O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 13/05/2015
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou no dia 7 de maio, em Brasília, a liberação comercial da linhagem Celere-2L de levedura Saccharomyces cerevisae. Desenvolvida pela Bio Celere Agroindustrial. O organismo geneticamente modificado (OGM) irá contribuir para aumentar o potencial do setor de biocombustíveis do País.
"É uma levedura que contribui para a produção de etanol de segunda geração", afirmou o presidente da CTNBio, Edivaldo Domingues Velini. "Todo o etanol produzido no Brasil é feito da sacarose, de açúcares livres, e agora vai ser possível utilizar principalmente a celulose, que é um açúcar polimérico para a produção", explicou. "Isso aumenta o potencial do álcool no Brasil".
O álcool de segunda geração é produzido a partir da celulose da planta, presente, por exemplo, na palha da cana-de-açúcar. Já a matéria prima do etanol considerado de primeira geração é aquele feito, principalmente, do caldo de cana. "É claro que esse aumento do potencial do álcool no País ocorrerá apenas após todo o desenvolvimento da tecnologia. Por enquanto, a CTNBio só deliberou sobre a biossegurança da levedura que foi modificada", afirmou.
Além da liberação comercial, também, foi aprovada uma alteração no Regimento Interno da CTNBio, que prevê procedimentos para a criação de comissões extraordinárias ou grupos de trabalho. "Vários grupos de trabalho deverão ser criados no futuro", apontou Velini.
(MCTI)
Fonte: ANPEI
Envie para um amigo