Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube
Enquete

O que achou do novo blog?

Cadastre-se

e receba nosso informativo

Mutações benéficas

Publicado em 03/02/2014

Uma das formas de aumentar a produção de etanol com o mesmo hectare de cana é criando novas linhagens e melhorando o desempenho produtivo da levedura Saccharomyces cerevisiae responsáveis por transformar o açúcar em álcool na etapa de fermentação.

Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), as pesquisas conduzidas pelo professor Anderson Cunha concentram-se em seis linhagens de leveduras, sendo duas termotolerantes, ou seja, resistentes a altas temperaturas nas dornas de fermentação – característica importante para regiões tropicais – e quatro linhagens resistentes ao próprio etanol, que durante o processo torna-se tóxico para elas.

“O foco é encontrar os genes de resistência ao calor e ao etanol para transferi-los a linhagens bem adaptadas ao processo industrial”, diz Cunha, que coordena um projeto financiado pela FAPESP em parceria com a ETH Bionergia. Ou até mesmo utilizar essas leveduras isoladas se forem adequadas e mostrarem alta eficiência fermentativa. Como o processo é aberto, as dornas recebem leveduras que vêm do ar e da própria cana-de-açúcar e invadem a fermentação.

A pesquisa teve início em 2009, quando Cunha se associou à usina São Luís, de Ourinhos, no interior paulista, para acompanhar o processo de produção de etanol durante a safra. Desde então, a cada 15 dias durante as safras são retiradas amostras de leveduras das dornas de fermentação e selecionadas posteriormente em laboratório.

clique para ampliar>clique para ampliarNovas linhagens da tradicional levedura e microrganismos silvestres podem aumentar a produção de etanol (Foto: Abiuro)

“Escolhemos as leveduras morfologicamente diferentes das industriais”, diz Cunha. Depois elas foram testadas em relação à resistência a etanol e temperatura. Como a temperatura no processo tem que ficar em torno de 30ºC, para que se mantenha constante é preciso manter um sistema de resfriamento nas dornas, o que representa um custo adicional. “Por isso, se conseguirmos isolar linhagens resistentes a 40ºC, elas não precisariam ser resfriadas.”

Além da seleção e dos testes para encontrar as linhagens de interesse, foram feitos também testes de fermentação. Como resultado dessa coleta na usina foi criado um banco de leveduras, que conta atualmente com cerca de 400 linhagens com características fermentativas distintas, das quais foram escolhidas seis com capacidade de fermentar em altas temperaturas e altas concentrações de etanol. As outras estão sendo testadas para outras finalidades.

Fonte: FAPESP

Deixe seu coment�rio

Site Seu blog ou p�gina pessoal


1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
2. S�o um espa�o para troca de id�ias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza. e
5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de id�ias.

 Aceito receber comunica��o da Fiep e seus parceiros por e-mail
 
Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube