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Para tentar dar uma resposta a um dos muitos pedidos empresariais, o governo do presidente interino Michel Temer estuda novas formas de financiamento para impulsionar a inovação no país. No entanto, sem espaço para dispensar um volume significativo de recursos, o dinheiro que será investido neste ano equivale a apenas 9% do que foi aplicado em pesquisa no ano passado. Segundo a Folha de S.Paulo apurou, os recursos iniciais que poderão ser liberados são de pouco mais de R$ 500 milhões. O BNDES e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) são, atualmente, os principais financiadores de projetos de pesquisa e inovação. Juntas, as duas instituições desembolsaram R$ 5,5 bilhões para esse tipo de projeto em 2015. O volume representou uma queda aproximada de 15% em relação ao dinheiro aplicado em 2014. A falta de verba para financiar projetos de pesquisa e desenvolvimento é uma das reclamações de empresários que acreditam faltar, por parte do governo, apoio à inovação. A demanda se junta a outras mais tradicionais, como excesso de tributação e de burocracia, falta de infraestrutura, entre tantos pontos de uma agenda antiga do setor. Michel Temer se reuniu com empresários na última na sexta-feira (8) e disse que o governo está comprometido com a pesquisa no país. Pela proposta do governo, serão dois diferentes modelos de financiamento. Um será custeado com dinheiro público e outro com dinheiro privado. Além disso, eles terão destinação distintas. No primeiro modelo, com dinheiro público, a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) será a gestora e terá o objetivo de estimular a pesquisa em órgãos ligados a universidades, como o Coppe, da UFRJ, e o IPT, da USP. No segundo, privado, a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) será responsável por captar recursos junto ao mercado financeiro e aplicá-los em projetos de start-ups. Ambos os projetos estão sendo liderados pelos ministérios que comandam essas instituições, MDIC (Indústria e Comércio Exterior), MCTIC (Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações) e MEC (Educação). Como a maioria dos projetos criados pelo governo interino de Michel Temer, a viabilidade dos fundos depende da confirmação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Fonte: Bem Paraná
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