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Publicado em 24/04/2014
Após o encerramento da Segunda Conferencia Global de Biofortificação, no início de abril em Kigali, Ruanda, o Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Esdras Sundfeld, afirmou que um dos grandes desafios a partir de agora é levar os benefícios dos alimentos biofortificados a um maior número de pessoas, massificando a estratégia de disseminação destes produtos. Outro objetivo será encontrar formas de reunir dados consistentes que demonstrem que os alimentos biofortificados têm impacto nutricional significativo e que são em termos de mercado, economicamente viáveis nas várias regiões em que vêm sendo estudados. “A biofortificação já é muito importante na África, onde há diversos países envolvidos, mas a abrangência ainda é limitada. O Brasil pelo extenso território e variedade nas preferências alimentares também traz dificuldades que esperamos vencer nos próximos anos.” Disse o pesquisador.
Ele ainda lembra a tarefa de obtenção de variedades melhoradas como algo contínuo e faz questão de exemplificar o Brasil como um modelo de trabalho com potencial para ser exportado para outros países, gerando oportunidades também na área de transferência de tecnologia. “O Brasil é o país com maior número de cultivares biofortificados em desenvolvimento. Além da parte de pesquisa, o trabalho de transferência deverá assumir igual importância, podendo-se prever que haverá interesse de outros países em receber e validar essas tecnologias a nível local”.
A pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos e líder da Rede BioFORT, Marília Nutti, falou das parcerias internacionais e sua importância na ampliação das ações. “A presença de representantes dos governos da Nicarágua e Guatemala na conferência foi uma excelente oportunidade para troca de experiências entre países da América Latina e Caribe (ALC), mais os da África, além do intercâmbio com as experiências do Brasil, visto que existem peculiaridades que merecem ser exploradas, tais como atividades na área rural do continente africano e na área urbana da ALC.” Conclui a pesquisadora.
Para saber mais sobre o projeto BioFORT clique aqui.
A visão do roadmapping tem como base uma tendência forte dos consumidores em investir de forma preventiva em saúde. Esse novo mercado é altamente promissor e abre um largo campo de desenvolvimento em biotecnologia. Desta maneira, especialistas da área definiram quatro fatores críticos, que possuem um conjunto de ações a serem implementadas visando à consolidação da visão: Articulação entre Atores, Políticas Públicas, P&D, Tecnologia e Inovação e Patentes.
Fonte: Embrapa
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