A pedido da indústria moveleira, o governo anunciou no dia 29 de agosto a prorrogação do corte do IPI para móveis, painéis de madeira e laminados. Porém, a medida não é válida para produtos compensados e madeira maciça. O benefício foi prorrogado até dezembro deste ano. No entanto, mesmo com a redução tributária, as vendas no mercado ainda não são satisfatórias para o segmento.
De acordo com o economista da Fiep, Emerson L. S. Iaskio, a redução do IPI reduziu o custo do setor, mas na produção e nos postos de trabalho a mudança não foi significativa. "No primeiro semestre não ocorre muita produção. O período de setembro a outubro são os que ocorrem as maiores vendas", afirma.
Segundo ele, no primeiro semestre de 2011, foram criados 1.176 empregos formais no Paraná no setor. Já nos primeiros seis meses de 2012, foram gerados 1.531 postos de trabalho, o que não representa um crescimento expressivo.
Para o analista, é importante que o governo continue com essa medida para ajudar no desenvolvimento do setor. "O ideal é que mantenha a redução para estimular a produção, reduzindo o preço final e, assim, incentivar o consumo", ressalta.
PIB - A medida de reduzir o IPI é uma das maneiras adotadas pelo governo para tentar incentivar o consumo e, com isso, aquecer a economia e elevar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em um momento em que o país sente os efeitos do agravamento da crise internacional.
Envie para um amigo