A tendência de alta das exportações de rochas ornamentais brasileiras foi confirmada pelos bons números do 1º quadrimestre de 2013. Neste período, as vendas externas do produto somaram US$ 372,53 milhões, variação positiva de 18,03% em comparação ao mesmo período de 2012, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas). O volume total exportado foi superior a 791.600 toneladas. A expectativa é que as exportações se mantenham aquecidas.
A recuperação do mercado imobiliário norte-americano foi o grande responsável pelo aumento nas vendas brasileiras de rochas ornamentais para o exterior. Isso explica o alto volume da participação de rochas processadas em faturamento (76,90%) e em volume físico (46,58%).
“As exportações efetuadas especificamente no mês de abril ficaram entre as maiores de todos os tempos, atingindo US$ 126,54 milhões e 277,1 mil toneladas, com variação de respectivamente 45,96% e 65,32% frente ao mês de abril de 2012”, afirma Cid Chiodi Filho, diretor da Kistemann & Chiodi Assessoria e Projetos, empresa que realizou o estudo.
Os Estados Unidos continuam a ser o grande destino dos produtos brasileiros e foram responsáveis por quase 60% do faturamento total exportado. As vendas para aquele país somaram US$ 216 milhões e 263,49 mil toneladas.
“Esses números superaram expectativas e projeções”, avalia Chiodi. Ele considera que os índices permanecerão elevados durante o ano, mas em menor proporção, ficando na casa dos 10%. “Pelo que se observou durante a Coverings (uma das maiores feiras do setor, encerrada em maio, nos Estados Unidos), vale a pena investir na produção de chapas mais finas e no desenvolvimento de superfícies tratadas com produtos bactericidas e autolimpantes, isentos de compostos orgânicos voláteis”, recomenda.
Entre os produtos que obtiveram as maiores taxas de incremento financeiro nos primeiros quatro meses do ano, estão os blocos (21,39%), as chapas de rochas silicáticas em geral (32%), chapas de granito (25,73%) e produtos acabados (20,44%). “A alta mais expressiva foi dos blocos de quartzito, que registraram aumento de 206,62% no faturamento e 115,87% no peso”, completa Chiodi. Na outra ponta, a queda mais acentuada foi novamente dos quartzitos foliados (-59,89%). As ardósias também apresentam baixa (-5,75%), porém bem mais amena.
Importações
As importações brasileiras também evoluíram significativamente. As importações de materiais naturais somaram US$ 20,64 milhões e 32 mil toneladas, com variação positiva respectivamente de 18,02% e 13,04%. As importações de materiais artificiais somaram US$ 14,68 milhões e 15 mil toneladas, com incremento respectivamente de 16,52% e 5,59%.
O preço médio dos materiais naturais importados teve variação positiva de 4,4% enquanto o crescimento dos materiais artificiais foi de 10,36%. O volume físico das importações de artificiais já representa quase 50% daquele dos materiais naturais.
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