Os hábitos da nova classe média estão impulsionando as vendas em lojas de conveniência em postos de gasolina e os produtos mais procurados são alimentos, produtos de panificação e bebidas. Tornou-se um nicho de mercado importante para esses setores. O Paraná é o segundo Estado brasileiro com o maior número desses estabelecimentos, atrás apenas de São Paulo. Em 2012, essas lojas registaram movimento 14,7% maior que em 2011, resultado da ascensão da classe C, segundo pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom).
Segundo Flavio Franceschetti, consultor do Sindicom, os emergentes da classe C têm costume de frequentar as lojas de conveniência, que aumentaram a gama de produtos ao longo do tempo e procuraram cobrar menos pela comodidade. "Esses consumidores estavam praticamente alijados do mercado de bens de valor agregado, e quando foram habilitados já renasceram com as exigências dos consumidores contemporâneos, que consideram as lojas de conveniência modernas uma nova alternativa, com conforto, praticidade, rapidez e proximidade", afirmou o consultor.
O food service - mercado de alimentação fora do lar - responde por 20% do faturamento das lojas de conveniência, enquanto os 80% restantes são compostos por cigarro, cervejas, bebidas não-alcoólicas, bomboniére, sorvetes, lanches e biscoitos, e bebidas destiladas. Outro indicador positivo no crescimento das lojas de conveniência, segundo o consultor, é o aumento no tíquete médio de 6% em um ano, passando de R$ 7,99 em 2011 para R$ 8,47 em 2012. São Paulo é o Estado que mais tem lojas de conveniência em postos de combustíveis: 2.189. No Paraná são 757, Rio Grande do Sul, 681 e Santa Catarina, 540.
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