Conselhos Temáticos
Fiep realiza primeira reunião do Colégio de Coordenadores na atual gestão
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) realizou, na terça-feira (7), em Curitiba, a primeira reunião do Colégio de Coordenadores dos Conselhos Temáticos e Setoriais na atual gestão. No encontro, foram apresentados os coordenadores, vice-coordenadores, equipe técnica e de apoio que vão atuar nos 14 Conselhos Temáticos e nos sete Setoriais. Ainda na reunião, o presidente Edson Vasconcelos também detalhou os objetivos do novo Conselho de Política Industrial da Fiep, que será coordenado por ele, com apoio de toda a diretoria e demais Conselhos e fóruns da entidade.
Os Conselhos Temáticos são fóruns compostos por empresários e especialistas que debatem assuntos transversais que afetam todos os segmentos industriais que atuam no Paraná, como infraestrutura, energia, assuntos tributários e relações do trabalho, entre outros (confira a lista completa ao final da matéria). Já os Conselhos Setoriais tratam de questões específicas das respectivas cadeias produtivas que representam. Juntos, eles trabalham para receber demandas e alinhar ações de defesa de interesses da indústria paranaense.
A partir de agora, além dos encontros regulares de cada um dos Conselhos, será realizada uma reunião mensal do Colégio de Coordenadores, sempre na véspera da reunião de diretoria da Fiep. Vasconcelos explicou que o objetivo é que as demandas e temas trabalhados nos grupos sejam alinhadas no Colégio, analisando-se quais assuntos precisarão de deliberação ou aprovação da diretoria. “Esse é um ciclo para trazer conhecimento e temas a serem debatidos nesse colegiado e, se precisar, para conhecimento ou deliberação da diretoria. Com isso, queremos validar posições da diretoria ou pedir suporte para novos estudos e posições mais fundamentadas”, afirmou.
Política industrial
Durante a reunião, foi detalhado o funcionamento do Conselho Temático
de Política Industrial, que vai abordar um dos assuntos prioritários da atual gestão da Fiep: a construção
de uma política industrial efetiva para o Paraná. Coordenado pelo próprio presidente da Federação,
em sua atuação o grupo terá o apoio de todos os demais Conselhos, comitês e coordenadorias regionais,
além da diretoria da entidade.
“O mais importante é entender que a política industrial é feita pelos Conselhos Temáticos. Os temas que são transversais a todos os setores são os que vão ajudar o território a ter competitividade ou não, como energia, assuntos tributário e relações do trabalho. Todo esse conjunto de temas é que vai fazer a Federação saber o que quer ou não para a nossa indústria”, disse Vasconcelos.
Além de tratar de temas ligados às esferas federal e estadual, um dos objetivos do Conselho de Política Industrial será auxiliar na estruturação de políticas que auxiliem o desenvolvimento da indústria nos municípios e regiões. Isso será feito com auxílio dos Fóruns e Conselhos Regionais, que ajudarão a coletar as demandas, necessidades e potencialidades das diferentes regiões do Paraná.
Na primeira reunião do Colégio de Coordenadores, também foram apresentados os macro-objetivos dos Conselhos Temáticos de Assuntos Legislativos, que será coordenador por Miguel Tranin; de Assuntos Tributários, sob coordenação de Guilherme Hakme; Comdefesa, coordenado por Nelson Hübner; de Energia, que tem Rui Londero Benetti como coordenador; de Meio Ambiente e Sustentabilidade, coordenado por Nilo Cini Jr.; e de Relações do Trabalho, sob coordenação de Flávio Furlan.
Fiep realiza primeira reunião do Colégio de Coordenadores na atual gestão
Modalidade
Foram apresentadas as novas composições dos Conselhos Temáticos e Setoriais e os objetivos traçados para alguns dos grupos
Local
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) realizou, na terça-feira (7), em Curitiba, a primeira reunião do Colégio de Coordenadores dos Conselhos Temáticos e Setoriais na atual gestão. No encontro, foram apresentados os coordenadores, vice-coordenadores, equipe técnica e de apoio que vão atuar nos 14 Conselhos Temáticos e nos sete Setoriais. Ainda na reunião, o presidente Edson Vasconcelos também detalhou os objetivos do novo Conselho de Política Industrial da Fiep, que será coordenado por ele, com apoio de toda a diretoria e demais Conselhos e fóruns da entidade.
Os Conselhos Temáticos são fóruns compostos por empresários e especialistas que debatem assuntos transversais que afetam todos os segmentos industriais que atuam no Paraná, como infraestrutura, energia, assuntos tributários e relações do trabalho, entre outros (confira a lista completa ao final da matéria). Já os Conselhos Setoriais tratam de questões específicas das respectivas cadeias produtivas que representam. Juntos, eles trabalham para receber demandas e alinhar ações de defesa de interesses da indústria paranaense.
A partir de agora, além dos encontros regulares de cada um dos Conselhos, será realizada uma reunião mensal do Colégio de Coordenadores, sempre na véspera da reunião de diretoria da Fiep. Vasconcelos explicou que o objetivo é que as demandas e temas trabalhados nos grupos sejam alinhadas no Colégio, analisando-se quais assuntos precisarão de deliberação ou aprovação da diretoria. “Esse é um ciclo para trazer conhecimento e temas a serem debatidos nesse colegiado e, se precisar, para conhecimento ou deliberação da diretoria. Com isso, queremos validar posições da diretoria ou pedir suporte para novos estudos e posições mais fundamentadas”, afirmou.
Política industrial
Durante a reunião, foi detalhado o funcionamento do Conselho Temático
de Política Industrial, que vai abordar um dos assuntos prioritários da atual gestão da Fiep: a construção
de uma política industrial efetiva para o Paraná. Coordenado pelo próprio presidente da Federação,
em sua atuação o grupo terá o apoio de todos os demais Conselhos, comitês e coordenadorias regionais,
além da diretoria da entidade.
“O mais importante é entender que a política industrial é feita pelos Conselhos Temáticos. Os temas que são transversais a todos os setores são os que vão ajudar o território a ter competitividade ou não, como energia, assuntos tributário e relações do trabalho. Todo esse conjunto de temas é que vai fazer a Federação saber o que quer ou não para a nossa indústria”, disse Vasconcelos.
Além de tratar de temas ligados às esferas federal e estadual, um dos objetivos do Conselho de Política Industrial será auxiliar na estruturação de políticas que auxiliem o desenvolvimento da indústria nos municípios e regiões. Isso será feito com auxílio dos Fóruns e Conselhos Regionais, que ajudarão a coletar as demandas, necessidades e potencialidades das diferentes regiões do Paraná.
Na primeira reunião do Colégio de Coordenadores, também foram apresentados os macro-objetivos dos Conselhos Temáticos de Assuntos Legislativos, que será coordenador por Miguel Tranin; de Assuntos Tributários, sob coordenação de Guilherme Hakme; Comdefesa, coordenado por Nelson Hübner; de Energia, que tem Rui Londero Benetti como coordenador; de Meio Ambiente e Sustentabilidade, coordenado por Nilo Cini Jr.; e de Relações do Trabalho, sob coordenação de Flávio Furlan.
Fiep alerta para impactos da MP 1.185 sobre o setor produtivo
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vem buscando articulação junto a parlamentares para alertar sobre os efeitos negativos que a aprovação da Medida Provisória 1.185/23 causará para o setor produtivo. Para a Fiep, além de reduzir drasticamente incentivos fiscais atualmente concedidos pelos estados, encarecendo inúmeros produtos, a medida gera insegurança jurídica ao alterar o entendimento em torno de questões tributárias definitivamente julgadas favoravelmente aos contribuintes pelo Poder Judiciário.
Editada em 30 de agosto, em linhas gerais, a MP 1.185 revoga as previsões legais de que os incentivos fiscais concedidos pelos estados não sejam incluídos na base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que são tributos federais. Com a medida, as empresas pagariam tributos federais, aumentando a arrecadação da União, sobre o montante de incentivos fiscais concedidos pelos estados.
O diretor da Fiep e coordenador do Conselho Temático de Assuntos Tributários da entidade, Guilherme Hakme, explica como isso funcionaria na prática. “O governo federal quer que, sobre os incentivos concedidos por meio de redução de alíquota, isenção ou diferimento, por exemplo, incidam o imposto de renda e a contribuição social, cujas alíquotas somam 34%”, afirma. “Então, se o valor da mercadoria é R$ 100 e o Estado do Paraná concede uma redução na base de cálculo de 10%, o ICMS incidiria sobre o valor de R$ 90. Assim, a diferença de ICMS entre o que se pagaria sobre R$ 100 e se pagará sobre R$ 90, deverá ser considerada como lucro da empresa e tributada pelo IRPJ e CSLL. Porém, é importante ressaltar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em abril de 2023, julgou de forma definitiva, via recurso repetitivo, a ilegalidade dessa tributação”, acrescenta.
Para as indústrias paranaenses, os efeitos seriam ainda mais danosos. “O Estado do Paraná concede incentivos fiscais ao setor industrial por meio de créditos presumidos”, diz Hakme. No caso das indústrias de alimentos, por exemplo, sobre o valor do crédito presumido que reduz a alíquota de ICMS do setor, a União anularia parcialmente o incentivo do Estado tributando esses valores, ocasionando no aumento indireto da alíquota de ICMS do setor. “Se uma indústria tem um crédito presumido, por exemplo, de 9%, ao ser tributado pelo IRPJ e CSLL em 34%, na prática, o incentivo fiscal estadual é reduzido para 5,94%, resultando em aumento de carga tributária para o setor e consequentemente no preço dos alimentos para a população”, completa.
Aumento de custos e insegurança jurídica
Para a Fiep, caso aprovada, a MP 1.185 causará
aumento de carga tributária para a indústria, diminuindo sua competitividade. Mais do que isso, os produtos
ficarão mais caros para o consumidor final, causando prejuízos para toda a economia.
Além disso, a Fiep alerta para a insegurança jurídica que será causada com a aprovação da medida. “O STJ, após proferir decisões declarando a ilegalidade da incidência do IRPJ e CSLL sobre os créditos presumidos, vai julgar definitivamente a matéria por meio da sistemática de recurso repetitivo, em que se espera consolidar o entendimento pela impossibilidade de tributação federal sobre os créditos presumidos concedidos pelos estados”, explica Hakme. “Da forma como está colocada, a MP engloba todos os benefícios fiscais. Isso vai aumentar em muito o litígio porque claramente é ilegal. Primeiro porque incentivo fiscal não é receita e, segundo, porque a medida fere o pacto federativo, segundo o entendimento já consolidado pelo STJ. Se a MP for aprovada, continuará sendo ilegal e as empresas terão que se socorrer da Justiça novamente, causando mais insegurança jurídica”, acrescenta.
Para tentar evitar esse cenário, a Fiep tem buscado articulação com parlamentares para mostrar os prejuízos da medida. O pedido da Federação é que a medida provisória seja derrubada em sua totalidade. A inserção da MP na pauta de votações do Congresso ainda depende da resolução de impasses entre o Senado e a Câmara Federal sobre a tramitação da proposta.
Fiep alerta para impactos da MP 1.185 sobre o setor produtivo
Modalidade
Medida provisória editada pelo governo federal reduz drasticamente incentivos fiscais concedidos pelos estados e gera insegurança jurídica
Local
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vem buscando articulação junto a parlamentares para alertar sobre os efeitos negativos que a aprovação da Medida Provisória 1.185/23 causará para o setor produtivo. Para a Fiep, além de reduzir drasticamente incentivos fiscais atualmente concedidos pelos estados, encarecendo inúmeros produtos, a medida gera insegurança jurídica ao alterar o entendimento em torno de questões tributárias definitivamente julgadas favoravelmente aos contribuintes pelo Poder Judiciário.
Editada em 30 de agosto, em linhas gerais, a MP 1.185 revoga as previsões legais de que os incentivos fiscais concedidos pelos estados não sejam incluídos na base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que são tributos federais. Com a medida, as empresas pagariam tributos federais, aumentando a arrecadação da União, sobre o montante de incentivos fiscais concedidos pelos estados.
O diretor da Fiep e coordenador do Conselho Temático de Assuntos Tributários da entidade, Guilherme Hakme, explica como isso funcionaria na prática. “O governo federal quer que, sobre os incentivos concedidos por meio de redução de alíquota, isenção ou diferimento, por exemplo, incidam o imposto de renda e a contribuição social, cujas alíquotas somam 34%”, afirma. “Então, se o valor da mercadoria é R$ 100 e o Estado do Paraná concede uma redução na base de cálculo de 10%, o ICMS incidiria sobre o valor de R$ 90. Assim, a diferença de ICMS entre o que se pagaria sobre R$ 100 e se pagará sobre R$ 90, deverá ser considerada como lucro da empresa e tributada pelo IRPJ e CSLL. Porém, é importante ressaltar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em abril de 2023, julgou de forma definitiva, via recurso repetitivo, a ilegalidade dessa tributação”, acrescenta.
Para as indústrias paranaenses, os efeitos seriam ainda mais danosos. “O Estado do Paraná concede incentivos fiscais ao setor industrial por meio de créditos presumidos”, diz Hakme. No caso das indústrias de alimentos, por exemplo, sobre o valor do crédito presumido que reduz a alíquota de ICMS do setor, a União anularia parcialmente o incentivo do Estado tributando esses valores, ocasionando no aumento indireto da alíquota de ICMS do setor. “Se uma indústria tem um crédito presumido, por exemplo, de 9%, ao ser tributado pelo IRPJ e CSLL em 34%, na prática, o incentivo fiscal estadual é reduzido para 5,94%, resultando em aumento de carga tributária para o setor e consequentemente no preço dos alimentos para a população”, completa.
Aumento de custos e insegurança jurídica
Para a Fiep, caso aprovada, a MP 1.185 causará
aumento de carga tributária para a indústria, diminuindo sua competitividade. Mais do que isso, os produtos
ficarão mais caros para o consumidor final, causando prejuízos para toda a economia.
Além disso, a Fiep alerta para a insegurança jurídica que será causada com a aprovação da medida. “O STJ, após proferir decisões declarando a ilegalidade da incidência do IRPJ e CSLL sobre os créditos presumidos, vai julgar definitivamente a matéria por meio da sistemática de recurso repetitivo, em que se espera consolidar o entendimento pela impossibilidade de tributação federal sobre os créditos presumidos concedidos pelos estados”, explica Hakme. “Da forma como está colocada, a MP engloba todos os benefícios fiscais. Isso vai aumentar em muito o litígio porque claramente é ilegal. Primeiro porque incentivo fiscal não é receita e, segundo, porque a medida fere o pacto federativo, segundo o entendimento já consolidado pelo STJ. Se a MP for aprovada, continuará sendo ilegal e as empresas terão que se socorrer da Justiça novamente, causando mais insegurança jurídica”, acrescenta.
Para tentar evitar esse cenário, a Fiep tem buscado articulação com parlamentares para mostrar os prejuízos da medida. O pedido da Federação é que a medida provisória seja derrubada em sua totalidade. A inserção da MP na pauta de votações do Congresso ainda depende da resolução de impasses entre o Senado e a Câmara Federal sobre a tramitação da proposta.
Conselho de Telecom da Fiep apresenta demandas a prefeitos da Assomec
O Conselho Temático de Telecomunicações da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promoveu, nesta terça-feira (29), uma reunião com prefeitos e representantes das prefeituras que integram a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec). No encontro, foram abordadas principalmente questões relacionadas às adequações necessárias nas legislações municipais para a implantação da infraestrutura da tecnologia 5G pelas operadoras. Também foram tratadas questões como os impactos causados por roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações, além de medidas para ampliar a conectividade em áreas rurais.
“Existem várias ações que precisam ser adotadas em conjunto com os municípios para melhorar a conectividade rural e para adequar a legislação para modernizar a infraestrutura de telecomunicações nas cidades”, explicou o coordenador do Conselho, Pedro Américo de Abreu Junior. Ele ressaltou que muitas legislações municipais são antigas e, por isso, não levam em consideração as evoluções nos equipamentos de telecomunicações, especialmente com a chegada da tecnologia 5G. “O objetivo deste primeiro encontro era dar luz e mostrar que esses problemas existem. Agora colocamos a sugestão de criar um grupo de trabalho com a Assomec para discutir isso em mais profundidade com os municípios”, completou.
Para o presidente da Assomec, Bihl Zanetti, que é prefeito de Campina Grande do Sul, o tema é de grande relevância para os 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba. “É de extrema importância para que a gente possa avançar em nossas cidades com as legislações e regulamentações, trabalhando em conjunto para dar agilidade a isso”, disse Zanetti, acrescentando que a instalação de uma rede adequada de telecomunicações é importante para incentivar diferentes atividades econômicas, tanto nas cidades quando nas áreas rurais da região. “Nossa área rural não é tão numerosa em termos de habitantes, mas é muito importante por sua atividade econômica”, afirmou.
Também presente na reunião, o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta, destacou a importância de reunir os setores público e privado para discutir medidas que possam contribuir com a melhoria da infraestrutura de telecomunicações dos municípios. “Uma internet e uma estrutura de telecomunicações eficientes fazem parte do desenvolvimento da região, e a gente sabe que para isso precisa de legislação. Por isso esta reunião é tão importante”, disse Tioqueta, que atualmente também preside o Programa de Desenvolvimento Produtivo Integrado da Região Metropolitana de Curitiba (Pró-Metropole).
Palestras técnicas
A reunião desta terça teve palestras técnicas que apresentaram
aos prefeitos da Assomec algumas características e demandas do setor de telecomunicações. Nello Morlotti,
gerente da Fibracem, falou sobre o 5G e as inovações trazidas pelo edital que regulamenta a implantação
dessa tecnologia no país, ressaltando que os municípios precisam adequar suas legislações para
facilitar a ampliação desse serviço.
Os detalhes técnicos da nova legislação relativa à infraestrutura para telefonia móvel foram apresentados por Katia Garbin, relações institucionais do projeto Conecte 5G da Conexis Brasil Digital, associação nacional que representa as operadoras e empresas do setor. “O 5G precisa de dez vezes mais antenas, mas como trabalha em frequência mais baixa, não precisa de antenas altas. O município hoje não precisa mais legislar sobre infraestrutura de telecomunicações, mas sobre infraestrutura de suporte, referente aos espaços onde a operadora vai pendurar seu equipamento, o que ficou muito mais simples”, disse.
Segundo Katia, atualmente somente 15 municípios do Paraná estão com legislações atualizadas nessa área, mas nem sempre elas são aderentes às necessidades das operadoras para a prestação dos serviços. Para orientar as prefeituras, o projeto da Conexis mantém um portal que concentra informações sobre o 5G, a legislação e o que os municípios podem fazer para estar mais conectados com essa nova tecnologia. “O investimento para o 5G já está com as operadoras, o que elas precisam é de segurança jurídica para executá-lo”, afirmou.
Outro assunto debatido foram os furtos de cabos e equipamentos nos serviços de telecomunicações. Aluizio Weber Filho, coordenador de Infraestrutura da Conexis Brasil Digital, afirmou que levantamentos realizados pela associação mostram o Paraná como um dos estados com maior número de ocorrências desse tipo no país. “E hoje, quando a gente fala de furtos e roubos, estamos falando muito mais de impacto na vida dos cidadãos do que nas finanças das operadoras. Se há um furto de 1 metro de cabo, há um prejuízo muito pequeno para a operadora, mas a interrupção do serviço afeta milhares de pessoas e empresas, inclusive serviços de utilidade pública”, declarou. Em sua opinião, é necessária uma mobilização entre inúmeros agentes, incluindo as prefeituras, com a colaboração de todos para minimizar esses impactos.
Por fim, foram apontados caminhos para se ampliar a conectividade rural, outro tema que está entre as demandas prioritárias do Conselho da Fiep. O assunto foi abordado por Helio Bampi, proprietário da Radiante Engenharia de Telecomunicações, e por Herlon Goelzer de Almeida, coordenador de Energias Renováveis e Conectividade Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), órgão ligado ao governo do Estado. Eles apresentaram soluções tecnológicas para ampliar coberturas rurais e mecanismos que estão sendo estudados para financiar projetos que possam ser implantados pelos municípios com esse objetivo.
“O problema não é tecnológico, há alternativas, mas não temos expectativa que se resolva em ambiente privado. Então, não temos expectativa de solução a curto prazo no meio rural se não houver política pública municipal, estadual ou federal”, afirmou Almeida. Segundo ele, uma das alternativas que se tem buscado é que proprietários rurais possam incluir custos com instalação de infraestrutura de telecomunicações em financiamentos por meio de crédito rural. “Tudo o que é colocado no crédito rural funciona. Hoje temos, por exemplo, 24 mil operações de energias renováveis no Paraná financiadas pelo crédito rural. Precisamos que o governo federal altere o crédito rural para colocar também a possibilidade de financiar conectividade”, disse.
Conselho de Telecom da Fiep apresenta demandas a prefeitos da Assomec
Modalidade
Atualização da legislação, conectividade rural e furtos foram alguns dos temas tratados com representantes dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba
Local
O Conselho Temático de Telecomunicações da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promoveu, nesta terça-feira (29), uma reunião com prefeitos e representantes das prefeituras que integram a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec). No encontro, foram abordadas principalmente questões relacionadas às adequações necessárias nas legislações municipais para a implantação da infraestrutura da tecnologia 5G pelas operadoras. Também foram tratadas questões como os impactos causados por roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações, além de medidas para ampliar a conectividade em áreas rurais.
“Existem várias ações que precisam ser adotadas em conjunto com os municípios para melhorar a conectividade rural e para adequar a legislação para modernizar a infraestrutura de telecomunicações nas cidades”, explicou o coordenador do Conselho, Pedro Américo de Abreu Junior. Ele ressaltou que muitas legislações municipais são antigas e, por isso, não levam em consideração as evoluções nos equipamentos de telecomunicações, especialmente com a chegada da tecnologia 5G. “O objetivo deste primeiro encontro era dar luz e mostrar que esses problemas existem. Agora colocamos a sugestão de criar um grupo de trabalho com a Assomec para discutir isso em mais profundidade com os municípios”, completou.
Para o presidente da Assomec, Bihl Zanetti, que é prefeito de Campina Grande do Sul, o tema é de grande relevância para os 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba. “É de extrema importância para que a gente possa avançar em nossas cidades com as legislações e regulamentações, trabalhando em conjunto para dar agilidade a isso”, disse Zanetti, acrescentando que a instalação de uma rede adequada de telecomunicações é importante para incentivar diferentes atividades econômicas, tanto nas cidades quando nas áreas rurais da região. “Nossa área rural não é tão numerosa em termos de habitantes, mas é muito importante por sua atividade econômica”, afirmou.
Também presente na reunião, o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta, destacou a importância de reunir os setores público e privado para discutir medidas que possam contribuir com a melhoria da infraestrutura de telecomunicações dos municípios. “Uma internet e uma estrutura de telecomunicações eficientes fazem parte do desenvolvimento da região, e a gente sabe que para isso precisa de legislação. Por isso esta reunião é tão importante”, disse Tioqueta, que atualmente também preside o Programa de Desenvolvimento Produtivo Integrado da Região Metropolitana de Curitiba (Pró-Metropole).
Palestras técnicas
A reunião desta terça teve palestras técnicas que apresentaram
aos prefeitos da Assomec algumas características e demandas do setor de telecomunicações. Nello Morlotti,
gerente da Fibracem, falou sobre o 5G e as inovações trazidas pelo edital que regulamenta a implantação
dessa tecnologia no país, ressaltando que os municípios precisam adequar suas legislações para
facilitar a ampliação desse serviço.
Os detalhes técnicos da nova legislação relativa à infraestrutura para telefonia móvel foram apresentados por Katia Garbin, relações institucionais do projeto Conecte 5G da Conexis Brasil Digital, associação nacional que representa as operadoras e empresas do setor. “O 5G precisa de dez vezes mais antenas, mas como trabalha em frequência mais baixa, não precisa de antenas altas. O município hoje não precisa mais legislar sobre infraestrutura de telecomunicações, mas sobre infraestrutura de suporte, referente aos espaços onde a operadora vai pendurar seu equipamento, o que ficou muito mais simples”, disse.
Segundo Katia, atualmente somente 15 municípios do Paraná estão com legislações atualizadas nessa área, mas nem sempre elas são aderentes às necessidades das operadoras para a prestação dos serviços. Para orientar as prefeituras, o projeto da Conexis mantém um portal que concentra informações sobre o 5G, a legislação e o que os municípios podem fazer para estar mais conectados com essa nova tecnologia. “O investimento para o 5G já está com as operadoras, o que elas precisam é de segurança jurídica para executá-lo”, afirmou.
Outro assunto debatido foram os furtos de cabos e equipamentos nos serviços de telecomunicações. Aluizio Weber Filho, coordenador de Infraestrutura da Conexis Brasil Digital, afirmou que levantamentos realizados pela associação mostram o Paraná como um dos estados com maior número de ocorrências desse tipo no país. “E hoje, quando a gente fala de furtos e roubos, estamos falando muito mais de impacto na vida dos cidadãos do que nas finanças das operadoras. Se há um furto de 1 metro de cabo, há um prejuízo muito pequeno para a operadora, mas a interrupção do serviço afeta milhares de pessoas e empresas, inclusive serviços de utilidade pública”, declarou. Em sua opinião, é necessária uma mobilização entre inúmeros agentes, incluindo as prefeituras, com a colaboração de todos para minimizar esses impactos.
Por fim, foram apontados caminhos para se ampliar a conectividade rural, outro tema que está entre as demandas prioritárias do Conselho da Fiep. O assunto foi abordado por Helio Bampi, proprietário da Radiante Engenharia de Telecomunicações, e por Herlon Goelzer de Almeida, coordenador de Energias Renováveis e Conectividade Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), órgão ligado ao governo do Estado. Eles apresentaram soluções tecnológicas para ampliar coberturas rurais e mecanismos que estão sendo estudados para financiar projetos que possam ser implantados pelos municípios com esse objetivo.
“O problema não é tecnológico, há alternativas, mas não temos expectativa que se resolva em ambiente privado. Então, não temos expectativa de solução a curto prazo no meio rural se não houver política pública municipal, estadual ou federal”, afirmou Almeida. Segundo ele, uma das alternativas que se tem buscado é que proprietários rurais possam incluir custos com instalação de infraestrutura de telecomunicações em financiamentos por meio de crédito rural. “Tudo o que é colocado no crédito rural funciona. Hoje temos, por exemplo, 24 mil operações de energias renováveis no Paraná financiadas pelo crédito rural. Precisamos que o governo federal altere o crédito rural para colocar também a possibilidade de financiar conectividade”, disse.
Edital da Finep e modelo do setor elétrico foram temas de reunião do Conselho de Energia
A última reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, realizada em agosto, apresentou detalhes de uma chamada pública que financia inovações para o setor elétrico. Também debateu os desafios do modelo atual do sistema elétrico brasileiro e como pode ser aprimorado para garantir o fornecimento com segurança e tarifas justas para os consumidores.
O Edital de Inovações Radicais no Setor Elétrico foi lançado no ano passado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Trata-se de uma chamada de fluxo contínuo, em que empresas podem submeter projetos a qualquer momento enquanto os recursos, que totalizam R$ 55,5 milhões, estiverem disponíveis. Para cada projeto selecionado, são destinados de R$ 3 a R$ 15 milhões, com prazo de execução de até 36 meses.
Os detalhes foram apresentados na reunião por Paulo Resende, analista do Departamento de Energia, Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços da Finep. Ele destacou que os recursos são não reembolsáveis e tem como foco projetos que apresentem elevado grau de inovação. “A ideia é a empresa captar recursos, que ela não precisa pagar para a Finep, para desenvolver uma inovação que vai ter um benefício concreto e tangível para ela, mas o beneficiário final da difusão daquela tecnologia nova tem que ser o setor elétrico nacional”, explicou Resende.
O analista ressaltou que todas as propostas devem prever parceria com no mínimo uma instituição de ciência e tecnologia do país. Os projetos podem ser enviados por empresas brasileiras de todos os portes. Além disso, destacou que não há limite de envios, ou seja, as empresas podem refazer projetos em caso de terem sido negados inicialmente. Mais informações sobre a chamada podem ser obtidas neste link.
Desafios do setor elétrico
A reunião de agosto do Conselho Temático de Energia teve também
uma palestra de Nelson Fonseca Leite, diretor-executivo do World Energy Council no Brasil e professor da Fundação
Getúlio Vargas (FGV). Ele falou sobre os desafios atuais do setor elétrico brasileiro e a necessidade de transição
para um novo modelo.
Um dos principais problemas enfrentados pelo setor elétrico, segundo Leite, é a utilização de um modelo de leilão para contratação de energia a longo prazo pelas distribuidoras. Com a ampliação da geração distribuída e com mais consumidores aderindo ao mercado livre, nem sempre a demanda prevista no momento desses leilões tem se concretizado, gerando sobrecontratações pelas empresas.
Além disso, os riscos do negócio acabam ficando sobre o consumidor do chamado mercado cativo, atendidos pelas distribuidoras tradicionais e que não compram a energia livremente de diferentes fornecedores e nem possuem geração própria. “A expansão do mercado livre e da geração distribuída, porque o mercado cativo foi ficando cada vez mais caro, gera sobra de contrato para a distribuidora e há um excludente de responsabilidade. Então, a Aneel pega esse prejuízo e joga na conta dos consumidores cativos da distribuidora, aí a tarifa dos cativos sobre, estimula mais cativos a procurarem o mercado livre e ficam menos cativos para pagar a conta. A gente chama isso de espiral da morte. Então, a grande pergunta no modelo atual é o que podemos fazer para evitar a chamada espiral da morte”, disse.
Outro grave problema é o excesso de subsídios e encargos embutidos, que acabam sendo inseridos nas tarifas de quem está no mercado cativo. Leite explicou que esses subsídios foram criados com um objetivo justo, de universalizar o acesso à energia, e alcançaram sua meta, já que hoje 99,8% dos domicílios brasileiros têm acesso à eletricidade. “Foi uma ideia maravilhosa na época, mas que acabou virando um guarda-chuva para uma série de outros encargos que foram colocados na tarifa. Esses penduricalhos oneraram tanto essa conta da universalização que, no ano passado, os consumidores cativos pagaram R$ 32 bilhões a mais. É uma questão que precisa ser analisada”, disse.
Leite apresentou, ainda, várias sugestões de aprimoramento do modelo do setor elétrico nacional. Elas vão desde a implementação de novas modalidades de tarifas e melhorias na formação de preços até o fortalecimento da agência reguladora como forma de garantir o funcionamento do novo mercado de energia, passando pela busca de solução para a questão dos encargos e subsídios.
Além disso, ele defendeu a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 414/2021. Já aprovada pelo Senado, a proposta amplia o mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros e também permiti a portabilidade da conta de luz. No último dia 10, o presidente da Câmara, Arthur Lira, determinou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto.
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, afirmou que o grupo vem acompanhando com atenção todas essas questões. “Nós, da Fiep, entendemos que houve um avanço muito grande de 2010 para cá, com a implementação de normatizações e questões do mercado livre e da geração distribuída, que avançaram bastante. Mas, com certeza, identificamos esses problemas que foram apontados”, disse.
Edital da Finep e modelo do setor elétrico foram temas de reunião do Conselho de Energia
Modalidade
Foram detalhadas a chamada que financia inovações no setor e os desafios para aprimorar o sistema elétrico do país
Local
A última reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, realizada em agosto, apresentou detalhes de uma chamada pública que financia inovações para o setor elétrico. Também debateu os desafios do modelo atual do sistema elétrico brasileiro e como pode ser aprimorado para garantir o fornecimento com segurança e tarifas justas para os consumidores.
O Edital de Inovações Radicais no Setor Elétrico foi lançado no ano passado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Trata-se de uma chamada de fluxo contínuo, em que empresas podem submeter projetos a qualquer momento enquanto os recursos, que totalizam R$ 55,5 milhões, estiverem disponíveis. Para cada projeto selecionado, são destinados de R$ 3 a R$ 15 milhões, com prazo de execução de até 36 meses.
Os detalhes foram apresentados na reunião por Paulo Resende, analista do Departamento de Energia, Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços da Finep. Ele destacou que os recursos são não reembolsáveis e tem como foco projetos que apresentem elevado grau de inovação. “A ideia é a empresa captar recursos, que ela não precisa pagar para a Finep, para desenvolver uma inovação que vai ter um benefício concreto e tangível para ela, mas o beneficiário final da difusão daquela tecnologia nova tem que ser o setor elétrico nacional”, explicou Resende.
O analista ressaltou que todas as propostas devem prever parceria com no mínimo uma instituição de ciência e tecnologia do país. Os projetos podem ser enviados por empresas brasileiras de todos os portes. Além disso, destacou que não há limite de envios, ou seja, as empresas podem refazer projetos em caso de terem sido negados inicialmente. Mais informações sobre a chamada podem ser obtidas neste link.
Desafios do setor elétrico
A reunião de agosto do Conselho Temático de Energia teve também
uma palestra de Nelson Fonseca Leite, diretor-executivo do World Energy Council no Brasil e professor da Fundação
Getúlio Vargas (FGV). Ele falou sobre os desafios atuais do setor elétrico brasileiro e a necessidade de transição
para um novo modelo.
Um dos principais problemas enfrentados pelo setor elétrico, segundo Leite, é a utilização de um modelo de leilão para contratação de energia a longo prazo pelas distribuidoras. Com a ampliação da geração distribuída e com mais consumidores aderindo ao mercado livre, nem sempre a demanda prevista no momento desses leilões tem se concretizado, gerando sobrecontratações pelas empresas.
Além disso, os riscos do negócio acabam ficando sobre o consumidor do chamado mercado cativo, atendidos pelas distribuidoras tradicionais e que não compram a energia livremente de diferentes fornecedores e nem possuem geração própria. “A expansão do mercado livre e da geração distribuída, porque o mercado cativo foi ficando cada vez mais caro, gera sobra de contrato para a distribuidora e há um excludente de responsabilidade. Então, a Aneel pega esse prejuízo e joga na conta dos consumidores cativos da distribuidora, aí a tarifa dos cativos sobre, estimula mais cativos a procurarem o mercado livre e ficam menos cativos para pagar a conta. A gente chama isso de espiral da morte. Então, a grande pergunta no modelo atual é o que podemos fazer para evitar a chamada espiral da morte”, disse.
Outro grave problema é o excesso de subsídios e encargos embutidos, que acabam sendo inseridos nas tarifas de quem está no mercado cativo. Leite explicou que esses subsídios foram criados com um objetivo justo, de universalizar o acesso à energia, e alcançaram sua meta, já que hoje 99,8% dos domicílios brasileiros têm acesso à eletricidade. “Foi uma ideia maravilhosa na época, mas que acabou virando um guarda-chuva para uma série de outros encargos que foram colocados na tarifa. Esses penduricalhos oneraram tanto essa conta da universalização que, no ano passado, os consumidores cativos pagaram R$ 32 bilhões a mais. É uma questão que precisa ser analisada”, disse.
Leite apresentou, ainda, várias sugestões de aprimoramento do modelo do setor elétrico nacional. Elas vão desde a implementação de novas modalidades de tarifas e melhorias na formação de preços até o fortalecimento da agência reguladora como forma de garantir o funcionamento do novo mercado de energia, passando pela busca de solução para a questão dos encargos e subsídios.
Além disso, ele defendeu a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 414/2021. Já aprovada pelo Senado, a proposta amplia o mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros e também permiti a portabilidade da conta de luz. No último dia 10, o presidente da Câmara, Arthur Lira, determinou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto.
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, afirmou que o grupo vem acompanhando com atenção todas essas questões. “Nós, da Fiep, entendemos que houve um avanço muito grande de 2010 para cá, com a implementação de normatizações e questões do mercado livre e da geração distribuída, que avançaram bastante. Mas, com certeza, identificamos esses problemas que foram apontados”, disse.
Fiep classifica como positivo primeiro leilão do novo modelo de pedágios
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) classificou como positivo o resultado do leilão do primeiro lote do novo modelo de concessões de rodovias do Estado, realizado nesta sexta-feira (25), na Bolsa de Valores, em São Paulo. Para a entidade, o desconto adicional de 18,25% sobre a tarifa básica, ofertado pelo consórcio vencedor da concorrência, atende aos anseios do setor produtivo por tarifas justas.
A Fiep ressalta ainda, que os novos contratos, construídos com ampla participação da sociedade civil organizada, em conjunto com os governos estadual e federal, apresenta garantias para a realização das obras demandadas para aprimorar a infraestrutura logística do Paraná.
“A realização do leilão do primeiro lote é a consolidação de um longo processo de construção coletiva desse novo modelo de pedágios, que teve participação ativa da Fiep”, afirma o presidente da entidade, Carlos Valter Martins Pedro. “Sempre com foco no setor industrial e nos usuários das rodovias, a Fiep defendeu incansavelmente que esse modelo atendesse a três premissas básicas: tarifas justas, garantia de realização das obras e ampla transparência nas licitações e execução dos contratos. Entendemos que todos esses quesitos foram atendidos e a consolidação do primeiro leilão, com descontos expressivos na tarifa, comprovam a viabilidade deste novo modelo”, completa.
Gerente executivo de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr acrescenta que as novas concessões corrigem o grande desequilíbrio que marcou o modelo anterior de pedágios do Anel de Integração do Paraná, que favoreceu as concessionárias em detrimento dos usuários das rodovias. “O novo modelo tem uma visão equilibrada, que traz a segurança jurídica para o concessionário, mas que traz também para o usuário toda a garantia de que ele vai ter as obras entregues no cronograma previsto”, diz. “Existem diversas formas de incentivar a concessionária a terminar essas obras até antes do prazo, como também, caso ela não cumpra o cronograma, de penalizá-la, seja com reduções de tarifa, seja até com a rescisão do contrato em casos extremos”, explica.
Segundo Carlos Valter, as reduções das tarifas em relação ao modelo anterior e o volume previsto de obras trarão mais eficiência e menores custos logísticos ao setor produtivo, ampliando ainda mais a competitividade da indústria paranaense. Para isso, é fundamental que os contratos sejam plenamente cumpridos. “A Fiep seguirá vigilante, acompanhando de perto a execução dos contratos e das obras, sempre defendendo os interesses do setor industrial do Paraná”, finaliza o presidente.
Lote 1
O grupo Pátria (Infraestrutura Brasil Holding XXI SA) arrematou o Lote 1 do novo pacote de concessões
das rodovias do Paraná com desconto de 18,25% na tarifa por quilômetro rodado do leilão, de R$ 0,10673,
chegando a R$ 0,08725 na pista simples. De acordo com o governo do Estado, isso representa um valor 65% menor do que a tarifa
por quilômetro rodado que seria cobrada se o Anel de Integração ainda existisse (R$ 0,2543) ou 54% menor
do que a última tarifa por quilômetro rodado cobrada (R$ 0,1919).
A nova empresa arrematou 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná e deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.
Segundo o edital, 344 quilômetros serão duplicados e 210 quilômetros receberão faixas adicionais (terceiras faixas). Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas.
A concessionária contratada também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem, somando R$ 13 bilhões de investimento no total. O contrato será de 30 anos. Segundo estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), esse edital deve gerar 81,7 mil empregos.
Fiep classifica como positivo primeiro leilão do novo modelo de pedágios
Modalidade
Entidade considera que desconto adicional ofertado pelo consórcio vencedor atende aos anseios do setor produtivo por tarifas justas
Local
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) classificou como positivo o resultado do leilão do primeiro lote do novo modelo de concessões de rodovias do Estado, realizado nesta sexta-feira (25), na Bolsa de Valores, em São Paulo. Para a entidade, o desconto adicional de 18,25% sobre a tarifa básica, ofertado pelo consórcio vencedor da concorrência, atende aos anseios do setor produtivo por tarifas justas.
A Fiep ressalta ainda, que os novos contratos, construídos com ampla participação da sociedade civil organizada, em conjunto com os governos estadual e federal, apresenta garantias para a realização das obras demandadas para aprimorar a infraestrutura logística do Paraná.
“A realização do leilão do primeiro lote é a consolidação de um longo processo de construção coletiva desse novo modelo de pedágios, que teve participação ativa da Fiep”, afirma o presidente da entidade, Carlos Valter Martins Pedro. “Sempre com foco no setor industrial e nos usuários das rodovias, a Fiep defendeu incansavelmente que esse modelo atendesse a três premissas básicas: tarifas justas, garantia de realização das obras e ampla transparência nas licitações e execução dos contratos. Entendemos que todos esses quesitos foram atendidos e a consolidação do primeiro leilão, com descontos expressivos na tarifa, comprovam a viabilidade deste novo modelo”, completa.
Gerente executivo de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr acrescenta que as novas concessões corrigem o grande desequilíbrio que marcou o modelo anterior de pedágios do Anel de Integração do Paraná, que favoreceu as concessionárias em detrimento dos usuários das rodovias. “O novo modelo tem uma visão equilibrada, que traz a segurança jurídica para o concessionário, mas que traz também para o usuário toda a garantia de que ele vai ter as obras entregues no cronograma previsto”, diz. “Existem diversas formas de incentivar a concessionária a terminar essas obras até antes do prazo, como também, caso ela não cumpra o cronograma, de penalizá-la, seja com reduções de tarifa, seja até com a rescisão do contrato em casos extremos”, explica.
Segundo Carlos Valter, as reduções das tarifas em relação ao modelo anterior e o volume previsto de obras trarão mais eficiência e menores custos logísticos ao setor produtivo, ampliando ainda mais a competitividade da indústria paranaense. Para isso, é fundamental que os contratos sejam plenamente cumpridos. “A Fiep seguirá vigilante, acompanhando de perto a execução dos contratos e das obras, sempre defendendo os interesses do setor industrial do Paraná”, finaliza o presidente.
Lote 1
O grupo Pátria (Infraestrutura Brasil Holding XXI SA) arrematou o Lote 1 do novo pacote de concessões
das rodovias do Paraná com desconto de 18,25% na tarifa por quilômetro rodado do leilão, de R$ 0,10673,
chegando a R$ 0,08725 na pista simples. De acordo com o governo do Estado, isso representa um valor 65% menor do que a tarifa
por quilômetro rodado que seria cobrada se o Anel de Integração ainda existisse (R$ 0,2543) ou 54% menor
do que a última tarifa por quilômetro rodado cobrada (R$ 0,1919).
A nova empresa arrematou 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná e deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.
Segundo o edital, 344 quilômetros serão duplicados e 210 quilômetros receberão faixas adicionais (terceiras faixas). Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas.
A concessionária contratada também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem, somando R$ 13 bilhões de investimento no total. O contrato será de 30 anos. Segundo estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), esse edital deve gerar 81,7 mil empregos.
Fiep promove 6º Seminário Paranaense de Logística Reversa
O Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promove, dia 9 de novembro, a partir das 8h30, em formato presencial, a sexta edição do Seminário Paranaense de Logística Reversa. Uma parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT), ILOG (Instituto Brasileiro de Logística Reversa de Embalagens), Instituto Paranaense de Reciclagem (Ínpar) e apoio do Sindicado das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel).
O evento acontece no Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico), em Curitiba, e tem como objetivo principal promover o debate dos desafios e oportunidades para o setor industrial no que tange a implementação da logística reversa.
Nesta edição, o Seminário contará com quatro painéis que abordarão o panorama da logística reversa na esfera federal e estadual (Paraná); a apresentação de cases de entidades gestoras de logística reversa; a conexão da logística reversa com ESG -Environmental, Social and Governance -, que significa atuação seguindo políticas alinhadas nos aspectos Ambiental, Social e de Governança; e cases de ESG e sustentabilidade de instituições paranaenses. Após o quarto painel, será realizada a tradicional cerimônia de outorga do Selo Clima Paraná.
O evento é aberto ao público, como gestores e profissionais de meio ambiente das indústrias, entidades representativas (sindicatos, associações, Sistema S etc.), e de classe (CREA, OAB etc.), entidades gestoras de logística reversa, poder público estadual e municipal e academia (universidades, centros de pesquisa).
*** O evento é gratuito e as inscrições antecipadas podem ser feitas neste link.
Fiep promove 6º Seminário Paranaense de Logística Reversa
Modalidade
Objetivo principal é promover o debate dos desafios e oportunidades para o setor industrial
Local
O Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promove, dia 9 de novembro, a partir das 8h30, em formato presencial, a sexta edição do Seminário Paranaense de Logística Reversa. Uma parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT), ILOG (Instituto Brasileiro de Logística Reversa de Embalagens), Instituto Paranaense de Reciclagem (Ínpar) e apoio do Sindicado das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel).
O evento acontece no Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico), em Curitiba, e tem como objetivo principal promover o debate dos desafios e oportunidades para o setor industrial no que tange a implementação da logística reversa.
Nesta edição, o Seminário contará com quatro painéis que abordarão o panorama da logística reversa na esfera federal e estadual (Paraná); a apresentação de cases de entidades gestoras de logística reversa; a conexão da logística reversa com ESG -Environmental, Social and Governance -, que significa atuação seguindo políticas alinhadas nos aspectos Ambiental, Social e de Governança; e cases de ESG e sustentabilidade de instituições paranaenses. Após o quarto painel, será realizada a tradicional cerimônia de outorga do Selo Clima Paraná.
O evento é aberto ao público, como gestores e profissionais de meio ambiente das indústrias, entidades representativas (sindicatos, associações, Sistema S etc.), e de classe (CREA, OAB etc.), entidades gestoras de logística reversa, poder público estadual e municipal e academia (universidades, centros de pesquisa).
*** O evento é gratuito e as inscrições antecipadas podem ser feitas neste link.
Verifique os novos valores do piso salarial do Paraná
Desde o dia 4 de agosto, quando foi publicado um Decreto Estadual (nº 3.002), o piso salarial de empregados em categorias profissionais do Paraná, como as de produção de bens e serviços industriais, mudou. O reajuste ficou aproximadamente 8% acima do praticado no ano passado e deve vigorar com pagamento retroativo, ou seja, valendo a partir de 1 de maio deste ano.
Dessa forma, os salários vão variar entre os diferentes grupos de profissionais, ficando entre R$ 1.1749,02 a R$ 2.017,02. A negociação do piso salarial foi construída entre representantes dos trabalhadores, empregadores e governo estadual e estabeleceu regras que devem vigorar pelos próximos quatro anos.
O piso salarial regional é uma referência para a negociação de categorias sindicalizadas. Já para as que não têm sindicato ou piso salarial definido em acordos ou convenções coletivas de trabalho, o piso salarial regional deve obrigatoriamente seguido como patamar salarial mínimo.
Confira o decreto completo aqui. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail conselhotematico@sistemafiep.org.br.
Verifique os novos valores do piso salarial do Paraná
Modalidade
Negociações resultaram em cerca de 8% de aumento em relação a 2022 e terão efeito retroativo
Local
Desde o dia 4 de agosto, quando foi publicado um Decreto Estadual (nº 3.002), o piso salarial de empregados em categorias profissionais do Paraná, como as de produção de bens e serviços industriais, mudou. O reajuste ficou aproximadamente 8% acima do praticado no ano passado e deve vigorar com pagamento retroativo, ou seja, valendo a partir de 1 de maio deste ano.
Dessa forma, os salários vão variar entre os diferentes grupos de profissionais, ficando entre R$ 1.1749,02 a R$ 2.017,02. A negociação do piso salarial foi construída entre representantes dos trabalhadores, empregadores e governo estadual e estabeleceu regras que devem vigorar pelos próximos quatro anos.
O piso salarial regional é uma referência para a negociação de categorias sindicalizadas. Já para as que não têm sindicato ou piso salarial definido em acordos ou convenções coletivas de trabalho, o piso salarial regional deve obrigatoriamente seguido como patamar salarial mínimo.
Confira o decreto completo aqui. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail conselhotematico@sistemafiep.org.br.
Fiep participa de summit que debateu perspectivas para a infraestrutura do Paraná
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) foi uma das participantes do summit “Paraná em Perspectiva – Desafios e Oportunidades”, realizado pela Gazeta do Povo nesta terça-feira (22), em Curitiba. O evento, que debateu principalmente as prioridades para a infraestrutura do Estado, contou com a presença do presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, e teve como um de seus painelistas o gerente executivo de Assuntos Estratégicos da entidade, João Arthur Mohr.
A abertura do summit foi feita pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que afirmou que o Paraná, por sua capacidade de produção de alimentos, tem condições de se transformar no grande “supermercado do mundo”, agregando valor à produção agropecuária. Para isso, é fundamental planejar a infraestrutura do Estado. “Quando a gente fala em infraestrutura, não dá para pensar apenas em hoje e amanhã. Estamos pensando nas próximas décadas. Qualquer obra que você faça neste sentido você pensa em um horizonte de 20, 30 ou até 50 anos”, disse. “Nós estamos preparando o Paraná do futuro, para dar vazão à nossa produção agrícola e industrial crescente. Nós temos que preparar uma infraestrutura capaz de atender esse crescimento”, acrescentou.
Para João Arthur Mohr, a oportunidade de debater os desafios logísticos do Paraná com o governador e secretários de Estado é essencial para tornar claras as prioridades da sociedade. “A importância de um evento como este é a união de esforços, com o governo do Estado, o Poder Legislativo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada, todos pensando o Paraná do futuro e como podemos ser mais eficientes ainda”, afirmou.
Segundo o gerente executivo da Fiep, o Paraná tem em andamento ou planejados grandes projetos que, se executados com eficiência, vão melhorar em muito sua infraestrutura. “Esta semana, por exemplo, é um marco para o Paraná, com a licitação do primeiro lote do novo modelo de concessão de rodovias. Esse é um ponto fundamental, iniciando uma cadeia de novas licitações para resolver a questão logística rodoviária”, explicou.
Além disso, no modal ferroviário, Mohr destacou três grandes projetos. O primeiro é o chamado Moegão, uma nova estrutura que vai preparar o Porto de Paranaguá para ampliar significativamente sua capacidade de recebimento de cargas por vagões. O segundo é a Nova Ferroeste, uma ferrovia que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá, passando pelo Oeste do Paraná. E, por fim, a renovação da Malha Sul, hoje operada pela Rumo, cuja concessão vence em 2027. “Temos que trabalhar a partir de agora a questão das melhorias também nessa malha como um todo”, disse.
Para Mohr, deve haver um esforço conjunto para que todas essas e muitas outras obras previstas saiam do papel. “Temos que trabalhar todos juntos para que essa logística integrada de todos esses modais traga o que nós queremos, que é a redução de custos logísticos, a melhoria das questões ambientais – porque a ferrovia emite cinco vezes menos carbono por tonelada transportada do que a rodovia – e também do ir e vir das pessoas com segurança nas estradas”, declarou.
Secretários
O summit “Paraná em Perspectiva – Desafios e Oportunidades” teve
ainda a participação de três secretários de Estado. Sandro Alex, da Infraestrutura e Logística, afirmou que os projetos em
andamento buscam consolidar o que classificou como a “vocação logística” do Paraná.
“A característica principal do Estado é a logística, por estar em uma posição estratégica
na América do Sul. O Paraná tem a quinta maior população, a quarta economia e a terceira maior
frota de veículos do País”, afirmou. “Além disso, o Paraná tem cinco das 10 maiores
cidades do Sul do País, que estão posicionadas em diferentes regiões. O novo traçado das concessões
rodoviárias vai passar por todas essas cidades, alcançando polos regionais que são estratégicos
para o Estado e para a região”, completou.
Já Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Serviços, ressaltou que o bom ambiente de negócios no Paraná, com potencial de consumo interno e exportação, além da estabilidade política e jurídica, transformou o Estado na quarta economia do Brasil, com captação de R$ 220 bilhões em investimentos privados desde 2019. “O Paraná é um excelente produto, e por isso não é difícil de ser vendido. Por isso, hoje temos esse momento convergente na economia do Estado”, comentou Barros na abertura do painel “Um Estado que Atrai Grandes Investimentos”.
Guto Silva, do Planejamento, reforçou a importância de uma governança dinâmica, que envolva o poder público e a iniciativa privada. "Os territórios em desenvolvimento no mundo são aqueles com uma governança muito clara, isto é, essa sinergia entre Estado, iniciativa privada e a imprensa como contrapeso importante na democracia Isso cria um ambiente que facilita esse diálogo produtivo", disse. "Para atingir esse objetivo, criamos governanças que estão levantando demandas regionais e estamos trazendo-as para dentro do PPA (Plano Plurianual 2024-2027), para que o Estado consiga desenvolver as regiões com menores níveis de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)", acrescentou.
O evento teve também a participação do diretor da Comissão de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Eugênio Gizzi.
Fiep participa de summit que debateu perspectivas para a infraestrutura do Paraná
Modalidade
Evento promovido pela Gazeta do Povo teve presenças do presidente e do gerente de Assuntos Estratégicos da entidade
Local
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) foi uma das participantes do summit “Paraná em Perspectiva – Desafios e Oportunidades”, realizado pela Gazeta do Povo nesta terça-feira (22), em Curitiba. O evento, que debateu principalmente as prioridades para a infraestrutura do Estado, contou com a presença do presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, e teve como um de seus painelistas o gerente executivo de Assuntos Estratégicos da entidade, João Arthur Mohr.
A abertura do summit foi feita pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que afirmou que o Paraná, por sua capacidade de produção de alimentos, tem condições de se transformar no grande “supermercado do mundo”, agregando valor à produção agropecuária. Para isso, é fundamental planejar a infraestrutura do Estado. “Quando a gente fala em infraestrutura, não dá para pensar apenas em hoje e amanhã. Estamos pensando nas próximas décadas. Qualquer obra que você faça neste sentido você pensa em um horizonte de 20, 30 ou até 50 anos”, disse. “Nós estamos preparando o Paraná do futuro, para dar vazão à nossa produção agrícola e industrial crescente. Nós temos que preparar uma infraestrutura capaz de atender esse crescimento”, acrescentou.
Para João Arthur Mohr, a oportunidade de debater os desafios logísticos do Paraná com o governador e secretários de Estado é essencial para tornar claras as prioridades da sociedade. “A importância de um evento como este é a união de esforços, com o governo do Estado, o Poder Legislativo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada, todos pensando o Paraná do futuro e como podemos ser mais eficientes ainda”, afirmou.
Segundo o gerente executivo da Fiep, o Paraná tem em andamento ou planejados grandes projetos que, se executados com eficiência, vão melhorar em muito sua infraestrutura. “Esta semana, por exemplo, é um marco para o Paraná, com a licitação do primeiro lote do novo modelo de concessão de rodovias. Esse é um ponto fundamental, iniciando uma cadeia de novas licitações para resolver a questão logística rodoviária”, explicou.
Além disso, no modal ferroviário, Mohr destacou três grandes projetos. O primeiro é o chamado Moegão, uma nova estrutura que vai preparar o Porto de Paranaguá para ampliar significativamente sua capacidade de recebimento de cargas por vagões. O segundo é a Nova Ferroeste, uma ferrovia que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá, passando pelo Oeste do Paraná. E, por fim, a renovação da Malha Sul, hoje operada pela Rumo, cuja concessão vence em 2027. “Temos que trabalhar a partir de agora a questão das melhorias também nessa malha como um todo”, disse.
Para Mohr, deve haver um esforço conjunto para que todas essas e muitas outras obras previstas saiam do papel. “Temos que trabalhar todos juntos para que essa logística integrada de todos esses modais traga o que nós queremos, que é a redução de custos logísticos, a melhoria das questões ambientais – porque a ferrovia emite cinco vezes menos carbono por tonelada transportada do que a rodovia – e também do ir e vir das pessoas com segurança nas estradas”, declarou.
Secretários
O summit “Paraná em Perspectiva – Desafios e Oportunidades” teve
ainda a participação de três secretários de Estado. Sandro Alex, da Infraestrutura e Logística, afirmou que os projetos em
andamento buscam consolidar o que classificou como a “vocação logística” do Paraná.
“A característica principal do Estado é a logística, por estar em uma posição estratégica
na América do Sul. O Paraná tem a quinta maior população, a quarta economia e a terceira maior
frota de veículos do País”, afirmou. “Além disso, o Paraná tem cinco das 10 maiores
cidades do Sul do País, que estão posicionadas em diferentes regiões. O novo traçado das concessões
rodoviárias vai passar por todas essas cidades, alcançando polos regionais que são estratégicos
para o Estado e para a região”, completou.
Já Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Serviços, ressaltou que o bom ambiente de negócios no Paraná, com potencial de consumo interno e exportação, além da estabilidade política e jurídica, transformou o Estado na quarta economia do Brasil, com captação de R$ 220 bilhões em investimentos privados desde 2019. “O Paraná é um excelente produto, e por isso não é difícil de ser vendido. Por isso, hoje temos esse momento convergente na economia do Estado”, comentou Barros na abertura do painel “Um Estado que Atrai Grandes Investimentos”.
Guto Silva, do Planejamento, reforçou a importância de uma governança dinâmica, que envolva o poder público e a iniciativa privada. "Os territórios em desenvolvimento no mundo são aqueles com uma governança muito clara, isto é, essa sinergia entre Estado, iniciativa privada e a imprensa como contrapeso importante na democracia Isso cria um ambiente que facilita esse diálogo produtivo", disse. "Para atingir esse objetivo, criamos governanças que estão levantando demandas regionais e estamos trazendo-as para dentro do PPA (Plano Plurianual 2024-2027), para que o Estado consiga desenvolver as regiões com menores níveis de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)", acrescentou.
O evento teve também a participação do diretor da Comissão de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Eugênio Gizzi.
Saiba como quitar dívidas e limpar cadastro na Semana Nacional da Execução Trabalhista
As empresas, os empreendedores e sócios de negócios com débitos trabalhistas podem tentar quitar as dívidas e ‘limpar’ o cadastro ao participar da 13ª Semana Nacional da Execução Trabalhista. Entre os dias 18 a 22 de setembro, a Justiça do Trabalho no Paraná realiza um mutirão para acelerar o pagamento de dívidas decorrentes de ações trabalhistas já julgadas. O objetivo é solucionar processos que aguardam o cumprimento do que foi definido em juízo, a chamada fase de execução.
Ao quitar o débito ou realizar um acordo para o pagamento, as empresas e os empresários ligados aos processos podem liberar a inscrição do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e/ou o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT). Com isso, as pessoas e as empresas podem voltar a ter o cadastro sem pendências financeiras, para facilitar a obtenção de crédito para empréstimos ou até mesmo a participação em licitações. Além disso, a possibilidade de quitação encerra a incidência de juros sobre os valores definidos em juízo.
“É possível na Semana da Execução agendarmos uma audiência entre os representantes de uma empresa ou de uma pessoa que esteja com débitos trabalhistas para conversar e buscar uma solução conciliada com o trabalhador que possui uma ação julgada”, comentou a juíza da Coordenadoria de Conciliação e de Apoio à Execução (Cocape) de Curitiba e titular da 10ª Vara do Trabalho da Capital, Graziella Carola Orgis.
“Já vimos acordos em que foi definido o parcelamento dos débitos; o pagamento ser realizado em estoque, em produtos da empresa; e já aconteceu de ser acordada a entrega de bens, como imóveis, carros e até animais como forma de quitar a dívida”, relatou a juíza da 23ª Vara do Trabalho de Curitiba e coordenadora do Centro de Conciliação de 1º Grau de Curitiba (Cejusc-JT-Curitiba), Valéria Rodrigues Franco da Rocha.
Os interessados em participar, devem inscrever os processos para integrar o mutirão até o dia 12 de setembro no link do site do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR): https://www.trt9.jus.br/conciliacao/semana.xhtml.
As audiências de conciliação em processos em fase de execução podem ser solicitadas por qualquer uma das partes em todas as 97 Varas do Trabalho no Paraná e para os processos em execução no 2º grau, no TRT-PR. No ano passado, a Justiça trabalhista paranaense realizou a movimentação de R$ 177,7 milhões durante a Semana da Execução Trabalhista. Com isso, o TRT-PR teve o melhor desempenho entre os tribunais de médio porte e o quarto melhor desempenho nacional. Ao todo, foram realizadas 4,4 mil audiências em todo o Paraná e atendidas 18,2 mil pessoas. Nacionalmente, o mutirão movimentou mais de R$ 2,8 bilhões e atendeu 287 mil pessoas em 58,2 mil audiências.
Campanha nacional
A Semana Nacional da Execução Trabalhista é organizada pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e conta com o apoio dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho. A edição
deste ano tem como slogan “Processos são vidas - A Justiça além dos números". A identidade
visual usa elementos gráficos mesclando imagens humanas e números para passar uma ideia de que os milhões
de processos que tramitam todos os anos na Justiça do Trabalho representam pessoas, de modo que a efetividade da execução
impacta vidas direta e indiretamente.
Segundo o coordenador nacional da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET) do CSJT, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Cláudio Brandão, cada processo em fase de execução envolve direitos sonegados e histórias de vida que precisam ser reparadas. “Ao executarmos uma decisão judicial, estamos fazendo com que a justiça de fato aconteça”, disse.
Durante a semana temática, magistradas (os) e servidores dos Núcleos de Pesquisa Patrimonial/Centrais de Execução do país estarão ainda mais empenhadas (os) em mutirões para realizar o maior número de rastreios e o bloqueio de bens para o pagamento daquelas ações cuja parte condenada usa meios para não quitar o débito trabalhista. “A semana foca em dois tipos de devedores: o bom e o mau pagador. O bom é aquele que reconhece a decisão judicial, mas está com dificuldades para quitar e precisa de um acordo mediado para sanar os débitos. Para esse devedor ou devedora, estaremos procurando meios de auxiliá-lo (a) na quitação desse débito”, disse o ministro. “Por outro lado, o mau pagador, que é aquela pessoa que usa de diversos artifícios para não saldar o que foi decidido em juízo, usamos os poderes legais constituídos e ferramentas de arresto para garantir a efetividade da justiça”, completou.
Saiba como quitar dívidas e limpar cadastro na Semana Nacional da Execução Trabalhista
Modalidade
Mutirão na Justiça do Trabalho vai de 18 a 22 de setembro para acelerar pendências de ações trabalhistas
Local
As empresas, os empreendedores e sócios de negócios com débitos trabalhistas podem tentar quitar as dívidas e ‘limpar’ o cadastro ao participar da 13ª Semana Nacional da Execução Trabalhista. Entre os dias 18 a 22 de setembro, a Justiça do Trabalho no Paraná realiza um mutirão para acelerar o pagamento de dívidas decorrentes de ações trabalhistas já julgadas. O objetivo é solucionar processos que aguardam o cumprimento do que foi definido em juízo, a chamada fase de execução.
Ao quitar o débito ou realizar um acordo para o pagamento, as empresas e os empresários ligados aos processos podem liberar a inscrição do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e/ou o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT). Com isso, as pessoas e as empresas podem voltar a ter o cadastro sem pendências financeiras, para facilitar a obtenção de crédito para empréstimos ou até mesmo a participação em licitações. Além disso, a possibilidade de quitação encerra a incidência de juros sobre os valores definidos em juízo.
“É possível na Semana da Execução agendarmos uma audiência entre os representantes de uma empresa ou de uma pessoa que esteja com débitos trabalhistas para conversar e buscar uma solução conciliada com o trabalhador que possui uma ação julgada”, comentou a juíza da Coordenadoria de Conciliação e de Apoio à Execução (Cocape) de Curitiba e titular da 10ª Vara do Trabalho da Capital, Graziella Carola Orgis.
“Já vimos acordos em que foi definido o parcelamento dos débitos; o pagamento ser realizado em estoque, em produtos da empresa; e já aconteceu de ser acordada a entrega de bens, como imóveis, carros e até animais como forma de quitar a dívida”, relatou a juíza da 23ª Vara do Trabalho de Curitiba e coordenadora do Centro de Conciliação de 1º Grau de Curitiba (Cejusc-JT-Curitiba), Valéria Rodrigues Franco da Rocha.
Os interessados em participar, devem inscrever os processos para integrar o mutirão até o dia 12 de setembro no link do site do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR): https://www.trt9.jus.br/conciliacao/semana.xhtml.
As audiências de conciliação em processos em fase de execução podem ser solicitadas por qualquer uma das partes em todas as 97 Varas do Trabalho no Paraná e para os processos em execução no 2º grau, no TRT-PR. No ano passado, a Justiça trabalhista paranaense realizou a movimentação de R$ 177,7 milhões durante a Semana da Execução Trabalhista. Com isso, o TRT-PR teve o melhor desempenho entre os tribunais de médio porte e o quarto melhor desempenho nacional. Ao todo, foram realizadas 4,4 mil audiências em todo o Paraná e atendidas 18,2 mil pessoas. Nacionalmente, o mutirão movimentou mais de R$ 2,8 bilhões e atendeu 287 mil pessoas em 58,2 mil audiências.
Campanha nacional
A Semana Nacional da Execução Trabalhista é organizada pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e conta com o apoio dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho. A edição
deste ano tem como slogan “Processos são vidas - A Justiça além dos números". A identidade
visual usa elementos gráficos mesclando imagens humanas e números para passar uma ideia de que os milhões
de processos que tramitam todos os anos na Justiça do Trabalho representam pessoas, de modo que a efetividade da execução
impacta vidas direta e indiretamente.
Segundo o coordenador nacional da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET) do CSJT, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Cláudio Brandão, cada processo em fase de execução envolve direitos sonegados e histórias de vida que precisam ser reparadas. “Ao executarmos uma decisão judicial, estamos fazendo com que a justiça de fato aconteça”, disse.
Durante a semana temática, magistradas (os) e servidores dos Núcleos de Pesquisa Patrimonial/Centrais de Execução do país estarão ainda mais empenhadas (os) em mutirões para realizar o maior número de rastreios e o bloqueio de bens para o pagamento daquelas ações cuja parte condenada usa meios para não quitar o débito trabalhista. “A semana foca em dois tipos de devedores: o bom e o mau pagador. O bom é aquele que reconhece a decisão judicial, mas está com dificuldades para quitar e precisa de um acordo mediado para sanar os débitos. Para esse devedor ou devedora, estaremos procurando meios de auxiliá-lo (a) na quitação desse débito”, disse o ministro. “Por outro lado, o mau pagador, que é aquela pessoa que usa de diversos artifícios para não saldar o que foi decidido em juízo, usamos os poderes legais constituídos e ferramentas de arresto para garantir a efetividade da justiça”, completou.
Integrantes do CPCE fazem visita técnica ao Porto de Paranaguá
Integrantes do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) fizeram, no dia 16 de junho, uma visita técnica ao Porto de Paranaguá. A comitiva, composta por 40 pessoas, conheceu o trabalho realizado pela Portos do Paraná – empresa pública que administra os terminais da cidade e de Antonina – principalmente na área de sustentabilidade ambiental e social.
Além de se informar dos projetos em curso, o grupo conheceu também a estrutura portuária. Os portos de Paranaguá e Antonina receberam R$ 146,1 milhões em melhorias, ao longo de 2022. O montante foi aplicado em serviços, obras e projetos de infraestrutura marítima, terrestre e de acesso aos terminais. De 2019 para cá, o volume de investimentos públicos nos portos paranaenses chega a R$ 543,8 milhões para modernização de equipamentos que garantem agilização nas operações, resultando em mais competitividade e melhor desempenho das empresas.
Outro projeto relevante em andamento é o Novo Moegão. A obra vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá, em três linhas independentes, o que permitirá um aumento de 63% na capacidade de descarregamento, passando de 550 para 900 vagões ao dia.
A estrutura também vivencia um momento de evolução no comércio internacional. Maio de 2023 foi o melhor mês da história na movimentação portuária paranaense. Com 6.125.887 toneladas de cargas, os operadores dos portos de Paranaguá e Antonina alcançaram volume recorde somando produtos de importação e, principalmente, exportação.
“Devemos reforçar que se o porto está indo bem é porque a indústria está indo bem. É uma conexão direta e a missão da Portos do Paraná é fazer com que a atratividade da logística seja refletida em ganhos para a indústria, para a nossa comunidade e em arrecadação”, disse Gabriel Vieira, diretor de Operações Portuárias.
ESG
Os empresários demonstraram particular interesse na área de governança da Portos do
Paraná, com foco nos princípios ESG (ambiental, social e corporativa). O diretor de Meio Ambiente da empresa,
João Paulo Ribeiro Santana, apresentou o cuidado com a preservação da natureza e o lado social no relacionamento
com as comunidades marítimas. A Portos do Paraná desenvolve programas de monitoramento e preservação
das águas, de manguezais e da fauna, além das emissões de gases de efeito estufa.
Essas ações fizeram com que o Porto de Paranaguá se tornasse o primeiro porto público brasileiro a conquistar o certificado internacional Ecoports, a mais importante certificação do mundo voltada para gestão ambiental portuária. O reconhecimento é feito pela Organização de Portos Marítimos Europeus (ESPO) e coloca o porto paranaense como referência mundial em gestão e boas práticas ambientais.
De acordo com o superintendente de Governança da empresa pública, Carlos Eidam de Assis, a troca de informações e de debate com os empresários é sempre uma oportunidade. “Ficamos lisonjeados quando podemos mostrar a um segmento importante da sociedade a importância e a pujança que é o Porto de Paranaguá e o que representa em termos de melhoria e desenvolvimento para toda a indústria. O porto não é fim de processo, somos um meio, mas que tem que estar bem engrenado para que toda a indústria possa girar”, apontou.
Para Rui Brandt, diretor-geral do CPCE, esse elo entre indústria e porto acaba se fortalecendo ainda mais quando há maior aproximação. Parte da economia gerada pela indústria sai ou entra pelo porto. "Essa aproximação, com certeza, traz uma nova visão e o consequente estímulo para se fazer novos negócios”, afirmou.
Na visão do gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, é muito importante a abertura que a Portos do Paraná dá para que empresários possam conhecer melhor a estrutura portuária. “O Porto recebeu premiações de melhor gestão pública, na área ambiental, na área regulatória e a gente pode ver in loco qual a importância dessa estrutura para a indústria. Também se pode constatar o cuidado que o Porto tem com os produtos exportados ou importados com qualidade e a competitividade necessária”, finalizou.
Integrantes do CPCE fazem visita técnica ao Porto de Paranaguá
Modalidade
Além da estrutura do porto, eles conheceram projetos de preservação ambiental e ações voltadas à comunidade
Local
Integrantes do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) fizeram, no dia 16 de junho, uma visita técnica ao Porto de Paranaguá. A comitiva, composta por 40 pessoas, conheceu o trabalho realizado pela Portos do Paraná – empresa pública que administra os terminais da cidade e de Antonina – principalmente na área de sustentabilidade ambiental e social.
Além de se informar dos projetos em curso, o grupo conheceu também a estrutura portuária. Os portos de Paranaguá e Antonina receberam R$ 146,1 milhões em melhorias, ao longo de 2022. O montante foi aplicado em serviços, obras e projetos de infraestrutura marítima, terrestre e de acesso aos terminais. De 2019 para cá, o volume de investimentos públicos nos portos paranaenses chega a R$ 543,8 milhões para modernização de equipamentos que garantem agilização nas operações, resultando em mais competitividade e melhor desempenho das empresas.
Outro projeto relevante em andamento é o Novo Moegão. A obra vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá, em três linhas independentes, o que permitirá um aumento de 63% na capacidade de descarregamento, passando de 550 para 900 vagões ao dia.
A estrutura também vivencia um momento de evolução no comércio internacional. Maio de 2023 foi o melhor mês da história na movimentação portuária paranaense. Com 6.125.887 toneladas de cargas, os operadores dos portos de Paranaguá e Antonina alcançaram volume recorde somando produtos de importação e, principalmente, exportação.
“Devemos reforçar que se o porto está indo bem é porque a indústria está indo bem. É uma conexão direta e a missão da Portos do Paraná é fazer com que a atratividade da logística seja refletida em ganhos para a indústria, para a nossa comunidade e em arrecadação”, disse Gabriel Vieira, diretor de Operações Portuárias.
ESG
Os empresários demonstraram particular interesse na área de governança da Portos do
Paraná, com foco nos princípios ESG (ambiental, social e corporativa). O diretor de Meio Ambiente da empresa,
João Paulo Ribeiro Santana, apresentou o cuidado com a preservação da natureza e o lado social no relacionamento
com as comunidades marítimas. A Portos do Paraná desenvolve programas de monitoramento e preservação
das águas, de manguezais e da fauna, além das emissões de gases de efeito estufa.
Essas ações fizeram com que o Porto de Paranaguá se tornasse o primeiro porto público brasileiro a conquistar o certificado internacional Ecoports, a mais importante certificação do mundo voltada para gestão ambiental portuária. O reconhecimento é feito pela Organização de Portos Marítimos Europeus (ESPO) e coloca o porto paranaense como referência mundial em gestão e boas práticas ambientais.
De acordo com o superintendente de Governança da empresa pública, Carlos Eidam de Assis, a troca de informações e de debate com os empresários é sempre uma oportunidade. “Ficamos lisonjeados quando podemos mostrar a um segmento importante da sociedade a importância e a pujança que é o Porto de Paranaguá e o que representa em termos de melhoria e desenvolvimento para toda a indústria. O porto não é fim de processo, somos um meio, mas que tem que estar bem engrenado para que toda a indústria possa girar”, apontou.
Para Rui Brandt, diretor-geral do CPCE, esse elo entre indústria e porto acaba se fortalecendo ainda mais quando há maior aproximação. Parte da economia gerada pela indústria sai ou entra pelo porto. "Essa aproximação, com certeza, traz uma nova visão e o consequente estímulo para se fazer novos negócios”, afirmou.
Na visão do gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, é muito importante a abertura que a Portos do Paraná dá para que empresários possam conhecer melhor a estrutura portuária. “O Porto recebeu premiações de melhor gestão pública, na área ambiental, na área regulatória e a gente pode ver in loco qual a importância dessa estrutura para a indústria. Também se pode constatar o cuidado que o Porto tem com os produtos exportados ou importados com qualidade e a competitividade necessária”, finalizou.
Cenário da cadeia de hidrogênio verde é debatido no Conselho de Energia
O potencial do Paraná e do Brasil para a produção de hidrogênio renovável de baixo carbono, apontado como uma das principais soluções energéticas para a descarbonização da economia mundial, foi debatido em reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, no dia 14 de junho. Na ocasião, foram apresentadas pesquisas que vêm sendo desenvolvidas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pelo Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ) para desenvolver essa cadeia produtiva no Estado.
“Todos sentiram, durante a pandemia, a nossa dependência de tecnologias ou insumos externos. Com a questão da energia advinda do hidrogênio, também temos que nos preocupar”, explicou o coordenador do Conselho, Rui Londero Benetti. Ele acrescentou que o Sistema Fiep já vem promovendo ações com o objetivo de auxiliar no crescimento dessa cadeia produtiva no Paraná e, por isso, é importante também conhecer os estudos que estão sendo desenvolvidos no Estado por universidades e institutos de pesquisa.
Para mostrar um panorama do potencial do Paraná e do Brasil nesse setor, o Conselho recebeu o professor doutor Helton José Alves, coordenador do Laboratório de Materiais e Energias Renováveis (Labmater), da UFPR, e diretor técnico-científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2). Instalado no campus de Palotina da universidade, o Labmater iniciou suas atividades em 2011 e atua em projetos de P,D&I e extensão com foco principalmente em análise de gases, rota da biomassa e hidrogênio.
Alves reforçou que o grande desafio atual no mundo é a promoção do desenvolvimento econômico associado ao processo de descarbonização. Nesse ponto, o uso de hidrogênio passa a ser estratégico. Ele apresentou estimativas da Agência Internacional de Energia que apontam um aumento de 5 vezes na demanda por hidrogênio até 2050, em relação ao que foi registrado em 2020. “Esse processo precisa ser associado à produção de um hidrogênio renovável de baixo carbono”, disse.
Geração renovável
O professor explicou que o hidrogênio tem maior quantidade de
energia por quantidade de massa, com um poder calorífico três vezes superior ao da gasolina, por exemplo. O desafio,
porém, é obter a molécula a partir de fontes renováveis de energia. Atualmente, quase a totalidade
do hidrogênio produzido para uso comercial vem de fontes não renováveis, como gás natural, óleo,
nafta e carvão. E o que é produzido acaba sendo utilizado nas próprias refinarias ou, então, na
produção de amônia, direcionada para ureia e fertilizantes nitrogenados. “Essas duas grandes aplicações
são responsáveis por mais de 90% do uso de hidrogênio”, disse o professor.
Nesse cenário, o Brasil surge como um dos países com maior potencial para produzir hidrogênio renovável de baixo carbono, atendendo não apenas o mercado local, mas também a demanda crescente principalmente da Europa. Uma das vantagens, de acordo com Alves, é o menor custo de produção em território brasileiro. “O custo para produção de hidrogênio na Europa, em 2021, chegou a até 8 euros o quilo. O Brasil, nesse sentido, surge como um país que teria potencial para produzir o hidrogênio renovável de baixo carbono a um custo inferior. Temos muitas estimativas que apontam que o hidrogênio pode atingir um custo no Brasil de 1,5 dólar por quilo em 2030 e 1,25 dólar em 2040”, explicou.
Para o professor, o país possui inúmeras rotas que podem ser seguidas para a obtenção do hidrogênio de baixo carbono. Uma delas é a partir da eletrólise da água, utilizando energia elétrica gerada de fontes renováveis, como solar ou eólica. Mas uma rota considerada promissora é a da biomassa. “Quando nós utilizamos biomassa, podemos inclusive não só ter emissões próximas a zero, mas inclusive ter emissões negativas quando nós capturamos o CO2 que é produzido a partir da reforma ou da gaseificação nesse processo. Isso torna o Brasil um cenário muito estratégico para a produção de hidrogênio de baixo carbono”, afirmou.
Alves destacou o enorme potencial de biomassa do país, que ainda é pouco utilizado. Segundo ele, existem pouco mais de 800 plantas de geração de biogás no Brasil, que produzem 2,35 bilhões de metros cúbicos por ano. Isso representa somente 2,7% do potencial existente no país para geração de biogás a partir de resíduos animais, agroindustriais, de esgotos, aterros ou da vinhaça associada à indústria do etanol. “E além das aplicações convencionais desse biogás, como a queima para geração de eletricidade por calor ou a produção de biometano, existe a possibilidade de uma nova rota, utilizando ou biometano ou o biogás para a produção de hidrogênio. O que nós propomos e estudamos na universidade é como trabalhar com essas novas rotas para chegar em um hidrogênio adequado para o uso em células a combustível ou para a indústria de uma forma geral”, explicou.
Nesse aspecto, o Paraná pode se destacar, já que possui uma grande geração de biomassa. “Ter a biomassa disponível nos permite trabalhar com biogás e ter a possibilidade de produzir também vários outros produtos, como a querosene e o metanol”, disse. “O Paraná poderia ser um novo hub de hidrogênio no Brasil, também pela possibilidade de utilizar a eletrólise com a energia renovável que nós temos disponível no Estado”, completou.
Armazenamento e transporte
Além de desenvolver as cadeias de produção de hidrogênio,
outro desafio para esse setor é o armazenamento e transporte da molécula. “O hidrogênio tem uma
densidade muito baixa, principalmente o hidrogênio gasoso, a molécula de H2, que é o que nos interessa
comercialmente. Então existe uma grande dificuldade de comprimir o hidrogênio”, explicou Alves, acrescentando
que a molécula só pode ser liquefeita a temperaturas inferiores a -252 graus celsius.
Uma das soluções é levar o hidrogênio por meio de outras moléculas, como é o caso da amônia. Um tema que vem sendo estudado pelo ISI-EQ, conforme explicou a pesquisadora Francyelle Calegari, que atua na área de desenvolvimento e pesquisa de materiais inteligentes no instituto.
“Vem se pesquisando muito a utilização da amônia para o transporte e armazenamento de hidrogênio devido a questões de segurança, custo e facilidade”, disse. Ela destacou que a amônia é um dos produtos químicos mais comercializados do mundo atualmente, já existindo uma infraestrutura pronta para receber o produto. “Já existem também portos, navios e terminais para hidrogênio, mas não é comparável com a magnitude do que existe para a amônia”, afirmou.
Para ampliar as pesquisas nessa área, o ISI-EQ vai submeter um novo projeto em um edital da Finep voltado para inovações radicais no setor elétrico. O projeto, em parceria com uma empresa do setor, tem o objetivo de desenvolver uma planta-piloto para produção de amônia, nacionalizando tecnologias e resultando, ainda, na fabricação de sulfato de amônia e um revestimento de alta performance para seu uso em fertilizantes.
Na reunião, também foi apresentado, pelo pesquisador Adler de Souza, o trabalho que o ISI-EQ desenvolve na área de tecnologias de células a combustível de hidrogênio, utilizadas principalmente no setor de veículos e transportes, além de residências.
Cenário da cadeia de hidrogênio verde é debatido no Conselho de Energia
Modalidade
Foram apresentadas pesquisas desenvolvidas no Paraná, que tem potencial para ser protagonista nesse setor
Local
O potencial do Paraná e do Brasil para a produção de hidrogênio renovável de baixo carbono, apontado como uma das principais soluções energéticas para a descarbonização da economia mundial, foi debatido em reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, no dia 14 de junho. Na ocasião, foram apresentadas pesquisas que vêm sendo desenvolvidas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pelo Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ) para desenvolver essa cadeia produtiva no Estado.
“Todos sentiram, durante a pandemia, a nossa dependência de tecnologias ou insumos externos. Com a questão da energia advinda do hidrogênio, também temos que nos preocupar”, explicou o coordenador do Conselho, Rui Londero Benetti. Ele acrescentou que o Sistema Fiep já vem promovendo ações com o objetivo de auxiliar no crescimento dessa cadeia produtiva no Paraná e, por isso, é importante também conhecer os estudos que estão sendo desenvolvidos no Estado por universidades e institutos de pesquisa.
Para mostrar um panorama do potencial do Paraná e do Brasil nesse setor, o Conselho recebeu o professor doutor Helton José Alves, coordenador do Laboratório de Materiais e Energias Renováveis (Labmater), da UFPR, e diretor técnico-científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2). Instalado no campus de Palotina da universidade, o Labmater iniciou suas atividades em 2011 e atua em projetos de P,D&I e extensão com foco principalmente em análise de gases, rota da biomassa e hidrogênio.
Alves reforçou que o grande desafio atual no mundo é a promoção do desenvolvimento econômico associado ao processo de descarbonização. Nesse ponto, o uso de hidrogênio passa a ser estratégico. Ele apresentou estimativas da Agência Internacional de Energia que apontam um aumento de 5 vezes na demanda por hidrogênio até 2050, em relação ao que foi registrado em 2020. “Esse processo precisa ser associado à produção de um hidrogênio renovável de baixo carbono”, disse.
Geração renovável
O professor explicou que o hidrogênio tem maior quantidade de
energia por quantidade de massa, com um poder calorífico três vezes superior ao da gasolina, por exemplo. O desafio,
porém, é obter a molécula a partir de fontes renováveis de energia. Atualmente, quase a totalidade
do hidrogênio produzido para uso comercial vem de fontes não renováveis, como gás natural, óleo,
nafta e carvão. E o que é produzido acaba sendo utilizado nas próprias refinarias ou, então, na
produção de amônia, direcionada para ureia e fertilizantes nitrogenados. “Essas duas grandes aplicações
são responsáveis por mais de 90% do uso de hidrogênio”, disse o professor.
Nesse cenário, o Brasil surge como um dos países com maior potencial para produzir hidrogênio renovável de baixo carbono, atendendo não apenas o mercado local, mas também a demanda crescente principalmente da Europa. Uma das vantagens, de acordo com Alves, é o menor custo de produção em território brasileiro. “O custo para produção de hidrogênio na Europa, em 2021, chegou a até 8 euros o quilo. O Brasil, nesse sentido, surge como um país que teria potencial para produzir o hidrogênio renovável de baixo carbono a um custo inferior. Temos muitas estimativas que apontam que o hidrogênio pode atingir um custo no Brasil de 1,5 dólar por quilo em 2030 e 1,25 dólar em 2040”, explicou.
Para o professor, o país possui inúmeras rotas que podem ser seguidas para a obtenção do hidrogênio de baixo carbono. Uma delas é a partir da eletrólise da água, utilizando energia elétrica gerada de fontes renováveis, como solar ou eólica. Mas uma rota considerada promissora é a da biomassa. “Quando nós utilizamos biomassa, podemos inclusive não só ter emissões próximas a zero, mas inclusive ter emissões negativas quando nós capturamos o CO2 que é produzido a partir da reforma ou da gaseificação nesse processo. Isso torna o Brasil um cenário muito estratégico para a produção de hidrogênio de baixo carbono”, afirmou.
Alves destacou o enorme potencial de biomassa do país, que ainda é pouco utilizado. Segundo ele, existem pouco mais de 800 plantas de geração de biogás no Brasil, que produzem 2,35 bilhões de metros cúbicos por ano. Isso representa somente 2,7% do potencial existente no país para geração de biogás a partir de resíduos animais, agroindustriais, de esgotos, aterros ou da vinhaça associada à indústria do etanol. “E além das aplicações convencionais desse biogás, como a queima para geração de eletricidade por calor ou a produção de biometano, existe a possibilidade de uma nova rota, utilizando ou biometano ou o biogás para a produção de hidrogênio. O que nós propomos e estudamos na universidade é como trabalhar com essas novas rotas para chegar em um hidrogênio adequado para o uso em células a combustível ou para a indústria de uma forma geral”, explicou.
Nesse aspecto, o Paraná pode se destacar, já que possui uma grande geração de biomassa. “Ter a biomassa disponível nos permite trabalhar com biogás e ter a possibilidade de produzir também vários outros produtos, como a querosene e o metanol”, disse. “O Paraná poderia ser um novo hub de hidrogênio no Brasil, também pela possibilidade de utilizar a eletrólise com a energia renovável que nós temos disponível no Estado”, completou.
Armazenamento e transporte
Além de desenvolver as cadeias de produção de hidrogênio,
outro desafio para esse setor é o armazenamento e transporte da molécula. “O hidrogênio tem uma
densidade muito baixa, principalmente o hidrogênio gasoso, a molécula de H2, que é o que nos interessa
comercialmente. Então existe uma grande dificuldade de comprimir o hidrogênio”, explicou Alves, acrescentando
que a molécula só pode ser liquefeita a temperaturas inferiores a -252 graus celsius.
Uma das soluções é levar o hidrogênio por meio de outras moléculas, como é o caso da amônia. Um tema que vem sendo estudado pelo ISI-EQ, conforme explicou a pesquisadora Francyelle Calegari, que atua na área de desenvolvimento e pesquisa de materiais inteligentes no instituto.
“Vem se pesquisando muito a utilização da amônia para o transporte e armazenamento de hidrogênio devido a questões de segurança, custo e facilidade”, disse. Ela destacou que a amônia é um dos produtos químicos mais comercializados do mundo atualmente, já existindo uma infraestrutura pronta para receber o produto. “Já existem também portos, navios e terminais para hidrogênio, mas não é comparável com a magnitude do que existe para a amônia”, afirmou.
Para ampliar as pesquisas nessa área, o ISI-EQ vai submeter um novo projeto em um edital da Finep voltado para inovações radicais no setor elétrico. O projeto, em parceria com uma empresa do setor, tem o objetivo de desenvolver uma planta-piloto para produção de amônia, nacionalizando tecnologias e resultando, ainda, na fabricação de sulfato de amônia e um revestimento de alta performance para seu uso em fertilizantes.
Na reunião, também foi apresentado, pelo pesquisador Adler de Souza, o trabalho que o ISI-EQ desenvolve na área de tecnologias de células a combustível de hidrogênio, utilizadas principalmente no setor de veículos e transportes, além de residências.
Reforma tributária é questão de justiça para quem produz e consome, diz Fiep
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, defendeu nesta quinta-feira (15), durante evento que marcou a instalação da Frente Parlamentar da Reforma Tributária na Assembleia Legislativa do Paraná, a aprovação da proposta de Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional. Para ele, a simplificação do sistema e a redução da cumulatividade de impostos ao longo das cadeias produtivas, tornando mais transparente a cobrança dos tributos, é uma questão de justiça para quem produz e para quem consome no Brasil.
“A Reforma Tributária é uma questão de sobrevivência para a produção nacional”, disse Carlos Valter. “É necessário tirar o imposto escondido na formação do preço, que é injusto socialmente com o consumidor brasileiro e com a geração de empregos”, completou. Ele ressaltou que, pela cumulatividade de impostos ao longo dos processos industriais, os produtos nacionais ficam mais caros, perdendo competitividade não somente no comércio exterior, mas também no mercado interno.
Para o presidente da Fiep, a Reforma Tributária também trará mais simplicidade ao sistema de impostos do país, aumentando a segurança jurídica para quem investe e produz. “A indústria precisa de planejamento e, para isso, é necessária a segurança jurídica. Foi citado aqui que existe o equivalente a um PIB em questionamentos na Justiça sobre tributos. Precisamos de segurança jurídica e de simplificação, isso vai dar uma competitividade extra à indústria do Brasil”, afirmou.
Carlos Valter também classificou como positiva a principal proposta da Reforma Tributária em discussão no Congresso, que é a unificação de cinco impostos em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “São 194 países filiados à ONU, 170 deles adotam o IVA. Nós somos uma exceção e precisamos mudar isso pela nossa competitividade”, declarou.
Frente parlamentar e seminário
O presidente da Fiep foi um dos participantes do evento que marcou a
instalação de uma Frente Parlamentar da Reforma Tributária na Assembleia Legislativa do Paraná.
O grupo será coordenado pelo deputado estadual Evandro Araújo (PSD). “Um assunto tão relevante
para o Brasil, e que vai afetar tanto a vida dos Estados, precisa ser discutido nas unidades da Federação”,
disse o parlamentar. “Queremos que a Assembleia participe de tudo isso e, no final, a gente possa emitir o nosso parecer.
Acredito que a Assembleia poderá oferecer uma contribuição ouvindo a sociedade paranaense”, completou.
Para aprofundar o debate sobre o tema, o lançamento foi marcado por um seminário, organizado pela Frente, em parceria com a Escola do Legislativo e com o deputado Alexandre Curi (PSD). O evento reuniu alguns dos principais nomes da discussão que acontecem em Brasília, incluindo o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, que participou por videoconferência.
Ele apontou a simplificação como a principal vantagem da proposta em análise pelo Congresso. “A ideia é uma simplificação radical no sistema tributário, que tem esse efeito de reduzir o custo burocrático para pagar imposto”, disse. “A partir do momento em que você passa a ter regras muito mais homogêneas, com muito menos exceções do que tem hoje, você teria um efeito bastante positivo na redução do litígio tributário, que tem custo e gera insegurança jurídica”, acrescentou.
Além disso, em sua opinião, a proposta tem potencial para corrigir distorções como a chamada Guerra Fiscal entre os estados. “Um exemplo claríssimo do grau de ineficiência que a gente alcançou no nosso sistema tributário é que hoje nós temos benefícios fiscais para que uma mercadoria saia do estado A, vá para o estado B, para o estado C e volte para o estado A. Temos benefícios em função da Guerra Fiscal entre os estados e de outras características do sistema para que uma mercadoria passeie pelo país para pagar menos imposto. Esse é um custo que a sociedade está carregando. A empresa que faz isso tem um benefício tributário, mas para o país como um todo isso é uma coisa completamente irracional”, disse.
Para corrigir essas distorções, Appy explicou que a reforma propõe a unificação de cinco tributos – três federais (IPI, PIS, Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS) – em um IVA Dual, composto pela CBS, com recursos arrecadados destinados à União, e o IBS, destinado a estados e municípios. “O que se propõe na Reforma Tributária é que esses dois IVAs, a CBS federal e o IBS subnacional, tenham características dos melhores IVAs do mundo. E esse é um ponto importante: nós não estamos inventando nada, o que está sendo proposto é trazer os melhores padrões mundiais para o sistema tributário brasileiro”, justificou.
Além disso, o novo modelo trará mais transparência sobre a base de incidência dos impostos sobre diferentes setores. “Isso é muito importante porque, com o avanço da nova economia, a fronteira entre o que é bem e serviço é cada vez menos clara”, afirmou. Appy destacou, ainda, que haverá o fim da cumulatividade de impostos. “Tudo aquilo que é utilizado na atividade produtiva vai dar crédito e você vai ter a desoneração completa de exportações e investimentos. Inclusive, no caso de um exportador que acumula saldos credores, com a garantia de ressarcimento de crédito num prazo muito curto”, explicou.
Estímulo à produção
Quem esteve presente na Assembleia foi o deputado federal Reginaldo
Lopes (PT-MG), coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Reforma Tributária na Câmara. Na opinião de Lopes,
o principal problema do sistema tributário atual, e que será corrigido pela reforma, é justamente a cumulatividade
de impostos. “Em cada etapa de produção, o imposto serve de base de cálculo para cobrar o imposto
da próxima etapa. Isso fez o Brasil perder espaço no mercado nacional, em especial do setor de produtos com
valor agregado, mas também foi eliminado do mercado internacional, porque quanto mais longa for a cadeia produtiva,
menos competitiva a economia brasileira se tornou”, explicou.
Segundo ele, esse peso da tributação sobre a produção encarece os preços dos produtos nacionais de 10% a 20%, abrindo espaço para que mercadorias importadas sejam competitivas no país. “Tanto que o nosso déficit na balança comercial em 2022 chegou à casa de US$ 128 bilhões. A cada US$ 1 bilhão, são 30 mil empregos diretos na indústria, então o Brasil está exportando 2,5 milhões de empregos por ano e importando mercadorias muito competitivas contra a indústria nacional”, afirmou.
Para o deputado, isso se resolve com a criação do IVA Dual, que vai incidir no consumo, a etapa final da cadeia. “Quem mais paga imposto no Brasil é o consumidor, porque o país tributa mais consumo do que renda e patrimônio, por isso esse imposto precisa ter transparência, sendo cobrado só na etapa final. Acho que, depois de 40 anos, nós conseguimos encontrar as respostas para as principais perguntas da sociedade brasileira”, finalizou.
Também foi palestrante do evento o secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Júnior, que falou sobre a reforma tributária no Paraná e os reflexos da tributação estadual. “No geral, nós apoiamos a Reforma Tributária. Ela tem alguns probleminhas, mas é muito importante no momento que o Brasil está vivendo porque existe perda de competitividade pela cumulatividade”, afirmou. “As empresas precisam urgentemente de um ambiente de negócios mais favorável e a Reforma Tributária pode ser a providência para isso, já que o objetivo principal dela é devolver ao Brasil uma expressão em termos de competição”, acrescentou.
Participaram, ainda, entre outras autoridades, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e o advogado tributarista Daniel Godoy, que comentaram sobre a perspectiva da tramitação na proposta no Congresso e sobre os efeitos da reforma na sociedade civil, respectivamente.
Reforma tributária é questão de justiça para quem produz e consome, diz Fiep
Modalidade
Presidente da entidade participou do lançamento da Frente Parlamentar da Reforma Tributária na Assembleia
Local
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, defendeu nesta quinta-feira (15), durante evento que marcou a instalação da Frente Parlamentar da Reforma Tributária na Assembleia Legislativa do Paraná, a aprovação da proposta de Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional. Para ele, a simplificação do sistema e a redução da cumulatividade de impostos ao longo das cadeias produtivas, tornando mais transparente a cobrança dos tributos, é uma questão de justiça para quem produz e para quem consome no Brasil.
“A Reforma Tributária é uma questão de sobrevivência para a produção nacional”, disse Carlos Valter. “É necessário tirar o imposto escondido na formação do preço, que é injusto socialmente com o consumidor brasileiro e com a geração de empregos”, completou. Ele ressaltou que, pela cumulatividade de impostos ao longo dos processos industriais, os produtos nacionais ficam mais caros, perdendo competitividade não somente no comércio exterior, mas também no mercado interno.
Para o presidente da Fiep, a Reforma Tributária também trará mais simplicidade ao sistema de impostos do país, aumentando a segurança jurídica para quem investe e produz. “A indústria precisa de planejamento e, para isso, é necessária a segurança jurídica. Foi citado aqui que existe o equivalente a um PIB em questionamentos na Justiça sobre tributos. Precisamos de segurança jurídica e de simplificação, isso vai dar uma competitividade extra à indústria do Brasil”, afirmou.
Carlos Valter também classificou como positiva a principal proposta da Reforma Tributária em discussão no Congresso, que é a unificação de cinco impostos em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “São 194 países filiados à ONU, 170 deles adotam o IVA. Nós somos uma exceção e precisamos mudar isso pela nossa competitividade”, declarou.
Frente parlamentar e seminário
O presidente da Fiep foi um dos participantes do evento que marcou a
instalação de uma Frente Parlamentar da Reforma Tributária na Assembleia Legislativa do Paraná.
O grupo será coordenado pelo deputado estadual Evandro Araújo (PSD). “Um assunto tão relevante
para o Brasil, e que vai afetar tanto a vida dos Estados, precisa ser discutido nas unidades da Federação”,
disse o parlamentar. “Queremos que a Assembleia participe de tudo isso e, no final, a gente possa emitir o nosso parecer.
Acredito que a Assembleia poderá oferecer uma contribuição ouvindo a sociedade paranaense”, completou.
Para aprofundar o debate sobre o tema, o lançamento foi marcado por um seminário, organizado pela Frente, em parceria com a Escola do Legislativo e com o deputado Alexandre Curi (PSD). O evento reuniu alguns dos principais nomes da discussão que acontecem em Brasília, incluindo o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, que participou por videoconferência.
Ele apontou a simplificação como a principal vantagem da proposta em análise pelo Congresso. “A ideia é uma simplificação radical no sistema tributário, que tem esse efeito de reduzir o custo burocrático para pagar imposto”, disse. “A partir do momento em que você passa a ter regras muito mais homogêneas, com muito menos exceções do que tem hoje, você teria um efeito bastante positivo na redução do litígio tributário, que tem custo e gera insegurança jurídica”, acrescentou.
Além disso, em sua opinião, a proposta tem potencial para corrigir distorções como a chamada Guerra Fiscal entre os estados. “Um exemplo claríssimo do grau de ineficiência que a gente alcançou no nosso sistema tributário é que hoje nós temos benefícios fiscais para que uma mercadoria saia do estado A, vá para o estado B, para o estado C e volte para o estado A. Temos benefícios em função da Guerra Fiscal entre os estados e de outras características do sistema para que uma mercadoria passeie pelo país para pagar menos imposto. Esse é um custo que a sociedade está carregando. A empresa que faz isso tem um benefício tributário, mas para o país como um todo isso é uma coisa completamente irracional”, disse.
Para corrigir essas distorções, Appy explicou que a reforma propõe a unificação de cinco tributos – três federais (IPI, PIS, Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS) – em um IVA Dual, composto pela CBS, com recursos arrecadados destinados à União, e o IBS, destinado a estados e municípios. “O que se propõe na Reforma Tributária é que esses dois IVAs, a CBS federal e o IBS subnacional, tenham características dos melhores IVAs do mundo. E esse é um ponto importante: nós não estamos inventando nada, o que está sendo proposto é trazer os melhores padrões mundiais para o sistema tributário brasileiro”, justificou.
Além disso, o novo modelo trará mais transparência sobre a base de incidência dos impostos sobre diferentes setores. “Isso é muito importante porque, com o avanço da nova economia, a fronteira entre o que é bem e serviço é cada vez menos clara”, afirmou. Appy destacou, ainda, que haverá o fim da cumulatividade de impostos. “Tudo aquilo que é utilizado na atividade produtiva vai dar crédito e você vai ter a desoneração completa de exportações e investimentos. Inclusive, no caso de um exportador que acumula saldos credores, com a garantia de ressarcimento de crédito num prazo muito curto”, explicou.
Estímulo à produção
Quem esteve presente na Assembleia foi o deputado federal Reginaldo
Lopes (PT-MG), coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Reforma Tributária na Câmara. Na opinião de Lopes,
o principal problema do sistema tributário atual, e que será corrigido pela reforma, é justamente a cumulatividade
de impostos. “Em cada etapa de produção, o imposto serve de base de cálculo para cobrar o imposto
da próxima etapa. Isso fez o Brasil perder espaço no mercado nacional, em especial do setor de produtos com
valor agregado, mas também foi eliminado do mercado internacional, porque quanto mais longa for a cadeia produtiva,
menos competitiva a economia brasileira se tornou”, explicou.
Segundo ele, esse peso da tributação sobre a produção encarece os preços dos produtos nacionais de 10% a 20%, abrindo espaço para que mercadorias importadas sejam competitivas no país. “Tanto que o nosso déficit na balança comercial em 2022 chegou à casa de US$ 128 bilhões. A cada US$ 1 bilhão, são 30 mil empregos diretos na indústria, então o Brasil está exportando 2,5 milhões de empregos por ano e importando mercadorias muito competitivas contra a indústria nacional”, afirmou.
Para o deputado, isso se resolve com a criação do IVA Dual, que vai incidir no consumo, a etapa final da cadeia. “Quem mais paga imposto no Brasil é o consumidor, porque o país tributa mais consumo do que renda e patrimônio, por isso esse imposto precisa ter transparência, sendo cobrado só na etapa final. Acho que, depois de 40 anos, nós conseguimos encontrar as respostas para as principais perguntas da sociedade brasileira”, finalizou.
Também foi palestrante do evento o secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Júnior, que falou sobre a reforma tributária no Paraná e os reflexos da tributação estadual. “No geral, nós apoiamos a Reforma Tributária. Ela tem alguns probleminhas, mas é muito importante no momento que o Brasil está vivendo porque existe perda de competitividade pela cumulatividade”, afirmou. “As empresas precisam urgentemente de um ambiente de negócios mais favorável e a Reforma Tributária pode ser a providência para isso, já que o objetivo principal dela é devolver ao Brasil uma expressão em termos de competição”, acrescentou.
Participaram, ainda, entre outras autoridades, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e o advogado tributarista Daniel Godoy, que comentaram sobre a perspectiva da tramitação na proposta no Congresso e sobre os efeitos da reforma na sociedade civil, respectivamente.
Conselho se reunirá com prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba
O Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep vai se reunir, em julho, com prefeitos das cidades que compõem a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec). O objetivo é levar informações ao Executivos municipais sobre a infraestrutura necessária para a operação do setor, além de apresentar subsídios para o aprimoramento das legislações municipais relacionadas à área.
Em 16 de junho, em sua reunião regular, o Conselho alinhou alguns dos temas que serão tratados no encontro, que contará com a participação de representantes de diferentes operadoras e da Conexis Brasil Digital, associação nacional das empresas de telecomunicações e de conectividade.
A Assomec é composta pelos 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba, que concentram aproximadamente um terço da população do Paraná. Juntas, as prefeituras buscam soluções conjuntas e desenvolvem projetos em diversas áreas, como transporte, saúde e educação, entre outras.
Conselho se reunirá com prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba
Modalidade
Grupo levará informações aos representantes dos 29 municípios que compõem a Assomec
Local
O Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep vai se reunir, em julho, com prefeitos das cidades que compõem a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec). O objetivo é levar informações ao Executivos municipais sobre a infraestrutura necessária para a operação do setor, além de apresentar subsídios para o aprimoramento das legislações municipais relacionadas à área.
Em 16 de junho, em sua reunião regular, o Conselho alinhou alguns dos temas que serão tratados no encontro, que contará com a participação de representantes de diferentes operadoras e da Conexis Brasil Digital, associação nacional das empresas de telecomunicações e de conectividade.
A Assomec é composta pelos 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba, que concentram aproximadamente um terço da população do Paraná. Juntas, as prefeituras buscam soluções conjuntas e desenvolvem projetos em diversas áreas, como transporte, saúde e educação, entre outras.
Sistema Fiep sediou evento de bioinformática e biologia computacional
O Campus da Indústria do Sistema Fiep recebeu, entre 13 e 16 de junho, o X-Meeting 2023, principal encontro na área de Bioinformática e Biologia Computacional do Brasil. Um dos destaques da programação, no último dia do evento, foi uma mesa redonda com o tema “Academia x Indústria, e vice-versa”, que contou com a participação de seis especialistas que compartilharam suas experiências e visões sobre a interação entre os dois setores.
A mesa foi moderada por Lucas Rossetti, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador do Laboratório de Bioinformática e Biologia Computacional (LABBC). Ele introduziu o assunto destacando a importância da colaboração entre academia e indústria para o avanço da ciência e da inovação, bem como para a formação de profissionais qualificados e empreendedores.
Participaram do debate a analista sênior de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, Priscila Verchai Uaska Sartori; o pesquisador do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação, Edison Antonio Sahd Filho; a sócia-fundadora, pesquisadora e diretora administrativa da GoGenetic, Michelle Zibetti Tadra; o CEO da Loccus do Brasil Ltda, Eduardo Luis Araújo; e a co-fundadora e coordenadora da área de análises de BigData da OneSkin, Mariana Boroni.
O debate foi rico em informações e insights sobre as vantagens e as dificuldades de se trabalhar em colaboração entre academia e indústria, bem como as tendências e as oportunidades para o futuro da bioinformática no Brasil. Os participantes puderam interagir com os palestrantes, fazendo perguntas e comentários sobre os temas abordados, em especial como "pular a barreira" entre academia e indústria.
O X-Meeting 2023 foi um sucesso de público e de qualidade, reunindo mais de 600 pessoas entre pesquisadores, estudantes, professores e profissionais da área de bioinformática e biologia computacional. Para saber mais, acesse o site do evento.
Sistema Fiep sediou evento de bioinformática e biologia computacional
Modalidade
X-Meeting 2023, principal encontro do país nessa área, teve debate sobre colaboração entre indústria e academia
Local
O Campus da Indústria do Sistema Fiep recebeu, entre 13 e 16 de junho, o X-Meeting 2023, principal encontro na área de Bioinformática e Biologia Computacional do Brasil. Um dos destaques da programação, no último dia do evento, foi uma mesa redonda com o tema “Academia x Indústria, e vice-versa”, que contou com a participação de seis especialistas que compartilharam suas experiências e visões sobre a interação entre os dois setores.
A mesa foi moderada por Lucas Rossetti, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador do Laboratório de Bioinformática e Biologia Computacional (LABBC). Ele introduziu o assunto destacando a importância da colaboração entre academia e indústria para o avanço da ciência e da inovação, bem como para a formação de profissionais qualificados e empreendedores.
Participaram do debate a analista sênior de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, Priscila Verchai Uaska Sartori; o pesquisador do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação, Edison Antonio Sahd Filho; a sócia-fundadora, pesquisadora e diretora administrativa da GoGenetic, Michelle Zibetti Tadra; o CEO da Loccus do Brasil Ltda, Eduardo Luis Araújo; e a co-fundadora e coordenadora da área de análises de BigData da OneSkin, Mariana Boroni.
O debate foi rico em informações e insights sobre as vantagens e as dificuldades de se trabalhar em colaboração entre academia e indústria, bem como as tendências e as oportunidades para o futuro da bioinformática no Brasil. Os participantes puderam interagir com os palestrantes, fazendo perguntas e comentários sobre os temas abordados, em especial como "pular a barreira" entre academia e indústria.
O X-Meeting 2023 foi um sucesso de público e de qualidade, reunindo mais de 600 pessoas entre pesquisadores, estudantes, professores e profissionais da área de bioinformática e biologia computacional. Para saber mais, acesse o site do evento.
Empresários de Curitiba participam de evento sobre mercado livre de energia
Empresários de Curitiba tiraram suas dúvidas e receberam orientações sobre as possibilidades da expansão do mercado livre de energia, que acontece a partir de 2024, em evento realizado nesta terça (13), no Campus da Indústria do Sistema Federação das Indústrias do Paraná. A equipe de comercialização de energia da Copel Mercado Livre, subsidiária do grupo paranaense, fez uma apresentação sobre o ambiente de contratação livre, modelo em que a energia é adquirida sob demanda e que proporciona descontos e maior previsibilidade nos gastos. A iniciativa integra uma série de reuniões que serão realizadas em todo o Paraná ao longo dos próximos meses para disseminar informações sobre o assunto.
Durante o evento, especialistas da Copel Mercado Livre explicaram aos participantes sobre a expansão desse mercado. Atualmente, essa forma de contratação é limitada aos clientes com demanda mínima de 500 quilowatts (kW) por mês, o que na prática engloba grandes empresas. A partir de 2024, contudo, essa limitação deixará de existir e todos os consumidores que são atendidos em alta tensão poderão migrar para o ambiente de contratação livre. “Com a abertura do mercado, 12.800 unidades consumidoras do Paraná poderão migrar para o mercado livre”, explicou Antônio Lemes de Proença Júnior, analista de comercialização da Copel.
Essa ampliação deverá beneficiar, principalmente, pequenas e médias empresas, como mercados, padarias, açougues e outros comércios que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, ou seja, precisam necessariamente comprar energia da distribuidora detentora da concessão federal, como acontece com a maioria dos clientes. Em sua fala aos empresários, Proença ressaltou o benefício que a migração para o mercado livre de energia pode proporcionar aos clientes empresariais.
“O ganho com o mercado livre acontece quando o cliente tem a oportunidade de comprar energia mais barata do que compra atualmente no mercado regulado, da distribuidora”, explicou. Na prática, a migração possibilita economia de até 30% em comparação com o modelo atual. Além disso, é possível planejar o gasto com energia de forma antecipada, uma vez que o cliente vai comprar somente o volume que precisa e ainda pode negociar preço, prazos e sazonalidade.
A vantagem da migração é corroborada pelos números atuais. Das 3,2 mil unidades consumidoras industriais no Paraná que já podem participar do mercado livre, cerca de 2,8 mil já migraram, o que representa 90% do total.
João Acyr Bonat, superintendente de Compra e Venda de Energia da Copel Mercado Livre, explica que, com a mudança, as empresas têm liberdade para escolher o fornecedor, o que leva a um ganho de competitividade, mas também é preciso estar atento na hora de fechar contrato com o comercializador. “Existem mais de 500 empresas comercializadoras no país, por isso é muito importante a análise da contraparte, verificar com quem você está fechando negócio. A segurança de que quem vai te fornecer energia elétrica tem lastro para isso é muito importante como garantia futura”, afirmou.
Formas de acesso
O evento também contou com a participação de Gustavo Scrignoli,
especialista regulatório e de regras de comercialização na Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE). Ele explicou o funcionamento do mercado livre de energia e destacou que existem duas formas
de acesso ao ambiente de contratação livre. “Para você operar na CCEE, não é algo
simples. Além das questões de mercado, há os riscos operacionais”, afirmou, ao explicar que os
preços variam no curto prazo e que a contratação pode proteger o consumidor dessas variações.
Já o novo modelo, que entra em vigor a partir de 2024, é o varejista, mais simples. Nesse modelo, “o consumidor é totalmente assegurado pela comercializadora, que vai protegê-lo de variações no consumo, de riscos do mercado, de encargos. Toda a burocracia que existe para operar no mercado de energia vai ser assumida pela comercializadora, e não pelo consumidor varejista”, explicou.
Interesse dos empresários
As apresentações suscitaram o interesse dos empresários
presentes, que fizeram várias perguntas sobre como realizar a migração. Para Ricardo Baena, diretor de
uma empresa do ramo agrícola, o acesso à informação é essencial para os consumidores. Ele
disse que apesar de não ser algo novo, “muitas empresas têm poucas informações sobre o mercado
livre de energia. Depois de um boom, alguns anos atrás, com várias migrações, a gente acabou tendo
um déficit de informação”, afirmou. Para ele, a disseminação de informações
proporcionada pelo evento “deixou bastante claro a forma como funciona a migração para o mercado livre
de energia”.
Luiz Renato Hey Schmidt, empresário da área de embalagens, já havia feito uma pesquisa sobre o assunto com o interesse de aderir ao mercado livre, e destacou que o evento ampliou a noção das possibilidades. “O evento ajudou para podermos conhecer algumas pessoas pessoalmente, e principalmente para a gente ter uma visão geral, mais abrangente, do mercado livre como um todo”, disse.
Eventos pelo Paraná
Desde o início de junho, o Conselho Temático de Energia
da Fiep promove uma série de eventos sobre o mercado livre de energia. Eles estão sendo organizados nas Casas
da Indústrias espalhadas pelo estado para mostrar aos empresários como economizar por meio do mercado livre
de energia, o que fazer para ingressar nesta modalidade e os benefícios que podem ser obtidos no curto, médio
e longo prazos.
João Artur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, ressaltou a importância dos eventos para os empresários. “Energia é fundamental. Para algumas indústrias, pode representar até 10% do seu custo. Então, trazer informações como a Copel está trazendo, de acesso a esse novo mercado livre, é fundamental, é uma oportunidade muito grande para os empresários saberem como ter uma redução expressiva do seu custo com energia”, afirmou.
Em junho, além de Curitiba, também foram realizados eventos em Ponta Grossa e Irati. A programação segue em julho e agosto. Confira a agenda dos próximos eventos:
- 10/7 – Maringá
- 11/7 – Londrina
- 12/7 – Arapongas
- 13/7 – Apucarana
- 8/8 – Cascavel
- 9/8 – Francisco Beltrão
- 10/8 – Pato Branco
- Guarapuava – data a ser definida
Empresários de Curitiba participam de evento sobre mercado livre de energia
Modalidade
Eventos similares ocorrerão em outras cidades do Estado entre julho e agosto
Local
Empresários de Curitiba tiraram suas dúvidas e receberam orientações sobre as possibilidades da expansão do mercado livre de energia, que acontece a partir de 2024, em evento realizado nesta terça (13), no Campus da Indústria do Sistema Federação das Indústrias do Paraná. A equipe de comercialização de energia da Copel Mercado Livre, subsidiária do grupo paranaense, fez uma apresentação sobre o ambiente de contratação livre, modelo em que a energia é adquirida sob demanda e que proporciona descontos e maior previsibilidade nos gastos. A iniciativa integra uma série de reuniões que serão realizadas em todo o Paraná ao longo dos próximos meses para disseminar informações sobre o assunto.
Durante o evento, especialistas da Copel Mercado Livre explicaram aos participantes sobre a expansão desse mercado. Atualmente, essa forma de contratação é limitada aos clientes com demanda mínima de 500 quilowatts (kW) por mês, o que na prática engloba grandes empresas. A partir de 2024, contudo, essa limitação deixará de existir e todos os consumidores que são atendidos em alta tensão poderão migrar para o ambiente de contratação livre. “Com a abertura do mercado, 12.800 unidades consumidoras do Paraná poderão migrar para o mercado livre”, explicou Antônio Lemes de Proença Júnior, analista de comercialização da Copel.
Essa ampliação deverá beneficiar, principalmente, pequenas e médias empresas, como mercados, padarias, açougues e outros comércios que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, ou seja, precisam necessariamente comprar energia da distribuidora detentora da concessão federal, como acontece com a maioria dos clientes. Em sua fala aos empresários, Proença ressaltou o benefício que a migração para o mercado livre de energia pode proporcionar aos clientes empresariais.
“O ganho com o mercado livre acontece quando o cliente tem a oportunidade de comprar energia mais barata do que compra atualmente no mercado regulado, da distribuidora”, explicou. Na prática, a migração possibilita economia de até 30% em comparação com o modelo atual. Além disso, é possível planejar o gasto com energia de forma antecipada, uma vez que o cliente vai comprar somente o volume que precisa e ainda pode negociar preço, prazos e sazonalidade.
A vantagem da migração é corroborada pelos números atuais. Das 3,2 mil unidades consumidoras industriais no Paraná que já podem participar do mercado livre, cerca de 2,8 mil já migraram, o que representa 90% do total.
João Acyr Bonat, superintendente de Compra e Venda de Energia da Copel Mercado Livre, explica que, com a mudança, as empresas têm liberdade para escolher o fornecedor, o que leva a um ganho de competitividade, mas também é preciso estar atento na hora de fechar contrato com o comercializador. “Existem mais de 500 empresas comercializadoras no país, por isso é muito importante a análise da contraparte, verificar com quem você está fechando negócio. A segurança de que quem vai te fornecer energia elétrica tem lastro para isso é muito importante como garantia futura”, afirmou.
Formas de acesso
O evento também contou com a participação de Gustavo Scrignoli,
especialista regulatório e de regras de comercialização na Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE). Ele explicou o funcionamento do mercado livre de energia e destacou que existem duas formas
de acesso ao ambiente de contratação livre. “Para você operar na CCEE, não é algo
simples. Além das questões de mercado, há os riscos operacionais”, afirmou, ao explicar que os
preços variam no curto prazo e que a contratação pode proteger o consumidor dessas variações.
Já o novo modelo, que entra em vigor a partir de 2024, é o varejista, mais simples. Nesse modelo, “o consumidor é totalmente assegurado pela comercializadora, que vai protegê-lo de variações no consumo, de riscos do mercado, de encargos. Toda a burocracia que existe para operar no mercado de energia vai ser assumida pela comercializadora, e não pelo consumidor varejista”, explicou.
Interesse dos empresários
As apresentações suscitaram o interesse dos empresários
presentes, que fizeram várias perguntas sobre como realizar a migração. Para Ricardo Baena, diretor de
uma empresa do ramo agrícola, o acesso à informação é essencial para os consumidores. Ele
disse que apesar de não ser algo novo, “muitas empresas têm poucas informações sobre o mercado
livre de energia. Depois de um boom, alguns anos atrás, com várias migrações, a gente acabou tendo
um déficit de informação”, afirmou. Para ele, a disseminação de informações
proporcionada pelo evento “deixou bastante claro a forma como funciona a migração para o mercado livre
de energia”.
Luiz Renato Hey Schmidt, empresário da área de embalagens, já havia feito uma pesquisa sobre o assunto com o interesse de aderir ao mercado livre, e destacou que o evento ampliou a noção das possibilidades. “O evento ajudou para podermos conhecer algumas pessoas pessoalmente, e principalmente para a gente ter uma visão geral, mais abrangente, do mercado livre como um todo”, disse.
Eventos pelo Paraná
Desde o início de junho, o Conselho Temático de Energia
da Fiep promove uma série de eventos sobre o mercado livre de energia. Eles estão sendo organizados nas Casas
da Indústrias espalhadas pelo estado para mostrar aos empresários como economizar por meio do mercado livre
de energia, o que fazer para ingressar nesta modalidade e os benefícios que podem ser obtidos no curto, médio
e longo prazos.
João Artur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, ressaltou a importância dos eventos para os empresários. “Energia é fundamental. Para algumas indústrias, pode representar até 10% do seu custo. Então, trazer informações como a Copel está trazendo, de acesso a esse novo mercado livre, é fundamental, é uma oportunidade muito grande para os empresários saberem como ter uma redução expressiva do seu custo com energia”, afirmou.
Em junho, além de Curitiba, também foram realizados eventos em Ponta Grossa e Irati. A programação segue em julho e agosto. Confira a agenda dos próximos eventos:
- 10/7 – Maringá
- 11/7 – Londrina
- 12/7 – Arapongas
- 13/7 – Apucarana
- 8/8 – Cascavel
- 9/8 – Francisco Beltrão
- 10/8 – Pato Branco
- Guarapuava – data a ser definida
Impasse judicial impede que duplicação da BR-376 seja concluída em Apucarana
Um imbróglio judicial iniciado há mais de 4 anos ainda impede a duplicação de um pequeno trecho da BR-376, em Apucarana, afetando o trânsito na principal ligação do Norte e Noroeste do Paraná com Curitiba e o Porto de Paranaguá. A situação inusitada ocorre pela impossibilidade de desativação do antigo viaduto da linha férrea, cujo espaço entre suas pilastras de sustentação não permite a construção de uma pista dupla. Lideranças do município e entidades representativas do setor produtivo, como a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e sindicatos empresariais filiados a ela, pedem uma solução definitiva para o impasse, que pode ser solucionado com a realização de uma perícia determinada pela Justiça Federal.
A duplicação na região foi concluída ao fim do período de concessão da Rodonorte, empresa que administrava a estrada até 2021. Mas, na altura da Vila Reis, a obra segue inacabada até hoje. Um novo viaduto ferroviário, com espaço suficiente para permitir a construção da pista duplicada, já está pronto. Porém, a linha férrea ainda não foi desviada para essa nova estrutura por causa de uma disputa judicial entre a Rumo, concessionária do serviço ferroviário, e proprietários dos terrenos que ficam ao lado da ferrovia.
Em 2019, a Rumo ingressou na 1ª Vara da Justiça Federal em Apucarana com uma ação de reintegração de posse, alegando que as propriedades haviam invadido a faixa de domínio da ferrovia – a área de utilidade pública destinada à construção e operação da linha férrea. No ano seguinte, a empresa obteve sentença favorável, o que permitiria que desviasse os trilhos para o novo viaduto sem a necessidade de pagamento de indenização. Porém, os proprietários dos terrenos recorreram, alegando que não havia sido realizada uma perícia, e a sentença foi anulada em segunda instância. Atualmente, o processo está justamente em fase de realização dessa perícia.
Transtornos para o setor produtivo
A partir de um diálogo com a prefeitura de Apucarana e lideranças
empresariais do município, o andamento do impasse tem sido acompanhado pela Federação das Indústrias
do Paraná (Fiep) e outras entidades que representam diferentes setores produtivos da região.
“Uma infraestrutura adequada é fundamental para a competitividade da indústria e de todo o setor produtivo”, afirma o presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro. “A duplicação de boa parte da BR-376 já foi um grande avanço para as empresas do Norte e Noroeste do Paraná, mas é incompreensível que se leve tanto tempo para solucionar um impasse relativamente pequeno e finalizar esse trecho em Apucarana, que ainda causa transtornos para veículos e caminhões que passam por ali”, completa.
O prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Júnior, mais conhecido como Júnior da Femac, reforça a necessidade de conclusão da duplicação o mais rapidamente possível. “Aqui passa toda a safra do Norte do Paraná, que é de 25% a 30% da safra do Estado. Estamos falando da região de Maringá, Paranavaí, parte de Londrina, tudo isso passa aqui, além de partes do sul de São Paulo e grande parte do Mato Grosso do Sul. E todo mundo tem que fazer fila indiana, sendo que a obra está pronta”, declara. “O interesse da sociedade tem de prevalecer. Esse não é um problema de Apucarana, é um problema do Norte do Paraná e de todo o Estado”, acrescenta.
Opinião parecida tem o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento do Café do Estado do Paraná (Samisca), Sérgio Biazze. “A gente lamenta que demore tanto tempo para resolver essa situação, que traz prejuízos para todo mundo, já que é um ponto de gargalo ao chegar na cidade e que coloca em risco até mesmo a vida das pessoas. O motorista vem dirigindo em uma pista dupla e, quando vê, tem um pequeno trecho de pista simples, o que sempre pode causar acidentes que trazem prejuízos físicos e financeiros”, afirma.
Para Biazze, a conclusão não apenas do trecho da Vila Reis, mas também de outros que seguem em pista simples entre Apucarana e Curitiba é fundamental para o setor produtivo da região. “A infraestrutura precisa ser adequada e os trechos que ainda não foram feitos devem ser concluídos o mais breve possível, porque o fluxo de veículos e a produção vêm aumentando, principalmente do setor de commodities, e é preciso ter infraestrutura disponível para tudo isso. Por isso torcemos que esse litígio se resolva o mais breve possível”, completa.
A presidente do Sindicato das Indústrias de Pré-Moldados de Concreto e Artefatos de Cimento do Norte do Paraná (Sindccon-Norte), Carmen Lúcia Izquierdo Martins, destaca que o trecho inacabado é um gargalo logístico para a região. “O desenrolar desse processo é fundamental para a indústria, porque vai melhorar muito a logística e a comunicação com as cidades vizinhas, então para nós é muito importante”, afirma Carmen, que é também vice-presidente da Fiep. “Já tivemos um avanço fantástico com as duplicações que foram feitas, agora é muito importante para o fluxo de veículos concluir esse trecho, que é pequeno, mas atrapalha e causa muitos acidentes”.
Já o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Apucarana (Sindimetal-Apucarana), José Carlos Bittencourt, critica a burocracia excessiva que impede a conclusão da obra. Ele também ressalta que o trecho em pista simples gera insegurança para quem trafega pela rodovia. “Tem um risco de acidentes porque você tem um fechamento de pista, fica uma insegurança muito grande para todos nós”, diz. “É de fundamental importância terminar aquela obra e termos mais agilidade nos investimentos em infraestrutura”, completa Bittencourt, que também integra a diretoria da Fiep.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Apucarana (ACIA), Wanderlei Faganelo, também cobra uma solução definitiva para o impasse que impede a duplicação. “Entendemos que isto é inadmissível, ainda mais após tantos anos de cobrança do pedágio”, diz. “A interrupção desta obra gera graves impactos na economia local e regional. Fora os acidentes que ceifam a vida das pessoas, algo que não pode ser mensurado. É comum acidentes de pessoas de fora, que não conhecem a obra, e existem relatos de viajantes que transitam na contramão”, acrescenta.
Faganelo também lembra que a BR-376 serve para o escoamento da produção não apenas de toda a região Norte e Noroeste do Paraná, mas também de outros estados. “Diante dessa situação, nós queremos solicitar às entidades responsáveis pela administração da obra para que tomem medidas urgentes, visando a conclusão da rodovia. É imprescindível que a segurança e o bem-estar do cidadão sejam prioridade no processo de resolução”, conclui.
Impasse judicial impede que duplicação da BR-376 seja concluída em Apucarana
Modalidade
Ação de reintegração de posse impossibilita desativação de viaduto ferroviário e trecho segue em pista simples
Local
Um imbróglio judicial iniciado há mais de 4 anos ainda impede a duplicação de um pequeno trecho da BR-376, em Apucarana, afetando o trânsito na principal ligação do Norte e Noroeste do Paraná com Curitiba e o Porto de Paranaguá. A situação inusitada ocorre pela impossibilidade de desativação do antigo viaduto da linha férrea, cujo espaço entre suas pilastras de sustentação não permite a construção de uma pista dupla. Lideranças do município e entidades representativas do setor produtivo, como a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e sindicatos empresariais filiados a ela, pedem uma solução definitiva para o impasse, que pode ser solucionado com a realização de uma perícia determinada pela Justiça Federal.
A duplicação na região foi concluída ao fim do período de concessão da Rodonorte, empresa que administrava a estrada até 2021. Mas, na altura da Vila Reis, a obra segue inacabada até hoje. Um novo viaduto ferroviário, com espaço suficiente para permitir a construção da pista duplicada, já está pronto. Porém, a linha férrea ainda não foi desviada para essa nova estrutura por causa de uma disputa judicial entre a Rumo, concessionária do serviço ferroviário, e proprietários dos terrenos que ficam ao lado da ferrovia.
Em 2019, a Rumo ingressou na 1ª Vara da Justiça Federal em Apucarana com uma ação de reintegração de posse, alegando que as propriedades haviam invadido a faixa de domínio da ferrovia – a área de utilidade pública destinada à construção e operação da linha férrea. No ano seguinte, a empresa obteve sentença favorável, o que permitiria que desviasse os trilhos para o novo viaduto sem a necessidade de pagamento de indenização. Porém, os proprietários dos terrenos recorreram, alegando que não havia sido realizada uma perícia, e a sentença foi anulada em segunda instância. Atualmente, o processo está justamente em fase de realização dessa perícia.
Transtornos para o setor produtivo
A partir de um diálogo com a prefeitura de Apucarana e lideranças
empresariais do município, o andamento do impasse tem sido acompanhado pela Federação das Indústrias
do Paraná (Fiep) e outras entidades que representam diferentes setores produtivos da região.
“Uma infraestrutura adequada é fundamental para a competitividade da indústria e de todo o setor produtivo”, afirma o presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro. “A duplicação de boa parte da BR-376 já foi um grande avanço para as empresas do Norte e Noroeste do Paraná, mas é incompreensível que se leve tanto tempo para solucionar um impasse relativamente pequeno e finalizar esse trecho em Apucarana, que ainda causa transtornos para veículos e caminhões que passam por ali”, completa.
O prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Júnior, mais conhecido como Júnior da Femac, reforça a necessidade de conclusão da duplicação o mais rapidamente possível. “Aqui passa toda a safra do Norte do Paraná, que é de 25% a 30% da safra do Estado. Estamos falando da região de Maringá, Paranavaí, parte de Londrina, tudo isso passa aqui, além de partes do sul de São Paulo e grande parte do Mato Grosso do Sul. E todo mundo tem que fazer fila indiana, sendo que a obra está pronta”, declara. “O interesse da sociedade tem de prevalecer. Esse não é um problema de Apucarana, é um problema do Norte do Paraná e de todo o Estado”, acrescenta.
Opinião parecida tem o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento do Café do Estado do Paraná (Samisca), Sérgio Biazze. “A gente lamenta que demore tanto tempo para resolver essa situação, que traz prejuízos para todo mundo, já que é um ponto de gargalo ao chegar na cidade e que coloca em risco até mesmo a vida das pessoas. O motorista vem dirigindo em uma pista dupla e, quando vê, tem um pequeno trecho de pista simples, o que sempre pode causar acidentes que trazem prejuízos físicos e financeiros”, afirma.
Para Biazze, a conclusão não apenas do trecho da Vila Reis, mas também de outros que seguem em pista simples entre Apucarana e Curitiba é fundamental para o setor produtivo da região. “A infraestrutura precisa ser adequada e os trechos que ainda não foram feitos devem ser concluídos o mais breve possível, porque o fluxo de veículos e a produção vêm aumentando, principalmente do setor de commodities, e é preciso ter infraestrutura disponível para tudo isso. Por isso torcemos que esse litígio se resolva o mais breve possível”, completa.
A presidente do Sindicato das Indústrias de Pré-Moldados de Concreto e Artefatos de Cimento do Norte do Paraná (Sindccon-Norte), Carmen Lúcia Izquierdo Martins, destaca que o trecho inacabado é um gargalo logístico para a região. “O desenrolar desse processo é fundamental para a indústria, porque vai melhorar muito a logística e a comunicação com as cidades vizinhas, então para nós é muito importante”, afirma Carmen, que é também vice-presidente da Fiep. “Já tivemos um avanço fantástico com as duplicações que foram feitas, agora é muito importante para o fluxo de veículos concluir esse trecho, que é pequeno, mas atrapalha e causa muitos acidentes”.
Já o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Apucarana (Sindimetal-Apucarana), José Carlos Bittencourt, critica a burocracia excessiva que impede a conclusão da obra. Ele também ressalta que o trecho em pista simples gera insegurança para quem trafega pela rodovia. “Tem um risco de acidentes porque você tem um fechamento de pista, fica uma insegurança muito grande para todos nós”, diz. “É de fundamental importância terminar aquela obra e termos mais agilidade nos investimentos em infraestrutura”, completa Bittencourt, que também integra a diretoria da Fiep.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Apucarana (ACIA), Wanderlei Faganelo, também cobra uma solução definitiva para o impasse que impede a duplicação. “Entendemos que isto é inadmissível, ainda mais após tantos anos de cobrança do pedágio”, diz. “A interrupção desta obra gera graves impactos na economia local e regional. Fora os acidentes que ceifam a vida das pessoas, algo que não pode ser mensurado. É comum acidentes de pessoas de fora, que não conhecem a obra, e existem relatos de viajantes que transitam na contramão”, acrescenta.
Faganelo também lembra que a BR-376 serve para o escoamento da produção não apenas de toda a região Norte e Noroeste do Paraná, mas também de outros estados. “Diante dessa situação, nós queremos solicitar às entidades responsáveis pela administração da obra para que tomem medidas urgentes, visando a conclusão da rodovia. É imprescindível que a segurança e o bem-estar do cidadão sejam prioridade no processo de resolução”, conclui.
Demandas da indústria na área ambiental são apresentadas à Sedest
Na primeira reunião de 2023, realizada em 11 de abril, o Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade recebeu autoridades ambientais do estado, como Valdemar Bernardo Jorge, que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), e Ivonete Chaves, gerente de Licenciamento do Instituto Água e Terra (IAT). Além de aproximar os industriais da secretaria, o objetivo foi apresentar as demandas da indústria para o setor para dar continuidade em pautas prioritárias.
Logo na abertura, o coordenador do Conselho da Fiep, Miguel Tranin, relembrou o bom relacionamento entre a Fiep e a Sedest, que rendeu avanços na área ambiental, principalmente em relação à logística reversa. Na sequência, o coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da entidade, Marcos Thiesen, apresentou as expectativas do setor industrial para a agenda ambiental do estado.
Ele detalhou alguns projetos da Sedest apoiados pela Federação entre 2019 e 2022, que renderam bons resultados e que devem ter continuidade. Entre eles, o Programa Energia Sustentável, que facilitou o licenciamento ambiental para projetos de energia renovável (solar, eólica, pch, hidráulica e hidrelétrica). “Esse é um projeto extremamente positivo, que acelerou o licenciamento para esses empreendimentos e é uma oportunidade real para outros setores”, resumiu. Thiessen citou ainda a plataforma Contabilizando Resíduos, que trouxe mais segurança jurídica para as indústrias e está relacionada à logística reversa.
Outro item foi o Lixo 5.0, que incentiva o investimento em tecnologias de resíduos sólidos; e o Selo Clima, que premia empresas que decidem, voluntariamente, medir, divulgar e reduzir a emissão de carbono para combater as mudanças climáticas. O coordenador da Fiep citou ainda a parceria Fiep/Sedest para a promoção anual do Seminário Paranaense de Logística Reversa, que já teve cinco edições, e também o concurso público para reposição do quadro de servidores da Secretaria, que estava deficitário.
Demandas
Em relação às expectativas da indústria, Thiesen apresentou demandas como
o licenciamento ambiental, que teria oportunidade de trabalhar em uma resolução específica para empreendimentos
industriais, a exemplo do de energia renovável, que agilizaria processos. Outra questão levantada foi em relação
aos empreendimentos minerários e sobre a questão da logística reversa. “O Paraná foi pioneiro
nesse processo desde 2012, com edital de chamamento, mas ainda existem mecanismos a serem aprimorados como a questão
da isonomia entre os diferentes setores produtivos, tanto importadores, distribuidores, fabricantes e comerciantes”,
resumiu.
A logística de embalagens industriais, pós-consumo, que está presente em praticamente todos os setores industriais e precisa ter uma regulamentação foi outro destaque. “Em relação a resíduos sólidos, hoje existe a obrigação da autorização ambiental. As indústrias precisam ter um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, fazer o manifesto de transporte, mas existe a possibilidade de um aprimoramento nessa área”, reforçou. Ele comentou ainda sobre as iniciativas de controle da qualidade do ar. “É importante uma discussão com todo o setor industrial no que tange essa revisão da Sema 16 2014”, ressaltou Thiesen.
Outra consideração sobre as demandas da indústria se refere às obras de infraestrutura, que vão demandar licenciamento ambiental. “Vemos que é necessária uma força-tarefa dedicada da Secretaria a esses processos, para que possam fluir e trazer os benefícios que todo o setor produtivo e a sociedade paranaense esperam”, concluiu.
Na sequência, o secretário Valdemar Bernardo Jorge agradeceu a apresentação, elogiou o grau de maturidade dos Conselhos Temáticos e se colocou à disposição auxiliar a Fiep nessas demandas. “Juntos vamos construir um Paraná cada vez mais sustentável”, resumiu.
Demandas da indústria na área ambiental são apresentadas à Sedest
Modalidade
Além de estreitar relacionamento, encontro serviu para apresentar projetos em parceria com a pasta e as expectativas da indústria para os próximos anos
Local
Na primeira reunião de 2023, realizada em 11 de abril, o Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade recebeu autoridades ambientais do estado, como Valdemar Bernardo Jorge, que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), e Ivonete Chaves, gerente de Licenciamento do Instituto Água e Terra (IAT). Além de aproximar os industriais da secretaria, o objetivo foi apresentar as demandas da indústria para o setor para dar continuidade em pautas prioritárias.
Logo na abertura, o coordenador do Conselho da Fiep, Miguel Tranin, relembrou o bom relacionamento entre a Fiep e a Sedest, que rendeu avanços na área ambiental, principalmente em relação à logística reversa. Na sequência, o coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da entidade, Marcos Thiesen, apresentou as expectativas do setor industrial para a agenda ambiental do estado.
Ele detalhou alguns projetos da Sedest apoiados pela Federação entre 2019 e 2022, que renderam bons resultados e que devem ter continuidade. Entre eles, o Programa Energia Sustentável, que facilitou o licenciamento ambiental para projetos de energia renovável (solar, eólica, pch, hidráulica e hidrelétrica). “Esse é um projeto extremamente positivo, que acelerou o licenciamento para esses empreendimentos e é uma oportunidade real para outros setores”, resumiu. Thiessen citou ainda a plataforma Contabilizando Resíduos, que trouxe mais segurança jurídica para as indústrias e está relacionada à logística reversa.
Outro item foi o Lixo 5.0, que incentiva o investimento em tecnologias de resíduos sólidos; e o Selo Clima, que premia empresas que decidem, voluntariamente, medir, divulgar e reduzir a emissão de carbono para combater as mudanças climáticas. O coordenador da Fiep citou ainda a parceria Fiep/Sedest para a promoção anual do Seminário Paranaense de Logística Reversa, que já teve cinco edições, e também o concurso público para reposição do quadro de servidores da Secretaria, que estava deficitário.
Demandas
Em relação às expectativas da indústria, Thiesen apresentou demandas como
o licenciamento ambiental, que teria oportunidade de trabalhar em uma resolução específica para empreendimentos
industriais, a exemplo do de energia renovável, que agilizaria processos. Outra questão levantada foi em relação
aos empreendimentos minerários e sobre a questão da logística reversa. “O Paraná foi pioneiro
nesse processo desde 2012, com edital de chamamento, mas ainda existem mecanismos a serem aprimorados como a questão
da isonomia entre os diferentes setores produtivos, tanto importadores, distribuidores, fabricantes e comerciantes”,
resumiu.
A logística de embalagens industriais, pós-consumo, que está presente em praticamente todos os setores industriais e precisa ter uma regulamentação foi outro destaque. “Em relação a resíduos sólidos, hoje existe a obrigação da autorização ambiental. As indústrias precisam ter um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, fazer o manifesto de transporte, mas existe a possibilidade de um aprimoramento nessa área”, reforçou. Ele comentou ainda sobre as iniciativas de controle da qualidade do ar. “É importante uma discussão com todo o setor industrial no que tange essa revisão da Sema 16 2014”, ressaltou Thiesen.
Outra consideração sobre as demandas da indústria se refere às obras de infraestrutura, que vão demandar licenciamento ambiental. “Vemos que é necessária uma força-tarefa dedicada da Secretaria a esses processos, para que possam fluir e trazer os benefícios que todo o setor produtivo e a sociedade paranaense esperam”, concluiu.
Na sequência, o secretário Valdemar Bernardo Jorge agradeceu a apresentação, elogiou o grau de maturidade dos Conselhos Temáticos e se colocou à disposição auxiliar a Fiep nessas demandas. “Juntos vamos construir um Paraná cada vez mais sustentável”, resumiu.
CNI divulga relatório com indicadores de infraestrutura
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga, mensalmente, o Relatório de Infraestrutura. A publicação apresenta e analisa informações do orçamento geral e de investimentos da União nas áreas de infraestrutura de transportes. Também traz dados sobre execuções orçamentárias das estatais, além de indicadores de geração e consumo de energia elétrica, petróleo, biocombustíveis e gás natural. Apresenta, ainda, dados de movimentação de cargas em diferentes modais e informações sobre o setor de telecomunicações.
A última versão do relatório, de abril de 2023, está disponível neste link.
CNI divulga relatório com indicadores de infraestrutura
Modalidade
Publicação mensal traz dados sobre transportes, energia elétrica, petróleo, biocombustíveis, gás natural e telecomunicações
Local
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga, mensalmente, o Relatório de Infraestrutura. A publicação apresenta e analisa informações do orçamento geral e de investimentos da União nas áreas de infraestrutura de transportes. Também traz dados sobre execuções orçamentárias das estatais, além de indicadores de geração e consumo de energia elétrica, petróleo, biocombustíveis e gás natural. Apresenta, ainda, dados de movimentação de cargas em diferentes modais e informações sobre o setor de telecomunicações.
A última versão do relatório, de abril de 2023, está disponível neste link.
Evento vai debater desafios para acelerar mercado de cogeração a gás no Paraná
O Campus da Indústria do Sistema Fiep vai receber, em 11 de maio, o III Evento Cogen Sul, organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen). Com o tema “Os desafios para acelerar o mercado paranaense de cogeração a gás”, o seminário vai discutir as oportunidades e entraves existentes no estado para ampliar a cogeração, seja com gás natural ou biometano, avaliando o seu impacto na região Sul.
Na programação, estão previstos quatro painéis de debates abordando as seguintes áreas da cadeia de cogeração: indústria, regulação, biogás/biometano e infraestrutura. Entre os palestrantes estão diretores e representantes de instituições e empresas que atuam no setor.
O evento acontece das 8h30 às 13 horas, no Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, nº 1.341, Jardim Botânico – Curitiba). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link, onde também está disponível a programação completa.
Evento vai debater desafios para acelerar mercado de cogeração a gás no Paraná
Modalidade
Organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), seminário ocorre no dia 11 de maio, no Campus da Indústria
Local
O Campus da Indústria do Sistema Fiep vai receber, em 11 de maio, o III Evento Cogen Sul, organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen). Com o tema “Os desafios para acelerar o mercado paranaense de cogeração a gás”, o seminário vai discutir as oportunidades e entraves existentes no estado para ampliar a cogeração, seja com gás natural ou biometano, avaliando o seu impacto na região Sul.
Na programação, estão previstos quatro painéis de debates abordando as seguintes áreas da cadeia de cogeração: indústria, regulação, biogás/biometano e infraestrutura. Entre os palestrantes estão diretores e representantes de instituições e empresas que atuam no setor.
O evento acontece das 8h30 às 13 horas, no Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, nº 1.341, Jardim Botânico – Curitiba). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link, onde também está disponível a programação completa.
Indústria paranaense entrega baterias para serem testadas em blindados do Exército
Em uma ação articulada pelo Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança da Fiep (Comdefesa), foram entregues ao Exército Brasileiro, nesta terça-feira (4), 80 unidades de uma bateria especial, desenvolvida pela indústria paranaense ELO Componentes Eletroquímicos, que serão testadas em veículos blindados Guarani. A entrega ocorreu no quartel da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, em Cascavel.
Apesar de ser fabricado no Brasil, o Guarani – que é uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MSR) – utiliza baterias importadas da Itália, o que eleva seu valor final e dificulta a reposição. No ano passado, após alinhamento do Comdefesa com o Comando da 5ª Divisão de Exército, que abrange Paraná e Santa Catarina, uma unidade da bateria foi entregue ao Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), instalado em Curitiba, que fez uma análise das especificidades técnicas do equipamento.
O passo seguinte foi a busca por indústrias paranaenses que se interessassem em produzir similares nacionais para que fossem testados em uso. A ELO, que tem sede em Ibiporã e produz a linha de baterias especiais Max Force, aceitou o desafio, trabalhando no projeto nos últimos meses.
Nesta terça, o primeiro lote com 80 baterias fabricadas pela ELO foi entregue oficialmente, sem custos para o Exército. Pelos próximos 12 meses, elas serão testadas nos blindados durante as operações da corporação na região Sul do país. Após esse período, será elaborado um relatório sobre a capacidade e desempenho do produto. Caso o resultado seja positivo, as baterias poderão ser encomendadas pelo Exército.
Competência e capacidade
A entrega oficial do lote que será testado contou com a presença
do general de brigada Marcos Americo Vieira Pessôa, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. Também
participaram comandantes de organizações militares e representantes da ELO Componentes Eletroquímicos.
O Comdefesa foi representado por seu consultor técnico, o general da reserva Sidnei Prado, que classificou a iniciativa como uma vitória para todo o ecossistema da indústria de defesa nacional. “Além da vantagem estratégica de fabricar as baterias no Brasil, o custo de aquisição será inferior para o Exército”, disse. “Essa conquista da ELO também comprova que a indústria paranaense tem competência e capacidade para fabricação de produtos com tecnologia agregada e de mesmo nível de eficiência do material importado”, completou.
Atrelado à Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o Comdefesa atua para aproximar as indústrias paranaenses das demandas das Forças Armadas e demais forças de segurança, abrindo novas possibilidades de negócios para as empresas.
Indústria paranaense entrega baterias para serem testadas em blindados do Exército
Modalidade
Projeto que tem objetivo de substituir produto importado foi articulado pelo Comdefesa da Fiep e desenvolvido pela ELO Componentes Eletroquímicos
Local
Em uma ação articulada pelo Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança da Fiep (Comdefesa), foram entregues ao Exército Brasileiro, nesta terça-feira (4), 80 unidades de uma bateria especial, desenvolvida pela indústria paranaense ELO Componentes Eletroquímicos, que serão testadas em veículos blindados Guarani. A entrega ocorreu no quartel da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, em Cascavel.
Apesar de ser fabricado no Brasil, o Guarani – que é uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MSR) – utiliza baterias importadas da Itália, o que eleva seu valor final e dificulta a reposição. No ano passado, após alinhamento do Comdefesa com o Comando da 5ª Divisão de Exército, que abrange Paraná e Santa Catarina, uma unidade da bateria foi entregue ao Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), instalado em Curitiba, que fez uma análise das especificidades técnicas do equipamento.
O passo seguinte foi a busca por indústrias paranaenses que se interessassem em produzir similares nacionais para que fossem testados em uso. A ELO, que tem sede em Ibiporã e produz a linha de baterias especiais Max Force, aceitou o desafio, trabalhando no projeto nos últimos meses.
Nesta terça, o primeiro lote com 80 baterias fabricadas pela ELO foi entregue oficialmente, sem custos para o Exército. Pelos próximos 12 meses, elas serão testadas nos blindados durante as operações da corporação na região Sul do país. Após esse período, será elaborado um relatório sobre a capacidade e desempenho do produto. Caso o resultado seja positivo, as baterias poderão ser encomendadas pelo Exército.
Competência e capacidade
A entrega oficial do lote que será testado contou com a presença
do general de brigada Marcos Americo Vieira Pessôa, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. Também
participaram comandantes de organizações militares e representantes da ELO Componentes Eletroquímicos.
O Comdefesa foi representado por seu consultor técnico, o general da reserva Sidnei Prado, que classificou a iniciativa como uma vitória para todo o ecossistema da indústria de defesa nacional. “Além da vantagem estratégica de fabricar as baterias no Brasil, o custo de aquisição será inferior para o Exército”, disse. “Essa conquista da ELO também comprova que a indústria paranaense tem competência e capacidade para fabricação de produtos com tecnologia agregada e de mesmo nível de eficiência do material importado”, completou.
Atrelado à Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o Comdefesa atua para aproximar as indústrias paranaenses das demandas das Forças Armadas e demais forças de segurança, abrindo novas possibilidades de negócios para as empresas.
Estado retoma trabalho com telecoms e vai acompanhar alertas de catástrofes
O governo do Paraná retomou nesta semana os encontros do Grupo de Trabalho que reúne as principais empresas de telecomunicação do Estado, Defesa Civil, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), por meio de seu Conselho Temático de Telecomunicações, e Associação Comercial do Paraná (ACP) para discutir formas de avançar no acesso a novas tecnologias. O grupo adicionou um novo item aos acompanhamentos periódicos na área: a adoção de alertas ativos para catástrofes naturais.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai começar a testar em 2023 um novo sistema de mensagens de emergência de desastres, que atualmente são enviadas pelos órgãos de Defesa Civil aos cidadãos pré-cadastrados nas suas regiões. Serão feitos testes para que tais mensagens apareçam na tela do celular de forma sobreposta e destacada de outros conteúdos, gerando obrigatoriamente algum tipo de interação. O objetivo é aumentar o potencial de prevenção de riscos de impactos de situações de emergência.
A iniciativa, que no Paraná começará por Paranaguá e deve chegar a São José dos Pinhais em outubro, vai passar por testes-pilotos e faz parte da demanda do Poder Público junto às operadoras visando o aperfeiçoamento do sistema de alerta em caso de eventos climáticos extremos.
Nas demais localidades já funciona um sistema com mensagens direcionadas pela Defesa Civil Estadual, que passou a vigorar em 2017. Desde então a entidade monitora os eventos climatológicos e envia os alertas para a população por meio do sistema disponibilizado pelo governo federal. Nele são inseridas as informações relativas às áreas que podem ser afetadas e quais os eventos que podem atingir a região. Os alertas são distribuídos às operadoras, que os reencaminham para os celulares cadastrados. O Paraná é o quinto estado em número de população cadastrada.
“A nova tecnologia vai permitir que uma pessoa seja alertada de maneira ativa pelo celular quando estiver em determinada área, sem necessidade de cadastro prévio. Queremos ampliar esse escopo para todo o Paraná, garantindo proteção das nossas comunidades”, explicou o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva. “A tecnologia Cell Broadcast vai ajudar a amenizar estragos e salvar vidas, alertando de modo antecipado a população quando houver qualquer tipo de evento climático desfavorável”.
Segundo ele, o Grupo de Trabalho vai acompanhar os desdobramentos da nova tecnologia e sugerir novas formas de alerta.
Leis, campo e furtos
Além da nova tecnologia, são acompanhados de perto pelo Grupo de Trabalho
ações relacionadas aos temas de uniformização da legislação, visto que ainda existem
dificuldades para a instalação de antenas em determinadas áreas; a ampliação da conectividade
do campo através do 5G; e a questão de furtos de cabos de cobre, que além do prejuízo material
causam a interrupção de importantes serviços para o cidadão.
Para Guto Silva, a área de telecomunicações é estratégica e prioritária no Estado por fazer parte da infraestrutura de qualquer território, junto com as questões rodoviária, aeroviária e ferroviária, por exemplo. “Hoje vivenciamos uma transformação na forma de trabalhar, de se conectar, que vai desde a área urbana até o campo e que também passa agora com a ampliação da instalação do 5G, que deve causar uma mudança profunda”, disse.
O coordenador do Conselho de Telecomunicações da Fiep, Pedro Américo de Abreu Junior, considera a retomada dos trabalhos do grupo fundamental para avançar no desenvolvimento do setor no Paraná. “É uma grande satisfação para o setor perceber a atenção que o governo está dando para este tema”, afirmou.
Ele acrescentou que as três frentes de atuação do grupo são de extrema relevância. “O Paraná, em termos per capita, é o estado que mais tem roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações, então é preciso agir nessa área. Já levar os serviços para o agro é importantíssimo, e como temos peculiaridades de relevo e tamanho de propriedades no Estado, é fundamental o governo se envolver nessa questão. E ter uma legislação moderna nos municípios é fundamental para se expandir a rede em todo o Paraná”, explicou. “Todos são temas relevantes não apenas para a indústria e o setor produtivo, mas para toda a população”, completou.
Para Letícia Yumi de Rezende, gerente de relações governamentais do Sistema Fiep, que também esteve presente na reunião, a retomada do diálogo entre o setor público e o setor de telecomunicações é de fundamental importância para que as pautas que vinham sendo trabalhadas possam avançar para destravar questões que hoje prejudicam muito a área da telecomunicação. “Principalmente na área de segurança, pelo índice de furto de cabos e equipamentos. Esse espaço aberto mostra a boa vontade do governo em auxiliar o setor e a disposição das operadoras em contribuir com os projetos. É uma via de mão dupla em que tanto o setor público como o setor privado serão muito beneficiados”, disse.
Também participaram da reunião outros integrantes do Conselho de Telecomunicações da Fiep, incluindo representantes de operadoras e empresários do setor, além do capitão Anderson Gomes das Neves, chefe do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, e Vladimir Donatti, coordenador de Mapeamento e Atualização de Processos da Secretaria de Planejamento.
Com informações da Agência Estadual de Notícias
Estado retoma trabalho com telecoms e vai acompanhar alertas de catástrofes
Modalidade
Articulação para retomada do grupo foi feita pelo Conselho de Telecomunicações da Fiep
Local
O governo do Paraná retomou nesta semana os encontros do Grupo de Trabalho que reúne as principais empresas de telecomunicação do Estado, Defesa Civil, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), por meio de seu Conselho Temático de Telecomunicações, e Associação Comercial do Paraná (ACP) para discutir formas de avançar no acesso a novas tecnologias. O grupo adicionou um novo item aos acompanhamentos periódicos na área: a adoção de alertas ativos para catástrofes naturais.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai começar a testar em 2023 um novo sistema de mensagens de emergência de desastres, que atualmente são enviadas pelos órgãos de Defesa Civil aos cidadãos pré-cadastrados nas suas regiões. Serão feitos testes para que tais mensagens apareçam na tela do celular de forma sobreposta e destacada de outros conteúdos, gerando obrigatoriamente algum tipo de interação. O objetivo é aumentar o potencial de prevenção de riscos de impactos de situações de emergência.
A iniciativa, que no Paraná começará por Paranaguá e deve chegar a São José dos Pinhais em outubro, vai passar por testes-pilotos e faz parte da demanda do Poder Público junto às operadoras visando o aperfeiçoamento do sistema de alerta em caso de eventos climáticos extremos.
Nas demais localidades já funciona um sistema com mensagens direcionadas pela Defesa Civil Estadual, que passou a vigorar em 2017. Desde então a entidade monitora os eventos climatológicos e envia os alertas para a população por meio do sistema disponibilizado pelo governo federal. Nele são inseridas as informações relativas às áreas que podem ser afetadas e quais os eventos que podem atingir a região. Os alertas são distribuídos às operadoras, que os reencaminham para os celulares cadastrados. O Paraná é o quinto estado em número de população cadastrada.
“A nova tecnologia vai permitir que uma pessoa seja alertada de maneira ativa pelo celular quando estiver em determinada área, sem necessidade de cadastro prévio. Queremos ampliar esse escopo para todo o Paraná, garantindo proteção das nossas comunidades”, explicou o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva. “A tecnologia Cell Broadcast vai ajudar a amenizar estragos e salvar vidas, alertando de modo antecipado a população quando houver qualquer tipo de evento climático desfavorável”.
Segundo ele, o Grupo de Trabalho vai acompanhar os desdobramentos da nova tecnologia e sugerir novas formas de alerta.
Leis, campo e furtos
Além da nova tecnologia, são acompanhados de perto pelo Grupo de Trabalho
ações relacionadas aos temas de uniformização da legislação, visto que ainda existem
dificuldades para a instalação de antenas em determinadas áreas; a ampliação da conectividade
do campo através do 5G; e a questão de furtos de cabos de cobre, que além do prejuízo material
causam a interrupção de importantes serviços para o cidadão.
Para Guto Silva, a área de telecomunicações é estratégica e prioritária no Estado por fazer parte da infraestrutura de qualquer território, junto com as questões rodoviária, aeroviária e ferroviária, por exemplo. “Hoje vivenciamos uma transformação na forma de trabalhar, de se conectar, que vai desde a área urbana até o campo e que também passa agora com a ampliação da instalação do 5G, que deve causar uma mudança profunda”, disse.
O coordenador do Conselho de Telecomunicações da Fiep, Pedro Américo de Abreu Junior, considera a retomada dos trabalhos do grupo fundamental para avançar no desenvolvimento do setor no Paraná. “É uma grande satisfação para o setor perceber a atenção que o governo está dando para este tema”, afirmou.
Ele acrescentou que as três frentes de atuação do grupo são de extrema relevância. “O Paraná, em termos per capita, é o estado que mais tem roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações, então é preciso agir nessa área. Já levar os serviços para o agro é importantíssimo, e como temos peculiaridades de relevo e tamanho de propriedades no Estado, é fundamental o governo se envolver nessa questão. E ter uma legislação moderna nos municípios é fundamental para se expandir a rede em todo o Paraná”, explicou. “Todos são temas relevantes não apenas para a indústria e o setor produtivo, mas para toda a população”, completou.
Para Letícia Yumi de Rezende, gerente de relações governamentais do Sistema Fiep, que também esteve presente na reunião, a retomada do diálogo entre o setor público e o setor de telecomunicações é de fundamental importância para que as pautas que vinham sendo trabalhadas possam avançar para destravar questões que hoje prejudicam muito a área da telecomunicação. “Principalmente na área de segurança, pelo índice de furto de cabos e equipamentos. Esse espaço aberto mostra a boa vontade do governo em auxiliar o setor e a disposição das operadoras em contribuir com os projetos. É uma via de mão dupla em que tanto o setor público como o setor privado serão muito beneficiados”, disse.
Também participaram da reunião outros integrantes do Conselho de Telecomunicações da Fiep, incluindo representantes de operadoras e empresários do setor, além do capitão Anderson Gomes das Neves, chefe do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, e Vladimir Donatti, coordenador de Mapeamento e Atualização de Processos da Secretaria de Planejamento.
Com informações da Agência Estadual de Notícias
Presidente da Compagas apresenta planos da empresa no Conselho de Energia
O Conselho Temático de Energia da Fiep recebeu, em 15 de março, o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Jr. A empresa é a responsável pela distribuição de gás canalizado no estado, atendendo clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial e veicular. Lamastra apresentou os principais projetos e investimentos programados pela companhia para os próximos anos.
Recentemente, o governo estadual antecipou a renovação da concessão do serviço de distribuição de gás à Compagas. O novo contrato começa a valer a partir de 6 de julho de 2024, com duração de 30 anos, até 2054. Segundo o diretor-presidente, a antecipação ocorreu para viabilizar os investimentos previstos para o primeiro ciclo da concessão, além de possibilitar a aprovação de uma nova tabela tarifária de margem.
Apesar de as indústrias consumidoras ainda buscarem articulações por tarifas mais competitivas, a renovação já trouxe um novo sistema regulatório. Foi adotado o modelo price cap, em substituição ao modelo atual, que é do tipo cost plus. Entre outros mecanismos, a remuneração passa a ter como base o custo médio ponderado de capital e os reajustes tarifários terão como base o IPCA, e não mais o IGPD-I. Além disso, há a previsão de revisões tarifárias a cada 5 anos, com a primeira estimada para julho de 2024.
A prorrogação do contrato foi consolidada com a antecipação do pagamento pela companhia de uma outorga ao governo, no valor de R$ 508 milhões.
Investimento
O investimento total previsto pela Compagas para os próximos 30 anos é de R$ 2,529
bilhões, que serão aplicados principalmente no plano de interiorização e expansão da rede
de distribuição para as dez mesorregiões do Paraná. “Esses investimentos estão divididos
em seis ciclos de 5 anos cada, sendo que o primeiro é pesadíssimo, porque vai atender uma parte importante da
interiorização, que é iniciar a ampliação para Londrina e Maringá”, disse
Lamastra. Somente na interligação dessas duas cidades serão construídos 130 quilômetros
de gasoduto.
Com a execução dos projetos, a Compagas estima um crescimento de 122% no tamanho de sua rede, com a construção de 1.053 quilômetros de novos gasodutos de distribuição, ampliando em 157% o número de municípios atendidos. Atualmente, a rede da companhia possui 860 quilômetros de dutos. Também prevê um aumento de 108% no número de usuários, com a entrada de mais de 60 mil novos clientes. Já o volume de gás distribuído deve quadruplicar, chegando a 42 bilhões de m³ se todos os investimentos forem consolidados.
Redes locais e chamada pública
O diretor-presidente explicou que a ampliação da área
de atendimento não se dará exclusivamente com o prolongamento da rede atual, que atende somente as regiões
de Curitiba e Ponta Grossa. Os investimentos preveem a instalação de redes locais, que abrangerão municípios
e regiões específicas que possuem demanda pelo combustível, e serão abastecidas de gás
por diferentes meios.
Um deles é com a aquisição da produção local de biometano, que a Compagas está incluindo em sua matriz de suprimento. Para isso, a empresa elaborará até julho de 2026 um Plano de Desenvolvimento para o Biometano em alinhamento ao novo contrato de concessão. Entre os supridores desse biometano podem estar usinas de açúcar e etanol, produtores de suínos, bovinos e aves, aterros sanitários, estações de tratamento de esgoto e centrais de abastecimento que produzem a molécula.
Como parte dessa estratégia, a Compagas encerrou em janeiro uma primeira chamada pública para aquisição de biometano. A companhia recebeu 22 propostas, de 12 supridores que participaram do processo. Juntos, esses projetos têm potencial total de produção de até 380 mil m³/dia. Atualmente, esse processo está em fase de análise e seleção das propostas, com o objetivo de encontrar as melhores condições de fornecimento e viabilizar a compra do biometano com os primeiros contratos para inserir esse combustível em seu portifólio de suprimento.
Transporte e mobilidade
Lamastra apresentou, ainda, projetos que a Compagas desenvolve para a área de
transportes. Um deles é o Corredor Azul, que visa o desenvolvimento de pontos de abastecimento de Gás Natural
Veicular (GNV) adequados e adaptados para veículos pesados nas principais rodovias e rotas de escoamento de cargas
do Paraná. A intenção é permitir trajetos com maior autonomia dos veículos com a energia
limpa.
Outro projeto é na área de mobilidade urbana. Atualmente, a companhia atua para viabilizar a utilização de ônibus a gás no Paraná. A primeira ação é em parceria com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), ligada ao governo do Estado, para teste de um veículo em uma das linhas da região metropolitana de Curitiba durante o mês de março. A expectativa é que, ainda em 2023, seja possível que ao menos 20 ônibus circulem pela capital paranaense e região abastecidos 100% a gás.
Alinhamento
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, agradeceu o diretor-presidente
da Compagas pela participação na reunião e pela abertura de diálogo que sempre manteve com a Fiep
e sindicatos industriais. Em relação aos projetos apresentados por Lamastra, disse que muitos estão alinhados
com os assuntos tratados pelo Conselho. “Tem uma série de pontos que são totalmente convergentes com as
temáticas que abordamos aqui”, disse.
O coordenador lembrou que o foco do Conselho está nas seis diretrizes da Rota Estratégica de Energia, elaborada pelo Observatório Sistema Fiep. São elas: planejamento energético; geração de energia renovável (fotovoltaica, eólica e pequenas centrais hidrelétricas); geração de energia renovável (biogás, biomassa e hidrogênio verde); eficiência energética; mobilidade sustentável; e gás natural.
Presidente da Compagas apresenta planos da empresa no Conselho de Energia
Modalidade
Rafael Lamastra Jr. falou dos investimentos previstos para ampliar distribuição de gás natural no Paraná
Local
O Conselho Temático de Energia da Fiep recebeu, em 15 de março, o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Jr. A empresa é a responsável pela distribuição de gás canalizado no estado, atendendo clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial e veicular. Lamastra apresentou os principais projetos e investimentos programados pela companhia para os próximos anos.
Recentemente, o governo estadual antecipou a renovação da concessão do serviço de distribuição de gás à Compagas. O novo contrato começa a valer a partir de 6 de julho de 2024, com duração de 30 anos, até 2054. Segundo o diretor-presidente, a antecipação ocorreu para viabilizar os investimentos previstos para o primeiro ciclo da concessão, além de possibilitar a aprovação de uma nova tabela tarifária de margem.
Apesar de as indústrias consumidoras ainda buscarem articulações por tarifas mais competitivas, a renovação já trouxe um novo sistema regulatório. Foi adotado o modelo price cap, em substituição ao modelo atual, que é do tipo cost plus. Entre outros mecanismos, a remuneração passa a ter como base o custo médio ponderado de capital e os reajustes tarifários terão como base o IPCA, e não mais o IGPD-I. Além disso, há a previsão de revisões tarifárias a cada 5 anos, com a primeira estimada para julho de 2024.
A prorrogação do contrato foi consolidada com a antecipação do pagamento pela companhia de uma outorga ao governo, no valor de R$ 508 milhões.
Investimento
O investimento total previsto pela Compagas para os próximos 30 anos é de R$ 2,529
bilhões, que serão aplicados principalmente no plano de interiorização e expansão da rede
de distribuição para as dez mesorregiões do Paraná. “Esses investimentos estão divididos
em seis ciclos de 5 anos cada, sendo que o primeiro é pesadíssimo, porque vai atender uma parte importante da
interiorização, que é iniciar a ampliação para Londrina e Maringá”, disse
Lamastra. Somente na interligação dessas duas cidades serão construídos 130 quilômetros
de gasoduto.
Com a execução dos projetos, a Compagas estima um crescimento de 122% no tamanho de sua rede, com a construção de 1.053 quilômetros de novos gasodutos de distribuição, ampliando em 157% o número de municípios atendidos. Atualmente, a rede da companhia possui 860 quilômetros de dutos. Também prevê um aumento de 108% no número de usuários, com a entrada de mais de 60 mil novos clientes. Já o volume de gás distribuído deve quadruplicar, chegando a 42 bilhões de m³ se todos os investimentos forem consolidados.
Redes locais e chamada pública
O diretor-presidente explicou que a ampliação da área
de atendimento não se dará exclusivamente com o prolongamento da rede atual, que atende somente as regiões
de Curitiba e Ponta Grossa. Os investimentos preveem a instalação de redes locais, que abrangerão municípios
e regiões específicas que possuem demanda pelo combustível, e serão abastecidas de gás
por diferentes meios.
Um deles é com a aquisição da produção local de biometano, que a Compagas está incluindo em sua matriz de suprimento. Para isso, a empresa elaborará até julho de 2026 um Plano de Desenvolvimento para o Biometano em alinhamento ao novo contrato de concessão. Entre os supridores desse biometano podem estar usinas de açúcar e etanol, produtores de suínos, bovinos e aves, aterros sanitários, estações de tratamento de esgoto e centrais de abastecimento que produzem a molécula.
Como parte dessa estratégia, a Compagas encerrou em janeiro uma primeira chamada pública para aquisição de biometano. A companhia recebeu 22 propostas, de 12 supridores que participaram do processo. Juntos, esses projetos têm potencial total de produção de até 380 mil m³/dia. Atualmente, esse processo está em fase de análise e seleção das propostas, com o objetivo de encontrar as melhores condições de fornecimento e viabilizar a compra do biometano com os primeiros contratos para inserir esse combustível em seu portifólio de suprimento.
Transporte e mobilidade
Lamastra apresentou, ainda, projetos que a Compagas desenvolve para a área de
transportes. Um deles é o Corredor Azul, que visa o desenvolvimento de pontos de abastecimento de Gás Natural
Veicular (GNV) adequados e adaptados para veículos pesados nas principais rodovias e rotas de escoamento de cargas
do Paraná. A intenção é permitir trajetos com maior autonomia dos veículos com a energia
limpa.
Outro projeto é na área de mobilidade urbana. Atualmente, a companhia atua para viabilizar a utilização de ônibus a gás no Paraná. A primeira ação é em parceria com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), ligada ao governo do Estado, para teste de um veículo em uma das linhas da região metropolitana de Curitiba durante o mês de março. A expectativa é que, ainda em 2023, seja possível que ao menos 20 ônibus circulem pela capital paranaense e região abastecidos 100% a gás.
Alinhamento
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, agradeceu o diretor-presidente
da Compagas pela participação na reunião e pela abertura de diálogo que sempre manteve com a Fiep
e sindicatos industriais. Em relação aos projetos apresentados por Lamastra, disse que muitos estão alinhados
com os assuntos tratados pelo Conselho. “Tem uma série de pontos que são totalmente convergentes com as
temáticas que abordamos aqui”, disse.
O coordenador lembrou que o foco do Conselho está nas seis diretrizes da Rota Estratégica de Energia, elaborada pelo Observatório Sistema Fiep. São elas: planejamento energético; geração de energia renovável (fotovoltaica, eólica e pequenas centrais hidrelétricas); geração de energia renovável (biogás, biomassa e hidrogênio verde); eficiência energética; mobilidade sustentável; e gás natural.
Conselho de Telecomunicações realiza primeira reunião do ano
O Conselho Temático de Telecomunicações das Fiep realizou, em fevereiro, sua primeira reunião em 2023. O grupo debateu estratégias para a retomada de articulações com o governo do Estado, que está no início do segundo mandato da atual gestão, para prosseguir com as ações do programa Descomplica Telecom.
Criado em 2020, o Descomplica Telecom reúne representantes da administração estadual, setor produtivo e empresas privadas de telecomunicações para debater caminhos para aprimorar o setor no Paraná. para isso, atua em três frentes principais: conectividade rural, segurança e legislação.
Desde seu início, o comitê conta com participação ativa do Conselho de Telecomunicações da Fiep, que coordena os grupos de trabalho voltados para o aprimoramento da legislação da área e para a melhoria da conectividade rural. O início de um novo mandato no governo gerou mudanças nos comandos de secretarias e órgãos envolvidos no projeto, por isso a necessidade de articulação para retomar suas ações.
Ainda na reunião de fevereiro, o Conselho discutiu temas que, com apoio da Fiep e de entidades nacionais, podem ser trabalhados em esfera federal para melhorar o ambiente operacional do setor. Entre eles, a necessidade de criação de marco legal específico sobre furto e roubo de equipamentos de telecomunicações, além de uma legislação que deixe claro que estações de pequeno porte não se configuram como obras construção civil, o que facilitaria a instalação desses equipamentos e eliminaria a necessidade de legislações municipais sobre o assunto.
Conselho de Telecomunicações realiza primeira reunião do ano
Modalidade
Grupo discutiu estratégias de articulação com o Executivo e Legislativo
Local
O Conselho Temático de Telecomunicações das Fiep realizou, em fevereiro, sua primeira reunião em 2023. O grupo debateu estratégias para a retomada de articulações com o governo do Estado, que está no início do segundo mandato da atual gestão, para prosseguir com as ações do programa Descomplica Telecom.
Criado em 2020, o Descomplica Telecom reúne representantes da administração estadual, setor produtivo e empresas privadas de telecomunicações para debater caminhos para aprimorar o setor no Paraná. para isso, atua em três frentes principais: conectividade rural, segurança e legislação.
Desde seu início, o comitê conta com participação ativa do Conselho de Telecomunicações da Fiep, que coordena os grupos de trabalho voltados para o aprimoramento da legislação da área e para a melhoria da conectividade rural. O início de um novo mandato no governo gerou mudanças nos comandos de secretarias e órgãos envolvidos no projeto, por isso a necessidade de articulação para retomar suas ações.
Ainda na reunião de fevereiro, o Conselho discutiu temas que, com apoio da Fiep e de entidades nacionais, podem ser trabalhados em esfera federal para melhorar o ambiente operacional do setor. Entre eles, a necessidade de criação de marco legal específico sobre furto e roubo de equipamentos de telecomunicações, além de uma legislação que deixe claro que estações de pequeno porte não se configuram como obras construção civil, o que facilitaria a instalação desses equipamentos e eliminaria a necessidade de legislações municipais sobre o assunto.
Governo do Paraná altera alíquotas do ICMS
O Governo do Paraná publicou no dia 06 o decreto nº 701/2023, que introduz alterações no RICMS, alterando alíquotas do ICMS, adequando a incidência de acordo com as alíquotas atualizadas no final de 2022, de acordo com a Lei Estadual 21.308/2022.
O objetivo do texto é de mitigar as perdas decorrentes da redução das alíquotas do ICMS incidentes sobre os combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicação, determinada pela Lei Complementar nº 194/2022 e Emenda Constitucional nº 123/2022.
Lei nª 21.308/2022
A norma prevê a alteração na Lei nº 11.580, de 14 de novembro
de 1996, que trata do ICMS, para introduzir as modificações decorrentes da publicação da Emenda
Constitucional Federal nº 123, de 14 de julho de 2022, e da Lei Complementar Federal nº 194, de 23 de junho de 2022.
Para acessar a íntegra do documento, clique aqui.
Governo do Paraná altera alíquotas do ICMS
Modalidade
Modificações são decorrentes da Emenda Constitucional nº 123/2022
Local
O Governo do Paraná publicou no dia 06 o decreto nº 701/2023, que introduz alterações no RICMS, alterando alíquotas do ICMS, adequando a incidência de acordo com as alíquotas atualizadas no final de 2022, de acordo com a Lei Estadual 21.308/2022.
O objetivo do texto é de mitigar as perdas decorrentes da redução das alíquotas do ICMS incidentes sobre os combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicação, determinada pela Lei Complementar nº 194/2022 e Emenda Constitucional nº 123/2022.
Lei nª 21.308/2022
A norma prevê a alteração na Lei nº 11.580, de 14 de novembro
de 1996, que trata do ICMS, para introduzir as modificações decorrentes da publicação da Emenda
Constitucional Federal nº 123, de 14 de julho de 2022, e da Lei Complementar Federal nº 194, de 23 de junho de 2022.
Para acessar a íntegra do documento, clique aqui.
Governo estadual anuncia pacote de obras de infraestrutura de R$ 3,4 bilhões
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, participou nesta terça-feira (7/2), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, do anúncio feito pelo governo do Estado de um pacote bilionário de investimentos em infraestrutura. As obras, que serão licitadas neste ano e, segundo o governo, iniciam até 2024, alcançam aporte de R$ 3,4 bilhões, abrangendo diversas regiões do Paraná. São novas duplicações, pavimentações e melhorias de rodovias e vias urbanas, além da construção de pontes e viadutos, modernização de estradas rurais e novas estruturas portuárias para potencializar o setor.
De acordo com estudos do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgados pelo governo, as obras devem gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos ao longo dos próximos dois anos na construção civil, indústria e comércio, além de representar impacto de 0,4 ponto percentual no crescimento do PIB em 2023 – variável que pode ser maior no futuro com a instalação de novos negócios nas regiões beneficiadas.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que esse novo pacote é parte do projeto implementado há quatro anos de transformar o Paraná no hub logístico da América do Sul. “Quando assumi, em 2019, criamos um Banco de Projetos para acelerar a contratação de estudos. Agora temos eles prontos e conseguimos viabilizar os recursos para executar mais um grande pacote de obras em todas as regiões. Quando essas obras estiverem concluídas teremos um Paraná cada vez mais integrado, receptivo a grandes investimentos e com qualidade de vida para a população”, disse.
Papel da Fiep
Durante o evento, Ratinho Junior destacou a participação da Fiep nas discussões
que envolvem o aprimoramento da infraestrutura do Paraná. “A Fiep tem uma participação muito importante
no desenvolvimento econômico e social do Estado. Na gestão do presidente Carlos Valter, tem sido parceira e partícipe
das decisões, discussões e debates, apontando inclusive alguns caminhos, fazendo algumas críticas que
são importantes e construtivas para a melhor solução para alguns problemas que o Estado possa a vir a
ter”, declarou.
Além disso, o governador agradeceu publicamente a Fiep pela participação nas recentes discussões sobre o marco regulatório do gás natural. “O gás é fundamental para o setor industrial paranaense, foi muito debatido e teve uma participação importante da Fiep”, disse. “Agradeço todas as contribuições que a Fiep sempre tem feito para o Estado do Paraná”, acrescentou.
Já Carlos Valter destacou a evolução do setor produtivo e da indústria paranaense nas últimas décadas, com o Estado alcançando atualmente o posto de quarto maior produtor industrial do país. “Conseguimos uma grande evolução nos últimos 20 anos e agora, vendo o governador, no início da nova gestão, anunciar o maior plano de investimento do Estado do Paraná, isso nos causa um orgulho enquanto cidadão e empresário”, afirmou. “Enquanto cidadãos e enquanto industriais, temos todo o interesse na melhor gestão possível desse governo. Nos interessa colaborar porque isso é interesse nosso. Este lançamento dá um norte ao investimento do Estado, com dinheiro do Estado, contemplando todas as regiões”, completou.
Obras previstas
O pacote anunciado nesta terça é composto por 13 grandes obras rodoviárias
do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) e da Agência de Assuntos Metropolitanos (Amep), além de um pacote
de revitalização de 195 pontes e obras de arte rodoviárias (trincheiras e viadutos), implementação
do Moegão no Porto de Paranaguá e pavimentação de mais cerca de 75 quilômetros de estradas
rurais, beneficiando de 20 a 30 municípios.
Também faz parte do pacote um aporte de R$ 100 milhões em projetos para dar início formal a novas obras em todas as regiões. São intervenções sonhadas pela população, mas que ainda não possuem um planejamento detalhado de implantação. A partir da elaboração desses projetos construtivos, podem ser contratadas com mais agilidade nos próximos anos, gerando um novo ciclo de investimento de aproximadamente R$ 3,6 bilhões.
O governador afirmou que a essas obras anunciadas se soma um conjunto de intervenções já executadas ou em andamento, como a Ponte da Integração; a Ponte de Guaratuba; as duplicações da Rodovia dos Minérios e de trechos da PR-323 (Doutor Camargo e Umuarama), da PR-445 (Londrina), da BR-277 (Cascavel e Guarapuava), da PR-092 (Siqueira Campos) e da PR-317 (Maringá); da revitalização da PRC-280; da pavimentação Mato Rico-Pitanga e Irati-São Mateus do Sul; e das obras retomadas em acordos de leniência do antigo Anel de Integração, como a conclusão do Trevo Cataratas e novos viadutos na RMC e Campos Gerais, ou acordos judiciais, como os contornos de Arapongas e Jandaia do Sul.
Além disso, está em fase de construção com o governo federal o pacote de concessão de rodovias que prevê mais de R$ 50 bilhões em investimentos em 3,3 mil quilômetros. O modelo de leilão foi desenvolvido em conjunto pelo Governo do Estado, União, Assembleia Legislativa, setor produtivo e sociedade civil organizada e tem como base três premissas: menor tarifa, maior número de obras e transparência no processo.
“Obras de infraestrutura projetam o Paraná cada vez mais no cenário nacional. Temos a quarta maior economia do País, um mercado de empregos aquecido e uma população cada vez maior. O Poder Público tem que ser um indutor de mudanças positivas na vida das pessoas. É o que estamos planejando com esse pacote rodoviário, mas também com a Nova Ferroeste e a nova estrutura do Porto de Paranaguá, investindo em todos os modais”, acrescentou Ratinho Junior.
Mais detalhes sobre as obras anunciadas estão disponíveis neste link.
Governo estadual anuncia pacote de obras de infraestrutura de R$ 3,4 bilhões
Modalidade
No lançamento do programa de investimento, governador destacou papel da Fiep nas discussões sobre projetos prioritários para o Estado
Local
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, participou nesta terça-feira (7/2), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, do anúncio feito pelo governo do Estado de um pacote bilionário de investimentos em infraestrutura. As obras, que serão licitadas neste ano e, segundo o governo, iniciam até 2024, alcançam aporte de R$ 3,4 bilhões, abrangendo diversas regiões do Paraná. São novas duplicações, pavimentações e melhorias de rodovias e vias urbanas, além da construção de pontes e viadutos, modernização de estradas rurais e novas estruturas portuárias para potencializar o setor.
De acordo com estudos do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgados pelo governo, as obras devem gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos ao longo dos próximos dois anos na construção civil, indústria e comércio, além de representar impacto de 0,4 ponto percentual no crescimento do PIB em 2023 – variável que pode ser maior no futuro com a instalação de novos negócios nas regiões beneficiadas.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que esse novo pacote é parte do projeto implementado há quatro anos de transformar o Paraná no hub logístico da América do Sul. “Quando assumi, em 2019, criamos um Banco de Projetos para acelerar a contratação de estudos. Agora temos eles prontos e conseguimos viabilizar os recursos para executar mais um grande pacote de obras em todas as regiões. Quando essas obras estiverem concluídas teremos um Paraná cada vez mais integrado, receptivo a grandes investimentos e com qualidade de vida para a população”, disse.
Papel da Fiep
Durante o evento, Ratinho Junior destacou a participação da Fiep nas discussões
que envolvem o aprimoramento da infraestrutura do Paraná. “A Fiep tem uma participação muito importante
no desenvolvimento econômico e social do Estado. Na gestão do presidente Carlos Valter, tem sido parceira e partícipe
das decisões, discussões e debates, apontando inclusive alguns caminhos, fazendo algumas críticas que
são importantes e construtivas para a melhor solução para alguns problemas que o Estado possa a vir a
ter”, declarou.
Além disso, o governador agradeceu publicamente a Fiep pela participação nas recentes discussões sobre o marco regulatório do gás natural. “O gás é fundamental para o setor industrial paranaense, foi muito debatido e teve uma participação importante da Fiep”, disse. “Agradeço todas as contribuições que a Fiep sempre tem feito para o Estado do Paraná”, acrescentou.
Já Carlos Valter destacou a evolução do setor produtivo e da indústria paranaense nas últimas décadas, com o Estado alcançando atualmente o posto de quarto maior produtor industrial do país. “Conseguimos uma grande evolução nos últimos 20 anos e agora, vendo o governador, no início da nova gestão, anunciar o maior plano de investimento do Estado do Paraná, isso nos causa um orgulho enquanto cidadão e empresário”, afirmou. “Enquanto cidadãos e enquanto industriais, temos todo o interesse na melhor gestão possível desse governo. Nos interessa colaborar porque isso é interesse nosso. Este lançamento dá um norte ao investimento do Estado, com dinheiro do Estado, contemplando todas as regiões”, completou.
Obras previstas
O pacote anunciado nesta terça é composto por 13 grandes obras rodoviárias
do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) e da Agência de Assuntos Metropolitanos (Amep), além de um pacote
de revitalização de 195 pontes e obras de arte rodoviárias (trincheiras e viadutos), implementação
do Moegão no Porto de Paranaguá e pavimentação de mais cerca de 75 quilômetros de estradas
rurais, beneficiando de 20 a 30 municípios.
Também faz parte do pacote um aporte de R$ 100 milhões em projetos para dar início formal a novas obras em todas as regiões. São intervenções sonhadas pela população, mas que ainda não possuem um planejamento detalhado de implantação. A partir da elaboração desses projetos construtivos, podem ser contratadas com mais agilidade nos próximos anos, gerando um novo ciclo de investimento de aproximadamente R$ 3,6 bilhões.
O governador afirmou que a essas obras anunciadas se soma um conjunto de intervenções já executadas ou em andamento, como a Ponte da Integração; a Ponte de Guaratuba; as duplicações da Rodovia dos Minérios e de trechos da PR-323 (Doutor Camargo e Umuarama), da PR-445 (Londrina), da BR-277 (Cascavel e Guarapuava), da PR-092 (Siqueira Campos) e da PR-317 (Maringá); da revitalização da PRC-280; da pavimentação Mato Rico-Pitanga e Irati-São Mateus do Sul; e das obras retomadas em acordos de leniência do antigo Anel de Integração, como a conclusão do Trevo Cataratas e novos viadutos na RMC e Campos Gerais, ou acordos judiciais, como os contornos de Arapongas e Jandaia do Sul.
Além disso, está em fase de construção com o governo federal o pacote de concessão de rodovias que prevê mais de R$ 50 bilhões em investimentos em 3,3 mil quilômetros. O modelo de leilão foi desenvolvido em conjunto pelo Governo do Estado, União, Assembleia Legislativa, setor produtivo e sociedade civil organizada e tem como base três premissas: menor tarifa, maior número de obras e transparência no processo.
“Obras de infraestrutura projetam o Paraná cada vez mais no cenário nacional. Temos a quarta maior economia do País, um mercado de empregos aquecido e uma população cada vez maior. O Poder Público tem que ser um indutor de mudanças positivas na vida das pessoas. É o que estamos planejando com esse pacote rodoviário, mas também com a Nova Ferroeste e a nova estrutura do Porto de Paranaguá, investindo em todos os modais”, acrescentou Ratinho Junior.
Mais detalhes sobre as obras anunciadas estão disponíveis neste link.
Fiep sedia primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho de Pragas Florestais
Na última quinta-feira (9/2), foi realizada mais uma reunião do Grupo de Trabalho de Pragas Florestais coordenado pela Fiep, Embrapa Florestas e UFPR. O grupo tem como objetivo discutir temas relacionados aos danos provocados pelas pragas em plantios florestais e propor projetos multidisciplinares conjuntos para a solução destes problemas. Dentro do Sistema Fiep, o assunto será debatido por meio da participação de membros do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Durante a reunião, foram apresentadas duas propostas de projetos sugeridos pela Embrapa Florestas. Um deles trata do monitoramento e controle de formigas cortadeiras em plantios florestais com drones e tecnologias para controle biológico. O outro seria o controle da vespa-da-madeira, principal praga dos plantios de pinus no Brasil, e as adaptações necessárias frente às mudanças do clima. Os participantes também conheceram o Programa Macaco Prego e o que foi pesquisado até agora.
Perfil do segmento no Paraná
O setor de base florestal no Paraná atende diversos segmentos de
mercado a partir de uma indústria múltipla e diversificada de produtos, aplicações industriais
e serviços. Segundo a Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (Apre), o estado é
pioneiro em plantios florestais em larga escala e possui, atualmente, 1,17 milhão de hectares plantados com árvores
para fins comerciais. De pinus, são quase 714 mil hectares, que representam 60,6% do total, a maior área dessa
espécie no Brasil. Além disso, são produzidos aqui 55% do volume de madeira de pinus do país.
O estado é responsável, ainda, por 16,5% dos empregos do setor florestal brasileiro.
Para a pesquisadora Susete Chiarello Penteado, da Embrapa Florestas, “a aproximação entre indústrias e a academia traz a possibilidade de parcerias com vistas à inovação. Uma boa matéria-prima reflete em qualidade depois na indústria e, por isso, iniciativas como essa colaboram para a sustentabilidade das cadeias produtivas”.
O Grupo de Trabalho de Pragas Florestais foi criado durante o XXXIV Congresso de Zoologia, que ocorreu em agosto passado, no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, e tem como proposta debater problemas e tomadas de decisão sobre projetos e soluções nesta área.
Fiep sedia primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho de Pragas Florestais
Modalidade
Por meio do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade, participantes vão discutir e propor soluções sobre o tema
Local
Na última quinta-feira (9/2), foi realizada mais uma reunião do Grupo de Trabalho de Pragas Florestais coordenado pela Fiep, Embrapa Florestas e UFPR. O grupo tem como objetivo discutir temas relacionados aos danos provocados pelas pragas em plantios florestais e propor projetos multidisciplinares conjuntos para a solução destes problemas. Dentro do Sistema Fiep, o assunto será debatido por meio da participação de membros do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Durante a reunião, foram apresentadas duas propostas de projetos sugeridos pela Embrapa Florestas. Um deles trata do monitoramento e controle de formigas cortadeiras em plantios florestais com drones e tecnologias para controle biológico. O outro seria o controle da vespa-da-madeira, principal praga dos plantios de pinus no Brasil, e as adaptações necessárias frente às mudanças do clima. Os participantes também conheceram o Programa Macaco Prego e o que foi pesquisado até agora.
Perfil do segmento no Paraná
O setor de base florestal no Paraná atende diversos segmentos de
mercado a partir de uma indústria múltipla e diversificada de produtos, aplicações industriais
e serviços. Segundo a Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (Apre), o estado é
pioneiro em plantios florestais em larga escala e possui, atualmente, 1,17 milhão de hectares plantados com árvores
para fins comerciais. De pinus, são quase 714 mil hectares, que representam 60,6% do total, a maior área dessa
espécie no Brasil. Além disso, são produzidos aqui 55% do volume de madeira de pinus do país.
O estado é responsável, ainda, por 16,5% dos empregos do setor florestal brasileiro.
Para a pesquisadora Susete Chiarello Penteado, da Embrapa Florestas, “a aproximação entre indústrias e a academia traz a possibilidade de parcerias com vistas à inovação. Uma boa matéria-prima reflete em qualidade depois na indústria e, por isso, iniciativas como essa colaboram para a sustentabilidade das cadeias produtivas”.
O Grupo de Trabalho de Pragas Florestais foi criado durante o XXXIV Congresso de Zoologia, que ocorreu em agosto passado, no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, e tem como proposta debater problemas e tomadas de decisão sobre projetos e soluções nesta área.
Novo documento adia efeitos do decreto sobre a contribuição ao FUNREP
No dia 22 de dezembro, foi publicado o Decreto nº 12.889, que prorroga mais uma vez o início da produção de efeitos do Decreto nº 9.810/2021, que instituiu a cobrança de contribuição ao Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná (FUNREP).
O decreto exige o pagamento de 12% sobre o montante de crédito presumido aproveitado por empresas de diversos setores econômicos. Confira aqui a lista completa.
O início da cobrança, que estava previsto para 1º de janeiro de 2023, passa para 1º de março.
A Fiep e alguns dos sindicatos empresariais impactados trabalham para evitar o aumento de carga tributária previsto no documento.
Em caso de dúvidas, entre em contato com o Conselho Temático de Assuntos Tributários pelo e-mail conselho.tributario@sistemafiep.org.br.
Novo documento adia efeitos do decreto sobre a contribuição ao FUNREP
Modalidade
Cobrança da contribuição ao Fundo deve ter início em 1º de março de 2023
Local
No dia 22 de dezembro, foi publicado o Decreto nº 12.889, que prorroga mais uma vez o início da produção de efeitos do Decreto nº 9.810/2021, que instituiu a cobrança de contribuição ao Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná (FUNREP).
O decreto exige o pagamento de 12% sobre o montante de crédito presumido aproveitado por empresas de diversos setores econômicos. Confira aqui a lista completa.
O início da cobrança, que estava previsto para 1º de janeiro de 2023, passa para 1º de março.
A Fiep e alguns dos sindicatos empresariais impactados trabalham para evitar o aumento de carga tributária previsto no documento.
Em caso de dúvidas, entre em contato com o Conselho Temático de Assuntos Tributários pelo e-mail conselho.tributario@sistemafiep.org.br.
Conselho debate prioridades para atuação em 2023
O Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep realizou, em 8 de dezembro, sua última reunião de 2022. Além de um balanço das ações promovidas pelo grupo ao longo do ano, foi debatido também o cenário político após as eleições de outubro, com foco principalmente na composição dos legislativos federal e estadual e em projetos de lei ligados ao setor cuja tramitação deve ser retomada na próxima legislatura, a partir de fevereiro.
Entre as ações realizadas em 2022, um dos destaques foi a articulação para viabilizar o Workshop Descomplica Telecom – Vertente Segurança. Realizado pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e a Superintendência Geral de Inovação da Casa Civil (Sgi), com apoio do Conselho e diversas operadoras, o evento abordou assuntos relacionados ao combate de crimes mais recorrentes na área de telecomunicações, além das ações com o objetivo de diminuir os furtos e roubos de cabos e componentes.
O workshop resultou na criação de um grupo de trabalho pela Sesp, envolvendo as operadoras, polícias Civil e Militar, Guarda Municipal e Copel para definir estratégias de combate aos crimes específicos do setor. Além disso, foi encaminhado ao governo do Estado o pedido de criação de uma delegacia especializada que atue especificamente na investigação desse tipo de delito.
Outra iniciativa lançada em 2022, também em parceria com a Sgi, foi a elaboração de uma cartilha sobre a Lei das Antenas, destinada a prefeituras paranaenses. O material apresenta, inclusive, modelos para a elaboração de projetos de lei para que os municípios atualizem suas regras para instalação de infraestrutura de telecomunicações.
Projetos em tramitação
Para 2023, o Conselho de Telecomunicações deve reforçar
sua atuação junto aos Legislativos estadual e federal, agora com novas composições, buscando agilizar
a tramitação de projetos de lei de interesse do setor.
Na Câmara dos Deputados, tramitam dois projetos relacionados ao furto e receptação de cabos de energia e óticos, com desfecho previsto para este ano. Além disso, outra proposta prevê aplicação de medidas administrativas de prevenção e combate ao roubo, furto e receptação de vários equipamentos de energia. Em âmbito estadual, na Assembléia Legislativa, também tramitam vários projetos que tratam de temas similares e também da implantação da tecnologia 5G no estado.
O coordenador do Conselho de Telecomunicações, Pedro Américo de Abreu Junior, ressaltou o empenho de todos os participantes do grupo ao longo de 2022, além da cooperação de várias instituições, incluindo o governo do Estado, no desenvolvimento de ações que contribuem de forma efetiva com o setor. E afirmou que, neste ano, a intenção é intensificar ainda mais o diálogo com todos os atores políticos.
Conselho debate prioridades para atuação em 2023
Modalidade
Um dos focos é a tramitação de projetos de lei ligados ao setor
Local
O Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep realizou, em 8 de dezembro, sua última reunião de 2022. Além de um balanço das ações promovidas pelo grupo ao longo do ano, foi debatido também o cenário político após as eleições de outubro, com foco principalmente na composição dos legislativos federal e estadual e em projetos de lei ligados ao setor cuja tramitação deve ser retomada na próxima legislatura, a partir de fevereiro.
Entre as ações realizadas em 2022, um dos destaques foi a articulação para viabilizar o Workshop Descomplica Telecom – Vertente Segurança. Realizado pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e a Superintendência Geral de Inovação da Casa Civil (Sgi), com apoio do Conselho e diversas operadoras, o evento abordou assuntos relacionados ao combate de crimes mais recorrentes na área de telecomunicações, além das ações com o objetivo de diminuir os furtos e roubos de cabos e componentes.
O workshop resultou na criação de um grupo de trabalho pela Sesp, envolvendo as operadoras, polícias Civil e Militar, Guarda Municipal e Copel para definir estratégias de combate aos crimes específicos do setor. Além disso, foi encaminhado ao governo do Estado o pedido de criação de uma delegacia especializada que atue especificamente na investigação desse tipo de delito.
Outra iniciativa lançada em 2022, também em parceria com a Sgi, foi a elaboração de uma cartilha sobre a Lei das Antenas, destinada a prefeituras paranaenses. O material apresenta, inclusive, modelos para a elaboração de projetos de lei para que os municípios atualizem suas regras para instalação de infraestrutura de telecomunicações.
Projetos em tramitação
Para 2023, o Conselho de Telecomunicações deve reforçar
sua atuação junto aos Legislativos estadual e federal, agora com novas composições, buscando agilizar
a tramitação de projetos de lei de interesse do setor.
Na Câmara dos Deputados, tramitam dois projetos relacionados ao furto e receptação de cabos de energia e óticos, com desfecho previsto para este ano. Além disso, outra proposta prevê aplicação de medidas administrativas de prevenção e combate ao roubo, furto e receptação de vários equipamentos de energia. Em âmbito estadual, na Assembléia Legislativa, também tramitam vários projetos que tratam de temas similares e também da implantação da tecnologia 5G no estado.
O coordenador do Conselho de Telecomunicações, Pedro Américo de Abreu Junior, ressaltou o empenho de todos os participantes do grupo ao longo de 2022, além da cooperação de várias instituições, incluindo o governo do Estado, no desenvolvimento de ações que contribuem de forma efetiva com o setor. E afirmou que, neste ano, a intenção é intensificar ainda mais o diálogo com todos os atores políticos.
Comdefesa da Fiep marca presença na 7ª Mostra BID Brasil
O Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança da Fiep (Comdefesa) marcou presença na 7ª edição da Mostra BID Brasil, um dos mais importantes eventos do segmento de defesa e segurança do país. Realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), com apoio da Apex-Brasil, a feira aconteceu entre os dias 6 e 8 de dezembro, em Brasília.
A Mostra BID Brasil reúne os maiores players do mercado e promove uma agenda de negócios e networking, além de ser marcada pela apresentação de constantes inovações tecnológicas. A edição deste ano contou com cerca de 90 empresas expositoras, incluindo duas indústrias paranaenses: a CSD – Componentes & Sistemas de Defesa e a AEQ – Aliança Eletroquímica Ltda. O evento teve, também, 40 apoiadores institucionais. Entre eles, os ministérios da Defesa e de Ciência, Tecnologia e Inovações, além das Forças Armadas e de Segurança do Brasil.
O Comdefesa foi representado por seu consultor técnico, o general da reserva Sidnei Prado. Ele ressaltou que, mais do que uma feira de negócios, a Mostra BID Brasil também leva conhecimento às indústrias e profissionais do setor, com a promoção de painéis de debates. Alguns temas de destaque deste ano foram o setor de financiamentos, investimentos e seguros para a indústria de defesa; o credenciamento da empresa de defesa e empresa estratégica de defesa; o lançamento da cartilha para o exportador de defesa; o fomento para inovação na defesa; a catalogação e gestão do ciclo de vida; a utilização do termo de licitação especial; e a conjuntura internacional e seus reflexos para a indústria de defesa.
Autoridades
A abertura do evento, no dia 6, teve a presença de diversas autoridades militares e civis.
Na ocasião, o Ministro de Estado da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, destacou o prestígio da
indústria de defesa nacional. “A indústria de defesa do Brasil vem evoluindo a passos largos e se destacando
com expressivos resultados de elevado potencial de crescimento. Nesse rumo, nossos produtos de defesa alcançam qualidade
internacional, sendo reconhecidos pela eficiência, custo acessível e tecnologia agregada”, disse.
Já o chefe do Centro de Desenvolvimento de Sistemas do Exército Brasileiro, General de Divisão Wolski, ressaltou que a Mostra já é um tradicional e importante evento de interação das Forças Armadas com a indústria de defesa. “Trata-se de uma oportunidade única de interação que se torna muito importante considerando, hoje, a envergadura da indústria de defesa brasileira e também a busca de maior operacionalidade do Exército. É uma satisfação acompanhar o quanto o Brasil vem se desenvolvendo na área de defesa”, afirmou.
Comdefesa da Fiep marca presença na 7ª Mostra BID Brasil
Modalidade
Evento é um dos mais importantes do segmento no país e contou com cerca de 90 empresas expositoras
Local
O Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança da Fiep (Comdefesa) marcou presença na 7ª edição da Mostra BID Brasil, um dos mais importantes eventos do segmento de defesa e segurança do país. Realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), com apoio da Apex-Brasil, a feira aconteceu entre os dias 6 e 8 de dezembro, em Brasília.
A Mostra BID Brasil reúne os maiores players do mercado e promove uma agenda de negócios e networking, além de ser marcada pela apresentação de constantes inovações tecnológicas. A edição deste ano contou com cerca de 90 empresas expositoras, incluindo duas indústrias paranaenses: a CSD – Componentes & Sistemas de Defesa e a AEQ – Aliança Eletroquímica Ltda. O evento teve, também, 40 apoiadores institucionais. Entre eles, os ministérios da Defesa e de Ciência, Tecnologia e Inovações, além das Forças Armadas e de Segurança do Brasil.
O Comdefesa foi representado por seu consultor técnico, o general da reserva Sidnei Prado. Ele ressaltou que, mais do que uma feira de negócios, a Mostra BID Brasil também leva conhecimento às indústrias e profissionais do setor, com a promoção de painéis de debates. Alguns temas de destaque deste ano foram o setor de financiamentos, investimentos e seguros para a indústria de defesa; o credenciamento da empresa de defesa e empresa estratégica de defesa; o lançamento da cartilha para o exportador de defesa; o fomento para inovação na defesa; a catalogação e gestão do ciclo de vida; a utilização do termo de licitação especial; e a conjuntura internacional e seus reflexos para a indústria de defesa.
Autoridades
A abertura do evento, no dia 6, teve a presença de diversas autoridades militares e civis.
Na ocasião, o Ministro de Estado da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, destacou o prestígio da
indústria de defesa nacional. “A indústria de defesa do Brasil vem evoluindo a passos largos e se destacando
com expressivos resultados de elevado potencial de crescimento. Nesse rumo, nossos produtos de defesa alcançam qualidade
internacional, sendo reconhecidos pela eficiência, custo acessível e tecnologia agregada”, disse.
Já o chefe do Centro de Desenvolvimento de Sistemas do Exército Brasileiro, General de Divisão Wolski, ressaltou que a Mostra já é um tradicional e importante evento de interação das Forças Armadas com a indústria de defesa. “Trata-se de uma oportunidade única de interação que se torna muito importante considerando, hoje, a envergadura da indústria de defesa brasileira e também a busca de maior operacionalidade do Exército. É uma satisfação acompanhar o quanto o Brasil vem se desenvolvendo na área de defesa”, afirmou.
Conselho de Meio Ambiente recebe diretora de licenciamento do IAT
O panorama atual dos processos de licenciamento ambiental no Paraná e possibilidades de aprimoramento nessa área foram debatidos na retomada dos trabalhos do Conselho Temático de Meio Ambiente da Fiep, em reunião realizada no dia 8 de dezembro. Segundo o coordenador do grupo, Miguel Tranin, a questão do licenciamento foi apontada por indústrias ligadas à entidade como a principal preocupação na área ambiental.
Justamente por isso, o assunto foi colocado como prioritário na atuação do Conselho, que já abriu diálogo com os órgãos ambientais do Estado para buscar maneiras de agilizar os processos para obtenção de licenças. Durante a reunião, a diretora de Licenciamento, Fiscalização e Outorga do Instituto Água e Terra (IAT), Ivonete Coelho da Silva Chaves, fez uma apresentação sobre as diferentes modalidades de licenciamentos concedidas pelo órgão, detalhando as previsões legais e os procedimentos adotados para concessão das licenças.
“Fizemos uma pesquisa com as empresas que participam da Fiep sobre quais seriam as maiores preocupações ou entraves ambientais e praticamente 70% apontaram o licenciamento ambiental”, explicou Tranin. “Com base nisso, buscamos aproximação com o órgão ambiental e a diretora do IAT esteve aqui falando sobre a questão para a gente abrir esse diálogo e buscar um ganho de celeridade nos licenciamentos no Paraná”, completou.
De acordo com o coordenador do Conselho, a intenção é que seja realizado para a indústria um trabalho em parceria com o Estado similar ao que foi feito pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep). A interação resultou no Descomplica Rural, um programa que modernizou resoluções, portarias e até processos internos da área ambiental.
“Queremos fazer esse mesmo processo de simplificação para as indústrias, para dar celeridade. A base disso é uma relação de confiança entre o empresário e o órgão ambiental, que às vezes até demora para licenciar por insegurança. Tem que partir da gente assumir a responsabilidade, apresentando todo o projeto e o plano, assumindo a responsabilidade sobre aquilo”, disse Tranin. “Acredito que essa diretriz é um interesse comum, tanto da indústria quanto do órgão ambiental”, acrescentou.
Para ele, essa modernização no licenciamento ambiental para a indústria passa, também, pela informatização. “A tecnologia da informação veio para acelerar isso e, na mesma proporção, ter a nossas responsabilidades na parte de informática. Já temos condições de fazer isso tranquilamente”, afirmou. Segundo Tranin, a partir do início de 2023, o Conselho terá outras reuniões e ações para aprofundar os debates com os órgãos ambientais com o intuito de avançar na intenção de aprimorar e dar celeridade aos licenciamentos no Paraná.
Conselho de Meio Ambiente recebe diretora de licenciamento do IAT
Modalidade
Grupo busca articulação para aprimorar e dar mais celeridade aos processos envolvendo indústrias
Local
O panorama atual dos processos de licenciamento ambiental no Paraná e possibilidades de aprimoramento nessa área foram debatidos na retomada dos trabalhos do Conselho Temático de Meio Ambiente da Fiep, em reunião realizada no dia 8 de dezembro. Segundo o coordenador do grupo, Miguel Tranin, a questão do licenciamento foi apontada por indústrias ligadas à entidade como a principal preocupação na área ambiental.
Justamente por isso, o assunto foi colocado como prioritário na atuação do Conselho, que já abriu diálogo com os órgãos ambientais do Estado para buscar maneiras de agilizar os processos para obtenção de licenças. Durante a reunião, a diretora de Licenciamento, Fiscalização e Outorga do Instituto Água e Terra (IAT), Ivonete Coelho da Silva Chaves, fez uma apresentação sobre as diferentes modalidades de licenciamentos concedidas pelo órgão, detalhando as previsões legais e os procedimentos adotados para concessão das licenças.
“Fizemos uma pesquisa com as empresas que participam da Fiep sobre quais seriam as maiores preocupações ou entraves ambientais e praticamente 70% apontaram o licenciamento ambiental”, explicou Tranin. “Com base nisso, buscamos aproximação com o órgão ambiental e a diretora do IAT esteve aqui falando sobre a questão para a gente abrir esse diálogo e buscar um ganho de celeridade nos licenciamentos no Paraná”, completou.
De acordo com o coordenador do Conselho, a intenção é que seja realizado para a indústria um trabalho em parceria com o Estado similar ao que foi feito pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep). A interação resultou no Descomplica Rural, um programa que modernizou resoluções, portarias e até processos internos da área ambiental.
“Queremos fazer esse mesmo processo de simplificação para as indústrias, para dar celeridade. A base disso é uma relação de confiança entre o empresário e o órgão ambiental, que às vezes até demora para licenciar por insegurança. Tem que partir da gente assumir a responsabilidade, apresentando todo o projeto e o plano, assumindo a responsabilidade sobre aquilo”, disse Tranin. “Acredito que essa diretriz é um interesse comum, tanto da indústria quanto do órgão ambiental”, acrescentou.
Para ele, essa modernização no licenciamento ambiental para a indústria passa, também, pela informatização. “A tecnologia da informação veio para acelerar isso e, na mesma proporção, ter a nossas responsabilidades na parte de informática. Já temos condições de fazer isso tranquilamente”, afirmou. Segundo Tranin, a partir do início de 2023, o Conselho terá outras reuniões e ações para aprofundar os debates com os órgãos ambientais com o intuito de avançar na intenção de aprimorar e dar celeridade aos licenciamentos no Paraná.
Conselho de Relações do Trabalho já prepara pauta de ações para 2023
O Conselho Temático de Relações do Trabalho, um dos mais atuantes da Fiep, já está de olho nos temas que devem movimentar as indústrias nas áreas trabalhista e sindical no próximo ano. A atuação do Conselho tem foco nas discussões relevantes para que as empresas possam assumir um posicionamento estratégico e eficiente na defesa dos interesses do setor.
Além de indústrias, sindicatos patronais, associações de segmentos empresariais, instituições de pesquisa e ensino, órgãos e entidades de representação são convidados a participar da promoção dessas discussões que contribuem para a qualidade das relações entre capital e trabalho, aproximando o Sistema Fiep da sociedade paranaense e do debate sobre as relações trabalhistas.Em 2022, o Conselho Temático de Relações do Trabalho fomentou muitas pautas de discussões, criando estratégias em benefício das indústrias junto ao Governo do Estado, por meio do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (CETER) e, em nível nacional, via CNI – Confederação Nacional da Indústria.
Além dos temas permanentes que envolvem a negociação coletiva e atualizações na legislação vigente, outros assuntos ganharam destaque em 2022, como as tratativas do Ministério da Saúde sobre questões de emergência sanitária da Covid 19; a intermediação na atuação da fiscalização do trabalho no Paraná com as indústrias; atualizações quanto às normas reguladoras relacionadas à saúde, segurança e e-Social; a participação ativa na negociação do Piso Salarial Regional para vigência em 2023; e o acompanhamento de legislações que impactam diretamente a vida das empresas e dos trabalhadores, como por exemplo, a exposição a ruídos, e-Social, decisões do STF e ações do legislativo estadual.
Para a gerente de Relações Sindicais do Sistema Fiep e coordenadora do Conselho Temático de Relações do Trabalho, Juliana Dias Bacarin, 2023 terá uma extensa pauta de discussões. “Buscamos promover a atuação e representação das indústrias por meio de demandas trazidas pelos sindicatos e representantes dos setores, debatendo as melhores soluções em prol do desenvolvimento das indústrias paranaenses”, destaca.
O calendário de reuniões para 2023 será aprovado na última reunião do ano, prevista para o próximo dia 16 de dezembro. O evento será divulgado na Central de Informações para participação do Conselho de Representantes.
Conselho de Relações do Trabalho já prepara pauta de ações para 2023
Modalidade
Calendário do próximo ano será definido na próxima reunião do grupo, em 16 de dezembro
Local
O Conselho Temático de Relações do Trabalho, um dos mais atuantes da Fiep, já está de olho nos temas que devem movimentar as indústrias nas áreas trabalhista e sindical no próximo ano. A atuação do Conselho tem foco nas discussões relevantes para que as empresas possam assumir um posicionamento estratégico e eficiente na defesa dos interesses do setor.
Além de indústrias, sindicatos patronais, associações de segmentos empresariais, instituições de pesquisa e ensino, órgãos e entidades de representação são convidados a participar da promoção dessas discussões que contribuem para a qualidade das relações entre capital e trabalho, aproximando o Sistema Fiep da sociedade paranaense e do debate sobre as relações trabalhistas.Em 2022, o Conselho Temático de Relações do Trabalho fomentou muitas pautas de discussões, criando estratégias em benefício das indústrias junto ao Governo do Estado, por meio do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (CETER) e, em nível nacional, via CNI – Confederação Nacional da Indústria.
Além dos temas permanentes que envolvem a negociação coletiva e atualizações na legislação vigente, outros assuntos ganharam destaque em 2022, como as tratativas do Ministério da Saúde sobre questões de emergência sanitária da Covid 19; a intermediação na atuação da fiscalização do trabalho no Paraná com as indústrias; atualizações quanto às normas reguladoras relacionadas à saúde, segurança e e-Social; a participação ativa na negociação do Piso Salarial Regional para vigência em 2023; e o acompanhamento de legislações que impactam diretamente a vida das empresas e dos trabalhadores, como por exemplo, a exposição a ruídos, e-Social, decisões do STF e ações do legislativo estadual.
Para a gerente de Relações Sindicais do Sistema Fiep e coordenadora do Conselho Temático de Relações do Trabalho, Juliana Dias Bacarin, 2023 terá uma extensa pauta de discussões. “Buscamos promover a atuação e representação das indústrias por meio de demandas trazidas pelos sindicatos e representantes dos setores, debatendo as melhores soluções em prol do desenvolvimento das indústrias paranaenses”, destaca.
O calendário de reuniões para 2023 será aprovado na última reunião do ano, prevista para o próximo dia 16 de dezembro. O evento será divulgado na Central de Informações para participação do Conselho de Representantes.
Balanço e perspectivas marcam a última reunião do CPCE de 2022
No dia 1º de dezembro, o Sistema Fiep, por meio do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE, promoveu a XXVI Reunião do Conselho Superior Paranaense de Cidadania Empresarial, marcando, ainda, a comemoração dos 18 anos do conselho. Atualmente, o CPCE é composto por 264 conselheiros e conselheiras, sendo 247 deles sêniores e 17 júniores.
Rui Brandt, diretor geral do CPCE e presidente do Sinpacel, abriu o evento falando sobre o alinhamento de propósito e excelentes resultados obtidos em 2022. “Foi um ano de realizações e que cada vez mais possamos resgatar valores e o compromisso de olhar para as pessoas”, disse.
Na sequência, o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, citou que o presidente Carlos Valter Pedro está num evento do Centro de Formação de Atores Locais – CIFAL/ONU, nos Estados Unidos, enfatizando a importância da Federação nas pautas internacionais, além de reafirmar a importância dos Conselhos Temáticos da Fiep. “Os Conselhos trazem temas transversais para apoiar as indústrias a serem mais inovadoras e competitivas”, afirmou.
Carlo Pereira, diretor Executivo da Rede Brasil do Pacto Global, falou sobre o ESG e ODS como indutores da Cidadania Empresarial. Ele salientou o fato de o Paraná ter sido o estado com mais signatários do Pacto Global no mundo por muito tempo, além de ter recebido o primeiro HUB do Pacto, o mais ativo do Brasil entre os sete existentes. Em sua apresentação, ele afirmou que o mundo melhorou muito nos últimos 35 anos, que os riscos sociais e ambientais passaram a ser maiores do que os econômicos e que o ESG entrou de maneira definitiva nas empresas.
As diretorias regionais do CPCE, acompanhadas dos respectivos conselheiros e conselheiras, fizeram um balanço das ações desenvolvidas. Indianara Prestes Mattar Milléo contou sobre os Campos Gerais; Renata Amano, região Norte; Paulo Pereira Lima, da Noroeste; e Gilberto Luiz Bordin, da Oeste.
Rosane Fontoura, coordenadora executiva do CPCE, apresentou os indicadores do ano, que teve 50 eventos e reuniões com programações amplas em cima de quatro eixos: incentivos fiscais, educando na sustentabilidade, sustentabilidade na cadeia de valor e inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Ainda, organizações conselheiras receberam o Selo ODS: COCEC – Escola Nilza Tartuce, Hi Technologie e Unicuritiba.
No final do evento, para comemorar os 18 anos do CPCE, Renan Brandão, representante do Conselho Júnior, apresentou um slam – poesia criada na hora, tendo como inspiração o que foi exposto na reunião. Ele é um dos mentorados do Programa Mentoria CPCE 22/23.
Silas Moreli, coordenador administrativo e financeiro na CSN, que participa há cinco anos das reuniões, diz que integrar o CPCE é revigorante. “Quando a gente vem aqui, bebemos na fonte e vemos a importância da parte cidadã das empresas, da contribuição para a sociedade, e quando retornamos pra lá, a gente volta diferente.”
A assessora da presidência do UniBrasil, Wanda Camargo, integra o núcleo de instituições educacionais desde 2005 e disse que “o CPCE representa um território neutro, onde professores das várias instituições podem se reunir e pensar em projetos em comum e fizemos muitos ao longo desses anos, com colaboração de instituições e apoio da Fiep. Isso é um avanço para a educação paranaense.”
Estiveram presentes ainda representantes de várias organizações da sociedade civil que participam efetivamente para a redução de pobreza, melhoria da saúde e, prioritariamente, fomentando à educação de jovens, que têm seus projetos incentivados pelos Conselhos de Direitos e necessitam de aportes provenientes das Leis de Incentivo.
Rui Brandt finalizou o encontro salientando o alinhamento de propósito entre todos os presentes, lembrando que as pessoas nascem em dois momentos: ao nascer e ao achar um propósito e que, com certeza, todos no CPCE têm um propósito. “Queremos participar de movimentos e ações que levem o bem para as pessoas que precisam ou desejam. O propósito é o amor ao próximo e o próximo tem que ser o nosso protagonista.”
Balanço e perspectivas marcam a última reunião do CPCE de 2022
Modalidade
Evento contou com apresentação do diretor Executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Pereira
Local
No dia 1º de dezembro, o Sistema Fiep, por meio do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE, promoveu a XXVI Reunião do Conselho Superior Paranaense de Cidadania Empresarial, marcando, ainda, a comemoração dos 18 anos do conselho. Atualmente, o CPCE é composto por 264 conselheiros e conselheiras, sendo 247 deles sêniores e 17 júniores.
Rui Brandt, diretor geral do CPCE e presidente do Sinpacel, abriu o evento falando sobre o alinhamento de propósito e excelentes resultados obtidos em 2022. “Foi um ano de realizações e que cada vez mais possamos resgatar valores e o compromisso de olhar para as pessoas”, disse.
Na sequência, o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, citou que o presidente Carlos Valter Pedro está num evento do Centro de Formação de Atores Locais – CIFAL/ONU, nos Estados Unidos, enfatizando a importância da Federação nas pautas internacionais, além de reafirmar a importância dos Conselhos Temáticos da Fiep. “Os Conselhos trazem temas transversais para apoiar as indústrias a serem mais inovadoras e competitivas”, afirmou.
Carlo Pereira, diretor Executivo da Rede Brasil do Pacto Global, falou sobre o ESG e ODS como indutores da Cidadania Empresarial. Ele salientou o fato de o Paraná ter sido o estado com mais signatários do Pacto Global no mundo por muito tempo, além de ter recebido o primeiro HUB do Pacto, o mais ativo do Brasil entre os sete existentes. Em sua apresentação, ele afirmou que o mundo melhorou muito nos últimos 35 anos, que os riscos sociais e ambientais passaram a ser maiores do que os econômicos e que o ESG entrou de maneira definitiva nas empresas.
As diretorias regionais do CPCE, acompanhadas dos respectivos conselheiros e conselheiras, fizeram um balanço das ações desenvolvidas. Indianara Prestes Mattar Milléo contou sobre os Campos Gerais; Renata Amano, região Norte; Paulo Pereira Lima, da Noroeste; e Gilberto Luiz Bordin, da Oeste.
Rosane Fontoura, coordenadora executiva do CPCE, apresentou os indicadores do ano, que teve 50 eventos e reuniões com programações amplas em cima de quatro eixos: incentivos fiscais, educando na sustentabilidade, sustentabilidade na cadeia de valor e inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Ainda, organizações conselheiras receberam o Selo ODS: COCEC – Escola Nilza Tartuce, Hi Technologie e Unicuritiba.
No final do evento, para comemorar os 18 anos do CPCE, Renan Brandão, representante do Conselho Júnior, apresentou um slam – poesia criada na hora, tendo como inspiração o que foi exposto na reunião. Ele é um dos mentorados do Programa Mentoria CPCE 22/23.
Silas Moreli, coordenador administrativo e financeiro na CSN, que participa há cinco anos das reuniões, diz que integrar o CPCE é revigorante. “Quando a gente vem aqui, bebemos na fonte e vemos a importância da parte cidadã das empresas, da contribuição para a sociedade, e quando retornamos pra lá, a gente volta diferente.”
A assessora da presidência do UniBrasil, Wanda Camargo, integra o núcleo de instituições educacionais desde 2005 e disse que “o CPCE representa um território neutro, onde professores das várias instituições podem se reunir e pensar em projetos em comum e fizemos muitos ao longo desses anos, com colaboração de instituições e apoio da Fiep. Isso é um avanço para a educação paranaense.”
Estiveram presentes ainda representantes de várias organizações da sociedade civil que participam efetivamente para a redução de pobreza, melhoria da saúde e, prioritariamente, fomentando à educação de jovens, que têm seus projetos incentivados pelos Conselhos de Direitos e necessitam de aportes provenientes das Leis de Incentivo.
Rui Brandt finalizou o encontro salientando o alinhamento de propósito entre todos os presentes, lembrando que as pessoas nascem em dois momentos: ao nascer e ao achar um propósito e que, com certeza, todos no CPCE têm um propósito. “Queremos participar de movimentos e ações que levem o bem para as pessoas que precisam ou desejam. O propósito é o amor ao próximo e o próximo tem que ser o nosso protagonista.”
Especialistas debatem cenário atual da logística reversa no Paraná e no Brasil
Muito mais do que ser apenas um processo de retorno de produtos e embalagens aos seus fabricantes, a logística reversa é uma ferramenta que garante a redução da extração de matérias-primas da natureza, o aumento de vida útil dos aterros sanitários, além de permitir ganhos sociais. A logística reversa tem ganhado muito mais relevância na sociedade nos últimos anos. Não apenas pela necessidade de se fazer cumprir as legislações no âmbito estadual e federal, mas por sua fundamental importância na preservação e proteção do meio ambiente.
No Brasil, empresas de todos os portes estão obrigadas a cumprir as regras previstas em lei. E para discutir os novos decretos na esfera federal, as atualizações estaduais e seu impacto para as empresas, o Sistema Federação das Indústrias do Paraná promove, no dia 7 de dezembro, das 8h às 18 horas, no Campus da Indústria, em Curitiba, o 5º Seminário Paranaense de Logística Reversa. O evento é uma parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT), Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), (Instituto Brasileiro de Logística Reversa de Embalagens (ILOG), e apoio do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel).
Este ano, as novidades se concentram nos novos decretos federais. Já no Paraná, este foi o primeiro ano da implementação das novas diretrizes implementadas em junho do ano passado em que foram estabelecidas novas regras para a operacionalização e fiscalização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). Em resumo, as empresas devem comprovar ações de logística reversa para a obtenção de licença de operação e suas renovações.
Na programação está prevista a participação de especialistas, representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sedest, do InPAR, ILOG e de profissionais com expressiva experiência em logística reversa. A primeira palestra prevê justamente o panorama da logística reversa no âmbito nacional, com participação do advogado Fabricio Soler. No período da tarde, Rafael Andreguetto, Diretor de Políticas Ambientais da Sedest, apresenta as atualizações do tema no Paraná. O evento prossegue com apresentação das iniciativas paranaenses de logística reversa de embalagens.
O evento é gratuito, em formato presencial e as vagas são limitadas. As inscrições antecipadas podem ser feitas neste link.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail conselho.meioambiente@sistemafiep.org.br.
Especialistas debatem cenário atual da logística reversa no Paraná e no Brasil
Modalidade
Seminário promovido pela Fiep está na quinta edição e traz atualizações e projetos em andamento
Local
Muito mais do que ser apenas um processo de retorno de produtos e embalagens aos seus fabricantes, a logística reversa é uma ferramenta que garante a redução da extração de matérias-primas da natureza, o aumento de vida útil dos aterros sanitários, além de permitir ganhos sociais. A logística reversa tem ganhado muito mais relevância na sociedade nos últimos anos. Não apenas pela necessidade de se fazer cumprir as legislações no âmbito estadual e federal, mas por sua fundamental importância na preservação e proteção do meio ambiente.
No Brasil, empresas de todos os portes estão obrigadas a cumprir as regras previstas em lei. E para discutir os novos decretos na esfera federal, as atualizações estaduais e seu impacto para as empresas, o Sistema Federação das Indústrias do Paraná promove, no dia 7 de dezembro, das 8h às 18 horas, no Campus da Indústria, em Curitiba, o 5º Seminário Paranaense de Logística Reversa. O evento é uma parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT), Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), (Instituto Brasileiro de Logística Reversa de Embalagens (ILOG), e apoio do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel).
Este ano, as novidades se concentram nos novos decretos federais. Já no Paraná, este foi o primeiro ano da implementação das novas diretrizes implementadas em junho do ano passado em que foram estabelecidas novas regras para a operacionalização e fiscalização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). Em resumo, as empresas devem comprovar ações de logística reversa para a obtenção de licença de operação e suas renovações.
Na programação está prevista a participação de especialistas, representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sedest, do InPAR, ILOG e de profissionais com expressiva experiência em logística reversa. A primeira palestra prevê justamente o panorama da logística reversa no âmbito nacional, com participação do advogado Fabricio Soler. No período da tarde, Rafael Andreguetto, Diretor de Políticas Ambientais da Sedest, apresenta as atualizações do tema no Paraná. O evento prossegue com apresentação das iniciativas paranaenses de logística reversa de embalagens.
O evento é gratuito, em formato presencial e as vagas são limitadas. As inscrições antecipadas podem ser feitas neste link.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail conselho.meioambiente@sistemafiep.org.br.
Copel Distribuição apresenta plano de investimentos
O plano de investimentos da Copel Distribuição, incluindo o que foi realizado nos últimos anos e o que está previsto para os próximos, foi detalhado pelo superintendente da companhia, Julio Shigeaki Omori, durante a última reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep. Ele falou, em especial, sobre o chamado Programa Transformação, que tem o objetivo de tornar a empresa a melhor e mais moderna distribuidora de energia do país, por meio de melhorias da qualidade de fornecimento, da redução de custos e da absoluta aderência regulatória.
Omori explicou que o programa é composto por três grandes projetos. O primeiro é o Paraná Trifásico, lançado no final de 2019, que tem a meta de investir um total de R$ 2,7 bilhões para construção de 25 mil quilômetros de redes trifaseadas em todo o Estado. Elas substituem as antigas redes rurais monofásicas, garantindo melhor acesso aos consumidores. “Nós temos 200 mil quilômetros de rede, e algo em torno de 120 mil a 130 mil quilômetros são monofásicos. No Paraná Trifásico, nos propusemos a fazer os 25 mil quilômetros que são os piores trechos, olhando também onde tem consumidores críticos para tentar priorizar”, disse o superintendente. Até o momento, já foram concluídos cerca de 10 mil quilômetros de redes, em mais de 300 municípios.
Outro projeto é o de Rede Elétrica Inteligente, em que serão investidos no total R$ 820 milhões para a instalação de 1,6 milhão de medidores. A iniciativa vai abranger 151 municípios paranaenses. “Em termos de área, é quase 40% do Paraná, que respondem por quase um terço dos nossos consumidores”, disse Omori. Os novos medidores automatizam o sistema, tornando-o mais eficiente, seguro e confiável. A tecnologia identifica e comunica imediatamente a Copel quando há quedas de energia. Além disso, também faz a medição automática do consumo, que pode ser controlado pelo cliente por meio de um aplicativo de celular.
O terceiro projeto é o Confiabilidade Total. “É um projeto de melhoria na confiabilidade do sistema e modernização da operação que é, para nós, um divisor de água. Criamos critérios para que tivesse qualidade no fornecimento de energia”, afirmou o superintendente. Entre outras ações, o programa inclui a aquisição e implantação de softwares que melhorem a operação da rede.
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, destacou que o acompanhamento dos investimentos da Copel, especialmente em infraestrutura para melhorar o fornecimento e diversas regiões do Paraná, foi um dos motivos que levou à criação do grupo, em 2017. “O governo atual, em sua primeira gestão, teve como uma de suas metas criar o programa Paraná Trifásico. A gente vem fazendo um acompanhamento dessas obras, para verificar o que já se atingiu de metas desse programa, o que falta, qual é o orçamento do próximo ano e tudo mais”, explicou.
Copel Distribuição apresenta plano de investimentos
Modalidade
O superintendente da empresa, Julio Shigeaki Omori, participou de reunião do Conselho de Energia da Fiep
Local
O plano de investimentos da Copel Distribuição, incluindo o que foi realizado nos últimos anos e o que está previsto para os próximos, foi detalhado pelo superintendente da companhia, Julio Shigeaki Omori, durante a última reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep. Ele falou, em especial, sobre o chamado Programa Transformação, que tem o objetivo de tornar a empresa a melhor e mais moderna distribuidora de energia do país, por meio de melhorias da qualidade de fornecimento, da redução de custos e da absoluta aderência regulatória.
Omori explicou que o programa é composto por três grandes projetos. O primeiro é o Paraná Trifásico, lançado no final de 2019, que tem a meta de investir um total de R$ 2,7 bilhões para construção de 25 mil quilômetros de redes trifaseadas em todo o Estado. Elas substituem as antigas redes rurais monofásicas, garantindo melhor acesso aos consumidores. “Nós temos 200 mil quilômetros de rede, e algo em torno de 120 mil a 130 mil quilômetros são monofásicos. No Paraná Trifásico, nos propusemos a fazer os 25 mil quilômetros que são os piores trechos, olhando também onde tem consumidores críticos para tentar priorizar”, disse o superintendente. Até o momento, já foram concluídos cerca de 10 mil quilômetros de redes, em mais de 300 municípios.
Outro projeto é o de Rede Elétrica Inteligente, em que serão investidos no total R$ 820 milhões para a instalação de 1,6 milhão de medidores. A iniciativa vai abranger 151 municípios paranaenses. “Em termos de área, é quase 40% do Paraná, que respondem por quase um terço dos nossos consumidores”, disse Omori. Os novos medidores automatizam o sistema, tornando-o mais eficiente, seguro e confiável. A tecnologia identifica e comunica imediatamente a Copel quando há quedas de energia. Além disso, também faz a medição automática do consumo, que pode ser controlado pelo cliente por meio de um aplicativo de celular.
O terceiro projeto é o Confiabilidade Total. “É um projeto de melhoria na confiabilidade do sistema e modernização da operação que é, para nós, um divisor de água. Criamos critérios para que tivesse qualidade no fornecimento de energia”, afirmou o superintendente. Entre outras ações, o programa inclui a aquisição e implantação de softwares que melhorem a operação da rede.
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, destacou que o acompanhamento dos investimentos da Copel, especialmente em infraestrutura para melhorar o fornecimento e diversas regiões do Paraná, foi um dos motivos que levou à criação do grupo, em 2017. “O governo atual, em sua primeira gestão, teve como uma de suas metas criar o programa Paraná Trifásico. A gente vem fazendo um acompanhamento dessas obras, para verificar o que já se atingiu de metas desse programa, o que falta, qual é o orçamento do próximo ano e tudo mais”, explicou.
Ministério da Defesa apresenta sistema de catalogação OTAN a indústrias do Paraná
Com articulação do Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança da Fiep (Comdefesa), representantes do Ministério da Defesa estiveram em Curitiba, nos dias 8 e 9 de novembro, para apresentar às Empresas Estratégicas de Defesa (EED) do estado do Paraná o Sistema de Catalogação OTAN.
Na ocasião, foram detalhados os procedimentos que essas empresas devem seguir para que tenham seus produtos cadastrados no catálogo internacional. Também foram ressaltados os benefícios que o ingresso nesse sistema de catalogação traz para as companhias. Participaram representantes das seguintes empresas: Componentes & Sistemas de Defesa (CSD), Hi Technologies, Comlíder Indústria e Comércio de Vedações, ELO Componentes Eletroquímicos e GTF Comércio de Peças e Serviços.
No segundo dia, a equipe do Ministério da Defesa realizou uma visita de avaliação técnica na indústria CSD, que tem sede em Araucária. A avaliação tem o propósito de verificar se continuam mantidas todas as condições que possibilitaram à empresa ser credenciada como uma EED, bem como as condições que levaram seus produtos a serem classificados como Produtos Estratégicos de Defesa (PED).
Ministério da Defesa apresenta sistema de catalogação OTAN a indústrias do Paraná
Modalidade
Evento articulado pelo Comdefesa reuniu Empresas Estratégicas de Defesa (EED)
Local
Com articulação do Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança da Fiep (Comdefesa), representantes do Ministério da Defesa estiveram em Curitiba, nos dias 8 e 9 de novembro, para apresentar às Empresas Estratégicas de Defesa (EED) do estado do Paraná o Sistema de Catalogação OTAN.
Na ocasião, foram detalhados os procedimentos que essas empresas devem seguir para que tenham seus produtos cadastrados no catálogo internacional. Também foram ressaltados os benefícios que o ingresso nesse sistema de catalogação traz para as companhias. Participaram representantes das seguintes empresas: Componentes & Sistemas de Defesa (CSD), Hi Technologies, Comlíder Indústria e Comércio de Vedações, ELO Componentes Eletroquímicos e GTF Comércio de Peças e Serviços.
No segundo dia, a equipe do Ministério da Defesa realizou uma visita de avaliação técnica na indústria CSD, que tem sede em Araucária. A avaliação tem o propósito de verificar se continuam mantidas todas as condições que possibilitaram à empresa ser credenciada como uma EED, bem como as condições que levaram seus produtos a serem classificados como Produtos Estratégicos de Defesa (PED).
Cooperativa de energias renováveis aproxima geradores de consumidores no Paraná
Aproximar geradores de energia dos consumidores, possibilitando a comercialização de excedentes da produção e reduzindo custos para pequenas e médias empresas, é o principal objetivo da Paraná Energia – Cooperativa de Energias Renováveis do Paraná. Apresentando grande crescimento nos últimos meses, a iniciativa foi apresentada durante reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, no dia 20 de outubro. A reunião teve, ainda, uma apresentação da Sengi Solar, que inaugurou no último dia 21, em Cascavel, a maior e a mais moderna fábrica de módulos fotovoltaicos do Brasil.
O presidente da Paraná Energia, Edson Vasconcelos, explicou que a ideia da cooperativa começou a ser discutida no âmbito do Oeste em Desenvolvimento, programa que reúne diversas entidades para o planejamento de ações que contribuam para o desenvolvimento dessa região do Estado. O projeto ganhou força a partir de 2015, quando mudanças na legislação do país sobre a geração distribuída passaram a permitir que o excedente da energia produzida fosse disponibilizado na rede de distribuição.
No Paraná, boa parte dessa geração distribuída é feita em propriedades rurais, a partir de biodigestores que processam resíduos animais, transformando-os em energia – ajudando, ainda, a solucionar um passivo ambiental. “Logo depois da inserção dos biodigestores, tivemos excesso de energia produzida pelas propriedades. Com a mudança da legislação em 2015 e a possibilidade de geração distribuída com compensação remota, abriu-se o caminho para se configurar a cooperativa de energia”, disse Vasconcelos, que é também vice-presidente da Fiep.
O que a Paraná Energia faz é a gestão dessa energia excedente dos geradores cooperados, oferecendo-a a consumidores principalmente empresariais que, em geral, não têm condições de investir em geração própria, mas buscam soluções para reduzir custos com energia. “Nosso objetivo é, pela força do cooperativismo, ampliar o acesso às fontes de energias renováveis, gerando resultados no caixa dos produtores e ampliando a competitividade de pequenas empresas, que têm na energia um de seus principais custos”, explicou o presidente da cooperativa.
Hoje, a Paraná Energia faz a gestão de 56 usinas geradoras, espalhadas por todo o estado. Além de biodigestores, a energia é gerada também por usinas fotovoltaicas e hidrelétricas. Pelo lado dos cooperados consumidores, são cerca de 500 atualmente, com o objetivo de se chegar a 2 mil nos próximos meses.
Para isso, a cooperativa buscou parcerias com sindicatos industriais e com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). “Trabalhamos em sinergia e nossas grandes vendedoras hoje são as Associações Comerciais, levando valor ao seu associado, que vai ter economia em uma despesa direta”, afirmou Vasconcelos.
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, destacou a importância da cooperativa. “Quando a abertura da legislação de geração distribuída começou lá atrás, era justamente para chegar a esse tipo de iniciativa, trazendo os geradores para bem próximo de quem consome. Principalmente chegando nos pequenos e nos médios empreendedores, que participam disso de forma simples e fácil, com um entendimento muito bom da questão de resultados e economicidade”, declarou.
Sengi Solar
Na reunião do Conselho, foi feita, ainda, uma apresentação sobre a Sengi Solar.
No dia 21 de outubro, a empresa inaugurou em Cascavel a maior e a mais moderna fábrica de módulos fotovoltaicos
do Brasil. Daniel da Rocha, presidente do grupo Tangipar, holding paranaense que controla a Sengi Solar, explicou que
a empresa já atuava com venda e instalação de módulos fotovoltaicos importados. Há um ano,
mesmo com os entraves para se produzir esse tipo de item no Brasil, foi iniciado o projeto que culminou na construção
da fábrica. “Hoje, somos um dos maiores importadores de módulos do Brasil, ano passado chegamos a 800
MW de importação. O desafio é que para importar a gente não paga imposto, mas para produzir a
gente paga”, disse.
Foram investidos R$ 220 milhões para instalação da planta, que conta com processos automatizados e tem capacidade para produzir até 1 milhão de módulos por ano, capazes de gerar até 500 MW de energia anualmente. “Você consegue montar uma fábrica com R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, mas em termos de linha de produção a gente não perde nada para nenhuma fábrica mundial”, afirmou Rocha.
A Sengi Solar utiliza insumos oriundos de parceiros de diferentes partes do mundo, mas investe em engenharia nacional e em pesquisa, desenvolvimento e inovação para criar produtos de alta eficiência e durabilidade que atendam o mercado brasileiro. No início de 2023, entre março e abril, deve inaugurar sua segunda fábrica de módulos fotovoltaicos, que está sendo instalada em Pernambuco. Além disso, já está planejada também uma terceira unidade produtiva, em Santa Catarina, que será construída junto ao atual centro de distribuição da empresa.
Para o coordenador do Conselho, os investimentos da Sengi fortalecem ainda mais a cadeia energética do Paraná. “Esse segmento da energia é estratégico, principalmente para o Brasil, que tem a energia renovável como sua matriz principal. É um orgulho para nós paranaenses termos essa fábrica aqui. Pela Fiep, nos colocamos à disposição para apoiar no que precisarem”, disse Benetti.
Cooperativa de energias renováveis aproxima geradores de consumidores no Paraná
Modalidade
Iniciativa foi apresentada em reunião do Conselho Temático de Energia
Local
Aproximar geradores de energia dos consumidores, possibilitando a comercialização de excedentes da produção e reduzindo custos para pequenas e médias empresas, é o principal objetivo da Paraná Energia – Cooperativa de Energias Renováveis do Paraná. Apresentando grande crescimento nos últimos meses, a iniciativa foi apresentada durante reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, no dia 20 de outubro. A reunião teve, ainda, uma apresentação da Sengi Solar, que inaugurou no último dia 21, em Cascavel, a maior e a mais moderna fábrica de módulos fotovoltaicos do Brasil.
O presidente da Paraná Energia, Edson Vasconcelos, explicou que a ideia da cooperativa começou a ser discutida no âmbito do Oeste em Desenvolvimento, programa que reúne diversas entidades para o planejamento de ações que contribuam para o desenvolvimento dessa região do Estado. O projeto ganhou força a partir de 2015, quando mudanças na legislação do país sobre a geração distribuída passaram a permitir que o excedente da energia produzida fosse disponibilizado na rede de distribuição.
No Paraná, boa parte dessa geração distribuída é feita em propriedades rurais, a partir de biodigestores que processam resíduos animais, transformando-os em energia – ajudando, ainda, a solucionar um passivo ambiental. “Logo depois da inserção dos biodigestores, tivemos excesso de energia produzida pelas propriedades. Com a mudança da legislação em 2015 e a possibilidade de geração distribuída com compensação remota, abriu-se o caminho para se configurar a cooperativa de energia”, disse Vasconcelos, que é também vice-presidente da Fiep.
O que a Paraná Energia faz é a gestão dessa energia excedente dos geradores cooperados, oferecendo-a a consumidores principalmente empresariais que, em geral, não têm condições de investir em geração própria, mas buscam soluções para reduzir custos com energia. “Nosso objetivo é, pela força do cooperativismo, ampliar o acesso às fontes de energias renováveis, gerando resultados no caixa dos produtores e ampliando a competitividade de pequenas empresas, que têm na energia um de seus principais custos”, explicou o presidente da cooperativa.
Hoje, a Paraná Energia faz a gestão de 56 usinas geradoras, espalhadas por todo o estado. Além de biodigestores, a energia é gerada também por usinas fotovoltaicas e hidrelétricas. Pelo lado dos cooperados consumidores, são cerca de 500 atualmente, com o objetivo de se chegar a 2 mil nos próximos meses.
Para isso, a cooperativa buscou parcerias com sindicatos industriais e com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). “Trabalhamos em sinergia e nossas grandes vendedoras hoje são as Associações Comerciais, levando valor ao seu associado, que vai ter economia em uma despesa direta”, afirmou Vasconcelos.
O coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti, destacou a importância da cooperativa. “Quando a abertura da legislação de geração distribuída começou lá atrás, era justamente para chegar a esse tipo de iniciativa, trazendo os geradores para bem próximo de quem consome. Principalmente chegando nos pequenos e nos médios empreendedores, que participam disso de forma simples e fácil, com um entendimento muito bom da questão de resultados e economicidade”, declarou.
Sengi Solar
Na reunião do Conselho, foi feita, ainda, uma apresentação sobre a Sengi Solar.
No dia 21 de outubro, a empresa inaugurou em Cascavel a maior e a mais moderna fábrica de módulos fotovoltaicos
do Brasil. Daniel da Rocha, presidente do grupo Tangipar, holding paranaense que controla a Sengi Solar, explicou que
a empresa já atuava com venda e instalação de módulos fotovoltaicos importados. Há um ano,
mesmo com os entraves para se produzir esse tipo de item no Brasil, foi iniciado o projeto que culminou na construção
da fábrica. “Hoje, somos um dos maiores importadores de módulos do Brasil, ano passado chegamos a 800
MW de importação. O desafio é que para importar a gente não paga imposto, mas para produzir a
gente paga”, disse.
Foram investidos R$ 220 milhões para instalação da planta, que conta com processos automatizados e tem capacidade para produzir até 1 milhão de módulos por ano, capazes de gerar até 500 MW de energia anualmente. “Você consegue montar uma fábrica com R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, mas em termos de linha de produção a gente não perde nada para nenhuma fábrica mundial”, afirmou Rocha.
A Sengi Solar utiliza insumos oriundos de parceiros de diferentes partes do mundo, mas investe em engenharia nacional e em pesquisa, desenvolvimento e inovação para criar produtos de alta eficiência e durabilidade que atendam o mercado brasileiro. No início de 2023, entre março e abril, deve inaugurar sua segunda fábrica de módulos fotovoltaicos, que está sendo instalada em Pernambuco. Além disso, já está planejada também uma terceira unidade produtiva, em Santa Catarina, que será construída junto ao atual centro de distribuição da empresa.
Para o coordenador do Conselho, os investimentos da Sengi fortalecem ainda mais a cadeia energética do Paraná. “Esse segmento da energia é estratégico, principalmente para o Brasil, que tem a energia renovável como sua matriz principal. É um orgulho para nós paranaenses termos essa fábrica aqui. Pela Fiep, nos colocamos à disposição para apoiar no que precisarem”, disse Benetti.
Workshop discute combate a crimes na área de telecomunicações
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e a Superintendência Geral de Inovação da Casa Civil (Sgi) promoveram, no dia 25 de outubro, o Workshop Descomplica Telecom – Vertente Segurança, para abordar assuntos relacionados ao combate de crimes mais recorrentes na área de telecomunicações, além das ações com o objetivo de diminuir os furtos e roubos de cabos e componentes.
O evento foi realizado em conjunto com a Conexis Brasil Digital – Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal. A articulação para organização do workshop foi feita pelo Conselho Temático de Telecomunicações da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que participa ativamente do programa Descomplica Telecom. Lançada em 2020 pelo governo do Estado, a iniciativa busca soluções conjuntas para os principais obstáculos do setor no Paraná, atuando em três frentes: legislação, segurança e conectividade rural.
O secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, afirmou que a integração das polícias durante o combate a esses ilícitos é essencial. “Para que consigamos diminuir os índices dos crimes relacionados aos furtos e roubos de cabos e componentes, a contribuição da Polícia Civil e da Polícia Militar é fundamental, pois crimes como esses prejudicam uma área que se tornou essencial”, disse.
Para o superintendente-geral de Inovação do Paraná, André Telles, o evento é de grande importância por representar a união do governo com a iniciativa privada (operadoras) na missão de efetivar melhorias e soluções práticas de combate a esses crimes. De acordo com ele, o furto de cabos em todo o Estado acaba trazendo um prejuízo muito maior do que a subtração do cabo em si, ocasionando a interrupção do sinal da conectividade, tão importante para o mundo nos dias de hoje.
“O Descomplica Telecom faz parte de uma série de ações relacionadas à desburocratização e à simplificação, para que a gente possa ter um Estado mais eficiente, mais moderno e mais inovador, conforme o governador Carlos Massa Ratinho Junior tanto preza", explicou Telles.
De acordo com o assessor de Planejamento Estratégico e Gestão de Projetos da Sesp, tenente-coronel Vladimir Donati, o governo do Estado inseriu o Descomplica Telecom como Plano de Ação do Programa Descomplica Paraná. “Esse projeto tem como um dos seus principais objetivos melhorar a relação das áreas pública e privada, em todos os setores produtivos”, afirmou.
Programação
O coordenador do Descomplica Paraná, Luiz Moraes, o coordenador de Infraestrutura
da Conexis, Aluizio Weber Filho, e o coordenador Regional Sul da Anatel, Marcelo Martins, palestraram sobre o tema. O delegado
da Polícia Civil Marcelo Magalhães e o major da Polícia Militar Ronaldo Carlos Goularte abordaram as
ações das polícias no combate aos furtos e roubos na área de telecomunicações.
O evento contou também com representantes da Anatel, Claro, Conexis, Oi, Vivo, Tim, V. Tal e Serede.
Workshop discute combate a crimes na área de telecomunicações
Modalidade
Evento articulado por Conselho da Fiep foi promovido pelo programa Descomplica Telecom
Local
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e a Superintendência Geral de Inovação da Casa Civil (Sgi) promoveram, no dia 25 de outubro, o Workshop Descomplica Telecom – Vertente Segurança, para abordar assuntos relacionados ao combate de crimes mais recorrentes na área de telecomunicações, além das ações com o objetivo de diminuir os furtos e roubos de cabos e componentes.
O evento foi realizado em conjunto com a Conexis Brasil Digital – Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal. A articulação para organização do workshop foi feita pelo Conselho Temático de Telecomunicações da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que participa ativamente do programa Descomplica Telecom. Lançada em 2020 pelo governo do Estado, a iniciativa busca soluções conjuntas para os principais obstáculos do setor no Paraná, atuando em três frentes: legislação, segurança e conectividade rural.
O secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, afirmou que a integração das polícias durante o combate a esses ilícitos é essencial. “Para que consigamos diminuir os índices dos crimes relacionados aos furtos e roubos de cabos e componentes, a contribuição da Polícia Civil e da Polícia Militar é fundamental, pois crimes como esses prejudicam uma área que se tornou essencial”, disse.
Para o superintendente-geral de Inovação do Paraná, André Telles, o evento é de grande importância por representar a união do governo com a iniciativa privada (operadoras) na missão de efetivar melhorias e soluções práticas de combate a esses crimes. De acordo com ele, o furto de cabos em todo o Estado acaba trazendo um prejuízo muito maior do que a subtração do cabo em si, ocasionando a interrupção do sinal da conectividade, tão importante para o mundo nos dias de hoje.
“O Descomplica Telecom faz parte de uma série de ações relacionadas à desburocratização e à simplificação, para que a gente possa ter um Estado mais eficiente, mais moderno e mais inovador, conforme o governador Carlos Massa Ratinho Junior tanto preza", explicou Telles.
De acordo com o assessor de Planejamento Estratégico e Gestão de Projetos da Sesp, tenente-coronel Vladimir Donati, o governo do Estado inseriu o Descomplica Telecom como Plano de Ação do Programa Descomplica Paraná. “Esse projeto tem como um dos seus principais objetivos melhorar a relação das áreas pública e privada, em todos os setores produtivos”, afirmou.
Programação
O coordenador do Descomplica Paraná, Luiz Moraes, o coordenador de Infraestrutura
da Conexis, Aluizio Weber Filho, e o coordenador Regional Sul da Anatel, Marcelo Martins, palestraram sobre o tema. O delegado
da Polícia Civil Marcelo Magalhães e o major da Polícia Militar Ronaldo Carlos Goularte abordaram as
ações das polícias no combate aos furtos e roubos na área de telecomunicações.
O evento contou também com representantes da Anatel, Claro, Conexis, Oi, Vivo, Tim, V. Tal e Serede.
Pesquisa anual da indústria paranaense está disponível para participação de empresários
Já está no ar desde hoje (31/10) a maior pesquisa feita anualmente junto ao setor industrial paranaense para avaliar as expectativas e intenções dos empresários para 2023. O questionário da 27ª Sondagem Industrial tem cerca de 21 perguntas e o respondente leva em torno de 20 minutos para confirmar sua participação. O prazo para responder a pesquisa vai até 7 de dezembro, período em que a área Econômica do Observatório Sistema Fiep, responsável pela avaliação, acredita que já poderá concluir um diagnóstico com base no balanço geral do ano e das prioridades elencadas pelos gestores das empresas para o próximo ano.
O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, destaca a importância da participação dos empresários do estado. “O resultado obtido a partir da visão dos industriais é uma importante ferramenta para que a Federação conheça intenções, dificuldades, desafios e expectativas do setor e possa assim traçar um plano de ações que atendam os interesses da indústria de acordo com as prioridades sinalizadas na pesquisa”.
“O estudo detecta informações de situações vivenciadas pelas empresas em 2022 e traz dados relevantes de estratégias adotadas, por exemplo, em relação à empregabilidade, atividade de comércio exterior, investimentos, lançamento de produtos, aposta em novos projetos e mercados, mudanças em processos e utilização de novas tecnologias”, reforça a gerente executiva do Observatório Sistema Fiep, Marilia Souza. “Estes indicadores nos ajudam a definir formas de apoiar os diferentes segmentos industriais, seja pela promoção de eventos, cursos, consultorias ou capacitações, para que possam adotar estratégias mais assertivas e eficientes no planejamento do próximo ano”, completa.
Os empresários que participarem desta edição receberão o “Relatório de Salários”, um material que apresenta a remuneração média por função em cada setor, com base nos dados oficiais da RAIS e também do CAGED, órgãos do Governo Federal responsáveis pelo levantamento dos dados do mercado de trabalho no Brasil. Além disso, terão um link de acesso exclusivo para acompanharem, em primeira-mão, o lançamento da 27ª Sondagem Industrial do Paraná, em 13 de dezembro. Os resultados obtidos serão disponibilizados aos participantes para que possam ver em detalhes todos os quesitos avaliados e saber como deve se comportar o setor em 2023.
“Não é necessário levantar nenhuma informação técnica ou complexa da empresa. A pesquisa tem como objetivo captar a percepção de como foi ano que está terminando e as expectativas para 2023”, avisa o economista e coordenador da área econômica do Observatório Sistema Fiep, Marcelo Alves. “Nossa meta é atingir o maior número possível de respondentes este ano e aumentar ainda mais o percentual de confiabilidade dos resultados”, complementa.
O acesso à Sondagem é totalmente gratuito e a Fiep segue as orientações de confidencialidade, de acordo com o que prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que garante o sigilo sobre as informações prestadas pelos participantes.
Os empresários podem acessar a pesquisa neste link ou pelas redes sociais da Federação das Indústrias.
Mais informações sobre a 27ª Sondagem Industrial podem ser obtidas pelo e-mail sondagemindustrial@sistemafiep.org.br.
Pesquisa anual da indústria paranaense está disponível para participação de empresários
Modalidade
27ª Sondagem Industrial da Fiep pretende avaliar expectativa do setor para 2023
Local
Já está no ar desde hoje (31/10) a maior pesquisa feita anualmente junto ao setor industrial paranaense para avaliar as expectativas e intenções dos empresários para 2023. O questionário da 27ª Sondagem Industrial tem cerca de 21 perguntas e o respondente leva em torno de 20 minutos para confirmar sua participação. O prazo para responder a pesquisa vai até 7 de dezembro, período em que a área Econômica do Observatório Sistema Fiep, responsável pela avaliação, acredita que já poderá concluir um diagnóstico com base no balanço geral do ano e das prioridades elencadas pelos gestores das empresas para o próximo ano.
O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, destaca a importância da participação dos empresários do estado. “O resultado obtido a partir da visão dos industriais é uma importante ferramenta para que a Federação conheça intenções, dificuldades, desafios e expectativas do setor e possa assim traçar um plano de ações que atendam os interesses da indústria de acordo com as prioridades sinalizadas na pesquisa”.
“O estudo detecta informações de situações vivenciadas pelas empresas em 2022 e traz dados relevantes de estratégias adotadas, por exemplo, em relação à empregabilidade, atividade de comércio exterior, investimentos, lançamento de produtos, aposta em novos projetos e mercados, mudanças em processos e utilização de novas tecnologias”, reforça a gerente executiva do Observatório Sistema Fiep, Marilia Souza. “Estes indicadores nos ajudam a definir formas de apoiar os diferentes segmentos industriais, seja pela promoção de eventos, cursos, consultorias ou capacitações, para que possam adotar estratégias mais assertivas e eficientes no planejamento do próximo ano”, completa.
Os empresários que participarem desta edição receberão o “Relatório de Salários”, um material que apresenta a remuneração média por função em cada setor, com base nos dados oficiais da RAIS e também do CAGED, órgãos do Governo Federal responsáveis pelo levantamento dos dados do mercado de trabalho no Brasil. Além disso, terão um link de acesso exclusivo para acompanharem, em primeira-mão, o lançamento da 27ª Sondagem Industrial do Paraná, em 13 de dezembro. Os resultados obtidos serão disponibilizados aos participantes para que possam ver em detalhes todos os quesitos avaliados e saber como deve se comportar o setor em 2023.
“Não é necessário levantar nenhuma informação técnica ou complexa da empresa. A pesquisa tem como objetivo captar a percepção de como foi ano que está terminando e as expectativas para 2023”, avisa o economista e coordenador da área econômica do Observatório Sistema Fiep, Marcelo Alves. “Nossa meta é atingir o maior número possível de respondentes este ano e aumentar ainda mais o percentual de confiabilidade dos resultados”, complementa.
O acesso à Sondagem é totalmente gratuito e a Fiep segue as orientações de confidencialidade, de acordo com o que prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que garante o sigilo sobre as informações prestadas pelos participantes.
Os empresários podem acessar a pesquisa neste link ou pelas redes sociais da Federação das Indústrias.
Mais informações sobre a 27ª Sondagem Industrial podem ser obtidas pelo e-mail sondagemindustrial@sistemafiep.org.br.
Prazo para inscrições no Selo Clima é prorrogado até 7 de novembro
O governo do Estado prorrogou o período de inscrições para o Selo Clima Paraná, no qual empresas, entidades e municípios são reconhecidos por iniciativas alinhadas com a preservação de recursos naturais. O selo é uma importante ferramenta de qualidade no mercado interno e externo.
Essa é a 8ª edição do projeto, promovido pela Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). Na inscrição, os participantes podem incluir inventários sobre emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e ações ESG (Ambiental, Social e Governança).
Neste ano, o Selo Clima Paraná conta com novidades. A principal mudança se refere à metodologia, que além de atender a Política Estadual de Mudança Climática passa a incluir, também, princípios propostos por iniciativas com as quais o Paraná possui alinhamento e acordos, como a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); as campanhas Race to Zero e Race to Resilience e a Declaração de Edimburgo.
Com isso, o Selo Clima Paraná contribui para que o Estado mantenha o reconhecimento de mais sustentável do Brasil e fortalece o conceito de produção com sustentabilidade. Além de dar visibilidade às organizações que preservam os recursos naturais, a iniciativa busca incentivar as empresas paranaenses a reduzirem a “pegada de carbono” para minimizar os efeitos das mudanças climáticas e, dessa forma, propiciar o crescimento socioeconômico aliado à conservação do meio ambiente.
Formulário
Podem se inscrever organizações de pequeno a grande porte instaladas no Paraná
e, também, as prefeituras paranaenses. As inscrições devem ser feitas até 7 de novembro no site
Conexão
Ambiental. Na aba “Como Participar” há um formulário para quem se enquadra na categoria
organização (empresas, cooperativas, entre outros) e outro formulário para municípios (prefeituras).
O site também fornece explicações sobre como preencher o formulário e informações sobre os canais de atendimento para esclarecimento de dúvidas.
Prazo para inscrições no Selo Clima é prorrogado até 7 de novembro
Modalidade
Inscrições devem ser feitas no site Conexão Ambiental
Local
O governo do Estado prorrogou o período de inscrições para o Selo Clima Paraná, no qual empresas, entidades e municípios são reconhecidos por iniciativas alinhadas com a preservação de recursos naturais. O selo é uma importante ferramenta de qualidade no mercado interno e externo.
Essa é a 8ª edição do projeto, promovido pela Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). Na inscrição, os participantes podem incluir inventários sobre emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e ações ESG (Ambiental, Social e Governança).
Neste ano, o Selo Clima Paraná conta com novidades. A principal mudança se refere à metodologia, que além de atender a Política Estadual de Mudança Climática passa a incluir, também, princípios propostos por iniciativas com as quais o Paraná possui alinhamento e acordos, como a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); as campanhas Race to Zero e Race to Resilience e a Declaração de Edimburgo.
Com isso, o Selo Clima Paraná contribui para que o Estado mantenha o reconhecimento de mais sustentável do Brasil e fortalece o conceito de produção com sustentabilidade. Além de dar visibilidade às organizações que preservam os recursos naturais, a iniciativa busca incentivar as empresas paranaenses a reduzirem a “pegada de carbono” para minimizar os efeitos das mudanças climáticas e, dessa forma, propiciar o crescimento socioeconômico aliado à conservação do meio ambiente.
Formulário
Podem se inscrever organizações de pequeno a grande porte instaladas no Paraná
e, também, as prefeituras paranaenses. As inscrições devem ser feitas até 7 de novembro no site
Conexão
Ambiental. Na aba “Como Participar” há um formulário para quem se enquadra na categoria
organização (empresas, cooperativas, entre outros) e outro formulário para municípios (prefeituras).
O site também fornece explicações sobre como preencher o formulário e informações sobre os canais de atendimento para esclarecimento de dúvidas.
Entenda os avanços da biotecnologia na área da saúde
Promover a conexão entre os atores responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e as oportunidades de negócios entre empresas e indústrias foi o objetivo do 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados, que encerrou nesta quinta-feira (20). Realizado nos formatos on-line, via YouTube, e presencial no Campus da Indústria, em Curitiba, o evento contou com mais de 3.700 participações durante os três dias de programação. Também foram arrecadadas cerca de 3.600 fraldas, que serão destinadas para o Hospital Pequeno Príncipe.
Terapias e diagnósticos avançados, pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico, inovações, medicina de precisão, legislação e assuntos regulatórios foram alguns dos assuntos abordados durante o encontro. “O complexo econômico da saúde tem certa dependência de insumos de tecnologia de fora do país. Em contraponto, nós temos muita produção de ciência e pesquisa nacional, o que falta é conexão. Com o evento, conseguimos promover o contato entre esses pesquisadores e a oportunidade de utilizar isso na industrialização, nas soluções e para tornar produtos da área da saúde mais acessíveis à população”, pontua a coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Observatório Sistema Fiep, Ariane Hinça Schneider.
Os participantes ainda tiveram a oportunidade de acessar pesquisas e estudos nas áreas de saúde e biotecnologia. “Aproximar as micro e pequenas empresas de conteúdos relacionados à tecnologia e suas aplicações são fundamentais e um dos pilares do nosso trabalho, com foco na indústria. Em nosso site, vamos disponibilizar e-books e artigos relacionados sobre os temas abordados durante a programação", comenta a coordenadora setorial do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski.
“O complexo econômico da saúde tem certa dependência de insumos de tecnologia de fora do país. Em contraponto, nós temos muita produção de ciência e pesquisa nacional, o que falta é conexão. Com o evento, conseguimos promover o contato entre esses pesquisadores e a oportunidade de utilizar isso na industrialização, nas soluções e para tornar produtos da área da saúde mais acessíveis à população”, pontua a coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Observatório Sistema Fiep, Ariane Hinça Schneider.
O gerente de Desenvolvimento de Negócios do IBMP, Lucas Rossetti Nascimento, acredita que o evento deve incentivar a realização de novas edições. “Foi possível garantir a participação de profissionais e estudantes, não só do Paraná, mas de todo o Brasil. Como resultado, tivemos a divulgação de um rico conteúdo técnico-científico, geração de conhecimento e networking”, celebra.
Katherine Athayde Teixeira de Carvalho, médica, professora e pesquisadora do Hospital Pequeno Príncipe, entende que a perspectiva é do surgimento de novas colaborações. “Foi muito importante promover a interação entre os participantes e incentivar a ter um olhar para a área de pesquisa com produtos que podem acelerar a indústria”, ressalta.
O proprietário da Loccus do Brasil, Eduardo Araujo, diz que o Brasil tem condições e suficiência para desenvolver insumos e preparar aplicações para a área da saúde. “Esse incentivo à criação de ecossistemas locais voltados para a fabricação, com um olhar cuidadoso para o processo produtivo, é necessário. Dessa forma, é possível destacar a habilidade brasileira para desenvolver novos insumos”, destaca.
Participação no evento
Localizada na capital paranaense, a Curityba Biotech trabalha com foco
na realização de treinamentos na área de coleta de material biológico, com ênfase na obtenção
de células-tronco. A diretora administrativa, Moira Leão, comenta que o evento teve programação
com conteúdos plurais.
“Depois de um longo período de pandemia, tive a oportunidade de conhecer o trabalho de grupo de diversos locais diferentes e que podem se tornar potenciais parceiros. Além disso, vemos que as pesquisas da área da saúde estão cada vez mais amadurecidas, com negócios consolidados para atender a sociedade”, conta.
Premiação
Durante o evento, ainda foi realizada a premiação para os melhores trabalhos
científicos do tema “Terapias e Diagnósticos Avançados”. Ao todo, 36 estudos foram apresentados
e, destes, 27 foram selecionados para publicação no site do evento e no aplicativo Meu Sebrae. As três
melhores pesquisas foram publicadas.
1º lugar
Tema: Desenvolvimento de um pulmão artificial 3D como ferramenta para teste de
candidatos a medicamentos para o Covid-19.
Pesquisadora: Nádia Nascimento da Rosa.
2º lugar
Tema: Potencial terapêutico das células precursoras neuronais na retinopatia
diabética – modelo pré-clínico.
Pesquisadora: Claudia Sayuri Saçaki.
3º lugar
Tema: Membrana amniótica descelularizada como carreador de células e matriz
extracelular em engenharia tecidual óssea.
Pesquisadora: Dilcele Silva Moreira Dziedzic.
Ainda foram sorteadas cinco bolsas de 100% do curso de “princípios de boas práticas em cultura celular” na Biosinstesis, além de duas bolsas de 50% no curso de “gestão de inovação” no Senai.
O Encontro foi promovido pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e pelo Sebrae/PR, com parceria do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), do Instituto de Pesquisa Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), e apoio da Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Entenda os avanços da biotecnologia na área da saúde
Modalidade
Evento teve mais de 300 participações presenciais e arrecadou 3.600 fraldas para o Hospital Pequeno Príncipe
Local
Promover a conexão entre os atores responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e as oportunidades de negócios entre empresas e indústrias foi o objetivo do 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados, que encerrou nesta quinta-feira (20). Realizado nos formatos on-line, via YouTube, e presencial no Campus da Indústria, em Curitiba, o evento contou com mais de 3.700 participações durante os três dias de programação. Também foram arrecadadas cerca de 3.600 fraldas, que serão destinadas para o Hospital Pequeno Príncipe.
Terapias e diagnósticos avançados, pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico, inovações, medicina de precisão, legislação e assuntos regulatórios foram alguns dos assuntos abordados durante o encontro. “O complexo econômico da saúde tem certa dependência de insumos de tecnologia de fora do país. Em contraponto, nós temos muita produção de ciência e pesquisa nacional, o que falta é conexão. Com o evento, conseguimos promover o contato entre esses pesquisadores e a oportunidade de utilizar isso na industrialização, nas soluções e para tornar produtos da área da saúde mais acessíveis à população”, pontua a coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Observatório Sistema Fiep, Ariane Hinça Schneider.
Os participantes ainda tiveram a oportunidade de acessar pesquisas e estudos nas áreas de saúde e biotecnologia. “Aproximar as micro e pequenas empresas de conteúdos relacionados à tecnologia e suas aplicações são fundamentais e um dos pilares do nosso trabalho, com foco na indústria. Em nosso site, vamos disponibilizar e-books e artigos relacionados sobre os temas abordados durante a programação", comenta a coordenadora setorial do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski.
“O complexo econômico da saúde tem certa dependência de insumos de tecnologia de fora do país. Em contraponto, nós temos muita produção de ciência e pesquisa nacional, o que falta é conexão. Com o evento, conseguimos promover o contato entre esses pesquisadores e a oportunidade de utilizar isso na industrialização, nas soluções e para tornar produtos da área da saúde mais acessíveis à população”, pontua a coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Observatório Sistema Fiep, Ariane Hinça Schneider.
O gerente de Desenvolvimento de Negócios do IBMP, Lucas Rossetti Nascimento, acredita que o evento deve incentivar a realização de novas edições. “Foi possível garantir a participação de profissionais e estudantes, não só do Paraná, mas de todo o Brasil. Como resultado, tivemos a divulgação de um rico conteúdo técnico-científico, geração de conhecimento e networking”, celebra.
Katherine Athayde Teixeira de Carvalho, médica, professora e pesquisadora do Hospital Pequeno Príncipe, entende que a perspectiva é do surgimento de novas colaborações. “Foi muito importante promover a interação entre os participantes e incentivar a ter um olhar para a área de pesquisa com produtos que podem acelerar a indústria”, ressalta.
O proprietário da Loccus do Brasil, Eduardo Araujo, diz que o Brasil tem condições e suficiência para desenvolver insumos e preparar aplicações para a área da saúde. “Esse incentivo à criação de ecossistemas locais voltados para a fabricação, com um olhar cuidadoso para o processo produtivo, é necessário. Dessa forma, é possível destacar a habilidade brasileira para desenvolver novos insumos”, destaca.
Participação no evento
Localizada na capital paranaense, a Curityba Biotech trabalha com foco
na realização de treinamentos na área de coleta de material biológico, com ênfase na obtenção
de células-tronco. A diretora administrativa, Moira Leão, comenta que o evento teve programação
com conteúdos plurais.
“Depois de um longo período de pandemia, tive a oportunidade de conhecer o trabalho de grupo de diversos locais diferentes e que podem se tornar potenciais parceiros. Além disso, vemos que as pesquisas da área da saúde estão cada vez mais amadurecidas, com negócios consolidados para atender a sociedade”, conta.
Premiação
Durante o evento, ainda foi realizada a premiação para os melhores trabalhos
científicos do tema “Terapias e Diagnósticos Avançados”. Ao todo, 36 estudos foram apresentados
e, destes, 27 foram selecionados para publicação no site do evento e no aplicativo Meu Sebrae. As três
melhores pesquisas foram publicadas.
1º lugar
Tema: Desenvolvimento de um pulmão artificial 3D como ferramenta para teste de
candidatos a medicamentos para o Covid-19.
Pesquisadora: Nádia Nascimento da Rosa.
2º lugar
Tema: Potencial terapêutico das células precursoras neuronais na retinopatia
diabética – modelo pré-clínico.
Pesquisadora: Claudia Sayuri Saçaki.
3º lugar
Tema: Membrana amniótica descelularizada como carreador de células e matriz
extracelular em engenharia tecidual óssea.
Pesquisadora: Dilcele Silva Moreira Dziedzic.
Ainda foram sorteadas cinco bolsas de 100% do curso de “princípios de boas práticas em cultura celular” na Biosinstesis, além de duas bolsas de 50% no curso de “gestão de inovação” no Senai.
O Encontro foi promovido pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e pelo Sebrae/PR, com parceria do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), do Instituto de Pesquisa Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), e apoio da Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Conselhos Temáticos e Setoriais ganham novo canal de comunicação
A partir de agora, os Conselhos Temáticos e Setoriais da Fiep passam a contar com um novo canal de comunicação.
Totalmente reformulada, a página dos Conselhos no site da entidade tem, entre suas novidades, seções de notícias. Nelas, serão divulgadas as ações e discussões promovidas pelos Conselhos, além de informações de interesse relacionadas aos diferentes temas ou setores abordados por cada um deles.
As matérias sobre os Conselhos Temáticos estão todas agregadas em um único componente de notícias. Já no caso dos Setoriais, podem ser encontradas separadamente ao se clicar em cada um dos Conselhos.
Além disso, a Fiep passa a disparar, periodicamente, newsletters com os principais destaques da atuação dos Conselhos. Também serão disparadas newsletters específicas da área de Negócios Internacionais, sempre para públicos aderentes aos temas.
O objetivo é fazer com que as informações estejam mais acessíveis e alcancem um número maior de indústrias, instituições e outros atores ligados aos temas e segmentos, ampliando a mobilização em torno de ações que contribuam para um setor industrial paranaense cada vez mais forte, unido e competitivo.
Conselhos Temáticos e Setoriais ganham novo canal de comunicação
Modalidade
Local
A partir de agora, os Conselhos Temáticos e Setoriais da Fiep passam a contar com um novo canal de comunicação.
Totalmente reformulada, a página dos Conselhos no site da entidade tem, entre suas novidades, seções de notícias. Nelas, serão divulgadas as ações e discussões promovidas pelos Conselhos, além de informações de interesse relacionadas aos diferentes temas ou setores abordados por cada um deles.
As matérias sobre os Conselhos Temáticos estão todas agregadas em um único componente de notícias. Já no caso dos Setoriais, podem ser encontradas separadamente ao se clicar em cada um dos Conselhos.
Além disso, a Fiep passa a disparar, periodicamente, newsletters com os principais destaques da atuação dos Conselhos. Também serão disparadas newsletters específicas da área de Negócios Internacionais, sempre para públicos aderentes aos temas.
O objetivo é fazer com que as informações estejam mais acessíveis e alcancem um número maior de indústrias, instituições e outros atores ligados aos temas e segmentos, ampliando a mobilização em torno de ações que contribuam para um setor industrial paranaense cada vez mais forte, unido e competitivo.
Nova versão do PELT apresenta mais de 140 obras prioritárias para o Paraná
Após passar por um processo de atualização, o Plano Estadual de Logística em Transporte – PELT 2035 ganhou uma nova versão. Elaborado em conjunto por diversas entidades da sociedade civil, sob coordenação técnica do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o PELT apresenta os projetos prioritários para que o Estado elimine gargalos logísticos. Enquanto a edição anterior, lançada em 2016, trazia 97 projetos, a versão atual tem mais de 140 obras consideradas necessárias nos diferentes modais.
Acesse a versão atualizada do plano clicando aqui.
As novas contribuições foram coletadas em sete reuniões regionais realizadas em julho, que contaram, no total, com a participação de mais de 440 pessoas. Nelas, foi detalhado o status das obras constantes no PELT, sendo que dos 97 projetos, 24% foram concluídos no período. A maior parte, equivalente a 55% das demandas, já está planejada ou em início de execução. E os outros 21% ainda não tiveram avanços.
“Analisamos todas essas obras e também o planejamento já feito pelos governos estadual e federal em relação às demais obras. Levamos isso às reuniões e ouvimos as pessoas para ter um olhar fino em relação às necessidades regionais”, explica o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr. “Com isso, temos agora mais de 140 obras que serão acompanhadas até a gente ter a execução de todas elas”, completa.
Prioridade em rodovias
As principais demandas continuam relacionadas a melhorias e aumento de capacidade da
malha rodoviária do Paraná. Boa parte das obras necessárias está contemplada no novo modelo de
pedágios, que deverá começar a ser licitado ainda neste ano. Com extensão total de 3.327 km, divididos
em seis lotes, a concessão prevê, entre outras obras, 1.783 km de novas duplicações, 253 km de
faixas adicionais, 104 km de terceiras faixas e dez novos contornos rodoviários, que desviarão o tráfego
de perímetros urbanos.
Porém, outras intervenções ainda não previstas nas concessões foram solicitadas pelas lideranças regionais e incluídas na atualização do PELT. Como, por exemplo, a duplicação da BR-376, no trecho entre Paranavaí e o trevo para Nova Londrina, próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul. Ou, então, a construção dos contornos Norte de Cascavel e Leste de Londrina. A necessidade de ampliação da capacidade de diversas rodovias federais e, principalmente, estaduais que atravessam as diferentes regiões também foi apontada como prioridade.
Outros modais
Em relação a outros modais, o PELT mostra que, desde a atualização
de 2016, houve avanço significativo nas demandas ligadas aos portos e aeroportos. No primeiro caso, 53% das 17 intervenções
que haviam sido listadas foram concluídas no período. Outros 35% estão planejados ou em execução,
enquanto apenas 12% não foram efetuados, seguindo como prioridades no plano.
No modal aeroviário houve a maior evolução. Dos 16 projetos apontados na versão anterior, 81% saíram do papel, em grande medida pelo programa Voe Paraná, implantado pelo governo estadual, que trouxe incentivos para a aviação regional, ampliando o número de cidades atendidas com voos comerciais regulares. Ainda assim, o PELT mantém como prioridades melhorias em diversos aeroportos, tanto naqueles concedidos pela Infraero quanto nos mantidos por administrações municipais.
Já no caso das ferrovias, as principais demandas estão relacionadas ao projeto da Nova Ferroeste. Com extensão total prevista de 1.304 km, a ferrovia vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, ampliando e modernizando o trecho atualmente existente entre Cascavel e Guarapuava. A previsão é que o investimento alcance US$ 6,2 bilhões – cerca de R$ 33,2 bilhões pela cotação atual. O PELT defende, ainda, a construção de ramais que liguem as cidades de Foz do Iguaçu e Chapecó (SC) à nova ferrovia. Além disso, aponta a necessidade de estudos para a prorrogação da concessão da chamada Malha Sul, que abrange outras ferrovias que cortam o Paraná.
O plano também mantém como destaque a necessidade de ampliação de investimentos em dutovias e infovias no Estado.
Novidades
A nova versão do PELT 2035 apresenta alguns itens até então não abordados
no plano. Um deles é a navegação de cabotagem, o transporte marítimo entre portos brasileiros,
que surge como opção ao transporte rodoviário para mercados mais distantes do país. “O PELT,
nesta atualização, faz uma menção especial para que a gente possa desenvolver no Paraná
um ambiente mais competitivo para a cabotagem”, explica Mohr.
Outra novidade é a questão da mobilidade urbana. “Estamos incentivando as regiões metropolitanas para que trabalhem nisso, com as cidades pensando em conjunto a mobilidade urbana”, diz o gerente da Fiep. “Se você tiver uma mobilidade urbana boa, um trabalhador vai conseguir chegar mais rapidamente a seu trabalho, o que ajuda em sua produtividade e qualidade de vida”, acrescenta.
Plano de Estado
A nova versão do PELT 2035 foi disponibilizada a candidatos que concorreram nas eleições
deste ano, incluindo o governador reeleito Carlos Massa Ratinho Junior. A partir de agora, será entregue também
aos parlamentares eleitos, para que possam contribuir com os esforços para execução dos projetos. “O
PELT é um plano de Estado, não de governo. Ele tem uma visão de longo prazo que vence a troca de governos
a cada quatro anos, por isso pedimos que, independentemente de quem sejam nossos representantes no poder público, o
plano seja executado”, conclui Mohr.
Nova versão do PELT apresenta mais de 140 obras prioritárias para o Paraná
Modalidade
Plano Estadual de Logística em Transporte passou por revisão em julho
Local
Após passar por um processo de atualização, o Plano Estadual de Logística em Transporte – PELT 2035 ganhou uma nova versão. Elaborado em conjunto por diversas entidades da sociedade civil, sob coordenação técnica do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o PELT apresenta os projetos prioritários para que o Estado elimine gargalos logísticos. Enquanto a edição anterior, lançada em 2016, trazia 97 projetos, a versão atual tem mais de 140 obras consideradas necessárias nos diferentes modais.
Acesse a versão atualizada do plano clicando aqui.
As novas contribuições foram coletadas em sete reuniões regionais realizadas em julho, que contaram, no total, com a participação de mais de 440 pessoas. Nelas, foi detalhado o status das obras constantes no PELT, sendo que dos 97 projetos, 24% foram concluídos no período. A maior parte, equivalente a 55% das demandas, já está planejada ou em início de execução. E os outros 21% ainda não tiveram avanços.
“Analisamos todas essas obras e também o planejamento já feito pelos governos estadual e federal em relação às demais obras. Levamos isso às reuniões e ouvimos as pessoas para ter um olhar fino em relação às necessidades regionais”, explica o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr. “Com isso, temos agora mais de 140 obras que serão acompanhadas até a gente ter a execução de todas elas”, completa.
Prioridade em rodovias
As principais demandas continuam relacionadas a melhorias e aumento de capacidade da
malha rodoviária do Paraná. Boa parte das obras necessárias está contemplada no novo modelo de
pedágios, que deverá começar a ser licitado ainda neste ano. Com extensão total de 3.327 km, divididos
em seis lotes, a concessão prevê, entre outras obras, 1.783 km de novas duplicações, 253 km de
faixas adicionais, 104 km de terceiras faixas e dez novos contornos rodoviários, que desviarão o tráfego
de perímetros urbanos.
Porém, outras intervenções ainda não previstas nas concessões foram solicitadas pelas lideranças regionais e incluídas na atualização do PELT. Como, por exemplo, a duplicação da BR-376, no trecho entre Paranavaí e o trevo para Nova Londrina, próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul. Ou, então, a construção dos contornos Norte de Cascavel e Leste de Londrina. A necessidade de ampliação da capacidade de diversas rodovias federais e, principalmente, estaduais que atravessam as diferentes regiões também foi apontada como prioridade.
Outros modais
Em relação a outros modais, o PELT mostra que, desde a atualização
de 2016, houve avanço significativo nas demandas ligadas aos portos e aeroportos. No primeiro caso, 53% das 17 intervenções
que haviam sido listadas foram concluídas no período. Outros 35% estão planejados ou em execução,
enquanto apenas 12% não foram efetuados, seguindo como prioridades no plano.
No modal aeroviário houve a maior evolução. Dos 16 projetos apontados na versão anterior, 81% saíram do papel, em grande medida pelo programa Voe Paraná, implantado pelo governo estadual, que trouxe incentivos para a aviação regional, ampliando o número de cidades atendidas com voos comerciais regulares. Ainda assim, o PELT mantém como prioridades melhorias em diversos aeroportos, tanto naqueles concedidos pela Infraero quanto nos mantidos por administrações municipais.
Já no caso das ferrovias, as principais demandas estão relacionadas ao projeto da Nova Ferroeste. Com extensão total prevista de 1.304 km, a ferrovia vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, ampliando e modernizando o trecho atualmente existente entre Cascavel e Guarapuava. A previsão é que o investimento alcance US$ 6,2 bilhões – cerca de R$ 33,2 bilhões pela cotação atual. O PELT defende, ainda, a construção de ramais que liguem as cidades de Foz do Iguaçu e Chapecó (SC) à nova ferrovia. Além disso, aponta a necessidade de estudos para a prorrogação da concessão da chamada Malha Sul, que abrange outras ferrovias que cortam o Paraná.
O plano também mantém como destaque a necessidade de ampliação de investimentos em dutovias e infovias no Estado.
Novidades
A nova versão do PELT 2035 apresenta alguns itens até então não abordados
no plano. Um deles é a navegação de cabotagem, o transporte marítimo entre portos brasileiros,
que surge como opção ao transporte rodoviário para mercados mais distantes do país. “O PELT,
nesta atualização, faz uma menção especial para que a gente possa desenvolver no Paraná
um ambiente mais competitivo para a cabotagem”, explica Mohr.
Outra novidade é a questão da mobilidade urbana. “Estamos incentivando as regiões metropolitanas para que trabalhem nisso, com as cidades pensando em conjunto a mobilidade urbana”, diz o gerente da Fiep. “Se você tiver uma mobilidade urbana boa, um trabalhador vai conseguir chegar mais rapidamente a seu trabalho, o que ajuda em sua produtividade e qualidade de vida”, acrescenta.
Plano de Estado
A nova versão do PELT 2035 foi disponibilizada a candidatos que concorreram nas eleições
deste ano, incluindo o governador reeleito Carlos Massa Ratinho Junior. A partir de agora, será entregue também
aos parlamentares eleitos, para que possam contribuir com os esforços para execução dos projetos. “O
PELT é um plano de Estado, não de governo. Ele tem uma visão de longo prazo que vence a troca de governos
a cada quatro anos, por isso pedimos que, independentemente de quem sejam nossos representantes no poder público, o
plano seja executado”, conclui Mohr.
Pesquisa traça perfil sustentável das indústrias do Paraná
O Observatório Sistema Fiep já iniciou a fase de captação de respostas para a terceira edição da Bússola da Sustentabilidade – pesquisa realizada a cada dois anos e que tem como objetivo traçar o perfil sustentável das indústrias do Paraná e identificar oportunidades de fortalecimento dessa cultura.
O levantamento de dados é feito por meio de um questionário online, que mapeia as áreas da indústria em oito dimensões empresariais, como planejamento e gestão de processos, gestão de pessoas, produção, cadeia de suprimentos e distribuição, consumidores, parcerias institucionais, meio ambiente e engajamento local.
O principal alvo da pesquisa são empresários, sócios e proprietários das indústrias. Também podem responder a pesquisa gestores de áreas como produção, recursos humanos, ESG (ambiental, social e de governança) e de serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT). “Eles são os protagonistas do estudo, precisam responder todos os critérios avaliados para um perfeito diagnóstico da sustentabilidade da empresa”, explica o pesquisador do Observatório, Augusto Machado.
Outro ponto importante, segundo ele, é o retorno que o investimento de tempo traz como contrapartida para as empresas. “É possível conferir os resultados para replanejar e adequar processos, estabelecer novas políticas e ações estratégicas no curto, médio e longo prazo para melhorarem a performance, além de poderem comparar a evolução dos resultados com os obtidos nas edições anteriores, articulando ações que promovam avanços reais dentro da organização”, garante Machado
Benefícios da participação
O pesquisador destaca ainda que a Bússola da Sustentabilidade
proporciona aos gestores uma experiência completa. Enquanto participa da pesquisa com o preenchimento do formulário,
o site permite o acesso a infográficos, resumos e conteúdos relacionados ao tema. “Ao fim do levantamento,
o gestor recebe, de forma gratuita e imediata, o grau de maturidade em sustentabilidade da sua empresa, além de informações,
orientações e mecanismos de controle que favorecem o desenvolvimento e competitividade nos negócios”,
completa o pesquisador.
O retorno para as empresas também está atrelado à sinergia do tema com outras áreas de negócio, ou seja, os resultados obtidos podem agregar valor a produtos e serviços oferecidos, melhorar a imagem da organização no mercado, aumentar a competitividade e fortalecer o relacionamento com outras empresas do setor e com fornecedores e assim promover a expansão da rede de parceiros. Outro benefício é poder identificar o grau de sustentabilidade por porte, setor e região, conteúdo disponível num diagnóstico personalizado a todas as empresas participantes que concluem as respostas do estudo.
É importante frisar que adotar uma cultura de sustentabilidade é um diferencial competitivo para indústrias de todos os portes. Desde micro e pequenos até grandes corporações. Essas medidas geram importantes resultados com clientes, ampliam oportunidades nos mercados de atuação, além de fortalecerem a imagem positiva da empresa” completa Machado.
A fase de respostas ao questionário da 3ª edição da Bússola da Sustentabilidade vai até dia 30 de novembro. O acesso está disponível no site bussoladasustentabilidade.org.br, que também traz mais detalhes do projeto.
*** Mais informações podem ser obtidas pelo whatsapp (41) 9 8865-6719
Pesquisa traça perfil sustentável das indústrias do Paraná
Modalidade
Iniciativa está na terceira edição e visa identificar oportunidades de fortalecimento da cultura de sustentabilidade no setor
Local
O Observatório Sistema Fiep já iniciou a fase de captação de respostas para a terceira edição da Bússola da Sustentabilidade – pesquisa realizada a cada dois anos e que tem como objetivo traçar o perfil sustentável das indústrias do Paraná e identificar oportunidades de fortalecimento dessa cultura.
O levantamento de dados é feito por meio de um questionário online, que mapeia as áreas da indústria em oito dimensões empresariais, como planejamento e gestão de processos, gestão de pessoas, produção, cadeia de suprimentos e distribuição, consumidores, parcerias institucionais, meio ambiente e engajamento local.
O principal alvo da pesquisa são empresários, sócios e proprietários das indústrias. Também podem responder a pesquisa gestores de áreas como produção, recursos humanos, ESG (ambiental, social e de governança) e de serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT). “Eles são os protagonistas do estudo, precisam responder todos os critérios avaliados para um perfeito diagnóstico da sustentabilidade da empresa”, explica o pesquisador do Observatório, Augusto Machado.
Outro ponto importante, segundo ele, é o retorno que o investimento de tempo traz como contrapartida para as empresas. “É possível conferir os resultados para replanejar e adequar processos, estabelecer novas políticas e ações estratégicas no curto, médio e longo prazo para melhorarem a performance, além de poderem comparar a evolução dos resultados com os obtidos nas edições anteriores, articulando ações que promovam avanços reais dentro da organização”, garante Machado
Benefícios da participação
O pesquisador destaca ainda que a Bússola da Sustentabilidade
proporciona aos gestores uma experiência completa. Enquanto participa da pesquisa com o preenchimento do formulário,
o site permite o acesso a infográficos, resumos e conteúdos relacionados ao tema. “Ao fim do levantamento,
o gestor recebe, de forma gratuita e imediata, o grau de maturidade em sustentabilidade da sua empresa, além de informações,
orientações e mecanismos de controle que favorecem o desenvolvimento e competitividade nos negócios”,
completa o pesquisador.
O retorno para as empresas também está atrelado à sinergia do tema com outras áreas de negócio, ou seja, os resultados obtidos podem agregar valor a produtos e serviços oferecidos, melhorar a imagem da organização no mercado, aumentar a competitividade e fortalecer o relacionamento com outras empresas do setor e com fornecedores e assim promover a expansão da rede de parceiros. Outro benefício é poder identificar o grau de sustentabilidade por porte, setor e região, conteúdo disponível num diagnóstico personalizado a todas as empresas participantes que concluem as respostas do estudo.
É importante frisar que adotar uma cultura de sustentabilidade é um diferencial competitivo para indústrias de todos os portes. Desde micro e pequenos até grandes corporações. Essas medidas geram importantes resultados com clientes, ampliam oportunidades nos mercados de atuação, além de fortalecerem a imagem positiva da empresa” completa Machado.
A fase de respostas ao questionário da 3ª edição da Bússola da Sustentabilidade vai até dia 30 de novembro. O acesso está disponível no site bussoladasustentabilidade.org.br, que também traz mais detalhes do projeto.
*** Mais informações podem ser obtidas pelo whatsapp (41) 9 8865-6719
Conselho discute ações do programa Descomplica Telecom
O Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep recebeu, em reunião nesta segunda-feira (03/10), o superintendente Geral de Inovação do governo do Paraná, André Telles. Ligada à Secretaria da Casa Civil, a superintendência é a responsável pela condução do programa Descomplica Telecom, que busca resolver os principais gargalos do setor no Estado, em três frentes: legislação, segurança e conectividade rural.
Desde seu início, em 2020, o Descomplica Telecom conta com participação ativa do Conselho da Fiep, que coordena os grupos de trabalho voltados para o aprimoramento da legislação da área e para a melhoria da conectividade rural. Na reunião desta segunda, foram debatidas algumas estratégias para a retomada das atividades do programa.
À frente da superintendência desde maio, Telles afirmou que vem se inteirando sobre os temas tratados pelo Descomplica Telecom. “Em cada uma das três vertentes a gente sabe que têm processos em que o governo pode contribuir ou que faz parte. Pela superintendência, queremos deixar bem claro que a gente quer voltar a auxiliar em todo esse processo, dando a devida importância à temática da conectividade”, disse.
Sobre o aprimoramento das legislações municipais, Telles relatou que a superintendência está elaborando uma cartilha em que abordará várias questões legais relacionadas à inovação. Nesse material, que será destinado a secretários e lideranças que estão à frente de ações de inovação nos municípios, serão inseridas também informações sobre a necessidade de legislações adequadas para a instalação antenas de telecomunicação. Para isso, será sugerida a minuta de um projeto de lei proposta pela Conexis Brasil Digital, associação nacional que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade.
O coordenador do Conselho da Fiep, Pedro Américo de Abreu Junior, agradeceu os representantes do governo pela atenção que demonstram com as questões do setor. “Desde que se criou o Descomplica Telecom, temos recebido apoio e percebido vontade do governo estadual em desenvolver esses temas. São temas que têm sido recorrentes e relevantes, e ter esse apoio é gratificante”, declarou.
Workshop de segurança
Durante a reunião do Conselho, foi discutida ainda a organização
de um workshop voltado para a frente de segurança do Descomplica Telecom, que tem como foco principal buscar caminhos
para a redução do número de furtos e roubos de cabos e equipamentos. Um problema que compromete a prestação
dos serviços de telecomunicações para empresas e toda a população.
A ser ministrado por técnicos das áreas de segurança da Conexis e das operadoras, o workshop pretende reunir representantes das áreas de inteligência e operacional das polícias Militar e Civil, além da Secretaria de Estado da Segurança Pública, para que conheçam os principais problemas enfrentados pelas companhias do setor. A intenção é contribuir para a definição de estratégias de combate a esse tipo de crime no Paraná, um dos estados que, nos últimos anos, vem apresentando maior crescimento no número de ocorrências em todo o país, segundo levantamento da Conexis.
Conselho discute ações do programa Descomplica Telecom
Modalidade
Reunião teve participação do superintendente Geral de Inovação do governo estadual, André Telles
Local
O Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep recebeu, em reunião nesta segunda-feira (03/10), o superintendente Geral de Inovação do governo do Paraná, André Telles. Ligada à Secretaria da Casa Civil, a superintendência é a responsável pela condução do programa Descomplica Telecom, que busca resolver os principais gargalos do setor no Estado, em três frentes: legislação, segurança e conectividade rural.
Desde seu início, em 2020, o Descomplica Telecom conta com participação ativa do Conselho da Fiep, que coordena os grupos de trabalho voltados para o aprimoramento da legislação da área e para a melhoria da conectividade rural. Na reunião desta segunda, foram debatidas algumas estratégias para a retomada das atividades do programa.
À frente da superintendência desde maio, Telles afirmou que vem se inteirando sobre os temas tratados pelo Descomplica Telecom. “Em cada uma das três vertentes a gente sabe que têm processos em que o governo pode contribuir ou que faz parte. Pela superintendência, queremos deixar bem claro que a gente quer voltar a auxiliar em todo esse processo, dando a devida importância à temática da conectividade”, disse.
Sobre o aprimoramento das legislações municipais, Telles relatou que a superintendência está elaborando uma cartilha em que abordará várias questões legais relacionadas à inovação. Nesse material, que será destinado a secretários e lideranças que estão à frente de ações de inovação nos municípios, serão inseridas também informações sobre a necessidade de legislações adequadas para a instalação antenas de telecomunicação. Para isso, será sugerida a minuta de um projeto de lei proposta pela Conexis Brasil Digital, associação nacional que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade.
O coordenador do Conselho da Fiep, Pedro Américo de Abreu Junior, agradeceu os representantes do governo pela atenção que demonstram com as questões do setor. “Desde que se criou o Descomplica Telecom, temos recebido apoio e percebido vontade do governo estadual em desenvolver esses temas. São temas que têm sido recorrentes e relevantes, e ter esse apoio é gratificante”, declarou.
Workshop de segurança
Durante a reunião do Conselho, foi discutida ainda a organização
de um workshop voltado para a frente de segurança do Descomplica Telecom, que tem como foco principal buscar caminhos
para a redução do número de furtos e roubos de cabos e equipamentos. Um problema que compromete a prestação
dos serviços de telecomunicações para empresas e toda a população.
A ser ministrado por técnicos das áreas de segurança da Conexis e das operadoras, o workshop pretende reunir representantes das áreas de inteligência e operacional das polícias Militar e Civil, além da Secretaria de Estado da Segurança Pública, para que conheçam os principais problemas enfrentados pelas companhias do setor. A intenção é contribuir para a definição de estratégias de combate a esse tipo de crime no Paraná, um dos estados que, nos últimos anos, vem apresentando maior crescimento no número de ocorrências em todo o país, segundo levantamento da Conexis.
Implantação do mercado livre de gás natural no Paraná é tema de consulta pública
Desde segunda-feira (03/10), a população paranaense pode participar da primeira etapa do processo de implantação do mercado livre de comercialização de gás canalizado no Paraná. Trata-se de uma consulta pública da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Paraná (Agepar), que visa receber contribuições sobre a elaboração de regras e diretrizes para o estabelecimento de contratos que futuramente serão firmados por empresas que aderirem ao mercado livre de gás.
A implantação desse novo modelo possibilitará que as empresas negociem o valor da molécula de gás diretamente com os supridores, podendo obter condições e preços mais atrativos para sua compra. Atualmente, a Compagas detém o monopólio da concessão e distribuição de gás canalizado em todo o Paraná, a partir do gás natural adquirido da Petrobras, a principal supridora do Estado.
No modelo atual, portanto, além da margem cobrada pela Compagas para efetuar o serviço de distribuição do gás, o valor da molécula também é repassado ao consumidor final por meio da tarifa. Após a implantação do mercado livre no Estado, como a companhia fará somente a distribuição do gás canalizado para as empresas que aderirem ao novo modelo, será cobrada uma tarifa diferenciada pela prestação deste serviço. Para consumidores que não aderirem ao mercado livre, as tarifas continuarão incluindo o custo da molécula do gás.
“A definição de regras e diretrizes para o estabelecimento dos Contratos de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD), objeto desta consulta pública, é o principal instrumento regulatório para a implantação do mercado livre de comercialização de gás canalizado no Paraná. Entretanto, ainda é necessário que se cumpram outras etapas regulatórias até que o mercado livre esteja de fato consolidado. Em todas elas, serão realizadas outras consultas públicas para receber contribuições da população”, esclarece Carlos Vinícius Rodrigues, chefe da Coordenadoria de Distribuição de Gás Canalizado da Agepar.
A proposta apresentada na Nota Técnica, disponível nesta primeira consulta pública, também inclui valores transitórios para as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), que serão aplicadas no mercado livre de comercialização de gás. “Essas tabelas tarifárias transitórias envolvem os segmentos não-residenciais, especialmente o setor industrial. Além disso, por meio de manifestação do Poder Concedente e da Concessionária, como objeto complementar desta consulta, foram propostas tabelas tarifárias para os segmentos de termoelétrica, produção de fertilizantes e refino de petróleo, que têm potencial de se desenvolver no Estado do Paraná e com potencial de alavancar a atividade de distribuição de gás canalizado", completa Rodrigues.
Como participar
Homologada pelo Conselho Diretor da Agepar em reunião realizada no dia 27 de setembro,
esta primeira consulta pública referente à implantação do mercado livre de comercialização
de gás fica aberta até o dia 3 de novembro. Durante esse período, qualquer cidadão, independente
de sua formação acadêmica e área de atuação, pode participar da consulta, assim como
empresas, associações e outras entidades.
Para enviar suas contribuições, os interessados devem acessar o site https://www.agepar.pr.gov.br/Pagina/Consultas-Publicas. Não serão analisadas contribuições anônimas, conforme vedação constitucional ao anonimato, prescrito no art. 5º, inc. IV, da Constituição Federal. Também não haverá respostas individualizadas para as contribuições, que serão analisadas em conjunto.
Implantação do mercado livre de gás natural no Paraná é tema de consulta pública
Modalidade
Lançada pela Agepar, consulta fica aberta até o dia 3 de novembro
Local
Desde segunda-feira (03/10), a população paranaense pode participar da primeira etapa do processo de implantação do mercado livre de comercialização de gás canalizado no Paraná. Trata-se de uma consulta pública da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Paraná (Agepar), que visa receber contribuições sobre a elaboração de regras e diretrizes para o estabelecimento de contratos que futuramente serão firmados por empresas que aderirem ao mercado livre de gás.
A implantação desse novo modelo possibilitará que as empresas negociem o valor da molécula de gás diretamente com os supridores, podendo obter condições e preços mais atrativos para sua compra. Atualmente, a Compagas detém o monopólio da concessão e distribuição de gás canalizado em todo o Paraná, a partir do gás natural adquirido da Petrobras, a principal supridora do Estado.
No modelo atual, portanto, além da margem cobrada pela Compagas para efetuar o serviço de distribuição do gás, o valor da molécula também é repassado ao consumidor final por meio da tarifa. Após a implantação do mercado livre no Estado, como a companhia fará somente a distribuição do gás canalizado para as empresas que aderirem ao novo modelo, será cobrada uma tarifa diferenciada pela prestação deste serviço. Para consumidores que não aderirem ao mercado livre, as tarifas continuarão incluindo o custo da molécula do gás.
“A definição de regras e diretrizes para o estabelecimento dos Contratos de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD), objeto desta consulta pública, é o principal instrumento regulatório para a implantação do mercado livre de comercialização de gás canalizado no Paraná. Entretanto, ainda é necessário que se cumpram outras etapas regulatórias até que o mercado livre esteja de fato consolidado. Em todas elas, serão realizadas outras consultas públicas para receber contribuições da população”, esclarece Carlos Vinícius Rodrigues, chefe da Coordenadoria de Distribuição de Gás Canalizado da Agepar.
A proposta apresentada na Nota Técnica, disponível nesta primeira consulta pública, também inclui valores transitórios para as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), que serão aplicadas no mercado livre de comercialização de gás. “Essas tabelas tarifárias transitórias envolvem os segmentos não-residenciais, especialmente o setor industrial. Além disso, por meio de manifestação do Poder Concedente e da Concessionária, como objeto complementar desta consulta, foram propostas tabelas tarifárias para os segmentos de termoelétrica, produção de fertilizantes e refino de petróleo, que têm potencial de se desenvolver no Estado do Paraná e com potencial de alavancar a atividade de distribuição de gás canalizado", completa Rodrigues.
Como participar
Homologada pelo Conselho Diretor da Agepar em reunião realizada no dia 27 de setembro,
esta primeira consulta pública referente à implantação do mercado livre de comercialização
de gás fica aberta até o dia 3 de novembro. Durante esse período, qualquer cidadão, independente
de sua formação acadêmica e área de atuação, pode participar da consulta, assim como
empresas, associações e outras entidades.
Para enviar suas contribuições, os interessados devem acessar o site https://www.agepar.pr.gov.br/Pagina/Consultas-Publicas. Não serão analisadas contribuições anônimas, conforme vedação constitucional ao anonimato, prescrito no art. 5º, inc. IV, da Constituição Federal. Também não haverá respostas individualizadas para as contribuições, que serão analisadas em conjunto.
Novos caminhos para a saúde no Brasil serão tema de encontro em Curitiba
Pesquisadores, acadêmicos, empresários, representantes da indústria, de startups e profissionais da saúde em áreas de pesquisa e desenvolvimento participam do 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados voltados ao setor da saúde.
O evento gratuito acontece no Campus da Indústria, em Curitiba, de 18 a 20 de outubro, em formato híbrido (presencial e online), numa promoção da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e do Sebrae/PR, em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe, Loccus, PUC/PR e apoio do Tecpar, Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Nos três dias de programação, participantes e entusiastas da ciência e da tecnologia poderão debater temas, conhecer estudos e pesquisas e trocar experiências com convidados de renome nacional e internacional. Dentro da temática principal de biotecnologia em saúde serão apresentadas atualizações e perspectivas sobre terapias e diagnósticos avançados, pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico na área, além de inovações em produtos e processos, informações sobre legislação, fomento, assuntos regulatórios e técnicas relacionadas à medicina de precisão.
A biotecnologia é uma área transversal que impacta diversos segmentos econômicos. Desenvolve tecnologia a partir de organismos vivos, utilizando processos celulares e biomoleculares para criar ou modificar produtos e trazer soluções para melhorar a vida das pessoas. Por meio da biotecnologia é possível, por exemplo, prevenir doenças, melhorar a efetividade de tratamentos, reduzir a gravidade e a mortalidade, além de promover o diagnóstico precoce. Outra aplicação é para reduzir custos, simplificar e acelerar processos de diversos segmentos da cadeia produtiva industrial. A biotecnologia também está presente no desenvolvimento de medicamentos e vacinas, na fermentação de bebidas, destinação de resíduos sólidos e até na produção de novos combustíveis.
Segundo o Relatório de Inteligência Nacional Americano, 20% da atividade econômica mundial até 2040 estará focada em atividades ligadas à biotecnologia. “Temos ciência da relevância do tema para a sociedade nos próximos anos”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Carlos Valter Martins Pedro. “Por esse motivo, criamos a Rota Estratégica de Biotecnologia, que se reúne regularmente com parceiros e profissionais de mercado para debater o tema. A biotecnologia industrial é um dos segmentos mais promissores e precisamos levar informação para aproximar essa inovação das indústrias paranaenses. Esse é o caminho para o futuro”, reforça.
Para a consultora do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski, a biotecnologia atrai oportunidades para as micro e pequenas empresas, pois o Brasil tem um grande potencial de mercado neste setor. “Podemos ver que muitas startups estão percebendo a importância da biotecnologia, pois é um mercado muito ligado à área da saúde, do bem-estar, da bioenergia e também do agronegócio. Com esse encontro, o nosso objetivo é que as empresas consigam identificar essas oportunidades”, afirma.
Já para o gerente de Desenvolvimento de Negócios do IBMP, Lucas Rossetti Nascimento, a biotecnologia voltada à Saúde Paraná vem sendo destaque e consolidando-se como um ativo importante para geração e nacionalização de tecnologias para terapia e diagnósticos. “Tudo isso é devido ao seu completo ecossistema de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e produção cada vez mais em sinergia. A criação deste 1º Encontro vem para coroar toda essa evolução e conquistas, apresentando o trabalho feito por aqui, com envolvimento do IBMP”, afirma.
“Esse evento é fruto de uma demanda que envolve professores universitários, pesquisadores e empresas de biotecnologia para desenvolver e aprimorar a biotecnologia na saúde no Paraná”, destaca Katherine Athayde Teixeira de Carvalho, professora doutora do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe.
Katherine projeta que o encontro poderá ser um divisor de águas entre as terapias e diagnósticos convencionais e a nova era de terapias biológicas baseadas em células e seus derivados, assim como para os diagnósticos incorporando nano-sensores biológicos e biomarcadores. “Isso agregará ao Paraná uma chamada para revisar as políticas de incentivo na área, tanto em pesquisa quanto na implantação de startups e empresas correlatas”, acredita
Centro do debate
Entre os destaques da programação e convidados especiais, o doutor Marco Aurelio
Krieger, vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, que abordará
a experiência em insumos biológicos no Brasil, e Bruno Solano de Freitas Souza, também da Fiocruz e do
Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, apresentará o tema Terapia Celular na Covid 19. Do Instituto Butantan, de
São Paulo, o médico Lucas Eduardo Botelho de Souza traz estudos avançados para Terapia com células
T geneticamente modificadas. O também doutor Augusto Claudio Cuello, da McGill University, do Canadá, falará
sobre Degeneração e regeneração neuronal.
A Bioengenharia de tecido ósseo utilizando células-tronco será o tema da pesquisadora Daniela Franco Bueno, do Hospital Sírio Libanês e do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, de São Paulo. Do Paraná, com foco na indústria farmacêutica, o professor da UFPR, Valderílio Feijó Azevedo, apresenta Medicamentos Biológicos e biossimilares. E, da PUC/PR, a doutora Carmem Lucia Kuniyoshi apresenta produtos de terapia celular avançada – aplicação em pesquisa clínica e uso terapêutico.
O evento é gratuito mediante a doação de um pacote de fraldas para o Hospital Pequeno Príncipe. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link, onde também é possível conferir a programação completa.
Mais informações sobre o 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados podem ser obtidas pelo faleconoscoerbiotec@gmail.com.
SERVIÇO
Data: 18 a 20 de outubro de 2022
Local: Campus da Indústria do Sistema
Fiep (Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico – Curitiba/PR)
Formato: Híbrido (presencial
e on-line) e gratuito.
Novos caminhos para a saúde no Brasil serão tema de encontro em Curitiba
Modalidade
1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados acontece de 18 a 20 de outubro
Local
Pesquisadores, acadêmicos, empresários, representantes da indústria, de startups e profissionais da saúde em áreas de pesquisa e desenvolvimento participam do 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados voltados ao setor da saúde.
O evento gratuito acontece no Campus da Indústria, em Curitiba, de 18 a 20 de outubro, em formato híbrido (presencial e online), numa promoção da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e do Sebrae/PR, em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe, Loccus, PUC/PR e apoio do Tecpar, Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Nos três dias de programação, participantes e entusiastas da ciência e da tecnologia poderão debater temas, conhecer estudos e pesquisas e trocar experiências com convidados de renome nacional e internacional. Dentro da temática principal de biotecnologia em saúde serão apresentadas atualizações e perspectivas sobre terapias e diagnósticos avançados, pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico na área, além de inovações em produtos e processos, informações sobre legislação, fomento, assuntos regulatórios e técnicas relacionadas à medicina de precisão.
A biotecnologia é uma área transversal que impacta diversos segmentos econômicos. Desenvolve tecnologia a partir de organismos vivos, utilizando processos celulares e biomoleculares para criar ou modificar produtos e trazer soluções para melhorar a vida das pessoas. Por meio da biotecnologia é possível, por exemplo, prevenir doenças, melhorar a efetividade de tratamentos, reduzir a gravidade e a mortalidade, além de promover o diagnóstico precoce. Outra aplicação é para reduzir custos, simplificar e acelerar processos de diversos segmentos da cadeia produtiva industrial. A biotecnologia também está presente no desenvolvimento de medicamentos e vacinas, na fermentação de bebidas, destinação de resíduos sólidos e até na produção de novos combustíveis.
Segundo o Relatório de Inteligência Nacional Americano, 20% da atividade econômica mundial até 2040 estará focada em atividades ligadas à biotecnologia. “Temos ciência da relevância do tema para a sociedade nos próximos anos”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Carlos Valter Martins Pedro. “Por esse motivo, criamos a Rota Estratégica de Biotecnologia, que se reúne regularmente com parceiros e profissionais de mercado para debater o tema. A biotecnologia industrial é um dos segmentos mais promissores e precisamos levar informação para aproximar essa inovação das indústrias paranaenses. Esse é o caminho para o futuro”, reforça.
Para a consultora do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski, a biotecnologia atrai oportunidades para as micro e pequenas empresas, pois o Brasil tem um grande potencial de mercado neste setor. “Podemos ver que muitas startups estão percebendo a importância da biotecnologia, pois é um mercado muito ligado à área da saúde, do bem-estar, da bioenergia e também do agronegócio. Com esse encontro, o nosso objetivo é que as empresas consigam identificar essas oportunidades”, afirma.
Já para o gerente de Desenvolvimento de Negócios do IBMP, Lucas Rossetti Nascimento, a biotecnologia voltada à Saúde Paraná vem sendo destaque e consolidando-se como um ativo importante para geração e nacionalização de tecnologias para terapia e diagnósticos. “Tudo isso é devido ao seu completo ecossistema de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e produção cada vez mais em sinergia. A criação deste 1º Encontro vem para coroar toda essa evolução e conquistas, apresentando o trabalho feito por aqui, com envolvimento do IBMP”, afirma.
“Esse evento é fruto de uma demanda que envolve professores universitários, pesquisadores e empresas de biotecnologia para desenvolver e aprimorar a biotecnologia na saúde no Paraná”, destaca Katherine Athayde Teixeira de Carvalho, professora doutora do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe.
Katherine projeta que o encontro poderá ser um divisor de águas entre as terapias e diagnósticos convencionais e a nova era de terapias biológicas baseadas em células e seus derivados, assim como para os diagnósticos incorporando nano-sensores biológicos e biomarcadores. “Isso agregará ao Paraná uma chamada para revisar as políticas de incentivo na área, tanto em pesquisa quanto na implantação de startups e empresas correlatas”, acredita
Centro do debate
Entre os destaques da programação e convidados especiais, o doutor Marco Aurelio
Krieger, vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, que abordará
a experiência em insumos biológicos no Brasil, e Bruno Solano de Freitas Souza, também da Fiocruz e do
Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, apresentará o tema Terapia Celular na Covid 19. Do Instituto Butantan, de
São Paulo, o médico Lucas Eduardo Botelho de Souza traz estudos avançados para Terapia com células
T geneticamente modificadas. O também doutor Augusto Claudio Cuello, da McGill University, do Canadá, falará
sobre Degeneração e regeneração neuronal.
A Bioengenharia de tecido ósseo utilizando células-tronco será o tema da pesquisadora Daniela Franco Bueno, do Hospital Sírio Libanês e do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, de São Paulo. Do Paraná, com foco na indústria farmacêutica, o professor da UFPR, Valderílio Feijó Azevedo, apresenta Medicamentos Biológicos e biossimilares. E, da PUC/PR, a doutora Carmem Lucia Kuniyoshi apresenta produtos de terapia celular avançada – aplicação em pesquisa clínica e uso terapêutico.
O evento é gratuito mediante a doação de um pacote de fraldas para o Hospital Pequeno Príncipe. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link, onde também é possível conferir a programação completa.
Mais informações sobre o 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados podem ser obtidas pelo faleconoscoerbiotec@gmail.com.
SERVIÇO
Data: 18 a 20 de outubro de 2022
Local: Campus da Indústria do Sistema
Fiep (Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico – Curitiba/PR)
Formato: Híbrido (presencial
e on-line) e gratuito.
Cenário do sistema elétrico e pesquisas do Lactec são apresentadas em reunião
Após períodos de incertezas em decorrência da crise hídrica vivida em 2020 e 2021, o abastecimento de energia elétrica no país atravessa momento de estabilidade graças à recuperação nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Esse panorama foi apresentado durante reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, nesta quarta-feira (14/09), por representante do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). A reunião foi realizada na sede do Lactec no Campus da Indústria, em Curitiba. Atualmente, o instituto de pesquisa desenvolve um projeto em parceria com o ONS para análise de vazão em algumas bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste. Os integrantes do Conselho conheceram, ainda, as instalações do Laboratório de Eletrônica do Lactec.
A atuação do ONS foi apresentada pelo assistente da Diretoria de Planejamento do órgão, Fernando José Carvalho de França. Hoje, o SIN é composto por 1.157 usinas geradoras de energia, de diferentes matrizes, administradas por 804 agentes. Já a rede de transmissão soma quase 170 mil quilômetros, mantida por 258 agentes, com a expectativa de ultrapassar 200 mil quilômetros até 2026. “O setor elétrico é bastante complexo, tem uma multiplicidade de atores”, disse.
Entre esses atores estão também vários órgãos governamentais ou atrelados à gestão pública que regulam, fiscalizam e administram esse setor. “Nessa constelação, o ONS é um órgão que foi criado para cuidar exclusivamente da operação do sistema. Uma figura que pudesse ser desprovida de qualquer interesse do resultado comercial da operação para que pudesse buscar a melhor operação possível em cada momento”, explicou. “A nossa missão é garantir o suprimento de energia elétrica no país, com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo global de operação”, completou.
Como 62% da geração brasileira é proveniente de usinas hidrelétricas, a questão hídrica é fundamental para o setor. “O sistema é majoritariamente hidrelétrico e ainda por um tempo razoável vai continuar a ser. Temos a felicidade de dispor de bacias hidrográficas espalhadas por um território que é praticamente continental e explorar a diversidade das hidrologias dessas bacias, esse é um grande diferencial do sistema interligado brasileiro. A gente tira partido da diversidade das condições hidrológicas dessas bacias e com isso consegue reduzir investimentos e o custo de operação”, afirmou.
Ao mesmo tempo, esse cenário traz desafios em momentos de crise hídrica, como a ocorrida em 2020 e 2021, em que a geração hidrelétrica foi reduzida, obrigando o maior uso de termelétricas, o que impactou diretamente na alta de custos da energia. Mas, segundo França, o cenário atual já é de estabilidade nos reservatórios, garantindo que os próximos meses serão mais tranquilos nesse ponto. “Viemos em uma sequência em 2020 e 2021 bastante estressante, mas em 2022 felizmente a gente está com uma condição de operação razoavelmente confortável, tem sido para nós um ano de alívio”, disse. “Em termos de análise prospectiva, a gente não tem nenhum ponto de atenção em relação ao atendimento energético até a virada do próximo período úmido. Estamos em um ponto de operação confortável e os recursos que a gente tem já são suficientes para que a gente consiga atender tanto a demanda de energia como a potência”, acrescentou.
Estudo de vazão
Para auxiliar no planejamento e prospecção que permanentemente realiza,
o ONS contratou recentemente estudos de análise e revisão de vazões nas principais bacias hidrográficas
brasileiras, que alimentam os reservatórios das hidrelétricas. Dois desses levantamentos estão sendo
realizados pelo Lactec, instituto paranaense que está entre os principais do Brasil em termos de pesquisa, desenvolvimento
e inovação.
Na reunião do Conselho, o coordenador do projeto e pesquisador da área de Meio Ambiente do Lactec, João Paulo Jankowski Saboia, apresentou o status do estudo, que tem 20 meses para ser concluído. Ele explicou que a revisão a cargo do instituto se refere a bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste, abrangendo os rios Paraná, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, Paraguai, Capivari, Iguaçu, Itajaí, Antas, Jacuí, Uruguai e Ijuí. Elas concentram 100 reservatórios de usinas hidrelétricas, com área de drenagem de aproximadamente 1,4 milhão de quilômetros quadrados.
Referência no setor elétrico
Os integrantes do Conselho conheceram, ainda, projetos que são
desenvolvidos pelo Laboratório de Eletrônica do Lactec, muitos deles desenvolvidos em parceria com operadoras
de energia de todo o país. “Temos o privilégio de ter um setor energético muito bem-organizado
e limpo, com uma matriz extremamente renovável considerando as nossas hidrelétricas, mas nada acontece sem a
tecnologia”, ressaltou o presidente do instituto, Luiz Fernando Vianna. “Para cada nova tecnologia que surge,
você precisa de inovação, pesquisa e desenvolvimento, e o Lactec está preparado para isso”,
completou.
Entre outros projetos apresentados ao Conselho, um dos destaques é a iniciativa desenvolvida em parceria com a Copel para a instalação de medidores inteligentes em unidades consumidoras. Um piloto do projeto está em implantação no município de Ipiranga, na região dos Campos Gerais, com a intenção de transformar a cidade na primeira do país a ter todas as unidades atendidas por esse tipo de medidor.
Cenário do sistema elétrico e pesquisas do Lactec são apresentadas em reunião
Modalidade
Integrantes do Conselho Temático de Energia também visitaram o Laboratório de Eletrônica do instituto
Local
Após períodos de incertezas em decorrência da crise hídrica vivida em 2020 e 2021, o abastecimento de energia elétrica no país atravessa momento de estabilidade graças à recuperação nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Esse panorama foi apresentado durante reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, nesta quarta-feira (14/09), por representante do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). A reunião foi realizada na sede do Lactec no Campus da Indústria, em Curitiba. Atualmente, o instituto de pesquisa desenvolve um projeto em parceria com o ONS para análise de vazão em algumas bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste. Os integrantes do Conselho conheceram, ainda, as instalações do Laboratório de Eletrônica do Lactec.
A atuação do ONS foi apresentada pelo assistente da Diretoria de Planejamento do órgão, Fernando José Carvalho de França. Hoje, o SIN é composto por 1.157 usinas geradoras de energia, de diferentes matrizes, administradas por 804 agentes. Já a rede de transmissão soma quase 170 mil quilômetros, mantida por 258 agentes, com a expectativa de ultrapassar 200 mil quilômetros até 2026. “O setor elétrico é bastante complexo, tem uma multiplicidade de atores”, disse.
Entre esses atores estão também vários órgãos governamentais ou atrelados à gestão pública que regulam, fiscalizam e administram esse setor. “Nessa constelação, o ONS é um órgão que foi criado para cuidar exclusivamente da operação do sistema. Uma figura que pudesse ser desprovida de qualquer interesse do resultado comercial da operação para que pudesse buscar a melhor operação possível em cada momento”, explicou. “A nossa missão é garantir o suprimento de energia elétrica no país, com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo global de operação”, completou.
Como 62% da geração brasileira é proveniente de usinas hidrelétricas, a questão hídrica é fundamental para o setor. “O sistema é majoritariamente hidrelétrico e ainda por um tempo razoável vai continuar a ser. Temos a felicidade de dispor de bacias hidrográficas espalhadas por um território que é praticamente continental e explorar a diversidade das hidrologias dessas bacias, esse é um grande diferencial do sistema interligado brasileiro. A gente tira partido da diversidade das condições hidrológicas dessas bacias e com isso consegue reduzir investimentos e o custo de operação”, afirmou.
Ao mesmo tempo, esse cenário traz desafios em momentos de crise hídrica, como a ocorrida em 2020 e 2021, em que a geração hidrelétrica foi reduzida, obrigando o maior uso de termelétricas, o que impactou diretamente na alta de custos da energia. Mas, segundo França, o cenário atual já é de estabilidade nos reservatórios, garantindo que os próximos meses serão mais tranquilos nesse ponto. “Viemos em uma sequência em 2020 e 2021 bastante estressante, mas em 2022 felizmente a gente está com uma condição de operação razoavelmente confortável, tem sido para nós um ano de alívio”, disse. “Em termos de análise prospectiva, a gente não tem nenhum ponto de atenção em relação ao atendimento energético até a virada do próximo período úmido. Estamos em um ponto de operação confortável e os recursos que a gente tem já são suficientes para que a gente consiga atender tanto a demanda de energia como a potência”, acrescentou.
Estudo de vazão
Para auxiliar no planejamento e prospecção que permanentemente realiza,
o ONS contratou recentemente estudos de análise e revisão de vazões nas principais bacias hidrográficas
brasileiras, que alimentam os reservatórios das hidrelétricas. Dois desses levantamentos estão sendo
realizados pelo Lactec, instituto paranaense que está entre os principais do Brasil em termos de pesquisa, desenvolvimento
e inovação.
Na reunião do Conselho, o coordenador do projeto e pesquisador da área de Meio Ambiente do Lactec, João Paulo Jankowski Saboia, apresentou o status do estudo, que tem 20 meses para ser concluído. Ele explicou que a revisão a cargo do instituto se refere a bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste, abrangendo os rios Paraná, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, Paraguai, Capivari, Iguaçu, Itajaí, Antas, Jacuí, Uruguai e Ijuí. Elas concentram 100 reservatórios de usinas hidrelétricas, com área de drenagem de aproximadamente 1,4 milhão de quilômetros quadrados.
Referência no setor elétrico
Os integrantes do Conselho conheceram, ainda, projetos que são
desenvolvidos pelo Laboratório de Eletrônica do Lactec, muitos deles desenvolvidos em parceria com operadoras
de energia de todo o país. “Temos o privilégio de ter um setor energético muito bem-organizado
e limpo, com uma matriz extremamente renovável considerando as nossas hidrelétricas, mas nada acontece sem a
tecnologia”, ressaltou o presidente do instituto, Luiz Fernando Vianna. “Para cada nova tecnologia que surge,
você precisa de inovação, pesquisa e desenvolvimento, e o Lactec está preparado para isso”,
completou.
Entre outros projetos apresentados ao Conselho, um dos destaques é a iniciativa desenvolvida em parceria com a Copel para a instalação de medidores inteligentes em unidades consumidoras. Um piloto do projeto está em implantação no município de Ipiranga, na região dos Campos Gerais, com a intenção de transformar a cidade na primeira do país a ter todas as unidades atendidas por esse tipo de medidor.
Presidente da ApexBrasil aponta principais desafios para o comércio exterior brasileiro
Aumentar a base de empresas exportadoras, diversificar a pauta de produtos vendidos para o exterior e ampliar o número de países com que o Brasil mantém relações comerciais. Esses são os três grandes desafios para o comércio exterior brasileiro, na opinião do embaixador Augusto Pestana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Nesta quinta-feira (1º), ele foi o principal palestrante do segundo dia do II Seminário de Negócios Internacionais do Paraná, organizado pelo World Trade Center (WTC) Curitiba, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), por meio de seu Centro Internacional de Negócios (CIN).
A abertura do segundo dia de programação do evento contou com a presença do presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, que destacou a importância das ações promovidas pela ApexBrasil para incentivar as exportações brasileiras. Segundo ele, a internacionalização das indústrias paranaenses é também uma prioridade para a Federação. “O mercado internacional é muito importante no impulsionamento de negócios para as indústrias do Paraná. E o foco da nossa gestão na Fiep é gerar negócios para as indústrias”, disse. “Eventos como este têm o propósito de contribuir com o acesso a mercados internacionais, e precisamos intensificar nossa relação com outros países e nos complementar”, acrescentou.
Pestana ressaltou que a ApexBrasil está disponível para atender qualquer empresa que tenha interesse em ingressar no mercado internacional. “As portas da Apex estão abertas, tanto em Brasília quanto nos escritórios que temos pelo mundo, uma rede enxuta, que trabalha muito em sintonia com o Ministério das Relações Exteriores e com as embaixadas e consulados. Temos escritórios também nas cinco regiões brasileiras, então sintam-se todos em casa na Apex e usem nossas ferramentas e mecanismos”, afirmou.
Em seguida, o embaixador apontou o que classificou como os três grandes desafios para o comércio exterior brasileiro. O primeiro é a necessidade de ampliar a base de empresas exportadoras. “Hoje, na Apex, nossos clientes estão na casa de 13 a 14 mil empresas que recebem algum tipo de apoio. Algumas dessas empresas estão em processo de qualificação, então não necessariamente exportam. Mas quando a gente olha o potencial do Brasil e pensa nesse mar de CNPJs que tem condições de exportar, a gente vê o grande tamanho do desafio”, declarou.
Segundo ele, esse processo passa, principalmente, pelo ingresso de empresas de pequeno porte no mercado internacional, uma realidade já observada em países desenvolvidos. “Mais empresas significa também mais regiões do Brasil envolvidas. Mesmo no Paraná acredito que existam várias regiões que ainda não tenham se internacionalizado”, disse.
O segundo grande desafio, na opinião de Pestana, é a diversificação da pauta de produtos, bens e serviços exportados pelo Brasil. “E quando a gente pensa nessa diversificação, algo a que a Apex atribui grande importância é a ideia de agregação de valor. Somos um país gigantesco em termos de área, população e economia, e com uma base muito diversificada, então é natural que dessa base diversificada venha também um perfil exportador diversificado”, justificou. “É muito positivo que sejamos um grande ator na exportação de commodities, mas é essencial que tenhamos uma indústria pujante e que seja internacionalizada, assim como o setor de serviços”, completou.
Já o terceiro desafio está ligado à diversificação dos destinos dos produtos brasileiros. “Na história do Brasil, houve vários momentos em que havia um predomínio grande de algum um parceiro comercial. Já tivemos o Reino Unido e os Estados Unidos nessa condição, hoje é a China. Mas é inegável que, do ponto de vista do interesse brasileiro, é importante diversificar essa lista de parceiros. Na Apex, algo que fazemos muito bem com os empresários e associações é estabelecer prioridades para cada setor, não dá para querer abraçar o mundo”, explicou.
O potencial da Índia
Nesse processo de busca por novos mercados, Pestana apontou o Oriente Médio
e o Sudeste Asiático como regiões com grande potencial para produtos brasileiros. Em especial, disse que a Índia
deve estar no radar dos empresários do país. “Pelas estatísticas, a gente vê que a Índia
hoje já tem a população da China. Tem um índice menor de desenvolvimento, em termos de renda per
capita, mas está crescendo em ritmo de 8% a 9% ao ano, e continuará crescendo”, destacou. “Há
uma comparação de que a Índia é hoje o que a China era há 20 anos. A China não era
um parceiro econômico relevante do Brasil, era um processo que começava. E, daqui a 20 anos, não tenho
a menor dúvida de que a Índia será um dos maiores, senão o maior parceiro comercial do Brasil”,
afirmou.
Quanto à atração de investimentos estrangeiros para o Brasil – outra linha de ação da Apex – Pestana chamou a atenção para um movimento de realocação de cadeias produtivas globais, que vem sendo observado após a pandemia e o conflito no Leste Europeu. “Os Estados Unidos e a América do Norte talvez ofereçam uma oportunidade única pelas consequências de longo prazo da pandemia e das tensões geopolíticas. As cadeias globais de valor se espalharam, com forte exposição em mercados asiáticos. Agora há a percepção de que o alongamento dessas cadeias é uma fragilidade e várias empresas estão procurando encurtá-las”, explicou.
Para ele, o Brasil surge como um país que tem todas as condições para aproveitar esses novos fluxos de comércio. “É algo em que a Apex tem procurado trabalhar, que pode ser uma verdadeira revolução na economia brasileira, e não tenho dúvidas de que o Paraná vai se beneficiar muito disso”, concluiu. Em sua opinião, as indústrias farmacêutica e de semicondutores, além do setor de energia, estão entre os que têm maior potencial para atração de investimentos com essa nova realidade.
Outros temas
Além da palestra do presidente da ApexBrasil, a programação do II Seminário
de Negócios Internacionais do Paraná foi encerrada com dois painéis de debates. O primeiro, com o tema
“Como a cultura influencia os negócios internacionais”, contou com a participação de profissionais
da Renault, AON, Philip Morris, Grupo Boticário e Electrolux. O segundo, sobre “Aceleração digital
e inovações no comércio exterior”, teve participação de profissionais de empresas
e instituições como Digicity Tecnologia S/A, iCities, Observatório Sistema Fiep, Deloitte e IBM. Houve,
ainda, uma palestra com o vice-conselheiro sênior para Assuntos Comerciais na Embaixada dos Estados Unidos no Brasil,
Joel Reynoso.
Presidente da ApexBrasil aponta principais desafios para o comércio exterior brasileiro
Modalidade
Embaixador Augusto Pestana foi o principal palestrante do segundo dia do Seminário de Negócios Internacionais do Paraná
Local
Aumentar a base de empresas exportadoras, diversificar a pauta de produtos vendidos para o exterior e ampliar o número de países com que o Brasil mantém relações comerciais. Esses são os três grandes desafios para o comércio exterior brasileiro, na opinião do embaixador Augusto Pestana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Nesta quinta-feira (1º), ele foi o principal palestrante do segundo dia do II Seminário de Negócios Internacionais do Paraná, organizado pelo World Trade Center (WTC) Curitiba, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), por meio de seu Centro Internacional de Negócios (CIN).
A abertura do segundo dia de programação do evento contou com a presença do presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, que destacou a importância das ações promovidas pela ApexBrasil para incentivar as exportações brasileiras. Segundo ele, a internacionalização das indústrias paranaenses é também uma prioridade para a Federação. “O mercado internacional é muito importante no impulsionamento de negócios para as indústrias do Paraná. E o foco da nossa gestão na Fiep é gerar negócios para as indústrias”, disse. “Eventos como este têm o propósito de contribuir com o acesso a mercados internacionais, e precisamos intensificar nossa relação com outros países e nos complementar”, acrescentou.
Pestana ressaltou que a ApexBrasil está disponível para atender qualquer empresa que tenha interesse em ingressar no mercado internacional. “As portas da Apex estão abertas, tanto em Brasília quanto nos escritórios que temos pelo mundo, uma rede enxuta, que trabalha muito em sintonia com o Ministério das Relações Exteriores e com as embaixadas e consulados. Temos escritórios também nas cinco regiões brasileiras, então sintam-se todos em casa na Apex e usem nossas ferramentas e mecanismos”, afirmou.
Em seguida, o embaixador apontou o que classificou como os três grandes desafios para o comércio exterior brasileiro. O primeiro é a necessidade de ampliar a base de empresas exportadoras. “Hoje, na Apex, nossos clientes estão na casa de 13 a 14 mil empresas que recebem algum tipo de apoio. Algumas dessas empresas estão em processo de qualificação, então não necessariamente exportam. Mas quando a gente olha o potencial do Brasil e pensa nesse mar de CNPJs que tem condições de exportar, a gente vê o grande tamanho do desafio”, declarou.
Segundo ele, esse processo passa, principalmente, pelo ingresso de empresas de pequeno porte no mercado internacional, uma realidade já observada em países desenvolvidos. “Mais empresas significa também mais regiões do Brasil envolvidas. Mesmo no Paraná acredito que existam várias regiões que ainda não tenham se internacionalizado”, disse.
O segundo grande desafio, na opinião de Pestana, é a diversificação da pauta de produtos, bens e serviços exportados pelo Brasil. “E quando a gente pensa nessa diversificação, algo a que a Apex atribui grande importância é a ideia de agregação de valor. Somos um país gigantesco em termos de área, população e economia, e com uma base muito diversificada, então é natural que dessa base diversificada venha também um perfil exportador diversificado”, justificou. “É muito positivo que sejamos um grande ator na exportação de commodities, mas é essencial que tenhamos uma indústria pujante e que seja internacionalizada, assim como o setor de serviços”, completou.
Já o terceiro desafio está ligado à diversificação dos destinos dos produtos brasileiros. “Na história do Brasil, houve vários momentos em que havia um predomínio grande de algum um parceiro comercial. Já tivemos o Reino Unido e os Estados Unidos nessa condição, hoje é a China. Mas é inegável que, do ponto de vista do interesse brasileiro, é importante diversificar essa lista de parceiros. Na Apex, algo que fazemos muito bem com os empresários e associações é estabelecer prioridades para cada setor, não dá para querer abraçar o mundo”, explicou.
O potencial da Índia
Nesse processo de busca por novos mercados, Pestana apontou o Oriente Médio
e o Sudeste Asiático como regiões com grande potencial para produtos brasileiros. Em especial, disse que a Índia
deve estar no radar dos empresários do país. “Pelas estatísticas, a gente vê que a Índia
hoje já tem a população da China. Tem um índice menor de desenvolvimento, em termos de renda per
capita, mas está crescendo em ritmo de 8% a 9% ao ano, e continuará crescendo”, destacou. “Há
uma comparação de que a Índia é hoje o que a China era há 20 anos. A China não era
um parceiro econômico relevante do Brasil, era um processo que começava. E, daqui a 20 anos, não tenho
a menor dúvida de que a Índia será um dos maiores, senão o maior parceiro comercial do Brasil”,
afirmou.
Quanto à atração de investimentos estrangeiros para o Brasil – outra linha de ação da Apex – Pestana chamou a atenção para um movimento de realocação de cadeias produtivas globais, que vem sendo observado após a pandemia e o conflito no Leste Europeu. “Os Estados Unidos e a América do Norte talvez ofereçam uma oportunidade única pelas consequências de longo prazo da pandemia e das tensões geopolíticas. As cadeias globais de valor se espalharam, com forte exposição em mercados asiáticos. Agora há a percepção de que o alongamento dessas cadeias é uma fragilidade e várias empresas estão procurando encurtá-las”, explicou.
Para ele, o Brasil surge como um país que tem todas as condições para aproveitar esses novos fluxos de comércio. “É algo em que a Apex tem procurado trabalhar, que pode ser uma verdadeira revolução na economia brasileira, e não tenho dúvidas de que o Paraná vai se beneficiar muito disso”, concluiu. Em sua opinião, as indústrias farmacêutica e de semicondutores, além do setor de energia, estão entre os que têm maior potencial para atração de investimentos com essa nova realidade.
Outros temas
Além da palestra do presidente da ApexBrasil, a programação do II Seminário
de Negócios Internacionais do Paraná foi encerrada com dois painéis de debates. O primeiro, com o tema
“Como a cultura influencia os negócios internacionais”, contou com a participação de profissionais
da Renault, AON, Philip Morris, Grupo Boticário e Electrolux. O segundo, sobre “Aceleração digital
e inovações no comércio exterior”, teve participação de profissionais de empresas
e instituições como Digicity Tecnologia S/A, iCities, Observatório Sistema Fiep, Deloitte e IBM. Houve,
ainda, uma palestra com o vice-conselheiro sênior para Assuntos Comerciais na Embaixada dos Estados Unidos no Brasil,
Joel Reynoso.
Conselho do Meio Ambiente e Sustentabilidade retoma atividades
Com mais de 40 participantes, o Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade retomou atividades. Na última reunião, realizada na quarta-feira (10/8), a apresentação da política de resíduos sólidos do estado e novidades na Logística Reversa foram os principais temas debatidos.
Na ocasião, o diretor de políticas ambientais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Rafael Andreguetto, apresentou numa linha do tempo a evolução da legislação de resíduos sólidos no Paraná e principais medidas adotadas até o ano passado. Para 2022, o principal tema é a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que dispõe sobre a responsabilidade dos grandes geradores e do poder público sobre coleta seletiva, instrumentos de logística reversa, acordos setoriais e termos de compromisso, além de planos municipais e regionais de gestão de resíduos sólidos. Também para este ano, está previsto o debate do decreto que aprova o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e que apresenta um diagnóstico com metas e prazos definidos.
O principal objetivo das medidas são reestruturar o sistema de gestão de resíduos do estado e minimizar os impactos ambientais promovendo a prevenção, além de apoiar financeiramente o projeto. Dentro do Plano Estadual, o diretor da Sedest tratou sobre o Programa Lixo 5.0, que visa acompanhar estudos e difundir tecnologias de tratamento de resíduos sólidos, modernizando processos e tornando-os mais adequados e sustentáveis. O foco seria a adoção de tratamentos biológicos para reduzir a quantidade de gases gerados nos aterros e tratamentos térmicos para recuperar e separar substâncias para diminuição do volume dos rejeitos, além de produção energética a partir dos resíduos. Segundo Andreguetto, a Fiep poderá contribuir muito por meio de análise técnica sobre o uso dessas novas tecnologias, além de avaliar a viabilidade financeira e operacional para implementação deste programa.
Logística Reversa
O analista da Sedest, Vitor Moraes, atualizou a situação atual da Logística
Reversa no Paraná. Ele relatou como está o status do preenchimento compulsório da plataforma Contabilizando
Resíduos – Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos, que é obrigatório
desde julho do ano passado para todos os setores contemplados na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Além disso, atualizou decretos e termos de compromisso firmados até este momento, prevendo adesão de
novos segmentos da indústria, como fabricantes de lâmpadas e baterias de chumbo, embalagens de papel e de medicamentos
a prever e executar a logística reversa em seus processos. Ele também apresentou as metas de recolhimentos do
Governo do Estado após o selamento destes termos com cada um dos segmentos contemplados.
Para os próximos meses, a meta é a elaboração de uma resolução que estabeleça métricas para os sistemas de logística reversa no Paraná, atendimento aos regulamentos federais, criação de normativas que reforcem o compromisso dos distribuidores e comerciantes dentro da cadeia e vinculação da plataforma digital a sistemas de gestão federais.
A reunião completa com detalhamento do debate pode ser acessada aqui.
Conselho do Meio Ambiente e Sustentabilidade retoma atividades
Modalidade
Coleta e destinação de resíduos sólidos e novidades na Logística Reversa foram os principais temas debatidos
Local
Com mais de 40 participantes, o Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade retomou atividades. Na última reunião, realizada na quarta-feira (10/8), a apresentação da política de resíduos sólidos do estado e novidades na Logística Reversa foram os principais temas debatidos.
Na ocasião, o diretor de políticas ambientais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Rafael Andreguetto, apresentou numa linha do tempo a evolução da legislação de resíduos sólidos no Paraná e principais medidas adotadas até o ano passado. Para 2022, o principal tema é a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que dispõe sobre a responsabilidade dos grandes geradores e do poder público sobre coleta seletiva, instrumentos de logística reversa, acordos setoriais e termos de compromisso, além de planos municipais e regionais de gestão de resíduos sólidos. Também para este ano, está previsto o debate do decreto que aprova o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e que apresenta um diagnóstico com metas e prazos definidos.
O principal objetivo das medidas são reestruturar o sistema de gestão de resíduos do estado e minimizar os impactos ambientais promovendo a prevenção, além de apoiar financeiramente o projeto. Dentro do Plano Estadual, o diretor da Sedest tratou sobre o Programa Lixo 5.0, que visa acompanhar estudos e difundir tecnologias de tratamento de resíduos sólidos, modernizando processos e tornando-os mais adequados e sustentáveis. O foco seria a adoção de tratamentos biológicos para reduzir a quantidade de gases gerados nos aterros e tratamentos térmicos para recuperar e separar substâncias para diminuição do volume dos rejeitos, além de produção energética a partir dos resíduos. Segundo Andreguetto, a Fiep poderá contribuir muito por meio de análise técnica sobre o uso dessas novas tecnologias, além de avaliar a viabilidade financeira e operacional para implementação deste programa.
Logística Reversa
O analista da Sedest, Vitor Moraes, atualizou a situação atual da Logística
Reversa no Paraná. Ele relatou como está o status do preenchimento compulsório da plataforma Contabilizando
Resíduos – Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos, que é obrigatório
desde julho do ano passado para todos os setores contemplados na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Além disso, atualizou decretos e termos de compromisso firmados até este momento, prevendo adesão de
novos segmentos da indústria, como fabricantes de lâmpadas e baterias de chumbo, embalagens de papel e de medicamentos
a prever e executar a logística reversa em seus processos. Ele também apresentou as metas de recolhimentos do
Governo do Estado após o selamento destes termos com cada um dos segmentos contemplados.
Para os próximos meses, a meta é a elaboração de uma resolução que estabeleça métricas para os sistemas de logística reversa no Paraná, atendimento aos regulamentos federais, criação de normativas que reforcem o compromisso dos distribuidores e comerciantes dentro da cadeia e vinculação da plataforma digital a sistemas de gestão federais.
A reunião completa com detalhamento do debate pode ser acessada aqui.
Conselho de Energia debate panorama do mercado de carbono
O mercado de carbono e as oportunidades que podem ser exploradas pela indústria nessa área foram abordados na última reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, realizada em 11 de agosto. Para explicar o assunto e mostrar como ele vem sendo tratado no Brasil, inclusive do ponto de vista legal, participaram do encontro Juliana Falcão, gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e Felipe Bottino, fundador da Green Domus, empresa que presta serviços de consultoria, auditoria e verificação no setor de sustentabilidade.
O coordenador do Conselho de Energia, Rui Londero Benetti, ressaltou que, embora já seja discutido há tempos, esse é um tema em que as indústrias cada vez mais precisarão se aprofundar. “Mesmo que não haja penalidades, as próprias empresas têm que criar essa conscientização”, declarou.
Em sua palestra, Bottino destacou que, realmente, o tema das mudanças climáticas causadas pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa não é novo. Para isso, citou uma declaração feita em 1896 pelo químico sueco Svante Arrhenius, que dizia que se as emissões de CO2 dobrassem, a temperatura do planeta aumentaria em 5 ou 6. Em 2014, o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC) afirmou que, se as emissões de gases de efeito estufa continuarem sem restrição, o planeta observará um aumento de temperatura entre 3,5 e 6,5 graus.
“O que é novo é a gente estar reagindo à situação, que é um problema global”, disse Bottino, que é também presidente da Abraveri, associação brasileira de empresas de verificação e certificação de inventários de gases de efeito estufa e de relatórios socioambientais. “Por isso esse tema dos mercados de carbono é algo que está ganhando bastante tração ultimamente. A transição para uma economia de baixo carbono já é uma realidade, não é mais tema de futurologia, e o ritmo com que isso vai acontecer e as oportunidades que serão aproveitadas ou não, vão determinar muito de como as empresas e os setores vão se organizar e se preparar para esse futuro que já está acontecendo”, acrescentou.
Ele explicou que, no mundo, o setor de energia – para eletricidade, aquecimento ou transporte – é o principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa, respondendo por 72% do total. “E, dentro do setor, boa parte dessa energia é para manufatura. Não à toa, os mercados de carbono no mundo estão muito ligados à atividade de energia renovável, porque se o problema está na energia fóssil, a solução está numa energia que não seja fóssil”, disse.
Nesse ponto, o Brasil parte com vantagem, já que o país possui uma matriz energética baseada em fontes renováveis. Assim, apenas 18% das emissões de CO2 brasileiras estão ligadas à energia. “O fato da nossa energia ser limpa não é um mero acidente, está relacionado com opções que o país fez por energia renovável para a eletricidade, por combustíveis renováveis, e isso gerou um resultado. O reconhecimento de um bom trabalho feito aqui é algo que tem que fazer parte desse pacote de negociação global do que compete a cada um na agenda de combate às mudanças climáticas”, afirmou. Por outro lado, o país tem 75% de suas emissões resultantes da mudança de uso da terra e florestas, além da agropecuária. “Não à toa, o Brasil é internacionalmente cobrado por suas emissões nessas áreas”.
Precificação do carbono
Felipe Bottino destacou, ainda, que mesmo com todos os alertas referentes
às mudanças climáticas e seus efeitos sobre a humanidade, o que realmente pesa para que medidas de mitigação
sejam tomadas são os efeitos econômicos desse cenário. “O mundo financeiro entendeu que não
fazer nada em relação ao clima seria um anti-seguro, porque se eu continuo a atividade normal agora, no futuro
o sinistro vai custar muito caro”, explicou. Citando estudos econômicos, disse que entre 5% a 20% do PIB mundial
podem ser perdidos, ano a ano, em decorrência das mudanças climáticas. “Em contrapartida, se a gente
investir em mitigação 1% do PIB mundial ano a ano, a gente pode evitar esse prejuízo. Então a
conta é simples: é de 5 a 20 vezes o ganho de se fazer esse seguro e mitigar essas emissões”, justificou.
É nesse contexto que surge o mercado de carbono. “É uma estratégia inteligente de colocar os incentivos para funcionar a nosso favor”, disse. Para isso, dentro de convenções internacionais e regras próprias, os países têm buscado definir níveis aceitáveis de emissão, identificar os emissores e quantificar suas emissões, mostrando quem tem índices abaixo e acima do aceitável. “Aí sim é possível ter uma base de dados para começar a falar em mercado de carbono, em que quem está abaixo (dos níveis de emissões) tem um crédito e pode vender para quem está acima”, explicou.
Regulação no Brasil
Para mostrar como está o panorama desse tema no país, especialmente
no que se refere a uma legislação que regulamente o mercado de carbono, Juliana Falcão falou sobre os
estudos e articulações que a CNI vem realizando nos últimos
anos. Inicialmente, explicou que existem três modelos de mercado de carbono no mundo: o Mercado Voluntário, baseado
em reduções verificadas de emissões feitas espontaneamente pelas empresas; o Mercado Regulado Interno,
em que países definem suas próprias regras para permissões e créditos de carbono, com obrigações
legais; e o Mercado Regulado por Adesão Voluntária, que segue regras aprovadas na COP 26, a última cúpula
global do clima.
No Brasil, estão em discussão as regras para a criação de um Mercado Regulado Interno – modalidade que, em 2021, movimentou cerca de US$ 56 bilhões em todo o mundo, contra apenas US$ 1 bilhão do Mercado Voluntário. Segundo a gerente, a CNI defende três ações básicas para que haja sucesso nessa área. A primeira é o estabelecimento de um ambiente institucional robusto, com uma governança para a implementação desse mercado, com participação do setor produtivo. A segunda, articular e apoiar a aprovação de uma lei para regulamentar o mercado, na forma de um Sistema de Comércio de Emissões no Brasil. E, por fim, a consolidação de um sistema consistente de Mensuração, Relato e Verificação (MRV), articulando com o setor produtivo sua implementação.
Atualmente, tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 528/21, apresentado pelo deputado Marcelo Ramos (PSD-AM). Com articulação da CNI, foi apresentado um texto substitutivo à proposta, mais adequada às demandas do setor industrial. O projeto teve uma tramitação rápida nas comissões da Casa, mas em março de 2022 surgiu um novo texto do Poder Executivo, com teor diferente do que havia sido proposto e apoiado pela indústria. Depois disso, em maio deste ano, foi assinado o Decreto 11.075/22, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração de Planos Setoriais para Mitigação das Mudanças Climáticas, seguindo a lógica de assinatura de protocolos de intenções com os diferentes setores abrangidos.
“Nosso posicionamento é manter a discussão desse assunto no Congresso”, disse Juliana. “Para a gente, não existe mercado de carbono regulado sem uma lei que dê base, segurança jurídica e que possa apresentar regras claras para esse mercado”, acrescentou. Segundo ela, isso é o que ocorre em todos os exemplos internacionais analisados pela CNI. “Todos eles têm sistemas de relato obrigatórios inscritos em lei, por isso também a gente entende que uma lei é fundamental para que esse mercado se desenvolva”, explicou.
Conselho de Energia debate panorama do mercado de carbono
Modalidade
Reunião contou com participação de especialistas que falaram sobre tendências internacionais e discussões legislativas no Brasil
Local
O mercado de carbono e as oportunidades que podem ser exploradas pela indústria nessa área foram abordados na última reunião do Conselho Temático de Energia da Fiep, realizada em 11 de agosto. Para explicar o assunto e mostrar como ele vem sendo tratado no Brasil, inclusive do ponto de vista legal, participaram do encontro Juliana Falcão, gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e Felipe Bottino, fundador da Green Domus, empresa que presta serviços de consultoria, auditoria e verificação no setor de sustentabilidade.
O coordenador do Conselho de Energia, Rui Londero Benetti, ressaltou que, embora já seja discutido há tempos, esse é um tema em que as indústrias cada vez mais precisarão se aprofundar. “Mesmo que não haja penalidades, as próprias empresas têm que criar essa conscientização”, declarou.
Em sua palestra, Bottino destacou que, realmente, o tema das mudanças climáticas causadas pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa não é novo. Para isso, citou uma declaração feita em 1896 pelo químico sueco Svante Arrhenius, que dizia que se as emissões de CO2 dobrassem, a temperatura do planeta aumentaria em 5 ou 6. Em 2014, o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC) afirmou que, se as emissões de gases de efeito estufa continuarem sem restrição, o planeta observará um aumento de temperatura entre 3,5 e 6,5 graus.
“O que é novo é a gente estar reagindo à situação, que é um problema global”, disse Bottino, que é também presidente da Abraveri, associação brasileira de empresas de verificação e certificação de inventários de gases de efeito estufa e de relatórios socioambientais. “Por isso esse tema dos mercados de carbono é algo que está ganhando bastante tração ultimamente. A transição para uma economia de baixo carbono já é uma realidade, não é mais tema de futurologia, e o ritmo com que isso vai acontecer e as oportunidades que serão aproveitadas ou não, vão determinar muito de como as empresas e os setores vão se organizar e se preparar para esse futuro que já está acontecendo”, acrescentou.
Ele explicou que, no mundo, o setor de energia – para eletricidade, aquecimento ou transporte – é o principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa, respondendo por 72% do total. “E, dentro do setor, boa parte dessa energia é para manufatura. Não à toa, os mercados de carbono no mundo estão muito ligados à atividade de energia renovável, porque se o problema está na energia fóssil, a solução está numa energia que não seja fóssil”, disse.
Nesse ponto, o Brasil parte com vantagem, já que o país possui uma matriz energética baseada em fontes renováveis. Assim, apenas 18% das emissões de CO2 brasileiras estão ligadas à energia. “O fato da nossa energia ser limpa não é um mero acidente, está relacionado com opções que o país fez por energia renovável para a eletricidade, por combustíveis renováveis, e isso gerou um resultado. O reconhecimento de um bom trabalho feito aqui é algo que tem que fazer parte desse pacote de negociação global do que compete a cada um na agenda de combate às mudanças climáticas”, afirmou. Por outro lado, o país tem 75% de suas emissões resultantes da mudança de uso da terra e florestas, além da agropecuária. “Não à toa, o Brasil é internacionalmente cobrado por suas emissões nessas áreas”.
Precificação do carbono
Felipe Bottino destacou, ainda, que mesmo com todos os alertas referentes
às mudanças climáticas e seus efeitos sobre a humanidade, o que realmente pesa para que medidas de mitigação
sejam tomadas são os efeitos econômicos desse cenário. “O mundo financeiro entendeu que não
fazer nada em relação ao clima seria um anti-seguro, porque se eu continuo a atividade normal agora, no futuro
o sinistro vai custar muito caro”, explicou. Citando estudos econômicos, disse que entre 5% a 20% do PIB mundial
podem ser perdidos, ano a ano, em decorrência das mudanças climáticas. “Em contrapartida, se a gente
investir em mitigação 1% do PIB mundial ano a ano, a gente pode evitar esse prejuízo. Então a
conta é simples: é de 5 a 20 vezes o ganho de se fazer esse seguro e mitigar essas emissões”, justificou.
É nesse contexto que surge o mercado de carbono. “É uma estratégia inteligente de colocar os incentivos para funcionar a nosso favor”, disse. Para isso, dentro de convenções internacionais e regras próprias, os países têm buscado definir níveis aceitáveis de emissão, identificar os emissores e quantificar suas emissões, mostrando quem tem índices abaixo e acima do aceitável. “Aí sim é possível ter uma base de dados para começar a falar em mercado de carbono, em que quem está abaixo (dos níveis de emissões) tem um crédito e pode vender para quem está acima”, explicou.
Regulação no Brasil
Para mostrar como está o panorama desse tema no país, especialmente
no que se refere a uma legislação que regulamente o mercado de carbono, Juliana Falcão falou sobre os
estudos e articulações que a CNI vem realizando nos últimos
anos. Inicialmente, explicou que existem três modelos de mercado de carbono no mundo: o Mercado Voluntário, baseado
em reduções verificadas de emissões feitas espontaneamente pelas empresas; o Mercado Regulado Interno,
em que países definem suas próprias regras para permissões e créditos de carbono, com obrigações
legais; e o Mercado Regulado por Adesão Voluntária, que segue regras aprovadas na COP 26, a última cúpula
global do clima.
No Brasil, estão em discussão as regras para a criação de um Mercado Regulado Interno – modalidade que, em 2021, movimentou cerca de US$ 56 bilhões em todo o mundo, contra apenas US$ 1 bilhão do Mercado Voluntário. Segundo a gerente, a CNI defende três ações básicas para que haja sucesso nessa área. A primeira é o estabelecimento de um ambiente institucional robusto, com uma governança para a implementação desse mercado, com participação do setor produtivo. A segunda, articular e apoiar a aprovação de uma lei para regulamentar o mercado, na forma de um Sistema de Comércio de Emissões no Brasil. E, por fim, a consolidação de um sistema consistente de Mensuração, Relato e Verificação (MRV), articulando com o setor produtivo sua implementação.
Atualmente, tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 528/21, apresentado pelo deputado Marcelo Ramos (PSD-AM). Com articulação da CNI, foi apresentado um texto substitutivo à proposta, mais adequada às demandas do setor industrial. O projeto teve uma tramitação rápida nas comissões da Casa, mas em março de 2022 surgiu um novo texto do Poder Executivo, com teor diferente do que havia sido proposto e apoiado pela indústria. Depois disso, em maio deste ano, foi assinado o Decreto 11.075/22, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração de Planos Setoriais para Mitigação das Mudanças Climáticas, seguindo a lógica de assinatura de protocolos de intenções com os diferentes setores abrangidos.
“Nosso posicionamento é manter a discussão desse assunto no Congresso”, disse Juliana. “Para a gente, não existe mercado de carbono regulado sem uma lei que dê base, segurança jurídica e que possa apresentar regras claras para esse mercado”, acrescentou. Segundo ela, isso é o que ocorre em todos os exemplos internacionais analisados pela CNI. “Todos eles têm sistemas de relato obrigatórios inscritos em lei, por isso também a gente entende que uma lei é fundamental para que esse mercado se desenvolva”, explicou.
Fiep sedia 1ª Conferência Zoologia na Indústria
O que o manejo de javalis no Brasil, o controle biológico em plantios florestais e as ferramentas para monitoramento e controle de pragas têm a ver com o desenvolvimento da indústria no Paraná? Parece difícil associar temas de um debate científico aos desafios do setor produtivo. Mas estes são os três principais assuntos que estão unindo universidades, pesquisadores e profissionais da zoologia a setores da indústria do estado na I Conferência “Zoologia na Indústria, novas tecnologias e perspectivas no auxílio à cadeia produtiva”. O evento faz parte da programação paralela do 34º Congresso Brasileiro de Zoologia, que acontece de 22 a 25 de agosto, no Campus da Indústria do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba.
Durante três dias, a conferência terá palestras e reuniões técnicas sobre temas pré-selecionados, de interesse do setor produtivo, relacionados a diferentes áreas da Zoologia. A intenção é estimular ações integradas que contribuam para levar conhecimento a gestores de empresas sobre desafios ligados a fatores naturais que impactam o dia a dia das indústrias.
Para o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, o evento será uma grande oportunidade principalmente para algumas áreas ligadas ao agronegócio. “Este é um serviço importante que estamos disponibilizando para a indústria do nosso estado. Queremos iniciar com a formação de grupos de trabalho que vão poder compartilhar experiências a partir do conhecimento adquirido nas universidades para aplicação na rotina de algumas cadeias produtivas”, reforça.
Já para Luciane Marinoni, presidente da Sociedade Brasileira de Zoologia, também membro titular do departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e responsável pelo Congresso, falta comunicação entre quem produz conhecimento e quem aplica. “Se a academia não puder produzir conhecimento, realizar pesquisas, a indústria será com certeza afetada. Por isso estamos trazendo o setor para a programação do evento para que possamos trabalhar juntos”, justifica. “Empresários terão especialistas disponíveis para tratarem de assuntos de seu interesse. E a academia poderá levar suas demandas ao conhecimento deles, que poderão contribuir, por exemplo, na captação de recursos e no direcionamento de pesquisas em áreas que impactam diretamente seus negócios.”, alerta a professora.
Para este debate inicial entre setor produtivo e especialistas foram elencados três temas prioritários que vão nortear reuniões técnicas da conferência. O primeiro deles é o manejo e controle de javalis. A ameaça mais significativa dessa espécie exótica ao meio ambiente e ao agronegócio é de ordem sanitária, por serem agentes causadores e transmissores de diversas doenças que afetam a suinocultura industrial, outras espécies e até a saúde humana. Além de sua agressividade e facilidade de adaptação, a reprodução descontrolada de javalis e a ausência de predadores naturais resultam em uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, principalmente para pequenos agricultores. Considerados invasores, eles causam perda da biodiversidade em escala global e representam um desafio para a conservação dos recursos naturais.
O segundo assunto da pauta prioritária é o controle biológico de pragas em plantios florestais. Sabe-se que plantios de eucalipto e pinus no Paraná, utilizados pela indústria madeireira, moveleira e de celulose e papel, sofrem ameaça constante de espécies de insetos, especialmente algumas variedades de vespas, formigas e até de alguns mamíferos. No evento, serão debatidos experimentos recentes que empregam alta tecnologia no combate a essas pragas, preservando o meio ambiente e as culturas.
Para fechar a conferência, serão apresentadas experiências com uso de novas ferramentas para monitoramento e controle de pragas em plantações de cereais. Haverá apresentação de cases de sucesso, como por exemplo, o uso de drones em plantações de trigo no Rio Grande do Sul, que monitoram e verificam o momento mais apropriado para fazer o controle biológico de afídeos (pulgões). Essa técnica pode ser empregada em outras áreas da agroindústria paranaense.
Após cada palestra, haverá uma reunião técnica restrita entre representantes dos setores de interesse da indústria, afetados pela temática apresentada, e pesquisadores da área, no intuito de expor os problemas, desafios, verificar oportunidades e desenvolver potenciais soluções.
Convidados do Sistema Fiep interessados em participar das reuniões técnicas serão isentos do custo de inscrição para a Conferência. Mas é preciso fazer a confirmação da presença pelo e-mail ariane.hinca@sistemafiep.org.br porque as vagas são limitadas.
*** No site cbzoo.com.br é possível encontrar a programação completa. O formulário de participação está disponível aqui e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: alvo@alvoeventos.com.br ou pelo telefone (45) 3025-2121.
Fiep sedia 1ª Conferência Zoologia na Indústria
Modalidade
Objetivo é promover a cooperação entre academia e indústria para que o conhecimento científico seja aplicado em ações de suporte à cadeia produtiva
Local
O que o manejo de javalis no Brasil, o controle biológico em plantios florestais e as ferramentas para monitoramento e controle de pragas têm a ver com o desenvolvimento da indústria no Paraná? Parece difícil associar temas de um debate científico aos desafios do setor produtivo. Mas estes são os três principais assuntos que estão unindo universidades, pesquisadores e profissionais da zoologia a setores da indústria do estado na I Conferência “Zoologia na Indústria, novas tecnologias e perspectivas no auxílio à cadeia produtiva”. O evento faz parte da programação paralela do 34º Congresso Brasileiro de Zoologia, que acontece de 22 a 25 de agosto, no Campus da Indústria do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba.
Durante três dias, a conferência terá palestras e reuniões técnicas sobre temas pré-selecionados, de interesse do setor produtivo, relacionados a diferentes áreas da Zoologia. A intenção é estimular ações integradas que contribuam para levar conhecimento a gestores de empresas sobre desafios ligados a fatores naturais que impactam o dia a dia das indústrias.
Para o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, o evento será uma grande oportunidade principalmente para algumas áreas ligadas ao agronegócio. “Este é um serviço importante que estamos disponibilizando para a indústria do nosso estado. Queremos iniciar com a formação de grupos de trabalho que vão poder compartilhar experiências a partir do conhecimento adquirido nas universidades para aplicação na rotina de algumas cadeias produtivas”, reforça.
Já para Luciane Marinoni, presidente da Sociedade Brasileira de Zoologia, também membro titular do departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e responsável pelo Congresso, falta comunicação entre quem produz conhecimento e quem aplica. “Se a academia não puder produzir conhecimento, realizar pesquisas, a indústria será com certeza afetada. Por isso estamos trazendo o setor para a programação do evento para que possamos trabalhar juntos”, justifica. “Empresários terão especialistas disponíveis para tratarem de assuntos de seu interesse. E a academia poderá levar suas demandas ao conhecimento deles, que poderão contribuir, por exemplo, na captação de recursos e no direcionamento de pesquisas em áreas que impactam diretamente seus negócios.”, alerta a professora.
Para este debate inicial entre setor produtivo e especialistas foram elencados três temas prioritários que vão nortear reuniões técnicas da conferência. O primeiro deles é o manejo e controle de javalis. A ameaça mais significativa dessa espécie exótica ao meio ambiente e ao agronegócio é de ordem sanitária, por serem agentes causadores e transmissores de diversas doenças que afetam a suinocultura industrial, outras espécies e até a saúde humana. Além de sua agressividade e facilidade de adaptação, a reprodução descontrolada de javalis e a ausência de predadores naturais resultam em uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, principalmente para pequenos agricultores. Considerados invasores, eles causam perda da biodiversidade em escala global e representam um desafio para a conservação dos recursos naturais.
O segundo assunto da pauta prioritária é o controle biológico de pragas em plantios florestais. Sabe-se que plantios de eucalipto e pinus no Paraná, utilizados pela indústria madeireira, moveleira e de celulose e papel, sofrem ameaça constante de espécies de insetos, especialmente algumas variedades de vespas, formigas e até de alguns mamíferos. No evento, serão debatidos experimentos recentes que empregam alta tecnologia no combate a essas pragas, preservando o meio ambiente e as culturas.
Para fechar a conferência, serão apresentadas experiências com uso de novas ferramentas para monitoramento e controle de pragas em plantações de cereais. Haverá apresentação de cases de sucesso, como por exemplo, o uso de drones em plantações de trigo no Rio Grande do Sul, que monitoram e verificam o momento mais apropriado para fazer o controle biológico de afídeos (pulgões). Essa técnica pode ser empregada em outras áreas da agroindústria paranaense.
Após cada palestra, haverá uma reunião técnica restrita entre representantes dos setores de interesse da indústria, afetados pela temática apresentada, e pesquisadores da área, no intuito de expor os problemas, desafios, verificar oportunidades e desenvolver potenciais soluções.
Convidados do Sistema Fiep interessados em participar das reuniões técnicas serão isentos do custo de inscrição para a Conferência. Mas é preciso fazer a confirmação da presença pelo e-mail ariane.hinca@sistemafiep.org.br porque as vagas são limitadas.
*** No site cbzoo.com.br é possível encontrar a programação completa. O formulário de participação está disponível aqui e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: alvo@alvoeventos.com.br ou pelo telefone (45) 3025-2121.
Reunião em Curitiba encerra rodada de atualização do PELT 2035
Com participação de lideranças de diversas entidades do setor produtivo e da sociedade civil paranaense, foi encerrada nesta sexta-feira (29), em Curitiba, a rodada de atualização do Plano Estadual de Logística em Transporte – PELT 2035. A partir de agora, as contribuições coletadas em todos os sete encontros, realizados em todas as regiões do Estado, serão compiladas pelo Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), responsável pela condução técnica do projeto, para que uma nova versão do documento seja entregue aos candidatos que concorrerão nas eleições deste ano.
Elaborado em uma construção coletiva que envolveu mais de 20 entidades da sociedade civil paranaense, o PELT apresenta 97 obras e projetos prioritários para que o Estado elimine gargalos logísticos até 2035. Desde o lançamento da última versão do plano, em 2016, 24% das intervenções foram concluídas. A maior parte, equivalente a 55% das demandas, já está planejada ou em início de execução. E os outros 21% ainda não tiveram avanços.
Nas reuniões de atualização realizadas ao longo do mês de julho, os participantes conheceram esse status da evolução dos projetos prioritários. Mais do que isso, puderam apresentar outras obras que consideram importantes que sejam incluídas no plano para aprimorar a logística estadual e regional.
Saiba como foram os encontros nas diferentes regiões:
Reunião em Curitiba encerra rodada de atualização do PELT 2035
Modalidade
Nova versão do Plano Estadual de Logística em Transporte será entregue aos candidatos nas eleições deste ano
Local
Com participação de lideranças de diversas entidades do setor produtivo e da sociedade civil paranaense, foi encerrada nesta sexta-feira (29), em Curitiba, a rodada de atualização do Plano Estadual de Logística em Transporte – PELT 2035. A partir de agora, as contribuições coletadas em todos os sete encontros, realizados em todas as regiões do Estado, serão compiladas pelo Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), responsável pela condução técnica do projeto, para que uma nova versão do documento seja entregue aos candidatos que concorrerão nas eleições deste ano.
Elaborado em uma construção coletiva que envolveu mais de 20 entidades da sociedade civil paranaense, o PELT apresenta 97 obras e projetos prioritários para que o Estado elimine gargalos logísticos até 2035. Desde o lançamento da última versão do plano, em 2016, 24% das intervenções foram concluídas. A maior parte, equivalente a 55% das demandas, já está planejada ou em início de execução. E os outros 21% ainda não tiveram avanços.
Nas reuniões de atualização realizadas ao longo do mês de julho, os participantes conheceram esse status da evolução dos projetos prioritários. Mais do que isso, puderam apresentar outras obras que consideram importantes que sejam incluídas no plano para aprimorar a logística estadual e regional.
Saiba como foram os encontros nas diferentes regiões:
Com aporte da Fiep, indústrias receberão consultorias em eficiência energética
Vinte e oito indústrias paranaenses receberão consultorias para identificação de práticas de eficiência energética que podem ser implantadas em seus processos produtivos, visando reduções de custos e aumento de competitividade. Elas são associadas a sindicatos empresariais filiados à Federação das Indústrias do Paraná que tiveram projetos voltados a essa área contemplados no Edital Fiep de Apoio às Indústrias Sindicalizadas. A elaboração das propostas contou com o apoio do Conselho Temático de Energia da entidade e do Senai, que desde o ano passado desenvolvem o Programa de Eficiência Energética nas Indústrias do Paraná.
Os gastos com energia estão entre os principais componentes das planilhas de custos das indústrias e vêm subindo a cada ano. Entre 2015 e 2021, a conta de energia elétrica acumulou alta de 114%, enquanto a inflação no período foi de 48%. Por isso, o programa se propõe a oferecer diagnósticos para que as empresas identifiquem em quais áreas pode haver melhorias para reduzir o consumo ou o desperdício de energia.
Para viabilizar as primeiras consultorias, três projetos de eficiência energética foram inscritos no edital lançado recentemente pela Fiep, tendo sido contemplados com as três maiores notas entre todos os apresentados. As propostas foram encabeçadas pelos sindicatos das indústrias da Madeira de Imbituva (Simadi), de Móveis de Arapongas (Sima) e de Extração de Minerais Não Metálicos do Paraná (Sindiminerais), mas abrangem também sindicatos parceiros.
No primeiro caso, estão contempladas empresas associadas aos sindicatos da indústria madeireira de Palmas (Sindipal), Telêmaco Borba (Sindimatel), Irati (Serrarias Irati), Ponta Grossa (Sindimadeira-PG), Guarapuava (Sindusmadeira) e União da Vitória (Serrarias-UV). No segundo, os sindicatos da indústria moveleira do Paraná (Simov), de Umuarama e Região (Simur) e do Sudoeste do Paraná (Sindimadmov). Já o terceiro atenderá ainda empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ponta Grossa (Sindimetal-PG).
Para os dois primeiros projetos, a Fiep vai disponibilizar R$ 150 mil, que servirão para financiar consultorias a 20 indústrias, sendo 10 de cada setor. Já para o terceiro, serão mais R$ 116 mil, que financiarão os diagnósticos em 8 empresas. Outro ponto relevante: as consultorias serão prestadas por empresas associadas ao Sindicato das Empresas de Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Paraná (Sineltepar), que utilizarão metodologia desenvolvida e repassada pelo Senai.
“Esse é um trabalho da indústria para a indústria”, afirma o coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti. “Ele vai servir como um piloto, até para nos balizar para os próximos anos e para que outros segmentos possam ter como referência. Pretendemos também buscar outros recursos para que a gente possa intensificar esse tipo de incentivo para que as indústrias busquem soluções nessa área. É uma lição de casa que estamos fazendo para atender a indústria paranaense”, completou.
Sobre as consultorias
As consultorias nas indústrias selecionadas devem começar ainda neste mês. Para cada uma delas serão destinados R$ 15 mil dos recursos obtidos pelo edital da Fiep, com uma contrapartida de R$ 3 mil de cada empresa. Para participar do programa, as empresas precisavam cumprir quatro pré-requisitos: ser associadas aos respectivos sindicatos; ter um gasto mínimo de R$ 30 mil na fatura mensal de insumos energéticos (incluindo energia elétrica e combustíveis); ter dois turnos de produção ou no mínimo 12 horas por dia de operação; e disponibilizar as últimas 12 faturas de insumos energéticos.
A partir de agora, os consultores vão analisar questões como a iluminação das indústrias e os seus sistemas motrizes, térmicos e de ar comprimido, além de realizar uma análise tarifária para propor soluções que possam resultar em reduções na conta de energia. Entre os resultados esperados está uma diminuição mínima de 10% no consumo no somatório desses cinco itens. O trabalho também tem o objetivo de sensibilizar a indústria para redução ou eliminação de desperdícios em energia, aumentando sua sustentabilidade e competitividade.
Também é esperado que, sem investimentos adicionais, apenas com pequenas intervenções de manutenção que serão propostas, as empresas tenham o retorno do que foi investido na consultoria em 12 meses, em média. Além disso, as consultorias devem indicar investimentos adicionais a serem feitos pelas indústrias, como por exemplo para a substituição de sistemas de iluminação ou motores elétricos, entre outros. Nesses casos, estima-se que o payback desses investimentos seja de 1 a 3 anos, em média.
“Começamos a trabalhar nesse programa desde o ano passado, quando foram criadas pílulas de conhecimento sobre a cultura da eficiência energética dentro da indústria”, explica o engenheiro Carlos Fiuza, do Sistema Fiep. Ele ressalta que esses cursos são voltados para profissionais das indústrias que tenham alguma ligação com a questão energética. As capacitações estão disponíveis no site Fiep.digital.
Com aporte da Fiep, indústrias receberão consultorias em eficiência energética
Modalidade
Empresas são associadas a sindicatos que tiveram projetos contemplados em edital lançado pela entidade
Local
Vinte e oito indústrias paranaenses receberão consultorias para identificação de práticas de eficiência energética que podem ser implantadas em seus processos produtivos, visando reduções de custos e aumento de competitividade. Elas são associadas a sindicatos empresariais filiados à Federação das Indústrias do Paraná que tiveram projetos voltados a essa área contemplados no Edital Fiep de Apoio às Indústrias Sindicalizadas. A elaboração das propostas contou com o apoio do Conselho Temático de Energia da entidade e do Senai, que desde o ano passado desenvolvem o Programa de Eficiência Energética nas Indústrias do Paraná.
Os gastos com energia estão entre os principais componentes das planilhas de custos das indústrias e vêm subindo a cada ano. Entre 2015 e 2021, a conta de energia elétrica acumulou alta de 114%, enquanto a inflação no período foi de 48%. Por isso, o programa se propõe a oferecer diagnósticos para que as empresas identifiquem em quais áreas pode haver melhorias para reduzir o consumo ou o desperdício de energia.
Para viabilizar as primeiras consultorias, três projetos de eficiência energética foram inscritos no edital lançado recentemente pela Fiep, tendo sido contemplados com as três maiores notas entre todos os apresentados. As propostas foram encabeçadas pelos sindicatos das indústrias da Madeira de Imbituva (Simadi), de Móveis de Arapongas (Sima) e de Extração de Minerais Não Metálicos do Paraná (Sindiminerais), mas abrangem também sindicatos parceiros.
No primeiro caso, estão contempladas empresas associadas aos sindicatos da indústria madeireira de Palmas (Sindipal), Telêmaco Borba (Sindimatel), Irati (Serrarias Irati), Ponta Grossa (Sindimadeira-PG), Guarapuava (Sindusmadeira) e União da Vitória (Serrarias-UV). No segundo, os sindicatos da indústria moveleira do Paraná (Simov), de Umuarama e Região (Simur) e do Sudoeste do Paraná (Sindimadmov). Já o terceiro atenderá ainda empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ponta Grossa (Sindimetal-PG).
Para os dois primeiros projetos, a Fiep vai disponibilizar R$ 150 mil, que servirão para financiar consultorias a 20 indústrias, sendo 10 de cada setor. Já para o terceiro, serão mais R$ 116 mil, que financiarão os diagnósticos em 8 empresas. Outro ponto relevante: as consultorias serão prestadas por empresas associadas ao Sindicato das Empresas de Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Paraná (Sineltepar), que utilizarão metodologia desenvolvida e repassada pelo Senai.
“Esse é um trabalho da indústria para a indústria”, afirma o coordenador do Conselho Temático de Energia, Rui Londero Benetti. “Ele vai servir como um piloto, até para nos balizar para os próximos anos e para que outros segmentos possam ter como referência. Pretendemos também buscar outros recursos para que a gente possa intensificar esse tipo de incentivo para que as indústrias busquem soluções nessa área. É uma lição de casa que estamos fazendo para atender a indústria paranaense”, completou.
Sobre as consultorias
As consultorias nas indústrias selecionadas devem começar ainda neste mês. Para cada uma delas serão destinados R$ 15 mil dos recursos obtidos pelo edital da Fiep, com uma contrapartida de R$ 3 mil de cada empresa. Para participar do programa, as empresas precisavam cumprir quatro pré-requisitos: ser associadas aos respectivos sindicatos; ter um gasto mínimo de R$ 30 mil na fatura mensal de insumos energéticos (incluindo energia elétrica e combustíveis); ter dois turnos de produção ou no mínimo 12 horas por dia de operação; e disponibilizar as últimas 12 faturas de insumos energéticos.
A partir de agora, os consultores vão analisar questões como a iluminação das indústrias e os seus sistemas motrizes, térmicos e de ar comprimido, além de realizar uma análise tarifária para propor soluções que possam resultar em reduções na conta de energia. Entre os resultados esperados está uma diminuição mínima de 10% no consumo no somatório desses cinco itens. O trabalho também tem o objetivo de sensibilizar a indústria para redução ou eliminação de desperdícios em energia, aumentando sua sustentabilidade e competitividade.
Também é esperado que, sem investimentos adicionais, apenas com pequenas intervenções de manutenção que serão propostas, as empresas tenham o retorno do que foi investido na consultoria em 12 meses, em média. Além disso, as consultorias devem indicar investimentos adicionais a serem feitos pelas indústrias, como por exemplo para a substituição de sistemas de iluminação ou motores elétricos, entre outros. Nesses casos, estima-se que o payback desses investimentos seja de 1 a 3 anos, em média.
“Começamos a trabalhar nesse programa desde o ano passado, quando foram criadas pílulas de conhecimento sobre a cultura da eficiência energética dentro da indústria”, explica o engenheiro Carlos Fiuza, do Sistema Fiep. Ele ressalta que esses cursos são voltados para profissionais das indústrias que tenham alguma ligação com a questão energética. As capacitações estão disponíveis no site Fiep.digital.
Participe do Conselho Temático de Assuntos Tributários
Tendo em vista o plano de gestão para 2022 – 2023 dos Conselhos Temáticos e Setoriais, o Conselho de Assuntos Tributários está convidando os representantes do sindicato para acompanharem as reuniões informativas.
O objetivo é trazer as principais atualizações e coletar junto aos representantes industriais quais as principais demandas que estão sendo encaminhadas via sindicato, para serem trabalhadas pelo Conselho.
ASSUNTOS EM DISCUSSÃO
Entre os assuntos que serão trabalhados pelo Conselho, destacam-se:
- Substituição Tributária
- Simplificação Tributária e redução
das burocracias
- Legislação do Paraná quanto a competitividade para o e-commerce fora do Programa
Paraná Competitivo
- ICMS
- ISS
- Reforma Tributária Nacional
- Foco nos assuntos de
impacto às indústrias, a exemplo do repasse do percentual remanescente do desconto de ICMS, que cairá
de 29 para 18% (O Conselho irá pleitear para que não haja o repasse da tributação para arrecadação
do estado em cima de outros produtos, em caso de superávit da arrecadação).
SOBRE A DINÂMICA DOS ENCONTROS
O Conselho se organizará em reuniões ordinárias
entre o grupo deliberativo e, a cada duas reuniões ordinárias, será aberta reunião informativa
aos representantes de sindicatos que manifestarem interesse em participar.
Quem tiver interesse em acompanhar as reuniões informativas, deve se inscrever.
O Conselho Temático de Assuntos Tributários é a instância consultiva da Fiep que tem por foco a garantia da defesa de interesses das indústrias, buscando minimizar e simplificar a carga tributária.
Participe do Conselho Temático de Assuntos Tributários
Modalidade
O convite é estendido a representantes dos sindicatos que tenham envolvimento com o tema
Local
Tendo em vista o plano de gestão para 2022 – 2023 dos Conselhos Temáticos e Setoriais, o Conselho de Assuntos Tributários está convidando os representantes do sindicato para acompanharem as reuniões informativas.
O objetivo é trazer as principais atualizações e coletar junto aos representantes industriais quais as principais demandas que estão sendo encaminhadas via sindicato, para serem trabalhadas pelo Conselho.
ASSUNTOS EM DISCUSSÃO
Entre os assuntos que serão trabalhados pelo Conselho, destacam-se:
- Substituição Tributária
- Simplificação Tributária e redução
das burocracias
- Legislação do Paraná quanto a competitividade para o e-commerce fora do Programa
Paraná Competitivo
- ICMS
- ISS
- Reforma Tributária Nacional
- Foco nos assuntos de
impacto às indústrias, a exemplo do repasse do percentual remanescente do desconto de ICMS, que cairá
de 29 para 18% (O Conselho irá pleitear para que não haja o repasse da tributação para arrecadação
do estado em cima de outros produtos, em caso de superávit da arrecadação).
SOBRE A DINÂMICA DOS ENCONTROS
O Conselho se organizará em reuniões ordinárias
entre o grupo deliberativo e, a cada duas reuniões ordinárias, será aberta reunião informativa
aos representantes de sindicatos que manifestarem interesse em participar.
Quem tiver interesse em acompanhar as reuniões informativas, deve se inscrever.
O Conselho Temático de Assuntos Tributários é a instância consultiva da Fiep que tem por foco a garantia da defesa de interesses das indústrias, buscando minimizar e simplificar a carga tributária.
Instituto do Senai vai analisar bateria usada em veículo blindado do Exército
O Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), instalado em Curitiba, vai realizar uma análise em uma bateria utilizada pelo Exército Brasileiro nas viaturas blindadas Guarani. Apesar de ser fabricado no Brasil, o veículo utiliza uma bateria importada, o que eleva seu valor final. A intenção do estudo é analisar as especificidades técnicas do equipamento para verificar se, no futuro, ele pode ser fabricado por indústrias paranaenses, substituindo as importações.
Produzidas pela Iveco, em sua fábrica de Sete Lagoas (MG), as Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal-Média de Rodas (VBTP-MR) Guarani são utilizadas pelas Brigadas Mecanizadas do Exército. Até o momento, já foram entregues 550 viaturas, de um total de 1.280 encomendadas pela Força Terrestre.
Na última sexta-feira (3), uma unidade da bateria foi entregue aos pesquisadores do ISI-EQ. A articulação com o Comando da 5ª Divisão de Exército, que abrange Paraná e Santa Catarina, para que o instituto realize a análise do equipamento foi feita pelo Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (Comdefesa). Ligado à Fiep, o Comdefesa atua para aproximar as indústrias paranaenses das demandas das Forças Armadas e demais forças de segurança, abrindo novas possibilidades de negócios para as empresas.
Instituto do Senai vai analisar bateria usada em veículo blindado do Exército
Modalidade
Intenção é verificar se equipamento importado pode ser fabricado por indústrias paranaenses
Local
O Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), instalado em Curitiba, vai realizar uma análise em uma bateria utilizada pelo Exército Brasileiro nas viaturas blindadas Guarani. Apesar de ser fabricado no Brasil, o veículo utiliza uma bateria importada, o que eleva seu valor final. A intenção do estudo é analisar as especificidades técnicas do equipamento para verificar se, no futuro, ele pode ser fabricado por indústrias paranaenses, substituindo as importações.
Produzidas pela Iveco, em sua fábrica de Sete Lagoas (MG), as Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal-Média de Rodas (VBTP-MR) Guarani são utilizadas pelas Brigadas Mecanizadas do Exército. Até o momento, já foram entregues 550 viaturas, de um total de 1.280 encomendadas pela Força Terrestre.
Na última sexta-feira (3), uma unidade da bateria foi entregue aos pesquisadores do ISI-EQ. A articulação com o Comando da 5ª Divisão de Exército, que abrange Paraná e Santa Catarina, para que o instituto realize a análise do equipamento foi feita pelo Conselho Temático da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (Comdefesa). Ligado à Fiep, o Comdefesa atua para aproximar as indústrias paranaenses das demandas das Forças Armadas e demais forças de segurança, abrindo novas possibilidades de negócios para as empresas.
Conselho conhece projeto para ampliar conectividade na cadeia de alimentos
Maneiras como a ampliação da conectividade no campo pode ajudar a reduzir o desperdício de alimentos no mundo foram debatidas pelo Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep, durante reunião realizada na semana passada. Durante o encontro, o engenheiro de conectividade Wilson Cardoso, diretor de tecnologia da Nokia para a América Latina e o Brasil, apresentou um projeto desenvolvido globalmente pela empresa e parceiros com o objetivo de tornar toda a cadeia de produção de alimentos mais inteligente.
Segundo Cardoso, um dos maiores problemas na cadeia alimentícia é o desperdício, que começa no campo, atravessa a cadeia de logística, entra na indústria alimentícia e chega às casas dos consumidores finais. “Hoje, se somássemos todos esses desperdícios e transformássemos em valor econômico, representaria a terceira maior economia do mundo, atrás só de EUA e China. E todo esse desperdício global seria suficiente para alimentar não somente a população que hoje não consegue ter uma alimentação adequada a nível de caloria, mas para todo o crescimento populacional até 2050”, disse.
Justamente para tentar tornar toda essa cadeia mais conectada, encontrando formas para reduzir as perdas, é que a Nokia se juntou a especialistas em agricultura para buscar soluções. “O que estamos falando é de como a gente pode tornar essa cadeia de suprimentos, da fazenda até as mesas, mais inteligente”, explicou.
Uma das soluções em desenvolvimento é a criação de um dashboard que pretende conectar produtores e consumidores – incluindo indústrias, distribuidores e atacadistas que adquirem alimentos – para que se possa equilibrar a oferta e a demanda dos produtos. “Para isso, criamos um conceito de ‘números mágicos’, que funcionam para indicar aos produtores as necessidades futuras de produção, distribuição e consumo ao redor do mundo. Com isso a gente imagina que vai conseguir reduzir esse desperdício mundial”, afirmou o engenheiro. Segundo ele, esse dashbord, que será disponibilizado gratuitamente, deve ser lançado em junho no Brasil, um dos primeiros países a receber a novidade.
Além disso, o projeto aborda a necessidade de ampliar a conectividade no campo para uma maior disseminação de tecnologias que também podem aumentar a produtividade e assertividade da produção agrícola. “Vemos a agricultura sendo cada vez mais conectada, mas temos um grande problema de conectividade ainda. Mesmo no estado do Paraná, 23% da agricultura intensiva, sem falar em agricultura familiar, não está coberta ainda com nenhuma tecnologia celular ou de banda larga. O que equivale a dizer que nenhuma agricultura de precisão ou que pode ser considerada como base para a Agricultura 4.0, com mecanização intensiva da agricultura, pode ser levada”, afirmou.
O coordenador do Conselho Temático de Telecomunicações, Pedro Américo de Abreu Junior, destacou que a ampliação da conectividade rural é justamente uma das prioridades do grupo. “Um dos objetivos deste Conselho é levar internet para o campo, e isso também tem sido prioridade para o governo do Estado”, disse, referindo-se à participação do Conselho no programa estadual Descomplica Telecom. “Com o tempo, devemos conseguir melhorar esse índice de conectividade para propriedades rurais no Paraná”, acrescentou.
Roubo de cabos
Outra frente em que o Conselho atua ativamente é na busca por soluções para um grave problema que afeta todas as operadoras de telefonia e internet: o roubo de cabos e outros equipamentos. Na mesma reunião, Daniela Martins, gerente de Relações Institucionais e Governamentais e de Comunicação da Conexis Brasil Digital, associação nacional que representa as empresas do setor, apresentou dados sobre roubos e furtos de cabos no país.
Em 2021, o Paraná teve 608 mil metros de cabos roubados, um crescimento de 68% em relação a 2020. Com isso, estado ultrapassou o Rio de Janeiro e chegou à segunda posição entre os estados que mais registram esse tipo de crime, atrás apenas de São Paulo. “Esses dados trazem um alerta sobre a importância de o Estado tomar a dianteira no combate aos crimes relacionados aos furtos e roubos de cabos”, disse Daniela.
Conselho conhece projeto para ampliar conectividade na cadeia de alimentos
Modalidade
Solução da Nokia foi apresentada na última reunião do grupo, que debateu ainda o roubo de cabos
Local
Maneiras como a ampliação da conectividade no campo pode ajudar a reduzir o desperdício de alimentos no mundo foram debatidas pelo Conselho Temático de Telecomunicações da Fiep, durante reunião realizada na semana passada. Durante o encontro, o engenheiro de conectividade Wilson Cardoso, diretor de tecnologia da Nokia para a América Latina e o Brasil, apresentou um projeto desenvolvido globalmente pela empresa e parceiros com o objetivo de tornar toda a cadeia de produção de alimentos mais inteligente.
Segundo Cardoso, um dos maiores problemas na cadeia alimentícia é o desperdício, que começa no campo, atravessa a cadeia de logística, entra na indústria alimentícia e chega às casas dos consumidores finais. “Hoje, se somássemos todos esses desperdícios e transformássemos em valor econômico, representaria a terceira maior economia do mundo, atrás só de EUA e China. E todo esse desperdício global seria suficiente para alimentar não somente a população que hoje não consegue ter uma alimentação adequada a nível de caloria, mas para todo o crescimento populacional até 2050”, disse.
Justamente para tentar tornar toda essa cadeia mais conectada, encontrando formas para reduzir as perdas, é que a Nokia se juntou a especialistas em agricultura para buscar soluções. “O que estamos falando é de como a gente pode tornar essa cadeia de suprimentos, da fazenda até as mesas, mais inteligente”, explicou.
Uma das soluções em desenvolvimento é a criação de um dashboard que pretende conectar produtores e consumidores – incluindo indústrias, distribuidores e atacadistas que adquirem alimentos – para que se possa equilibrar a oferta e a demanda dos produtos. “Para isso, criamos um conceito de ‘números mágicos’, que funcionam para indicar aos produtores as necessidades futuras de produção, distribuição e consumo ao redor do mundo. Com isso a gente imagina que vai conseguir reduzir esse desperdício mundial”, afirmou o engenheiro. Segundo ele, esse dashbord, que será disponibilizado gratuitamente, deve ser lançado em junho no Brasil, um dos primeiros países a receber a novidade.
Além disso, o projeto aborda a necessidade de ampliar a conectividade no campo para uma maior disseminação de tecnologias que também podem aumentar a produtividade e assertividade da produção agrícola. “Vemos a agricultura sendo cada vez mais conectada, mas temos um grande problema de conectividade ainda. Mesmo no estado do Paraná, 23% da agricultura intensiva, sem falar em agricultura familiar, não está coberta ainda com nenhuma tecnologia celular ou de banda larga. O que equivale a dizer que nenhuma agricultura de precisão ou que pode ser considerada como base para a Agricultura 4.0, com mecanização intensiva da agricultura, pode ser levada”, afirmou.
O coordenador do Conselho Temático de Telecomunicações, Pedro Américo de Abreu Junior, destacou que a ampliação da conectividade rural é justamente uma das prioridades do grupo. “Um dos objetivos deste Conselho é levar internet para o campo, e isso também tem sido prioridade para o governo do Estado”, disse, referindo-se à participação do Conselho no programa estadual Descomplica Telecom. “Com o tempo, devemos conseguir melhorar esse índice de conectividade para propriedades rurais no Paraná”, acrescentou.
Roubo de cabos
Outra frente em que o Conselho atua ativamente é na busca por soluções para um grave problema que afeta todas as operadoras de telefonia e internet: o roubo de cabos e outros equipamentos. Na mesma reunião, Daniela Martins, gerente de Relações Institucionais e Governamentais e de Comunicação da Conexis Brasil Digital, associação nacional que representa as empresas do setor, apresentou dados sobre roubos e furtos de cabos no país.
Em 2021, o Paraná teve 608 mil metros de cabos roubados, um crescimento de 68% em relação a 2020. Com isso, estado ultrapassou o Rio de Janeiro e chegou à segunda posição entre os estados que mais registram esse tipo de crime, atrás apenas de São Paulo. “Esses dados trazem um alerta sobre a importância de o Estado tomar a dianteira no combate aos crimes relacionados aos furtos e roubos de cabos”, disse Daniela.
Paraná ganha lei que autoriza utilização de areia descartada de fundição
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou, na última segunda-feira (2), a lei nº 21.023/2022, que autoriza a utilização de areia descartada de fundição, conhecida como ADF, em outros setores e produtos. A articulação para a aprovação da medida – que dá uma destinação ambientalmente correta a esse material, reduzindo o descarte em aterros industriais – teve participação direta do Conselho Temático de Meio Ambiente e da Gerência de Relações Governamentais da Fiep.
A ADF é um dos resíduos provenientes do processo de fabricação de moldes em fundições, utilizados para a fabricação de peças de metais como ferro, aço, cobre, alumínio e latão. O material é rico em sílica, derivado de uma composição com areia natural. No Paraná, era permitido que a ADF fosse apenas depositada em aterros industriais, o que impedia seu reaproveitamento em outras áreas e gerava custos adicionais para as empresas do setor.
A partir de agora, a nova lei possibilita que o resíduo seja destinado à produção dos seguintes itens: concreto asfáltico; concreto e argamassa para artefatos de concreto; telhas, tijolos e outros artigos de barro cozido para a cerâmica; assentamento de tubulações e de artefatos para pavimentação; base, sub-base, reforço de subleito para execução de estrada, rodovias e vias urbanas; e cobertura diária em aterro sanitário. Além de evitar a dispersão do resíduo na natureza, a medida abre novas oportunidades de negócios.
Anualmente, segundo a Associação Brasileira de Fundição (Abifa), as fundições do Paraná produzem aproximadamente 150 mil toneladas de ADF, enquanto no Brasil o volume total chega a 3 milhões de toneladas. O valor médio gasto pelas empresas para descartar esse resíduo em aterros industriais é de R$ 100 por tonelada. Com as novas destinações possíveis, o custo deve cair para R$ 20 por tonelada, referente apenas ao valor do frete para transporte até os locais onde serão utilizados.
Articulação da Fiep
A demanda pela mudança na legislação paranaense, adequando-a
ao que já vinha sendo praticado em outros países e em estados vizinhos, como Santa Catarina, foi trazida à
Fiep por empresários e sindicatos ligados ao setor de fundição. A partir daí, o Conselho Temático
de Meio Ambiente abriu conversações com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo
(Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) para discutir tecnicamente a questão.
Em seguida, a Gerência de Relações Governamentais da Federação levou o assunto à Assembleia Legislativa. Em 2020, por iniciativa da deputada estadual Maria Victoria (PP) e do ex-deputado Hussein Bakri (PSD), foi apresentado um projeto de lei para regulamentar a destinação. Proposta que foi aprovada pelos parlamentares no mês passado. “É um projeto que só vem a agregar ao estado do Paraná em termos de meio ambiente”, disse na ocasião a deputada Maria Victoria. “Haverá considerável redução do uso de áreas para disposição de ADF em aterros. É mais um passo no desenvolvimento sustentável que é resultado de empenho desta Casa”, completou.
Para indústrias de fundição, a nova legislação é vista como um grande avanço. “Esse era um problema muito sério que tínhamos no setor, mas agora poderemos fazer a destinação desse resíduo para outros usos, como é feito nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e em outros estados brasileiros”, afirma o empresário Nelson Hübner. “Isso diminui a necessidade de criação de novos aterros, minimizando um passivo ambiental, além de reduzir os custos para as empresas e tornar o nosso produto mais competitivo”, completa.
Hübner destacou também a importância da união de esforços na articulação por essa medida, que além da Fiep teve participação de outras entidades, como a Abifa, contando ainda com o auxílio da consultoria Nova Era Soluções Ambientais, liderada por Raquel Pereira Carnin, doutora em Química e especialista em Gestão de Resíduos, que prestou apoio técnico. “Essa defesa técnica foi o que possibilitou o convencimento dos órgãos ambientais, sem o qual o governador não sancionaria a lei. A atuação dos deputados, que foram muito proativos, também foi fundamental”, ressalta o empresário.
Paraná ganha lei que autoriza utilização de areia descartada de fundição
Modalidade
Medida sancionada pelo governador reduz passivo ambiental ao permitir novos usos para o resíduo
Local
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou, na última segunda-feira (2), a lei nº 21.023/2022, que autoriza a utilização de areia descartada de fundição, conhecida como ADF, em outros setores e produtos. A articulação para a aprovação da medida – que dá uma destinação ambientalmente correta a esse material, reduzindo o descarte em aterros industriais – teve participação direta do Conselho Temático de Meio Ambiente e da Gerência de Relações Governamentais da Fiep.
A ADF é um dos resíduos provenientes do processo de fabricação de moldes em fundições, utilizados para a fabricação de peças de metais como ferro, aço, cobre, alumínio e latão. O material é rico em sílica, derivado de uma composição com areia natural. No Paraná, era permitido que a ADF fosse apenas depositada em aterros industriais, o que impedia seu reaproveitamento em outras áreas e gerava custos adicionais para as empresas do setor.
A partir de agora, a nova lei possibilita que o resíduo seja destinado à produção dos seguintes itens: concreto asfáltico; concreto e argamassa para artefatos de concreto; telhas, tijolos e outros artigos de barro cozido para a cerâmica; assentamento de tubulações e de artefatos para pavimentação; base, sub-base, reforço de subleito para execução de estrada, rodovias e vias urbanas; e cobertura diária em aterro sanitário. Além de evitar a dispersão do resíduo na natureza, a medida abre novas oportunidades de negócios.
Anualmente, segundo a Associação Brasileira de Fundição (Abifa), as fundições do Paraná produzem aproximadamente 150 mil toneladas de ADF, enquanto no Brasil o volume total chega a 3 milhões de toneladas. O valor médio gasto pelas empresas para descartar esse resíduo em aterros industriais é de R$ 100 por tonelada. Com as novas destinações possíveis, o custo deve cair para R$ 20 por tonelada, referente apenas ao valor do frete para transporte até os locais onde serão utilizados.
Articulação da Fiep
A demanda pela mudança na legislação paranaense, adequando-a
ao que já vinha sendo praticado em outros países e em estados vizinhos, como Santa Catarina, foi trazida à
Fiep por empresários e sindicatos ligados ao setor de fundição. A partir daí, o Conselho Temático
de Meio Ambiente abriu conversações com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo
(Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) para discutir tecnicamente a questão.
Em seguida, a Gerência de Relações Governamentais da Federação levou o assunto à Assembleia Legislativa. Em 2020, por iniciativa da deputada estadual Maria Victoria (PP) e do ex-deputado Hussein Bakri (PSD), foi apresentado um projeto de lei para regulamentar a destinação. Proposta que foi aprovada pelos parlamentares no mês passado. “É um projeto que só vem a agregar ao estado do Paraná em termos de meio ambiente”, disse na ocasião a deputada Maria Victoria. “Haverá considerável redução do uso de áreas para disposição de ADF em aterros. É mais um passo no desenvolvimento sustentável que é resultado de empenho desta Casa”, completou.
Para indústrias de fundição, a nova legislação é vista como um grande avanço. “Esse era um problema muito sério que tínhamos no setor, mas agora poderemos fazer a destinação desse resíduo para outros usos, como é feito nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e em outros estados brasileiros”, afirma o empresário Nelson Hübner. “Isso diminui a necessidade de criação de novos aterros, minimizando um passivo ambiental, além de reduzir os custos para as empresas e tornar o nosso produto mais competitivo”, completa.
Hübner destacou também a importância da união de esforços na articulação por essa medida, que além da Fiep teve participação de outras entidades, como a Abifa, contando ainda com o auxílio da consultoria Nova Era Soluções Ambientais, liderada por Raquel Pereira Carnin, doutora em Química e especialista em Gestão de Resíduos, que prestou apoio técnico. “Essa defesa técnica foi o que possibilitou o convencimento dos órgãos ambientais, sem o qual o governador não sancionaria a lei. A atuação dos deputados, que foram muito proativos, também foi fundamental”, ressalta o empresário.