Sincabima
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Meio Ambiente - 02/01/2013

Sincabima assume compromisso com a Logística Reversa

Representantes de 11 setores da indústria assinaram termo junto ao governador Beto Richa e o presidente da Fiep, Edson Campagnolo

O governador Beto Richa, o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Yurk, e o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e representantes de 11 setores da economia paranaense assinaram os termos de compromisso com a Logística Reversa, no dia 10 de dezembro. A assinatura do termo ocorreu durante a reunião de diretoria da Fiep, que reúne dirigentes sindicais de todas as regiões do Paraná.

A medida visa adequar o setor produtivo do Estado para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada pelo Congresso Nacional em 2010. Por meio dela, foi instituída a obrigatoriedade da Logística Reversa, que consiste no caminho contrário que o produto faz após o seu consumo, passando por toda cadeia produtiva, voltando até o fabricante, que lhe dará a destinação final ambientalmente correta.

O Sincabima é um dos sindicatos filiados à Federação que está comprometido a elaborar propostas para a logística reversa de seus produtos. O presidente do sindicato, Rommel Barion, explicou que o setor de massas e biscoitos possui um grande potencial para reciclagem de suas embalagens. “Nossas indústrias têm diversos tipos de embalagem, seja de papel, plástico, alumínio, vidro ou outros materiais, que são aproveitadas para reciclagem quando recolhidas”, afirmou. Segundo ele, o sindicato está em fase inicial de estudos sobre a maneira mais eficiente de executar o processo.

Segundo Barion, uma dificuldade a ser enfrentada pelas empresas do setor é o recolhimento dos resíduos em outros estados do País. “O Sincabima tem em sua base 640 indústrias espalhadas pelo Paraná, muitas delas vendendo seus produtos para todo o Brasil. Recolher essas embalagens em outros estados é um desafio que teremos que enfrentar”, explicou.

As entidades que assinaram o termo de compromisso com a Sema devem iniciar a elaboração de planos setoriais no primeiro semestre de 2013. Elas terão 60 dias para se adequar às propostas e mais 180 dias para implantá-las. Para facilitar a construção destas propostas, a Fiep organizou a indústria paranaense em 18 cadeias produtivas. As propostas serão construídas dentro de cada cadeia, prevendo a participação de todos os atores envolvidos.

“Estamos sendo proativos, não estamos esperando o problema chegar para depois buscar uma solução, estamos nos adiantando. “A indústria não está vendo apenas as suas questões internas, está olhando para as gerações futuras”, completou o presidente da Fiep, Campagnolo.

Segundo o governador do Estado, o diálogo marcou o tom dos debates. “Assinamos um pacto com as indústrias, em um processo democrático e transparente. Quem ganha com isso é a natureza e todos nós. Fico feliz de ter essa parceria produtiva e de resultados extraordinários para nosso Estado”, disse Richa.

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