O Ministério da Integração Nacional assinou terça-feira (30) convênio que preve a destinação de R$ 5 milhões para o projeto que pretende reintroduzir o plantio da erva-mate nos municípios sul-mato-grossenses, localizados na fronteira com o Paraguai.
Desenvolvido pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e com apoio político do senador Waldemir Moka (PMDB), o projeto quer criar condições para geração de renda a assentados e a pequenos agricultores, resgatando o valor cultural do produto, matéria-prima da mais apreciada e tradicional bebida do sul-mato-grossense, o tereré.
Moka afirma que recebeu com entusiasmo a informação do ministro da Integração, Fernando Bezerra. “Com esse anúncio da garantia dos recursos necessários para iniciar o plantio da erva mate, o projeto pode ser colocado em prática mais cedo do que pensávamos. Muito bom”, comemorou.
O senador explica que a proposta será desenvolvida, inicialmente, no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, um dos maiores do país. O objetivo é, além de explorar a área disponível na localidade, ocupar a grande mão-de-obra ociosa de trabalhadores do assentamento.
A expectativa é que a produção de erva-mate alcance cerca de 3 mil famílias assentadas. Estimativa preliminar indica que cada hectare plantado possa gerar renda de R$ 10 mil anuais. “Vamos envolver empresas, que vão financiar o plantio e depois comprar a produção, como ocorre em outras cadeias”, explica Agnaldo Moraes da Silva, assessor de Planejamento e Avaliação da Sudeco.
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