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Publicado em 27/10/2014
Uma interação complexa entre as bactérias do solo e as leguminosas (a exemplo da soja) resulta na formação de nódulos nas raízes dos vegetais hospedeiros. Essas estruturas são responsáveis pela fixação do nitrogênio e, consequentemente, pela nutrição da planta. Cientistas da Universidade Estadual de Dakota do Sul, nos Estados Unidos, pesquisam os processos envolvidos diretamente na formação dos nódulos da soja com o objetivo de desenvolver variedades que aproveitam o nitrogênio de maneira mais eficiente. A ideia é usar os conhecimentos da biotecnologia para entender e alterar os mecanismos que controlam essas funções.
O professor Senthil Subramanian lidera a investigação científica. Segundo ele, as plantas não são capazes de usar o nitrogênio disponível na atmosfera, apesar de sua abundância. “Leguminosas têm a capacidade de estabelecer uma relação mutuamente benéfica com as bactérias do solo”, afirma ele. O microrganismo entra em contato com a raiz e desencadeia a de formação de nódulo que, ao mesmo tempo, protege a bactéria, fixa o nitrogênio e o transporta para a planta.
O objetivo do estudo, portanto, é identificar genes específicos relacionados com a formação desses nódulos. Uma vez isolados, técnicas avançadas de biotecnologia poderiam transferi-los para plantas que não fixam nitrogênio, contribuindo para o aumento de produtividade. “Culturas que expressam esse gene requereriam menos fertilizantes, reduzindo o custo da atividade agrícola e beneficiando agricultores e meio ambiente”, completa Subramanian.
Fonte: Universidade Estadual de Dakota do Sul/ CIB
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