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Publicado em 24/04/2014
A maioria dos vegetais possui órgãos determinados e indeterminados. Um exemplo prático é o
caule, órgão indeterminado, capaz de retomar o crescimento da planta por meio da produção de gemas
axilares. Já o fruto, incapaz de produzir novas estruturas após sua produção, é considerado
órgão determinado. Para descobrir as bases genéticas moleculares responsáveis por essa determinação
dos órgãos reprodutivos vegetais, o biólogo Geraldo Felipe Ferreira e Silva, mestre em Fisiologia e Bioquímica
de Plantas pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), gerou uma planta transgênica
de tomateiro.
“O tomate foi utilizado na pesquisa, por tratar-se do modelo mais bem estudado de fruto carnoso
e proporciona uma série de vantagens. Ele permite a produção de plantas transgênicas com uma certa
facilidade; tem um ciclo de vida curto, tendo seus aspectos estudados por várias gerações, permitindo
saber se as mudanças observadas são recorrentes”, comenta o pesquisador, que atualmente é doutorando
no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (USP/CENA).
O foco do estudo permitiu definir conceitos, além
de entender como os processos de reprodução acontecem. Segundo Silva, o fruto final é a consequência
de uma pequena parte da flor que é fecundada. “A partir daí, a ideia foi entender como ocorre essa regulação
no início do desenvolvimento e quais são os genes que controlam o processo. Depois que se adquire essa base
do conceito estabelecido, pode-se ter múltiplas aplicações, podendo, por exemplo, desenvolver um fruto
que amadureça mais rápido”.
Para saber mais clique aqui.
Fonte: USP/ESALQ
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