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Gordura animal

Publicado em 13/03/2012

" A produção de combustível limpo a partir do aproveitamento de gordura animal, o sebo bovino, pode revolucionar a indústria de biocombustíveis nos Estados Unidos, informou o portal de no ..."
clique para ampliar clique para ampliar O sebo bovino é a segunda matéria-prima mais utilizada nas usinas de biodiesel, com 15% de participação. Foto: Miro de Souza/Agencia RBS

A produção de combustível limpo a partir do aproveitamento de gordura animal, o sebo bovino, pode revolucionar a indústria de biocombustíveis nos Estados Unidos, informou o portal de notícias The Huffington Post.

O noticiário online afirma que o sebo está encantando os investidores da Dynamic Fuels, pela eficiência da produção e a sustentabilidade do produto.

A Dynamic Fuels é resultado da joint-venture entre a Tyson Foods, produtora de carnes, e a Syntroleum, empresa de combustíveis sintéticos. De acordo com o The Huffington Post, o sucesso na produção (iniciada em outubro de 2010) do biocombustível empolgou tanto que os investidores já anunciaram a ampliação da fábrica, mas não citaram valores.

A fábrica, que fica localizada em Louisiana, produz 5 mil barris de biocombustível por ano a partir de resíduos de boi e óleos vegetais gerados nas linhas de produção da Tyson Foods. Este produto tem como destino companhias aéreas e ferroviárias.
Um destes clientes é a empresa aérea holandesa KLM, que já instituiu que todos os voos realizados entre Amsterdã e Paris utilizassem o produto. A Dynamic Fuels vende o biocombustível diretamente para os seus clientes, sem a intervenção do governo.

No Brasil, a gordura animal é a segunda maior fonte de matéria-prima para o biodiesel, atrás da soja. Mas diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, a comercialização do biodiesel no Brasil tem que passar, obrigatoriamente, pelo governo, já que o produto não é utilizado diretamente pelo consumidor e sim, misturado ao diesel fóssil derivado de petróleo (5% de biodiesel é adicionado ao diesel).

Através de leilões da Agência Nacional de Petróleo, as usinas de biodiesel vendem o produto ao governo, que revende às distribuidoras.

Até pouco tempo atrás, o sebo era um excedente da pecuária. Apesar de ser usado na produção de sabão e na indústria de cosméticos, foi só com a transformação em biodiesel que este produto ganhou valorização de fato. Uma tonelada do sebo chega a custar hoje até R$ 2 mil.

Uma das maiores usinas de biodiesel a partir de sebo bovino no Brasil está localizada em Lins, no interior de São Paulo, hoje de propriedade da JBS/Friboi.

Com informações da Revista Globo Rural e RuralBr.

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