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Publicado em 21/11/2016
O sub-comitê técnico do Comitê de Avaliação de Engenharia Genética da Índia (GEAC, na sigla em inglês) avaliou que a mostarda geneticamente modificada (GM) denominada DMH-11 (Dhara Mustard Híbrido 11) é segura para consumo humano ou animal e para o meio ambiente. De acordo com o grupo formado no início deste ano para reavaliar os dados de biossegurança da variedade, ela “não suscita quaisquer preocupações de saúde ou segurança pública para seres humanos ou animais e tem as mesmas características nutricionais que a variedade convencionals”. A entidade concluiu ainda que as proteínas introduzidas não são tóxicas ou alergênicas.
As pesquisas que possibilitaram a mostarda transgênica DMH-11 foram realizadas de 1996 a 2015 pela Universidade do Sul de Delhi. Trata-se da primeira variedade geneticamente modificada (GM) da planta desenvolvida pelo setor público do país asiático, com financiamento do Departamento de Biotecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MOST) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento de Laticíneos (NDDB), considerado o maior produtor e fornecedor de leite e seus derivados, mostardas e óleos comestíveis da Índia.
O relatório foi publicado no site do Ministério do Meio Ambiente, Florestas e Mudança Climática e ficará aberto para comentários do público até 5 de outubro de 2016. O apoio do sub-comitê do GEAC é um passo importante para a aprovação da DMH-11, mas o aceno final para o cultivo comercial ainda está distante. Após a fase de consulta pública o GEAC irá decidir se recomendará comercialização da variedade e a partir daí a mostarda transgênica poderá ser aprovada pelo ministro do Meio Ambiente cuja decisão será definitiva.
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