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Publicado em 27/02/2014
Desde 2008, o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Autossustentável (NPDeas) desenvolve estudos sobre energias renováveis na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo o gerente de programas do núcleo, André Bellin Mariano, a unidade foi criada a partir da iniciativa de professores de diferentes áreas e atua de forma multidisciplinar na criação de projetos e tecnologias sustentáveis.
“Desenvolvemos diversos projetos na área de energias renováveis e o principal fruto das pesquisas é a formação de mão de obra qualificada. Nesse sentido, vários alunos que passaram por aqui estão colaborando para o desenvolvimento direto de tecnologia de ponta em diversas universidades, empresas e centros de pesquisas”, ressalta Mariano.
Atualmente, um dos principais projetos do NPDeas consiste no uso de microalgas para a geração de energia. A ideia é fazer com que elas forneçam biocombustível com o auxílio de fotobiorreatores tubulares. “Utilizamos o óleo isolado que é produzido pelas microalgas para a transformação em biodiesel e o resíduo segue para outros fins, como produção de bioetanol, ração animal e biogás”, conta Mariano.
Conheça outros estudos em energias alternativas conduzidos no Paraná:
Entre vários estudos, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) investe no projeto de manejo sustentável da palhada da cana-de-açúcar para otimização da produção de energia. O objetivo da pesquisa é testar a quantidade de palhada mais adequada na produção de cana-de-açúcar. A pesquisa é financiada pela Petrobras e está sendo realizada em nove núcleos distribuídos no país.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) possui um grupo de pesquisadores que atua na área de adsorção e troca iônica para a purificação do gás natural. Desde 2009, o projeto tem convênio com a Petrobras e visa o desenvolvimento de tecnologia para a descontaminação do gás natural a ser produzido pelas unidades de exploração petrolífera do pré-sal.
Um dos principais projetos que envolve energia alternativa na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) consiste no uso de biodigestores à base de dejetos animais e na utilização energética de resíduos sólidos urbanos.
A discussão de uma iminente crise energética no Brasil ganhou força nas últimas semanas devido ao baixo nível de água em reservatórios e ao consumo desenfreado de energia pela população. Em um cenário como esse, encontrar e desenvolver fontes alternativas e renováveis torna-se imprescindível e as universidades desempenham papel importante nesse processo. No Paraná, os setores público e privado têm apostado em estudos acadêmicos em busca de novos caminhos.
A Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal, em atendimento ao fator crítico P & D, Tecnologia & Inovação, promove a articulação entre os atores do setor de bioenergia. Pesquisadores e empresas do setor se reúnem para discutir ações que possam alavancar o setor e tornar o Paraná provedor de soluções em bioenergia. A criação de uma Rede em Biotecnologia com foco em microalgas é a temáticas de um dos grupos de trabalho do projeto de articulação desta Rota. Fazem parte deste grupo instituições como TECPAR, UTFPR, UP e Senai Paraná. O convite para a participação no grupo fica estendido para todas as instituições paranaenses.
Fonte: Com informações de Gazeta do Povo
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