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Publicado em 12/02/2014
Um novo projeto, coordenado pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), poderá aprimorar a qualidade do biodiesel produzido no País. A iniciativa envolve a avaliação da corrosividade e da compatibilidade com materiais e o desenvolvimento de aditivos multifuncionais e de novas metodologias de monitoramento em campo dos processos de degradação e de corrosão do combustível.
O trabalho contará com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), obtidos por meio de seleção pública na Chamada MCTI/CNPq 40/2013, que apoia trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e inovação voltados à cadeia produtiva do biodiesel, com valor aprovado de R$ 460 mil, na Linha 1 do edital, voltada a caracterização e controle da qualidade desse biocombustível.
Proposto pelo pesquisador Eduardo Cavalcanti, tecnologista da área de Corrosão e Degradação do INT, o projeto será capitaneado pelo Laboratório de Corrosão e Proteção (Lacor) do instituto, em colaboração com o Laboratório de Biocombustíveis (Labio) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o Laboratório de Biodeterioração de Combustíveis e Biocombustíveis (LAB-BIO) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Centro de Pesquisa e Caracterização de Petróleo e Combustíveis (CoppeComb), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), e as empresas BSBios, Minerva, Actioil, Socer Brasil e Metrohm Pensalab.
Serão trabalhadas duas famílias de biodiesel comerciais: aqueles de soja pura soja pura – correspondentes a cerca de 85% do mercado – ou com pequenas adições de sebo, que não alterem as características do produto; e aqueles provenientes de sebo puro ou blendas com adições de soja, que tornam o produto extremamente suscetível à cristalização em baixas temperaturas, processos degenerativos e alterações em suas propriedades físico-químicas ao longo do tempo.
A atividade do projeto visa, assim, eliminar essa desvantagem relativa do biodiesel em oposição ao diesel de petróleo, estável no armazenamento e resistente às mais variadas condições climáticas do Brasil.
Em estudos anteriores encomendados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ao INT, o Lacor revelou um conjunto de alterações no perfil de qualidade do biodiesel, que validaram a sua adição na base de 5% de adição ao diesel, já adotada em todo o País.
Fonte: Portal Brasil
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