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Publicado em 02/03/2015
O Programa de Melhoramento Genético do Feijão, conduzido pela Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária (Fepagro), vem há décadas registrando novas cultivares de feijão adaptadas ao clima
das diversas regiões do Rio Grande do Sul. Recentemente, o programa voltou-se para o estudo de variedades com menor
custo energético para a agricultura, em linhas de pesquisa relacionadas com fixação biológica
de nitrogênio, qualidade tecnológica dos grãos e tolerância à seca.
Na área
de fixação de nitrogênio, o objetivo é chegar, por meio de melhoramento genético clássico,
a variedades de feijão com maior capacidade de obter o próprio nitrogênio por simbiose com bactérias
do solo, em processo semelhante ao cultivo da soja, no qual o emprego de inoculantes já está consolidado. Na
fixação biológica de nitrogênio, o elemento químico é captado e convertido em compostos
nitrogenados importantes para a nutrição das plantas. "Dessa forma, seria possível suspender a utilização
de ureia, o que promoveria uma melhoria na qualidade ambiental e um menor custo ao agricultor. Isso tudo, porém, com
a manutenção ou o aumento da produtividade”, destaca o pesquisador Juliano Garcia Bertoldo, coordenador
do programa de melhoramento.
Banco de sementes – O Programa de Melhoramento também
vem organizando e ampliando um banco com mais de 100 genótipos diferentes de feijão em seu Centro de Pesquisa
de Maquiné. O resultado mais recente das pesquisas conduzidas pelo Programa foi o registro de duas novas variedades
de feijão: o Fepagro Triunfo, do tipo preto e o Fepagro Garapiá, tipo carioca, ambas lançadas em 2014.
Fonte: Agrolink / Fepagro
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