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Publicado em 26/03/2014
Pesquisadores do Reino Unido desenvolveram uma variedade geneticamente modificada (GM) de tomate. Entretanto, diferentemente da maioria das culturas transgênicas já produzidas, a nova variedade apresenta benefícios nutricionais, não vantagens agronômicas (tolerância a herbicidas e/ou resistência a insetos). Conhecido popularmente como “tomate roxo”, a planta possui altos níveis de antocianina, substância normalmente encontrada em frutas como amora e mirtilo e que tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Além disso, os tomates roxos possuem maior vida útil, pois a antocianina ajuda a reduzir a formação de fungos e a velocidade da decomposição. Isso permite que os agricultores prolonguem o tempo que mantêm o fruto plantado (acentuando o sabor) e que o tomate fique por um período maior na prateleira sem estragar.
No Canadá, as primeiras sementes já foram plantadas, os frutos colhidos e já até extraíram o suco dos tomates transgênicos. Ao todo, os pesquisadores produziram cerca de 2 mil litros de suco de tomate roxo, que estão sendo enviados ao Reino Unido para que sejam feitos testes sobre sua contribuição no tratamento de doenças do coração. Se comprovada a eficácia do fruto GM em humanos, ele deverá chegar às prateleiras em aproximadamente dois anos, após passar por todas as etapas de aprovação dos reguladores.
Fonte: John Innes Centre – Janeiro de 2014 / Conselho de Informações sobre Biotecnologia
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