As projeções positivas da agricultura no Paraná indicam que o mercado de calcário permanecerá aquecido em 2013, como aconteceu no ano passado. Em 2012 foram produzidos quatro milhões de toneladas do produto no Estado. A perspectiva é que esse número se mantenha e reforce a competitividade do calcário paranaense, que possui o preço mais baixo entre os Estados brasileiros.
A produção paranaense de grãos para o ciclo 2012/13 está estimada em 22,8 milhões de toneladas, crescimento de 27% se comparado com a safra anterior. Os dados fazem parte do 5° levantamento de safra do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
“Mesmo com a maior procura pelo mercado, o preço do calcário paranaense ainda é o mais barato do país”, afirma Cláudio Grochowicz, coordenador do Conselho Setorial da Indústria Mineral da Fiep. Com as projeções para a próxima safra somado ao baixo nível dos estoques internacionais, ele acredita que o consumo do calcário pela agricultura permaneça nos mesmos níveis de 2012. “Ano passado o consumo foi muito bom, por isso acredito que não irá aumentar em 2013, mas só teremos um panorama a partir de julho, quando os agricultores se preparam para a próxima safra”, avalia.
Em conta - Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço da tonelada do calcário dolomítico paranaense permanece o mais baixo em comparação com os outros Estados. No Paraná, mesmo depois da valorização percebida no decorrer de 2012, o produto está sendo comercializada a R$ 23 a tonelada. Em outros Estados como São Paulo e Minas Gerais o calcário dolomítico é encontrado por R$ 53 e R$ 47, respectivamente.
Uso agrícola - O calcário para fins agrícolas é utilizado para corrigir a acidez do solo. Ao mesmo tempo em que faz essa correção, o produto também fornece cálcio e magnésio indispensáveis para a nutrição das plantas.
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