MÓVEIS: Consumo mundial de móveis deve crescer 3,3% em 2012
A produção mundial de móveis gira em torno de US$ 376 bilhões, conforme o estudo ?World Furniture Outlook 2012?, divulgado
neste mês de dezembro pelo instituto italiano de pesquisas Csil ? Centre for Industrial Studies, com sede em Milão.
Com base nos dados dos 70 países de atuação mais relevante para o mercado
mundial de mobiliário, esta edição do levantamento, que é realizado anualmente e comercializado
pelo Csil, aponta que o comércio global de móveis deve registrar crescimento tanto em 2011 quanto em 2012, mesmo
diante do dramático cenário internacional.
Segundo aponta a pesquisa, o comércio mundial de móveis
vem crescendo mais rapidamente que a produção nos últimos 10 anos. Em 2008, atingiu o seu pico, registrando
US$ 118 bilhões. No ano seguinte, refletindo a crise mundial, caiu 19% em relação aos resultados do ano
anterior, ficando em US$ 96 bilhões. A partir de 2010 começou a se recuperar novamente, atingindo US$ 107 bilhões.
Para 2011, a previsão é de expansão de 6%, registrando US$ 113 bilhões. Em 2012, o crescimento
deve ser de 2%, na leitura do Csil, chegando a US$ 116 bilhões. Tais previsões, pondera o instituto, estão
sujeitas às movimentações no cenário internacional ao longo de 2011, em especial quanto à
instabilidade do mercado financeiro, crises nas principais economias e elevações no preço do petróleo.
Emergentes
Ainda de acordo com o panorama do Csil, o setor deve registrar crescimento
mundial de 3,3% em 2012, “graças à contribuição das economias emergentes”. Conforme
as previsões do “Outlook 2012”, as regiões onde o consumo de móveis mais deve crescer no
ano que vem são Ásia e Pacífico (em torno de 6,5%), América do Sul (aproximadamente 4%) e Oriente
Médio e África (cerca de 3,5%). As previsões apontam ainda para estagnação na Europa
(em que a recessão nas economias ocidentais será equilibrada pelo crescimento no Leste Europeu) e crescimento
contido (em torno de 2%) nos Estados Unidos, que continua sendo o maior importador de mobiliário do mundo, seguido
de Alemanha, França e Reino Unido. Os maiores exportadores são China, Itália, Alemanha e Polônia.
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