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Estimativas - 14/08/2013

Segmentos do setor terão comportamentos distintos, segundo consultoria

Enquanto infraestrutura apresenta tendência de alta, o setor imobiliário terá crescimento moderado

A indústria da construção civil deve ter alta de 2,9% neste ano e de 3,9% em 2014, segundo projeções da consultoria LCA. O responsável por esses índices são os investimentos públicos em infraestrutura, que devem continuar até 2015, quando haverá estagnação. Por outro lado, a tendência é que haja diminuição no ritmo da habitação, aponta o estudo.

"A construção pesada deve ser impulsionada pelos estímulos para investimentos que os estados receberam", afirma o economista Fernando Sampaio, sócio da empresa. "Com o relaxamento do teto de endividamento que o governo federal concedeu, os estados não vão desperdiçar a oportunidade, inclusive porque temos eleições no próximo ano", acrescenta.

As linhas de financiamento do BNDES também devem estimular o segmento. Para a área imobiliária, no entanto, a expectativa é de expansão moderada. "A euforia de 2010 não vai voltar. O crédito está desacelerando", diz.

Com o desaquecimento da construção no último ano (alta de 1,4% ante 3,6% em 2011 e 11,6% em 2010), os preços dos produtos ligados ao setor também estão crescendo em ritmo menor. “Não acredito que haja estabilização no curto prazo, pelo menos no Paraná”, avalia Rodrigo Hermont Ozon, analista de Fomento e Desenvolvimento da Fiep.

O economista aponta que o crédito para o Programa Minhas Casa, Minha Vida, mesmo que em menor quantidade, estimula a compra de clientes preocupados com as parcelas das prestações e menos atentos ao valor final do imóvel. “As empresas que tiverem as melhores condições de pagamento terão oportunidade de manter os preços em alta”, completa.

Custos

A consultoria prevê que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) fique em 6,5% em 2013. No ano passado, ele registrou 7,1%. Ainda em 2013, o preço da mão de obra deve subir (6,6%) um pouco mais que o dos materiais (6,3%).

Em 2014, a tendência é que a situação se inverta e que os salários aumentem 4,8%, enquanto os materiais alcancem os 7%. Para 2015, as projeções são desanimadoras: crescimento de 0,9% no PIB da construção: "Aí teremos um período de ressaca eleitoral”, avalia Sampaio.

 

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