O recolhimento da Contribuição Sindical por parte das indústrias gera uma série de iniciativas que são revertidas em benefícios ao setor produtivo, especialmente quanto à manutenção da representatividade do setor industrial. E este é um fator primordial no atual contexto econômico do país. Por isto, é importante os empresários entendam a importância da Contribuição Sindical, que tem vencimento em 31 de janeiro de 2016.
“Estamos vivendo a pior crise do setor industrial. A falta de direcionamento e de condução econômica do nosso governo tem ocasionado uma retração superior na economia de 3% neste ano e com previsão de piora para 2016. Neste contexto, nós temos que negociar reposições salariais e atuar na defesa do segmento industrial dentro deste quadro do país. E quem faz essa defesa são as entidades de classe; no nosso caso, os sindicatos patronais, as federações da indústria e a própria Confederação Nacional da Indústria (CNI)”, salienta Carlos Walter Martins Pedro, vice-presidente da Fiep, coordenador do Conselho Temático de Relações do Trabalho da federação e presidente do Sindimetal Maringá.
O valor a ser recolhido como Contribuição Sindical tem como base o capital social de cada indústria. A arrecadação total tem quatro destinos diferentes: 60% dos recursos vão para os sindicatos patronais; 15% para a Fiep; 5% para a CNI; e 20% ao Ministério do Trabalho.
“Tanto os sindicatos patronais quanto os laborais têm como suporte a Contribuição Sindical. No caso da dos empregados, ela é feita com base nos salários e recolhida de todos os funcionários por nós empresários, que repassam estes valores ao sindicato laboral. E isto é praticamente 100% da arrecadação devida. No que compete a nós, patronais, a arrecadação não significa nem 50% do que é devido e a base é sobre o capital social, que passa décadas sem aumento”, explica Carlos Walter.
Diante deste contexto, o vice-presidente da Fiep ressalta a importância da consciência empresarial em fazer o recolhimento adequado da Contribuição Sindical, pois são essas as entidades que representam o setor industrial e que enfrentam cada vez mais dificuldades financeiras nesta missão. “Por isto é de extrema importância fazer o recolhimento devido, para que possamos ter uma entidade minimamente em condições de fazer a defesa de interesses da classe. É possível olhar isso como investimento, e um investimento no qual o industrial pode cobrar resultados posteriormente”, afirma Carlos Walter.
Os sindicatos estão orientando os industriais quanto ao recolhimento da Contribuição Sindical 2016. Mais informações podem ser obtidas diretamente com cada entidade.
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