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O governador Beto Richa assinou nesta quinta-feira (22) em Toledo, na região Oeste, o decreto que cria o marco regulatório
para a implantação do Complexo Paranaense de Parques Tecnológicos. O objetivo é incentivar a parceria
entre governo, universidades e setor produtivo em prol da inovação e desenvolvimento de novas tecnologias. O
anúncio foi feito durante o lançamento do Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark),
primeiro parque tecnológico da área de saúde do Estado, fruto da iniciativa dos fundadores da indústria
farmacêutica Prati-Donaduzzi, de Toledo.
Richa disse que o Complexo Paranaense de Parques Tecnológicos
será nos moldes do bem sucedido complexo de São Paulo. “Teremos um projeto integrado de vários
parques tecnológicos, inclusive para garantir um crescimento tecnológico homogêneo no Paraná, um
desenvolvimento mais acentuado e criação de empregos qualificados”, explicou o governador. “Iremos
instalar parques regionais e o complexo vai ordenar e integrar as ações de todos eles, buscando, mais uma vez,
a participação de universidades estaduais, de acadêmicos, professores para contribuirem com pesquisa e
inovação tecnologica”, disse ele.
O decreto assinado institui o Conselho Estadual de
Parques Tecnológicos (Cepartec), que terá a missão de elaborar uma política pública para
a implantação de parques tecnológicos. Entre as funções do conselho estão as de
mapear as iniciativas existentes nessa área, apontar segmentos prioritários, aprovar e acompanhar a implantação
dos parques além de buscar fontes de recursos para os projetos. Presidido pelo governador Beto Richa, o Cepartec terá
a participação de secretarias de Estado, universidades, entidades representativas de classe e institutos de
pesquisas.
INTERLIGAÇÃO - Inspirado no modelo adotado por São
Paulo, que já conta com 28 parques tecnológicos, o projeto do Paraná foi concebido em conjunto pelas
secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia e da Fazenda. Um dos objetivos é estimular a participação
do pesquisador paranaense no desenvolvimento de pesquisa junto ao setor produtivo. “Com esse marco regulatório
será possível, pela primeira vez, fazer a interligação entre a academia, o setor público,
o setor privado e os institutos de pesquisa”, diz Francisco de Assis Inocêncio, da Secretaria da Fazenda, um dos
coordenadores executivos do projeto.
A intenção é estabelecer parques tecnológicos
de quarta geração no Estado, capazes de agregar universidade, governo, institutos de pesquisa. “Uma das
principais demandas das empresas que estão investindo no Estado é saber, por exemplo, as áreas onde estão
as pesquisas e o desenvolvimento tecnológico no Estado. Além disso, mapear essas iniciativas vai evitar, por
exemplo, duplicidade de projetos”, acrescenta.
AMBIENTE PROPÍCIO - O Paraná
já conta com um ambiente propício para o desenvolvimento de novas tecnologias, de acordo com Evandro Razzoto,
coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior e um dos responsáveis
pelo projeto. “A Região Sul está evoluindo e o Paraná é destaque em número de parques
em operação. Atualmente são seis em funcionamento e mais quatro em fase de implantação
ou de projeto. O Complexo de Parques Tecnológicos vem para fortalecer a política de Estado voltada para este
segmento”, disse.
VOCAÇÃO - Entre as áreas que já
foram identificadas como potenciais para o desenvolvimento de parques tecnológicos estão agroindústria,
biotecnologia, nanotecnologia e tecnologia da informação, diz Razzoto. “Esse programa é um marco
porque vai nortear a política pública nessa área nas próximas décadas. É um projeto
que terá impacto nos próximos 30 anos no Estado”, diz.
INCENTIVO -
O Governo do Estado também estuda conceder incentivos no âmbito do ICMS dentro do programa de parques tecnológicos.
“O Paraná Competitivo, programa de incentivos que apoia a instalação e ampliação
de empresas do Estado, poderá ser usado também para estimular projetos no âmbito dos parques tecnológicos”,
diz Inocêncio.
A Lei de Inovação do Paraná, sancionada pelo Governador Beto Richa em
2012, prevê a participação do Estado em fundos de investimentos de empresas paranaenses cuja atividade
principal seja a inovação tecnológica. Permite também a concessão de incentivos fiscais
para o desenvolvimento de projetos inovadores.
PRESENÇAS – Participaram
da solenidade o coordenador de capacitação tecnológica da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Tecnológico
e Inovação, José Antônio Silvério; a empresária Carmen Donaduzzi; o presidente da
Agência Paraná Desenvolvimento (APD), Adalberto Netto; o presidente do Tecpar, Júlio Felix; o secretário
de Estado da Comunicação Social, Márcio Villela; o diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek; o reitor em
exercício da Unioeste, Moacir Piffe, e os deputados José Carlos Schiavinatto (estadual) Dilceu Sperafico (federal).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Fonte: AEN
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