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Publicado em 30/04/2015
O DNA do arroz foi modificado por biobalística, método em que células do vegetal são bombardeados em alta velocidade (1.500 km/h) com microprojéteis de ouro ou tungstênio contendo o gene que sintetiza a proteína de interesse. Nesse caso, trata-se do anticorpo 2G12 (normalmente produzido em células de mamíferos, cultivadas em tanques de fermentação), capaz de deixar o vírus mais vulnerável para o nosso sistema imunológico combatê-lo.
O método utilizando plantas e cereais pode reduzir o custo da produção dos anticorpos em quase 96%, permitindo a extração de grandes quantidades do 2G12 por meio do cultivo de plantas transgênicas em estufas e em ambientes de confinamento. O anticorpo seria usado para o desenvolvimento de um gel com propriedades viricidas a ser aplicado antes da relação sexual. Para concretizar esta etapa, a parceria com indústrias farmacêuticas é fundamental.
Segundo o pesquisador da Embrapa e conselheiro do CIB, Elíbio Rech, as plantas geneticamente modificadas (GM) são biofábricas economicamente viáveis para a produção de compostos que podem ser usados em medicamentos. “Sementes de cereais como o arroz são particularmente de interesse, pois permitem a produção de proteínas farmacêuticas em larga escala”, afirma Rech.
Fonte: Plant Biotechnology Journal / CIB
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