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Publicado em 27/02/2014
Acesso ao patrimônio genético microbiano, prospecção e engenharia genética de microrganismos, além de bioprocessos para produção de biocombustíveis e químicos renováveis. Esses temas foram discutidos e estão agora reunidos em artigos nos “Anais do Simpósio Nacional de Microrganismos em Agroenergia: da prospecção aos bioprocessos”. O evento foi promovido em abril de 2012 pela Embrapa Agroenergia, que agora publica os Anais.
São 13 artigos assinados por profissionais da Embrapa, de universidades, empresas e centros de pesquisa brasileiros,
a exemplo da Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Universidade de Brasília, Universidade Católica de Brasília, Centro de Pesquisas da Petrobras, Dupont
e Fermentec. A publicação também conta com autores de instituições estrangeiras, tais como
o Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica (INRA – França), o Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (ARS/USDA) e a Universidade de Viena (Áustria).
Microrganismos são usados em diversos processos
industriais, seja diretamente, por meio da fermentação, ou indiretamente, fornecendo enzimas para degradação
da biomassa. Para Manoel Teixeira Souza Júnior, chefe-geral da Embrapa Agroenergia (Brasília, DF), muitos dos
avanços que podem colocar o Brasil em um papel importante no setor de biorrefinarias virão dos microrganismos
da biodiversidade brasileira. “É nesse vasto universo que encontraremos as respostas para muitos dos grandes
desafios técnicos de hoje e do futuro”, afirma. A alta eficiência e a sustentabilidade dos bioprocessos
serão fundamentais para garantir a competitividade no setor, tanto para o processamento das matérias-primas
energéticas como dos coprodutos e resíduos.
“No setor sucroalcooleiro, a introdução
de novos bioprocessos para produção de moléculas renováveis enfrenta vários desafios técnicos,
econômicos e regulatórios”, diz o pesquisador da Embrapa Agroenergia João Ricardo Moreira Almeida,
que é e editor-técnico dos Anais. Para ele, serão necessárias abordagens multidisciplinares para
que haja sucesso na implantação de novas rotas de produção industrial de biocombustíveis
e químicos sob o conceito de biorrefinarias.
Fonte: Embrapa
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