A região é de solos com baixa fertilidade natural, mas ainda assim o senhor Marivaldo Pamplona, do município
de Igarapé-miri, localizado no nordeste paraense, decidiu apostar na cacauicultura, dando a ela o manejo adequado para
obter a resposta que ele esperava, por acreditar no cacau.
Fazendo uso de um bom sombreamento, onde o mogno é destaque; realizando as podas nas épocas certas; dando
às plantas um misto de adubação mineral e orgânica, nesta utilizando caroços de açaí,
abundantes na região, que é a segunda maior produtora do Pará; aplicando estercos de aves, bovinos e
caprinos; e fazendo o controle da vassoura-de-bruxa, a lavoura, com 26 mil pés plantados, já proporcionou uma
colheita de 15 toneladas nesta safra de 2014, com a previsão de fechar o ano com um total de 16 toneladas, o que indica
uma produtividade de 600 quilos por hectare.
A assistência é prestada pelo escritório da Ceplac do município do Acará, orientada
pelo agente de atividades agropecuárias Laurindo Neto, que destaca o interesse do produtor com o manejo da lavoura
e a atenção que dispensa ao beneficiamento primário do cacau, já tendo uma boa estrutura para
essa finalidade, formada por duas baterias de cochos de fermentação e duas barcaças de secagem das amêndoas
de cacau, cada uma delas com setenta e dois metros quadrados.
Satisfeito com os resultados dos bons tratos aplicados à lavoura, o agricultor prevê que na próxima
safra a produção tenha um aumento de 25%, chegando à casa das 20 toneladas de amêndoas secas. Fonte:
Ceplac/Suepa/Nucom e Mercado do Cacau
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