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Publicado em 12/09/2013
No início de 2014 a empresa brasileira GranBio começará a produzir etanol de segunda geração, tendo como matéria-prima inicial a palha. Somente em 2016 é que a cana-de-açúcar passará a compor o processo de produção. A fábrica, instalada em São Miguel dos Campos, em Alagoas, terá capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano.
Durante o Fórum Nordeste 2013, que ocorreu dia 09 de setembro, a empresa garantiu que esta produção será exportada. Atualmente, o governo brasileiro tem a maior parte de sua atenção voltada para a gasolina, não se preocupando em estabelecer uma política federal que estimule o consumo do combustível limpo. Este é o motivo da GranBio ter como foco inicial o mercado externo, acreditando que em breve o governo passará a apoiar o etanol, uma vez que se trata de sobrevivência energética.
As características do etanol de segunda geração são similares aquelas do etanol tradicional. No entanto, o etanol considerado de primeira geração, é produzido a partir da sacarose da cana e o de segunda, também conhecido como etanol lignocelulósico, é produzido a partir da celulose e hemicelulose.
As pesquisas da GranBio, realizadas durante 15 anos, tiveram como objetivo estudar a utilização da resíduos agrícolas, principalmente a palha e a cana-de-açúcar como matéria-prima para a produção deste combustível inovador. Além disso, foram desenvolvidas novas culturas, como a cana-energia, três vezes mais produtiva que a cana tradicional e com um maior teor de fibras (leia mais).
Até 2020 a empresa pretende instalar 12 fábricas de etanol de segunda geração no Brasil, para alcançar uma produção de um bilhão de litros.
Fonte: NovaCana
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