Sincabima
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70 ANOS SINCABIMA - 01/08/2012

Fiep apresenta projeto que prepara empresários para negociações coletivas

Iniciativa visa o fortalecimento dos sindicatos industriais. Um dos mais antigos sindicatos empresariais do Estado, Sincabima foi um dos fundadores da Federação das Indústrias do Paraná

Presidente do sindicato, Rommel Barion (à esquerda), recebeu do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, uma placa alusiva ao aniversário da entidade (Foto: Mauro Frasson)

Um projeto que visa um melhor preparo dos sindicatos industriais em questões relativas à gestão, comunicação interna, relacionamento com o poder público, relações trabalhistas e como lidar com situações de conflito, como greves de trabalhadores, foi  apresentado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) nesta segunda-feira (30) ao Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, de Doces e Conservas Alimentícias do Paraná (Sincabima). A apresentação aconteceu durante evento de comemoração dos 70 anos do sindicato. Uma das entidades empresariais mais antigas do Estado, o Sincabima foi um dos fundadores da Fiep.

O projeto apresentado pela Fiep, que está à disposição de todos os sindicatos filiados à Federação, foi desenvolvido pelo Grupo de Apoio Sindical, criado pela Gerência da Central de Relações com Sindicatos e Coordenadorias Regionais da Fiep.  “Estamos mal preparados e desunidos. O que estamos fazendo é um suporte. Precisamos ter estratégias e ser proativos para tenta minimizar esse impacto”, frisou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Para ele, é urgente conscientizar os industriais sobre a importância da união para conquistar melhores resultados.

O presidente do Sincabima e vice-presidente da Fiep, Rommel Barion, avaliou o projeto como positivo para as entidades. “Vai ser de grande importância. O projeto tem um objetivo muito interessante. É claro que é uma proposta a médio e longo prazo e cada sindicato tem sua particularidade. Nosso sindicato, por exemplo, tem uma base estadual e cada região tem uma situação”, analisou ele.

Barion destacou que o grande desafio do sindicato é justamente fortalecer o associativismo. Atualmente, são mais de 630 no Estado e apenas uma pequena parcela é filiada à entidade. “É uma questão de conscientização, de cultura do empresário, mas estamos caminhando”, diz.

Com uma representação forte e empresas de grande porte no segmento, o presidente do Sincabima afirma que novas iniciativas estão em andamento para melhor atender as indústrias do setor. Ele cita, por exemplo, a subsede que está sendo instalada em Cascavel na Casa da Indústria para atendimento às empresas da região. Outro objetivo, conta o presidente do Sincabima, é criar um atendimento semelhante no Norte do Estado.

Além de assistência jurídica, cursos de boas práticas de fabricação e a Câmara de Resíduos Sólidos, levando subsídios sobre a nova legislação, estão entre as últimas atividades promovidas pelo Sincabima, de acordo com Rommel Barion.

O ex-presidente Pedro Achiles Todeschini foi homenageado pelos trabalhos prestados durante 27 anos. Ele esteve à frente da entidade de 1984 a 2011. (Foto: Mauro Frasson)

Homenagem – Durante a celebração dos 70 anos do Sincabima, o ex-presidente Pedro Achiles Todeschini foi homenageado pelos trabalhos prestados durante 27 anos. Ele esteve à frente da entidade de 1984 a 2011. Antes, seu pai, César Todeschini, das Indústrias Todeschini S/A, comandou o Sincabima a partir de 1947. “Sinto muito orgulho desta homenagem. Com a ajuda de todos conseguimos construir essa sede e manter o sindicato vivo”, agradeceu Pedro Todeschini.  O  presidente do sindicato, Rommel Barion, também recebeu do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, uma placa alusiva ao aniversário da entidade.

Economia – As indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, de Doces e Conservas Alimentícias integram o ramo de fabricação de produtos alimentícios, com mais de 3.300 estabelecimentos, que de acordo com dados do Departamento Econômico da Fiep, representa uma média de 32% da Indústria de Transformação no Estado, em participação nas vendas. Em geração de empregos, a indústria de alimentos do Paraná é a segunda maior do país. São 155.320 trabalhadores, o que corresponde a 12,11% do total, segundo dados do Ministério do Trabalho de março de 2009. Fica atrás apenas de São Paulo, que tem 335.027 trabalhadores, ou 26,12% do total nacional.

Fonte: www.agenciafiep.com.br

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