Os diálogos foram muito proveitosos. Sem conversa não vamos a lugar algum. Voltei do evento muito esperançoso”, afirma.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, o evento é importante para atualizar as empresas sobre o que pode ser aprimorado. “Um encontro como esse permite que pequenas, médias e grandes empresas se atualizem sobre os problemas, as propostas e o que pode ser melhorado para a defesa da indústria”, afirma.

No documento, o primeiro item apresentado foi sobre a reforma do ICMS e do PIS Cofins, seguido dos avanços nas concessões e nos marcos regulatórios para atrair investimentos privados para a infraestrutura. A redução da insegurança jurídica e a diminuição dos encargos trabalhistas figuram na terceira posição da agenda da indústria. Em quarto lugar, foi colocada a necessidade de fortalecimento das agendas da produtividade e da inovação. O aperfeiçoamento do marco regulatório do meio ambiente de forma a propiciar condições adequadas aos investimentos é o quinto item da Carta da Indústria 2012.

Um ataque frontal ao nível excessivo de burocracia do país é o penúltimo item das prioridades listadas pelos empresários que participaram do Enai. Prioridade para a qualidade da educação básica, da educação profissional e de cursos de engenharia é o item que finaliza a agenda definida pelos empresários da indústria.

Além dos pontos destacados no documento, a Carta da Indústria 2012 também ressaltou as principais mensagens discutidas durante a sétima edição do Enai. Entre elas, a mensagem de que a indústria é fundamental, porque o mundo redescobre os impactos do segmento na produtividade, na inovação e nas exportações. Na carta também foi destacado que o ano de 2012 foi marcado por iniciativas para o aumento da competitividade como, por exemplo, a desoneração da folha de pagamentos, e que a agenda de competitividade é a principal bandeira do setor industrial.

Presidente no Enai - O evento contou com a participação da Presidente da República, Dilma Rousseff, que reafirmou durante a abertura, o compromisso de seu governo com o aumento da competitividade do setor industrial brasileiro. A presidente fez um balanço das medidas implantadas por seu governo para estimular o segmento, além de anunciar a ampliação do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), que a partir de 2013 aceitará também pessoas que já tenham concluído o ensino médio.

“Meu desafio é buscar maior competitividade sistêmica e setorial de todos os setores da economia, mas especialmente da indústria. Essa é uma questão central para o nosso desenvolvimento”, afirmou Dilma. Ela ressaltou que várias medidas tomadas neste ano ainda não obtiveram efeitos completos. “Temos certeza que irão se difundir pelo sistema econômico e influir nos nossos resultados. E só teremos um crescimento mais efetivo se houver dentro da indústria maior competitividade”, declarou.

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