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Publicado em 25/06/2014
Pesquisadores brasileiros do Instituto Agronômico (IAC) e da Embrapa, em parceria com cientistas dos Estados Unidos, França, Itália e Espanha, sequenciaram o genoma das dez principais variedades de citros (laranjas, pomelos, tangerinas e toranjas). A pouca diversidade genética das plantas cultivadas as torna vulneráveis a doenças que se espalham rapidamente pelas regiões produtoras, a exemplo do greening (huanglongbing – HLB), enfermidade que causa má formação de frutos e amarelamento das folhas. O trabalho foi publicado na edição de junho da revista científicaNature Biotechnology e significa um avanço da ciência na busca de resistência a pragas que atacam a citricultura.
Além disso, o mapeamento genético vai contribuir para analisar como as plantas respondem a estresses ambientais, a exemplo da escassez de água, e para o estudo da evolução desses vegetais. Já é possível afirmar, por exemplo, que todas as variedades pesquisadas se originaram a partir de dois ancestrais de citros do Sudeste Asiático há mais de 5 milhões de anos. Uma dessas espécies selvagens deu origem à toranja, o maior fruto cítrico cultivado atualmente. As tangerinas, por sua vez, são resultado de cruzamentos genéticos de outra espécie com a toranja.
A laranja doce, variedade mais cultivada no mundo, é um híbrido de tangerina e toranja.
Em todo mundo, os citros são amplamente consumidos frescos ou na forma de suco, representando uma importante fonte de vitamina C e outros nutrientes. A produção global de 2012 foi avaliada em aproximadamente U$9 bilhões de dólares.
Fonte: Nature Biotecnology
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