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Publicado em 16/06/2014
Cada vez mais cientistas voltam suas atenções para o desenvolvimento de plantas transgênicas que possam crescer em condições adversas. Características como resistência ao estresse hídrico (pouca disponibilidade de água) e a solos com alta salinidade poderiam permitir a agricultura desses organismos geneticamente modificados (OGM) em áreas em que atualmente essa atividade não é possível.
No caso da cana-de-açúcar, um dos fatores mais restritivos a seu cultivo é a baixa disponibilidade de potássio no solo. O nutriente é responsável pela produtividade da planta e também pela resistência a doenças. Dois genes, o CBL9 e o CIPK23, atuam na absorção do potássio pelas raízes.
No estudo publicado no Plant Omics Journal (POJ) cientistas introduziram três sensores de sinalização da Arabidopsis thaliana, vegetal geralmente utilizado como organismo modelo, na cana-de-açúcar e os superexpressaram ao mesmo tempo. Isto resultou num incremento de 31% no conteúdo de potássio das variedades transgênicas plantadas. A avaliação também foi feita em cultura hidropônica, com um aumento de 35% no conteúdo do nutriente se comparado às espécies não transgênicas. Mesmo sob condições de pouca disponibilidade de potássio, a cana GM apresentou raízes mais longas, plantas com maior peso, e maior peso seco.
Fonte: Agrolink
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