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Publicado em 10/09/2012
Desde 2005, quando o Brasil aprovou a Lei de Biossegurança, a área plantada com sementes geneticamente modificadas praticamente triplicou. Uma das vantagens em relação à semente convencional seria a redução do uso de agroquímicos, tendo em vista sua maior resistência a pragas e doenças. No entanto, comparando-se a área cultivada com grãos, fibras, café e cana-de-açúcar no mesmo período, observa-se um aumento de pouco mais de 7 kg por hectare em 2005 para 10,1 Kg por hectare em 2011.
Representantes de empresas justificam estes dados com o aumento da renda dos produtores, possibilitando a aplicação de dosagens adequadas, além da chegada da ferrugem asiática às plantações de soja na década passada.
O assunto é controverso, pois, enquanto algumas culturas indicam redução no uso de agrotóxicos, o cultivo da soja, que demanda 48 % do total de agrotóxicos vendidos no país, ainda demanda uma quantidade maior de agroquímicos por hectare para cultivares transgênicos em comparação à soja convencional. Por fim, deve-se considerar ainda que, apesar de facilitar o manejo da lavoura, há relatos de resistência de ervas daninhas ao glifosato assim como do surgimento de pragas secundárias, como por exemplo as doenças fúngicas.
Fonte: Artigo
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