Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




10/12/2015 - Atualizado em 16/12/2015

Fundos de recebíveis podem ser alternativa para obtenção de capital de giro (Palestra disponível)

Mais flexíveis e ágeis, conheça as características desse tipo de operação

RecebíveisEm tempos de crise, com a forte restrição na liberação de crédito, os fundos privados que adiantam recebíveis podem ser uma alternativa para obtenção de capital. Hoje, no Brasil, são 198 FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios), sendo 82 destes ligados à Associação Nacional de Participantes em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios Multicedentes e Multissacados (Anfidc).

O gerente de Economia, Fomento de Desenvolvimento da Federação das Indústrias do Paraná, Marcelo Percicotti, afirma que: “Todas as formas de capitalização que possam favorecer a indústria devem ser consideradas neste momento de restrição ao crédito, principalmente aquelas relacionadas ao fortalecimento do capital de giro, necessário para manter a operação”.

Quebrando tabu

A gerente financeira Lourdes Pedroso, da indústria metalmecânico Damaeq, conta que não via com bons olhos os fundos. “Estamos muito condicionados aos bancos, que sempre são inflexíveis e buscam contrapartida”, conta, “Os fundos podem ajudar a empresa a criar fôlego e a ter outra saída”, completa.

Lourdes, também comenta sobre a participação nas capacitações da Fiep. “Esses eventos são fundamentais para a troca de ideias e networking. Depois das informações que recebi, percebo que é possível avaliar e olhar para os fundos de uma maneira diferente. Quebrei um tabu! Desconhecia que há vários fundos, e que podemos trabalhar para obter capital”, revela.

Características das operações

Desde 2002, os fundos atuam no Brasil, regulados e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários. Hoje, possuem uma carteira de clientes composta, na maioria, por industrias 70%, comércio e empresas de serviços completam os outros 30%.

Há fundos para todos os perfis, de acordo com Alexandre Silveira, presidente da Anfidc. “Hoje cada um tem um regulamento e uma política que podem atender a diferentes perfis de atividades e faturamentos”, explica.

6 vantagens que os fundos oferecem

Isenção de taxas: não são incidentes o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Taxa de Abertura de Crédito (TAC) sobre as transações.

Ausência de reciprocidade: não exigem a aquisição de serviços complementares, como seguros.

Agilidade: a aprovação de perfil demora, em média de 10 a 15 dias. Depois disso, em 2 horas o capital está liberado.

Transparência: na negociação, as partes assinam um termo que contém todas as informações para a transação e não há nenhuma cobrança posterior que não esteja descrita.

Relacionamento: à medida que a empresa se relaciona com o fundo, as negociações tendem a ficar mais flexíveis.

Menos burocracia: muitos dos fundos fazem a operação via web, o que facilita e simplifica o processo.

Acesse aqui a palestra do Alexandre Silveira (ANFIDC) apresentada nesse evento.

Outras informações com a Coordenação de Fomento/Fiep
Fone: (41) 3271-9911/9411/9136
E-mail: fomento@fiepr.org.br