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Publicado em 19/03/2014
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) possui várias pesquisas relacionadas a organismos geneticamente modificados. Uma delas envolve uma variedade de laranja rica em prolina, aminoácido antioxidante, que traz benefícios à saúde humana. Ainda em estufa, o próximo passo é iniciar as pesquisas com a planta em campo para disponibilizar o quanto antes a variedade para o mercado, avalia o pesquisador Eduardo Fermino.
"Já entramos em contato com o Conselho Nacional de Biossegurança (CTNBio) para avaliação",
destaca. Fermino salienta que a burocracia nesse processo é muito grande, o que dificulta o trabalho dos pesquisadores.
Em relação a aceitação desse tipo de produto, o especialista acredita que os novos organismos
geneticamente modificados deverão ser bem aceitos pelo consumidor.
O Iapar atua na avaliação
e melhoramento de espécies voltadas à produção de óleos vegetais para o consumo humano
e biocombustíveis. Além disso, a instituição foca os estudos na área de melhoramento genético
e também em marcadores moleculares.
Benefícios
Outro ponto
a favor dos organismos geneticamente modificados para a saúde humana é a redução no número
de aplicações de defensivos agrícolas. Uma dessas tecnologias, desenvolvida pela Embrapa, é uma
variedade de feijão resistente ao mosaico dourado do feijoeiro, identificado no País em 1960.
De
acordo com o pesquisador Francisco Aragão, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o vírus do
mosaico já chegou a comprometer 70% da produção na região de Brasília. Segundo o especialista,
há relato de produtores que fizeram até 16 aplicações de defensivos, o que aumentava os custos
de produção, além dos danos ambientais. Segundo o especialista, a nova variedade da Embrapa necessita
de apenas três aplicações de agroquímicos. (R.M.)
O desenvolvimento e a utilização de transgênicos na agricultura paranaense reforçam a visão de futuro de número 2, que vislumbra o Paraná como referência em genética e melhoramento vegetal. O roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal é inspiração do projeto de Articulação das Rotas Estratégicas para a Indústria Paranaense, uma prática do Sistema Fiep desde 2009,realizada através dos Observatórios Sesi/Senai/IEL, que prioriza o setor de biotecnologia agrícola e florestal como estratégico para a indústria paranaense. O Instituto Agronômico do Paraná é integrante de alguns dos grupos de trabalho deste projeto de articulação deste projeto.
Fonte:Canal do Produtor
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