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Publicado em 19/05/2014
Doentes com câncer de mama no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vão fazer parte de estudo clínico que pretende explorar capacidades da ingestão de agrião de água na proteção de células saudáveis e melhoramento de resposta das células cancerígenas durante tratamento de radioterapia.
Existem já vários estudos científicos que demonstram que, no caso de doentes com câncer, o agrião de água é um alimento rico em nutracêuticos (produto alimentar com benefícios médicos) e substâncias que modelam a atividade das células e metabólica do organismo.
Neste sentido, Paula Ravasco, principal pesquisadora da Unidade de Nutrição e Metabolismo – Maria Ermelinda Camilo Lab, do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, está desenvolvendo um estudo longitudinal que vai envolver duzentas mulheres com câncer da mama para explorar os efeitos de dietas fortificadas com agrião de água durante tratamentos de radioterapia.
A pesquisadora explica que o agrião de água é um alimento com baixo teor calórico, rico em fonte de beta-caroteno e outros carotenóides, vitamina C, vitaminas do complexo B, manganês, zinco, flúor, cálcio e potássio e contém outros compostos que o tornam único.
Um dos compostos especiais é o fenil isotiocianato de etilo (PEITC), ou seja, uma substância ativa que in vitro teve a capacidade de reduzir o desenvolvimento e potencial invasivo de células cancerígenas, bem como um potencial anti-angiogénico.
Existem fortes sugestões de estudos in vitro sobre estas propriedades do agrião de água e esses estudos e a robustez dos seus resultados consubstanciam a investigação que agora tem início em humanos, em doentes com câncer de mama.
Leia a reportagem na íntegra.
Fonte: TV Ciência
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