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Publicado em 02/04/2014
A I Rodada de Intercâmbio Tecnológico foi realizada no dia 01 de abril (terça- feira) no Campus da Indústria, em Curitiba, e contou com a parceria da Itaipu Binacional – CIBiogás. Esta foi uma estratégia definida pelo grupo de articulação Centro Paranaense de Articulação de Pesquisa em Biotecnologia, o qual tem por objetivo fomentar e desenvolver pesquisa em biotecnologia atendendo a demanda do setor. Busca-se aproximar as diferentes demandas de P&D&I do Setor Produtivo, com o conhecimento e as pesquisas desenvolvidas por Universidades e Centro de Pesquisa, criando um ambiente para que parcerias e cooperações possam se concretizar.
O grupo realizou ano passado (2013) um levantamento junto à comunidade empresarial e acadêmica das temáticas consideradas de maior importância para o setor de biotecnologia no estado do Paraná, sendo as mais citadas pelos respondentes escolhidas para a primeira edição da Rodada: Agroenergia, Inoculantes Microbianos, Moléculas Bioativas , Nanobiotecnologia.
O evento contou com a presença de sete empresas e 20 pesquisadores, totalizando um total de 30 encontros de oferta e demanda de pesquisa. A metodologia para esta integração foram encontros com duração de 45 minutos cada, acompanhados por representantes de agências de fomento e dos escritórios de inovação dos centros de pesquisa. Estes últimos atuaram como moderadores, e puderam oferecer aos participantes orientações técnicas específicas para cada parceria discutida.
Estiveram presentes as empresas Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em Biogás (CIBiogás), Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiologia , Klabin, Nitro 1000, Simbiose e Total Biotecnologia. As instituições participantes representadas por seus pesquisadores foram a Embrapa Florestas, Universidade Estadual do Centro- Oeste, Universidade Estadual de Maringá(UEM) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Além disso, os representantes das Agências de Inovação da UFPR e UEM e do Escritório de Inovação da Embrapa acompanharam os encontros de seus respectivos pesquisadores. Também da I Rodada de Intercâmbio contou com a presença de um representante da Fomento Paraná, que pode repassar informações sobre fomento e recursos financeiros para as empresas e instituições de pesquisa.
Amarildo Rozetti, empresário de Cascavel – sócio da Nitro1000, foi um dos participantes do evento. “Essa é a primeira vez que participo de um encontro como este e posso avalia-lo como muito proveitoso. Tive a oportunidade de conhecer pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que já estão registrando a patente de um produto capaz de incrementar a produção de cana-de-açúcar e precisam de parceiros”, conta Rozetti. “Eles buscam indústrias que possam desenvolver o produto em escala comercial, e nossa empresa tem o know-how para isso. Espero que possamos desenvolver esse trabalho em conjunto”, completa o empresário.
O pesquisador José Pedrosa Macedo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) defende que “O diálogo entre as duas partes muitas vezes é difícil, pois empresa e universidade encontram-se em níveis distintos, com objetivos diferentes. Mas o empresário quer inovar e o pesquisador, ver sua pesquisa ser aplicada na prática. Precisamos fomentar reuniões como essas, para que as dois lados se encontrem e tornem isso realidade”.
O próximo encontro do setor será nos dias 04 e 05 de junho, na Rodada Biotecnológica Agroindustrial, um projeto que em conjunto com a Rota de Biotecnologia Animal, a qual também faz parte do projeto Articulação das Rotas Estratégicas para a Indústria Paranaense. Este projeto é uma prática do Sistema Fiep desde 2009,realizada através dos Observatórios Sesi/Senai/IEL, que prioriza o setor de biotecnologia agrícola e florestal e biotecnologia animal como estratégico para a indústria paranaense. O pesquisador José Pedrosa Macedo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), acredita que esses encontros sejam uma das formas mais efetivas de facilitar o diálogo entre os centros de pesquisa e as indústrias. “O diálogo entre as duas partes muitas vezes é difícil, pois empresa e universidade encontram-se em níveis distintos, com objetivos diferentes. Mas o empresário quer inovar e o pesquisador, ver sua pesquisa ser aplicada na prática. Precisamos fomentar reuniões como essas, para que as dois lados se encontrem e tornem isso realidade”, defende.
Com informações: Observatórios Sesi/Senai/IEL e Agência FIEP.
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