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Publicado em 22/11/2017
Comparável ao similar canadense, o “high protein” – considerado o melhor trigo do mundo – já está sendo produzido no Brasil. Porém, o país precisa ampliar a oferta do cereal.
“O volume ainda é muito pequeno, cerca de 30 mil toneladas produzidas na Bahia e mais 110 mil toneladas produzidas no Centro-Oeste. A luta de vários setores, inclusive a da Embrapa, é de aumentar a produção de trigo de alta proteína no Cerrado brasileiro”, afirma Luiz Carlos Pacheco, analista da consultoria Trigo & Farinhas.
Para que isso aconteça, segundo Pacheco, é preciso uma reforma estrutural. “Não depende apenas do agricultor, nem mesmo das cooperativas, mas de uma grande infraestrutura que vai desde alguma isenção de impostos para se equiparar aos países vizinhos, até o melhor escoamento da safra”.
De acordo com levantamento da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), o agricultor brasileiro paga 86% a mais de impostos nos insumos do que os seus vizinhos do Mercosul.
Na avaliação de Pacheco, o que impede a expansão do plantio de bons trigos no Brasil é o acordo que o país tem no Mercosul. “O trigo é usado como moeda de troca com a Argentina para a venda de linha branca, e nos EUA em troca da exportação de carne. Isso tira a vontade do governo brasileiro de ajudar o aumento da produção nacional de trigo que poderia ser autossuficiente”, destaca.
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Informações: SNA
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