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Publicado em 24/05/2012
O diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz, estabeleceu como prioridade para o órgão obter o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação para o Estado. Atualmente, apenas Santa Catarina possui este status no País.
O primeiro passo para atingir o objetivo será reforçar a estrutura de defesa agropecuária do Estado com a contratação de técnicos para compor a equipe da agência que, até o final de 2013, deverá contar com 1,2 mil veterinários, agrônomos e demais profissionais. "Começamos com a proposta de contrato de 499 técnicos para somar com os 641 funcionários que já temos", diz Kroetz.
Além do incremento da equipe, a agência pretende reestruturar as 33 barreiras interestaduais (MS/SP/SC) para que o controle do ingresso indevido de animais seja mais efetivo. As mudanças incluirão o reposicionamento de postos, inclusive.
Embora permita a conquista de mercados disputados
pela remuneração vantajosa, como a União Europeia, por exemplo, obter o status de livre de aftosa sem vacinação também implica
em renúncias e investimentos, pondera Kroetz. Ele explica que o status restringirá a entrada de miudezas e carne com osso,
por exemplo, além de interferir no trânsito de animais no Estado e impedir a negociação com fornecedores que não possuam o
mesmo status.
"São limitações
que custam aos produtores mais que a vacinação. Já para o Estado, a não vacinação implica em uma vigilância muito rigorosa
e que tem custo alto."
Informações de Portal DBO.
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