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Publicado em 13/02/2014
A americana Monsanto e a dinamarquesa Novozymes anunciaram no início do mês que foi concluído o acordo de longo prazo anunciado em dezembro entre as duas companhias que se uniram para pesquisar e comercializar produtos de origem microbiana voltados à agricultura. Por meio da parceria, chamada de BioAg Alliance, as empresas vão compartilhar investimentos e estruturas de comercialização nesse segmento.
No dia 20 de janeiro deste ano, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Brasil aprovou o acordo entre as duas companhias. Em comunicado conjunto, as empresas informaram que já receberam todas as aprovações regulatórias necessárias.
A Monsanto se comprometeu a pagar inicialmente US$ 300 milhões a Novozymes, que tem larga experiência em agrobiológicos. A Monsanto, que teve receita líquida de US$ 15 bilhões no exercício 2013, passará a ser responsável pelo marketing do atual portfólio de produtos biológicos da dinamarquesa, cuja receita foi de US$ 120 milhões em 2012.
Pelo acordo também será transferida para a responsabilidade da Monsanto grande parte da organização comercial da Novozymes.
O mercado de “soluções agrobiológicas” tem vendas anuais de US$ 2,3 bilhões e vem crescendo a taxas de 15% ao ano. Essas soluções “microbianas” derivam de vários microorganismos naturais, como bactérias e fungos, e funcionam como um defensivo natural contra pragas e doenças.
Os lucros e resultados da comercialização de produtos advindos da aliança serão compartilhados pelas empresas. Por meio da BioAg Alliance as companhias vão também testar e vender produtos biológicos comprados de outros fornecedores.
Grandes parcerias como esta apresentada acima estimulam o desenvolvimento do setor de biotecnologia agrícola e florestal. A dinamarquesa Novozymes possui uma de suas sedes em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, o que faz com que seus projetos e iniciativas reforcem as ações estruturantes do roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal que tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em biotecnologia para fitossanitários.
Fonte: Portal do Agronegócio
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