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Publicado em 21/08/2015
O projeto intitulado “Melhoramento genético do mamoeiro visando resistência à pinta preta, mancha de phoma e corynespora” foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do ES.
Melhorar a produtividade e qualidade do mamão e selecionar plantas mais tolerantes ao ataque de doenças da
cultura do mamoeiro. Esse é um dos objetivos do projeto de pesquisa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural (Incaper). Os trabalhos serão realizados na Fazenda Experimental do Instituto
no município de Sooretama.
O projeto intitulado “Melhoramento genético do mamoeiro visando
resistência à pinta preta, mancha de phoma e corynespora” foi aprovado pela Fundação
de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). Ele é coordenado pela pesquisadora do Incaper Karin Tesch
Kuhlcamp, que fica no Centro Regional de Desenvolvimento Rural Centro Norte, em Linhares.
“Pretendemos realizar a primeira seleção entre
famílias de meios-irmãos da cultivar Rubi INCAPER 511 para resistência ou tolerância à mancha
de phoma, pinta preta e corynespora. Também queremos elevar a produtividade e qualidade
dos frutos, dando continuidade ao Programa de Melhoramento Genético do Mamoeiro do Incaper e buscando atender às
exigências do mercado quanto à produtividade e minimização dos problemas fitossanitários
existentes na cultura”, afirmou a coordenadora do projeto.
De acordo com Karin, o uso da cultivar Rubi
INCAPER 511 permite o cultivo do mamoeiro por pequenos e médios agricultores, o que possibilita a produção
da própria semente por seleção dos melhores indivíduos em plantios isolados. “Outro aspecto
a ser ressaltado é a questão da resistência/tolerância às doenças fúngicas,
que favorecerá a menor utilização de fungicidas nas lavouras, garantindo uma qualidade de vida ao produtor
rural, bem como ao consumidor final, promovendo uma agricultura sustentável”, destacou a pesquisadora.
Fonte: Folhavitoria
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