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Publicado em 17/02/2014
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) colocou à disposição dos produtores no mês de fevereiro duas cultivares de girassol: BRS 323 (hídrido simples) e BRS 324 (variedade).
As cultivares foram obtidas a partir do programa de melhoramento de girassol, coordenado pela Embrapa Soja (Londrina/PR),
em parceria com outras unidades da Embrapa, como a Embrapa Cerrados (Planaltina/DF). De acordo com o pesquisador Renato Amabile,
coordenador da região Centro-Oeste da rede nacional de ensaios de girassol, além dessas duas cultivares, há
a previsão de lançamento em pouco tempo de outros híbridos de girassol.
“Para
garantir a expansão desta cultura de forma estável e competitiva, é imprescindível a disponibilidade
de cultivares com características adequadas para atender aos diferentes sistemas de produção. Essa expansão
está intimamente ligada ao melhoramento genético, uma vez que as condições edafoclimáticas
no Brasil são diferentes das encontradas nos países que tem como tradição o girassol e, por consequência,
os genótipos introduzidos precisam ser adaptados”, explicou Amabile.
A cultivar BRS 323 associa
produtividade com precocidade, características que facilitam sua utilização nos diferentes sistemas produtivos
das principais regiões agrícolas do país. Já a cultivar BRS 324, também precoce, é
uma variedade de polinização aberta com alto teor de óleo nos grãos, agregando valor à
produção.
A cultura – O girassol é considerado uma excelente opção de cultivo para rotação ou sucessão de culturas. Possui ampla adaptabilidade às condições edafoclimáticas do Brasil, com maior tolerância à seca, ao frio e ao calor do que a maioria das espécies normalmente cultivadas no País. As sementes de girassol podem ser utilizadas para extração de óleo de alta qualidade para o consumo humano ou como matéria-prima para produção de biodiesel. A torta ou farelo, obtidos a partir do processo de extração, possui alto valor proteico e são usados na produção de ração animal.
O roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em Genética e Melhoramento Vegetal. O lançamentos destes novos cultivares coordenados pela Embrapa Londrina estimula o desenvolvimento do setor de biotecnologia agrícola no estado do Paraná, influenciando o fator crítico Pesquisa, Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação e destacando a ação estruturante de gerar produtos e processos inovadores em genética e melhoramento vegetal.
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