Encontro em Ponta Grossa encerra ciclo de Planejamento Estratégico da Fiep

O presidente da Fiep com empresários e presidentes de sindicatos dos Campos Gerais (Foto: Mauro Frasson)

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) encerrou nesta sexta-feira (9), com uma reunião em Ponta Grossa, a série de encontros de Planejamento Estratégico para definir as linhas de ação da entidade nos próximos quatro anos. Nesta semana, uma caravana composta pelo presidente da Fiep, Edson Campagnolo, diretores e gestores da Federação percorreu mais de 1.500 quilômetros, passando por todas as regiões do Estado, para conhecer a realidade e ouvir as demandas dos diferentes setores e localidades.

Para Campagnolo, a realização dos encontros fortaleceu ainda mais a Fiep como legítima representante do setor industrial paranaense. “Com essas reuniões regionais, demos o tom de como será nossa gestão e, acima de tudo, pudemos ouvir quais são as necessidades de cada setor e de cada região”, disse. “Temos o compromisso de ajustar o foco das ações da Federação e estamos fazendo isso de forma conjunta. Uma casa do tamanho do Sistema Fiep precisa de planejamento e por isso percorremos todas as regiões do Estado”, acrescentou.

O presidente da Fiep ressaltou ainda a importância da participação de grande número de empresários em todos os encontros. “Eles contribuíram com excelentes sugestões. Mas só vamos conseguir alcançar os resultados se os empresários vierem para dentro das casas e continuarem colaborando com nosso trabalho. Teremos muitas ações no Sistema Fiep em que queremos participação efetiva dos empresários e das entidades sindicais”, afirmou.

Cerca de 70 pessoas participaram da reunião em Ponta Grossa (Foto: Mauro Frasson)

O encontro de Planejamento Estratégico em Ponta Grossa contou com a presença de cerca de 70 pessoas, incluindo colaboradores do Sistema Fiep, diretores da entidade, presidentes de sindicatos e empresários da região dos Campos Gerais. Estiveram representados oito sindicatos industriais, dos setores madeireiro, metalomecânico, de panificação, de cerâmicas e de reparação de veículos.

O vice-presidente da Fiep, Jorge Szabli Junior, ligado ao Sindicato de Reparação de Veículos de Ponta Grossa, destacou a importância do diálogo com os empresários de todas as regiões para alinhar a atuação da entidade. Para ele, uma das principais necessidades do setor industrial dos Campos Gerais, a exemplo do que acontece em todo o Estado, é a formação de mão de obra. “Neste encontro, a diretoria da Fiep já mostrou que colocará foco nessa questão”, afirmou.

A importância de investir na capacitação profissional para a indústria também foi lembrada por Paulo Roberto Pupo, diretor da Fiep, ligado ao Sindicato da Indústria da Madeira de Imbituva. Ele destacou, ainda, a importância de a Fiep levar seus gestores ao interior do Estado. “A descentralização da gestão e das ações da Fiep foi um dos compromissos de campanha do presidente Campagnolo e já está sendo cumprido”, declarou.

A importância da construção conjunta das linhas de ação da Fiep também foi destacada pela diretora da Federação, Salete Gauginski, do Sindicato das Indústrias Cerâmicas da região. “Os encontros são uma demonstração clara da gestão compartilhada da Fiep. É um momento de aproximação não apenas da Federação com os sindicatos, mas também entre os próprios empresários da região”, disse. Outro diretor da Fiep que participou do encontro foi Estanislau Fillus, do Sindicato da Indústria da Madeira de Irati.

A série de encontros de Planejamento Estratégico da Fiep começou no último dia 30, em Curitiba, com representantes da capital e Região Metropolitana. Esta semana, foram realizadas reuniões em cinco cidades-polo do interior: Francisco Beltrão (Sudoeste), Cascavel (Oeste), Maringá (Noroeste), Londrina (Norte) e Ponta Grossa (Campos Gerais). A partir de agora, todas as contribuições coletadas nos encontros serão sintetizadas, para que se chegue às principais demandas do setor industrial do Estado. O processo de consolidação do planejamento estratégico deve se estender até o fim de janeiro, quando as linhas de ação para os próximos quatro anos serão validadas.