Simadi
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22/05/2007

Dólar baixo exige mais produtividade das empresas para competir no mercado

Com a cotação do dólar caindo a menos de R$ 2 as empresas têm que ser mais produtivas e investir na qualidade de seus produtos para conseguir competir no mercado.

    Com a cotação do dólar caindo a menos de R$ 2 as empresas têm que ser mais produtivas e investir na qualidade de seus produtos para conseguir competir no mercado. Estamos vivendo um momento ideal para investir na produção, em máquinas e equipamentos e agregar valor às nossas matérias-primas para termos bons produtos para exportar. A afirmação é do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Ardisson Naim Akel, na ultima quinta-feira (17), em Curitiba, no 4° Seminário Estadual de Negócios Internacionais. Realizado pela Fiep, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN) e da Unindus, em parceria com o Banco do Brasil, o evento discutiu os principais desafios do Brasil no Comércio Exterior.
     "Os setores de tecnologia, informática e agricultura devem aproveitar o momento para importar peças, máquinas e insumos para seus setores", disse o jornalista e comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg, que encerrou a programação de palestras. Ele confirmou, porém, que setores como o calçadista e o têxtil perdem com o dólar baixo.
     Sardenberg acredita que agora seja o momento de se investir em contatos para exportação, mas focar também no mercado interno porque a queda do dólar gera um aumento do poder aquisitivo no Brasil.

Segundo Sardenberg, para melhorar a performance no mercado internacional e para atrair investimentos, o Brasil deve oferecer garantias, estabelecer regras confiáveis e ambientes de negócios que ofereçam facilidades e incentivos. "Ainda falta recuperar a capacidade de investimentos e o governo precisa reduzir os gastos com a Previdência e o assistencialismo. Ao mesmo tempo é preciso investir em infra-estrutura, desburocratizar e destravar o ambiente de negócios", defendeu.  
     O secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Edson Lupatini Júnior, admitiu que são necessárias mudanças para permitir mais condições de competitividade às empresas. "É preciso desonerar a folha de pagamento e os investimentos e reduzir a burocracia", disse. "Temos que fazer um movimento pela desburocratização. A burocracia atrapalha, incomoda e emperra", disse. Segundo o representante do governo, as lideranças têm que contribuir neste processo porque muitas coisas são criadas por pressão da sociedade, informou.
     Lupatini abordou o tema "Exportação de Serviços", destacando a área como o grande filão do mercado internacional. Segundo ele, a exportação de serviços poderá colocar o Brasil num outro patamar no mercado internacional. A prestação de serviços já responde por 60% do PIB e por 51% dos empregos formais do País. "Precisamos olhar o serviço como um alavancador de vendas no mercado externo", disse. O Brasil e o Paraná já se destacam na exportação de serviços nas áreas do turismo, transportes, intermediação financeira, informática, saúde, comércio varejista e construção.

Fonte: FIEP-PR

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