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Enzimas podem viabilizar biodiesel com óleo de baixa qualidade

Publicado em 12/08/2014

Aos poucos, o uso de enzimas na produção de biodiesel está deixando de ser uma opção tecnológica para o futuro e se aproximando da realidade das usinas.

A Novozymes – empresa dinamarquesa que produz enzimas de uso industrial – acaba de publicar um artigo na revista da Sociedade Americana de Oleoquímica (AOCS, na sigla em inglês) com os resultados das primeiras experiências de produção em larga escala.

Aos poucos, o uso de enzimas na produção de biodiesel está deixando de ser uma opção tecnológica para o futuro e se aproximando da realidade das usinas. A Novozymes – empresa dinamarquesa que produz enzimas de uso industrial – acaba de publicar um artigo na revista da Sociedade Americana de Oleoquímica (AOCS, na sigla em inglês) com os resultados das primeiras experiências de produção em larga escala.

Os dados foram coletados em duas fábricas de biodiesel dos Estados Unidos – a Blue Sun Biodiesel e a Vieselfuel – que já vem usando processos e catalise enzimática em larga escala há pouco mais de um ano. As enzimas utilizadas por ambos os fabricantes são fabricadas e comercializadas pela própria Novozymes.

Segundo o artigo, um dos maiores avanços nas enzimas desenvolvidas pela Novozymes está no fato delas serem líquidas – ao contrário de outras pesquisas na área que trabalham com enzimas imobilizadas – o que permite que elas tenham menor custo. 

Elas são adicionadas aos óleos e gorduras diretamente no reator com uma pequena quantidade de água uma vez que as enzimas são mais ativas na interface entre óleo e água. Nos testes realizados ao longo do último ano, os técnicos das empresas parceiras constaram que a presença de ácidos de origem mineral misturados à matéria-prima reduzem a eficiência do processo como um todo. A temperatura da reação deve ser mantida em 35ºC e o metanol deve ser adicionado de forma gradual para evitar que ele inative as enzimas.

Ao final do processo as enzimas podem ser separadas da mistura de biodiesel e glicerina para serem reutilizadas. A glicerina produzida como coproduto desse processo também tem menor teor de impurezas contendo menos sais do que a produzida durante o processo de produção convencional.

A principalmente vantagem do uso de enzimas na fabricação de biodiesel está na possibilidade de aproveitar óleos e gorduras de maior teor ácidos graxos livres e que, por isso, são mais baratos. A geração atual de catalisadores usada pela indústria é pouco eficiente na conversão desse tipo de matéria-prima porque isso aumenta a formação de sabões durante o processo de transesterificação.

No artigo, a Novozymes afirma estar desenvolvendo uma solução para a fabricação de biodiesel por rota enzimática. A fabricante espera lançá-lo no mercado ainda esse ano.

Fonte: BiodieselBr.com

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