A estimativa é retirar do mercado brasileiro de alimentos processados 8,8 mil toneladas de sal até 2020.
Essa
é a terceira etapa de um conjunto de acordos firmados desde 2011 que já estabeleceram a redução
de sódio em diversos alimentos: macarrões instantâneos, pães de tipo bisnaga, de forma e francês,
mistura para bolos, salgadinhos, batata frita e palha, biscoitos e maionese. Somadas todas as etapas, a previsão é
que mais de 20 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras nos próximos oito anos.
Segundo o Ministério
da Saúde, boa parte do consumo de sódio no país está associado ao uso de temperos prontos em residências
e restaurantes. O ministro Alexandre Padilha lembrou que o acordo assinado com a Abia está inserido no Plano Nacional
de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. "Você conquista a adesão
voluntária da indústria a partir de um modelo de monitoramento e garante para o cidadão a opção
de ter produtos mais saudáveis", explicou.
Segundo Padilha, a própria OMS tem até outubro para estabelecer
ações de enfrentamento a doenças crônicas como a hipertensão, que é provocada, entre
outros fatores, pelo excesso de sódio na alimentação. "Esse modelo [brasileiro] pode, inclusive, ser
o modelo recomendado pela OMS", disse. "É um modelo de adesão voluntária da indústria e que pode
surtir efeito mais imediato", completou.
Fonte: Abima
Envie para um amigo