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Publicado em 17/08/2015
Graças à biotecnologia os produtores do Rio Grande do Sul já contam com alternativas rentáveis para o plantio de soja durante o período de entressafra do milho na região. Para debater o assunto, a Abramilho, a Apromilho e a Imasa promoveram o 2º Encontro de Plantio Adensado de Soja em Resteva de Milho, que reuniu produtores e pesquisadores para a troca de experiências. O evento foi realizado na Casa do Produtor Rural - Parque de Exposições Wanderley Burmann em Ijuí - e contou com a presença do Prefeito da Cidade, Fioravante Bullin, dos representantes das Associações e do presidente da Imasa.
Segundo Cláudio de Jesus, presidente da Apromilho, o Rio Grande do Sul está criando soluções
para o aproveitamento das áreas adensadas de resteva de milho. No Estado, ao contrário do que ocorre no Mato
Grosso, por exemplo, busca-se métodos eficientes que possibilitem o plantio de soja após a colheita do milho,
entre janeiro e junho. “Agora já é possível pelo uso de técnicas de biotecnologia e o desenvolvimento
de um maquinário especial para semeadura”.
Cláudio afirma que o resultado obtido até momento pelos agricultores foi muito positivo: 40 a 50 sacas
por hectare. Segundo ele, alguns pontos foram fundamentais para o sucesso alcançado. O primeiro desafio foi encontrar
um parceiro que conseguisse configurar uma semeadeira para o plantio em áreas adensadas na resteva do milho.
A empresa que abraçou o projeto foi a Imasa, sediada em Ijuí, e que investe constantemente na inovação
de equipamentos agrícolas para os mais diversos fins. Para atender as exigências da Apromilho, a companhia reconfigurou
a semeadeira Saga, que até então não era usada para o cultivo adensado – espaçamento reduzido,
de cerca de 25 cm, entre as linhas de plantio.
O presidente da empresa, Jalmar José Martel – explica
que o plantio em áreas de espaçamento reduzido entre linhas, no caso adensado 25 cm, exige que o corte da palhada
em resteva de milho seja eficiente para garantir uma boa planta. “O equipamento faz isso muito bem e está configurado
também para a distribuição de adubo, atendendo as necessidades dos produtores. Mas não paramos
por aí, como empresa inovadora, estamos constantemente buscando soluções para melhorar o desempenho da
máquina”, explica.
Cláudio de Jesus finaliza explicando que, além do manejo de doenças
e pragas e adubação adequada, o desenvolvimento de variedades de sementes geneticamente modificadas foi outro
grande diferencial para que os produtores pudessem se adaptar perfeitamente à safrinha. “Do ponto de vista econômico,
é um grande ganho, pois até o plantio de inverno do milho o produtor do Rio Grande do Sul não tinha alternativas
rentáveis para sua área de cultivo. Agora, ele poderá plantar a soja sem problemas”.
Fonte: Maxpressnet
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