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Publicado em 27/02/2014
Depois de percorrer seis estados e o Distrito Federal, a Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias
chega ao Paraná. O objetivo foi levar orientações a extensionistas, técnicos de cooperativas e
demais multiplicadores sobre as estratégias de controle das principais pragas que têm causado importantes prejuízos
aos agricultores, como a Helicoverpa armigera.
No Paraná, a equipe da Embrapa esteve em Pato Branco, no dia 25, e em Ponta Grossa, no dia 26, para apresentar informações
técnicas sistematizadas sobre a identidade das ameaças fitossanitárias, os riscos associados e as estratégias
fundamentais para manejo e a recomposição do equilíbrio agroecológico, com o objetivo de ampliar
as bases de sustentação para o controle de pragas. Também foi feita uma análise dos problemas
fitossanitários da região.
Os pesquisadores e técnicosdestacaram, entre outros pontos,
o Manejo Integrado de Pragas (MIP), prática que reúne diversas técnicas possíveis de controle,
buscando manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico nas lavouras. Apesar dos
produtores reconhecerem a importância do MIP na agricultura, a Embrapa pretende reforçar junto aos multiplicadores
os diferentes aspectos e técnicas para o manejo integrado, incentivando a adoção da prática como
um importante método de controle da praga.
Após as apresentações, foi promovido
um debate para que o público possa interagir com os especialistas, trocar experiências e tirar dúvidas.
Também foram distribuídos materiais informativos produzidos pela Embrapa sobre identificação e
controle da Helicoverpa armigera e sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Diversos conteúdos
podem ser acessados na Internet, no hotsite Caravana Embrapa
Segundo
o assessor da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Paulo Roberto Galerani, mais do que orientações
e técnicas necessárias para a solução de problemas causados pela Helicoverpa armigera,
a Caravana busca levar a mudança no campo, reforçando para os produtores a importância da adoção
do manejo integrado, com foco no agroecossistema como um todo. “Assim teremos um cenário mais favorável
já na próxima safra. É importante que os produtores saibam que o resultado não será imediato,
mas dependerá de uma mudança de atitude para que eles possam controlar a infestação da praga em
sua lavoura”, explica.
A Caravana é uma iniciativa da Embrapa e conta com apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Em Pato Branco, o evento foi realizado em parceria com a Associação de Engenheiros Agrônomos de Pato Branco (AEAPB). Já em Ponta Grossa, a parceria foi com a Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais (AEACG).
No contexto do projeto Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense, do Sistema Fiep, através dos Observatórios Sesi/Senai/IEL, os especialistas do setor de biotecnologia agrícola e florestal desenharam quatro visões de futuro, contidas no roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal , entre as quais está a visão de que o Paraná passe a ser "referência em biotecnologia para fitossanitários". A busca por soluções alternativas e a capacitação de profissionais no combate a pragas das lavouras reforçam os fatores críticos desta visão de futuro.
Fonte: Embrapa
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